Fanfic: You and Me | Tema: - Portiñon | Tema: RBD/Anahí e Dulce/Portiñon/AyD

Dulce

Desliguei o telefone com raiva. – Como ela pode! Como ela pode! Ai que raiva! – dizia em voz alta sem perceber.

Maitê: O que foi Dulce? – disse sentando-se no sofá ao meu lado.

Dulce: Anahí! Anahí!

Maitê: Sim o que ela fez?

Dulce: Foi pra balada! Pra balada Maitê! E não me falou nada nada! Sabe que horas ela chegou em casa?! Cinco da manhã! Cinco da manhã Maitê! Ela deve ter se divertido muito pelo visto!

Maitê: Hum entendo foi pra balada, chegou tarde, entendo, só não consigo entender uma coisa Dul, qual é o problema? Porque esse piti todo?

Dulce: Como assim qual o problema? Maitê limpou esse ouvidos?! Ela foi pra balada sem me dizer nada nada! Sem me dar satisfações! Foi pra casa as cinco da manhã! Cinco!

O celular voltou a tocar, era Anahí, apenas ignorei e o joguei sobre o sofá.

Maitê: Não vai atender?

Dulce: Não! – Disse quase rosnando.

Maitê: Dul se acalma você está uma pimenta! Vem cá amiga senta.

Sentei-me ao lado de Maitê, desliguei o celular não parava de tocar, era Anahí, mas não queria falar com ela, não naquele momento, estava com raiva, sentia-me enganada, magoada.

Dulce: Ela, ela, foi pra balada May! Pow quantos caras não deram em cima dela? E se ela ficou com alguém?!

Maitê: Dul, você está tendo um ataque de ciúmes, e não venha querer negar... Amiga, vocês estão namorando?

Dulce: Não... – Respondi  seca.

Maitê: Então amor, você não pode ficar com raiva dela e cobrar satisfações sem cabimento!

Dulce: Como sem cabimento? Nós, nós... ora... Nós ficamos Maitê! Nos temos...

Maitê: Tem...?

Dulce: Temos algo... Algo que...

Maitê: Desembucha Dul! Algo, algo o que?

Dulce: Temos companheirismo May, eu, eu, a dou um beijo quase toda manhã antes de acordar, sempre saímos para jantar, ou pegar um cinema... As vezes dormimos juntas... Ela pelo menos devia ter me dito!

Maitê: Vocês já dormiram juntas? Transaram? Como que você não me conta esse babado!

Dulce: Não, não transamos! Só dormimos juntas as vezes...

Maitê: Ou seja já são um casal, só ainda não oficializaram! Afinal, cinema, jantarzinho, dormir de conchinha, pera lá né Dul! Porque diabos não namoram logo?! Já fazem o que o resto dos casais fazem!

Dulce: Eu sei... Eu, eu, ah May, ela meche comigo como nenhuma outra mulher! Eu... Eu me apaixonei por ela May! Ficou louca de ciúmes se alguém da em cima dela, quando estamos juntas não consigo sair de perto dela, quando vou para o trabalho e vejo que ela ainda não acordou eu vou ao quarto dela só pra ve-la, ela é linda, linda, perfeita, adoro quando dormimos juntas, apesar dela nunca ceder aos meus desejos... Eu não sei mais ficar sem a companhia dela, sem seus beijos, eu... eu não consigo mais ficar sem ela...

Maitê: Onw Dul! Que fofo amor! – abraçou –me. – Porque não a pede em namoro logo? Eu tenho certeza de que ela também está apaixonada!

Dulce: Como pode ter tanta certeza?

Maitê: Ah Dul, bom eu acho, não que seja verdade, mas sabe desde o colégio, aquela implicância descabida com você! Ta certo que você não era santa, mas ela ficava toda nervosa quando você chegava perto e tudo mais, ta... sei que ela namorava com Poncho naquele tempo... Mas tinha algo sabe que era diferente quando ela te olhava, tudo...

Dulce: Ta viajando May... Fala sério naquele tempo ela era louca por Poncho! E isso é uma das coisas que me faz ficar com o pé atrás... Anny não é lesbica, vai que o que ela sente por mim é momentâneo, eu já to apaixonada... Se ela simplesmente cansar de mim e for embora? Num belo dia dizer, voltei a gostar de homens, adeus! Já pensou?

Maitê: Jesus! É você mesmo Dul? Nunca te vi assim... Você nunca se importou com o futuro dentro de um relacionamento, sempre dizia que iria deixar rolar...

Dulce: Com ela é diferente! Eu a quero eu a desejo! Eu to completamente apaixonada por ela May! Mas não posso me jogar assim sem ter certeza do que ela sente por mim!

Maitê: Mais só vai saber se tentar! Dul quando fomos pra sua casa, eu via o jeito que ela te olhava, e os seus olhares a ela também! Os olhos de ambas brilhavam... Via o carinho e a delicadeza com que ela te tratava... E você acabou de me confessar que você dormem juntas, tem jantarzinhos românticos e tudo mais... Amiga tenta! Pega essa mulher, pede logo em namoro!

Dulce: Ai May não sei...– disse cabisbaixa.

