Fanfic: You and Me | Tema: - Portiñon | Tema: RBD/Anahí e Dulce/Portiñon/AyD

A forma como o amor aparece em nossas vidas é inexplicável, Anahí que tantas vezes me fez perder a cabeça, que tantas vezes me irritou, tirou-me do sério... Agora era o motivo da minha alegria, da minha felicidade, a mulher que descobri amar, a mulher com quem já não posso ver meus dias sem sua presença...

Lembrei-me das tantas vezes que brigamos, de novas discussões, do seu olhar, aquele olhar tão presente hoje em dia... Lembrei-me de uma ocasião em especial.

FLASHBACK

Estávamos no colégio, já era um pouco tarde da noite, não conseguia dormir, havia discutido com minha mãe só pra variar, estava no último ano do colégio e queria fazer minha faculdade fora do país, já havia espalhado para o colégio inteiro que iria para Portugal. Quando contei para minha mãe o que queria,  ela disse que eu não iria cursar uma faculdade fora do país, o que nos fez ter sérias discussões... Certa noite depois de mais uma briga com minha mãe, fui dar uma volta pela piscina do colégio, ouvi alguns sussurros que não conseguia distinguir quem seria e o que dizia, até que me aproximei mais ainda, devagar, sem a garota perceber, pude ver que era Anahí, pensei em dar meia volta, pois não estava com nenhum pingo de paciência para mais uma de suas explosões momentâneas direcionadas a mim, mas ao ver que ela estava em prantos, ver aqueles olhos tão bonitos cheios de lágrimas me fez sentir uma sensação estranha, incomoda, não pensei duas vezes e fui ao seu encontro...

Dulce: Anahí?

Ela levou um susto ao me ver, praticamente pulou da cadeira que ficava a borda da piscina, inutilmente tentou esconder seu semblante tão abatido e limpou bruscamente seu rosto coberto de lágrimas.

Anahí: Oi

Dulce: Ta tudo bem? Você... Aconteceu algo?

Anahí: Ta tudo bem Dulce Maria... – disse com a voz embargada, virando-se de costa para mim.

Dulce: Não está não – ajoelhei a sua frente a forçando a virar para mim.

Nos encaramos por algum tempo, vê-la com os olhos marejados com aquela tristeza estampada no rosto foi como tomar um soco no estômago.

Dulce: Ei... Me deixa te ajudar – pedi, era uma sensação sufocante vê-la daquela forma de mãos atadas sem pode ajudar, não entendia o porque de todas aquelas sensações ao vê Anahí ali daquela forma tão indefesa, a única coisa que podia pensar naquele momento era em ajudá-la.

Anahí: Ah... Bem que você poderia resolver todos os meus problemas Dulce! Mas quer saber ao invés de resolvê-los devo simplesmente tirá-los da minha vida! – disse ironicamente, novamente limpando as lágrimas, que teimavam em descer pela sua face.

Dulce: Olha estou só tentando te ajudar...  Não vou te deixar aqui só nesse estado – segurei seus braços.

Ela levantou da cadeira fiz o mesmo ficando frente à ela, pude perceber então que ela havia bebido, podia sentir de leve o aroma alcoólico em seu hálito, nada muito forte, sendo assim ela não deveria ter bebido nada pesado, mas como não devia ser acostumada a beber, com certeza ficou porre no primeiro gole...

Anahí:  HAHAHAHA... Você Dulce Maria! Você, você! Tentar resolver meus problemas?! Você é a culpada por todos eles! – Ela gritava.

Agarrei-a pelos braços.

Dulce: Porque você é tão cabeça dura Anahí? Estou tentando te ajudar e você vem gritar comigo e me culpar pelos seus problemas?!

Anahí colocou suas mãos em meu rosto, acariciando, me olhou intensamente de uma forma doce, carinhosa, que me despertou sensações que não sabia discernir... Ficamos assim por um bom tempo, ela nada dizia... Encostou sua testa a minha e fechou os olhos pude ver de novo as lágrimas tomarem conta de sua face, soltou-me então e correu para longe de mim...

Havia naquele olhar algo a mais, eu podia ver em seus olhos o que eu não conseguia explicar com palavras até... Aquele olhar de um passado não tão distante era um olhar carregado de... Amor.

Xxxx  the end xxx

Estávamos deitadas no sofá de praia de frente para o mar, a noite estava perfeita, o luar lindo, tal beleza refletida no mar, Anahí estava envolta nos meus braços.

Dulce: Amor? – beije-lhe o pescoço delicadamente.

Ela continuava com os olhos fechados sorrindo.

Dulce:  Amor? Ta me ignorando porque?

Anahí: Não estou te ignorando Dul – disse virando para mim me dando um leve selinho – Estou apenas aproveitando essa sensação de ouvir você me chamar de amor.

Dulce: Garanto que ouvirá tantas vezes quanto quiser... – beijamo-nos. – Eu tenho uma pergunta pra te fazer Anny...

Anahí:  Qual? – Olhou-me curiosa.

Dulce: Você lembra de uma vez, no tempo que colégio... Que te encontrei chorando perto da piscina e que pra variar você deu um daqueles ataques?

Anahí:  É lembro... – disse abaixando a cabeça, colocando uma madeixa de seu cabelo para trás da orelha, evitando me olhar como se estivesse envergonhada.

Dulce: O que foi Anny, está com vergonha de algo?

Anahí: Não necessariamente...

Dulce: Do que você está falando?

Anahí

Quando Dul perguntou-me se me lembrava daquele fatídico dia, não pude ruborizar, nem disfarçar meu embaraço, é claro que lembrava! Meu primeiro porre! Naquele dia após nosso encontro à beira da piscina aluguei Cris e resto da noite, chorei tudo que podia...

Anahí: Eu estava chorando por você... – mirou-me.

Dulce: Como assim por mim? Mas o que eu havia feito? – disse surpresa.

Anahí: Eu te amo Dul... E não é de hoje... Eu... Bom naquele dia... – Respirei fundo tentando ordenar meus pensamentos, ela me olhava confusa, a mirei. – Quero que você me ouça com atenção Dul, vou te contar o que nunca tive coragem de dizer antes...

Dulce

Estava sem entender nada...  queria perguntar a Anny se ela ela sentia ou alguma vez sentiu algo por mim, mas assim que contei tal dia ela mudou sua expressão, ficou envergonhada depois séria e pediu para ouvi-la com atenção, fiquei apreensiva, ela mirou-me...

Anahí: Eu sempre te amei meu amor, a primeira vez que te vi Dul senti algo aqui – Colocou minha mão em seu peito –  Sente ? Meu coração sempre fica assim quando te vê, quando você me toca, e sempre foi assim... A princípio eu não entendia, era só você chegar perto de mim e tudo mudava, um turbilhão de sensações tomava conta de mim, e ainda tinha nossas brigas, cheguei a pensar que te odiava e por isso sentia tudo aquilo que não conseguia controlar ou explicar, só que quando cai em mim, e vi que... Tudo aquilo, os desentendimentos, brigas, eram um reflexo falso de um sentimento por você, eu só descobri isso quando pela primeira vez te vi com outra garota...  – Seu olhar foi tomado por um tristeza - Doeu Dul, uma dor no peito que parecia tão ter fim, então percebi que estava apaixonada por você – ela sorriu, o sorriso mais