Maitê: Olha, pensa, esfria a cabeça, aproveita que você vai ficar aqui e pensa se você está disposta a ter esse relacionamento, até porque Dul uma hora ela vai cansar de você ficar enrolando ela a banho maria que nem o Christopher fazia comigo!

Dulce: May... Eu prometo que eu vou pensar nisso... Mas já que você tocou no nome do Ucker... Vamos conversar, e não adianta fugir do assunto!

Maitê: Não Dul! Não quero falar sobre esse assunto! – disse aos berros.

Nesse instante ouvimos umas batidas na porta, seguida de uns gritos.

Maitê! Eu sei que você tá ai! Abre a porta!

Dulce: É o Ucker! – disse indo em direção a porta.

May saiu me puxando para o quarto, pedindo silêncio, Ucker continuou a bater na porta insistentemente.

Dulce: Porque ta fazendo isso?!

Maitê: Fala baixo Dulce! Se não ele vai ouvir! Fica quieta, ele vai cansar e vai embora...

Dulce: Não vai não, eu vou lá!

Maitê: Não Dul por favor – disse segurando-me pelo braços com lágrimas nos olhos.

Não aguentava ver May chorando, muito menos poderia deixa-la ter emoções fortes naquele estado, mas tinha que ser firme se quisesse ajuda-la!

Dulce: Eu não vou lá com uma condição...

Maitê: Qual? – disse sessando o choro.

Dulce: Vamos ter uma conversa séria sobre o bebê! E não vou aceitar que você fiquei fingindo que ele não existe!

Maitê: NÃO!

Dulce: Como quiser, vou lá com Ucker! – sai do quarto em direção à porta, Christopher continuava a bater e a pedir que May abrisse a porta.

Maitê: Tudo bem... – disse segurando meu braço com a voz falha.

Fomos para o quarto em silêncio, fechamos a porta e começamos a conversar, May estava muito abalada, pensava em tirar o bebê, sentia que tinha arruinado seu futuro por causa daquela criança, sentia-se devastada, ver seus sonhos virando pó, suas expectativas, tudo...

Maitê: Não pense que não amo essa criança Dul, amo! Não sei se vou ter coragem pra tirar, mas tê-la é o mesmo que dar à deus a todos os meus sonhos... Eu to entre a cruz e a espada!

Dulce: May eu te entendo, uma criança muda a vida de qualquer um fato... Mas essa criança tem pai! E você fala como se tivesse que resolver tudo sozinha!

Maitê: Tenho medo da reação do Ucker Dul! Sabe como o pai dele é! Ele vai fazer um inferno quando souber que estou grávida, sem falar que Ucker não trabalha é sustentado pelo pai, me diz Dul como vamos fazer? Christopher não sabe se virar sozinho! Vou ter que tomar conta de duas crianças!

Dulce: May você está subestimando Ucker, ele já está formando, e você sabe que apesar dele ser bem malandro e matar aula suas notas sempre foram as melhores! Ele passou de primeira no exame da ordem e olha que ele nem estudava, Ucker pode ser o que for, mas tenha certeza que ele jamais fugiria da responsabilidade! Você o conhece tão bem quanto eu!

Maitê: Não sei Dul não sei, e se eu disser e ele falar pra eu tirar?! E se ele não quiser nem saber dessa criança nem de mim?!

Dulce: Você só vai saber quando contar à ele May! E eu te juro por tudo que é mais sagrado, eu vou te ajudar em tudo, olha nem que eu tenha que registrar essa criança eu nunca juro nunca vou deixar que nada, nada falte a vocês, eu vou te ajudar amiga, vou sempre ta aqui...

Maitê: Obrigada amiga... Por tudo... – disse me abraçando e chorando copiosamente.

Ficamos abraçada por um bom tempo, tentava acalmar Maitê, convencê-la de que tudo ficaria bem, aos pouco ela sessou o choro, que deu lugar ao sono, dormiu em meu colo, fiquei zelando por ela e por aquele pequeno ser que crescia dentro de si...

Acordei já era noite, Maitê continuava dormindo como um anjo, tentei acorda-la com cuidado.

Dulce: Vamos dorminhoca tem que acordar...

Maitê: Estou com sono Dul, deixa eu dormir mais um pouco...

Dulce: Não, não, você precisa se alimentar bem, você e o bebê! Vou atrás de algo para comermos ta? Já volto.

Maitê: Ta bem Dul... Traz algum doce por favor? To com desejo

Dulce: Pode deixa  - dei-lhe um beijo na testa e sair do quarto.

Peguei minha carteira em meu quarto e a chave da casa, ao abrir a porta um peso enorme veio pra cima de mim.

Christopher: Dulce?! – disse se levantando do chão.

Dulce: Uc..ker... Você ainda estava ai? – disse nervosa.

Christopher : Dulce? Mas o que você está fazendo aqui?  E me explica por que diabos vocês não abriram a porta?! Passei o dia batendo!

Dulce: É... É... que... – não tinha ideia do que falar.

Maitê: Deixa Dul... Quem deve explicações aqui sou eu... – disse Maitê adentrando a sala sem percebermos.

Christopher: ÓTIMO! Até porque já está na hora né Maitê?! Faz mais de um mês que você me evita! Fico que nenhum cachorro atrás de você! – disse aos berros.

Maitê: Se acalma Christopher e baixa o tom! Você não está na sua casa, está na minha e eu exijo que respeite isso!

Christopher: Me acalmar?! Sabe a quantos dias venho aqui e fico que nenhum idiota batendo nessa porta e te chamando e você nem ao menos vai lá pra dizer  que não quer me ver! Fiquei o dia todo aqui, mais um vez tentado falar contigo e vocês duas estavam ai e não falaram nada me deixaram lá fazendo papel de otário! Ela eu até entendo, mas você DUL! Você! Te liguei inúmeras vezes se você sabia o que estava acontecendo com ela, sabia que ela estava me evitando e não fez nada pra me avisar! – dizia ao berros, andando pela casa de um lado para o outro passando a mão pelos cabelos como um toque nervoso.

Dulce: Christopher eu vim pra cá, pra justamente te ajudar! Ajudar vocês! Senta e se acalma vocês precisam conversar. – disse o pegando pelo braço e fazendo-o sentar no sofá. – Vamos Maitê é sua vez agora, você deve explicações a ele, vou deixar vocês à sós.

Maitê: Não Dul, fica por favor... – disse com os olhos marejados.

Dulce: Não May, essa é uma conversar sua e de Ucker, e vocês já deviam ter feito isso a muito tempo, você deve isso a ele e sabe bem! E Ucker, não grite mais está bem? Não pode deixa-la nervosa, fique calmo... – dei-lhe um beijo na testa e sai de casa.

Fechei a porta Paulo está vindo do corredor em direção a nosso apartamento.

Paulo: Senhorita Dulce tive que subir seus vizinhos ligaram reclamando da gritaria, querem reclamar com o síndico mas por sorte aquele enjoado não está.

Dulce: Já esta tudo bem Paulo, foi só um discursão, mas já vai ficar tudo bem.

Paulo: Assim espero senhorita, pois gosto muito das duas e não quero confusão.

Dulce: Pode deixar Paulo, relaxa, e desculpa ai a confusão.

Fui para o trabalho angustiada, fiquei o dia inteiro tentando ligar para Dulce mas nada não atendia! Liguei para o celular de Maitê e nada! Liguei para Ucker o mesmo! Meus deus eles se enfiaram num buraco no meio da terra?!!! Isso era um complô?! Fiquei chateada, angustiada, com raiva, depois voltei a ficar preocupada, um bolo de emoções! Marquei de encontrar com Chris depois do trabalho, organizei poucas coisas que faltavam e fui para o café que sempre íamos, cheguei Chris já estava lá.

Christian: Até que enfim, to te esperando a meia hora mulher... Diga onde é o incêndio?

Anahí: Ah bebê acabei de atrasando organizando umas coisas, desculpe...

Christian: Hum... voz embargada, esse rostinho triste, e... ui – pegou uma de minhas mãos - e essa unhas?  Credo... – disse rindo – Já sei esse problema tem nome DUL!

Anahí: Ela não é problema Chris...

Christian: Mais é o motivo dessa tristeza toda...

Anahí: Mais ou menos, eu sem sei por que ela...

Christian: Ih...  Me diz o que aconteceu...

Anahí: Hoje... ela me ligou pela manhã, conversamos um pouco, ai contei que fomos pra balada e chegamos tarde, e ela falou umas três palavras e desligou na minha cara!

Christian: Ah.. Bom minha rainha asteca, vou tentar lhe explicar e desenhar se não entender... Imagine um relacionamento de homem e mulher, mulher é toda melosa e tem lá sua crises e tudo mais... O homem é mais insensível então temos dois lados da balança... Agora veja bem, imagine uma relação com duas mulheres! É tudo em dobro! Drama em dobro, ciúmes em dobro, crises em dobro

Anahí: Credo você fala assim até parece algo ruim! – disse brava.

Christian: NÃO MEU AMOR, claro que não, o que estou tentando lhe explicar é que, sua namorada deve ter ficado fula da vida em saber que você foi para uma balada GLS!

Anahí: Só falei que fui em uma balada não disse que era GLS, e tem diferença tudo no final é a mesma coisa é só um lugar para dançar se divertir!

Christian: HAHAHAHA, meu amor o tempo vai fechar! Esculte o que eu digo! Trate logo de ligar para sua mulher, e se explique!  Fale a verdade, você não fez nada demais, saiu dando patada em todo mundo... E eu estou aqui de testemunha!

Anahí: Eu tentei to tentando! Mas ela não me atende por nada! O cel só da fora de aréa, já tentei ligar para Ucker, Maitê e nada! Até parece urucubaca!

Christian: Deve ser uruca daquelas gatinhas que você deus o fora ontem! HAHAHA

Anahí: AFF, só o que me faltava... Agora o jeito é esperar né! Uma hora ela vai me atender ou então vou pra já para Portugual!

To be continued...

Meninas desculpem o atraso nos capítulos :/ bjos!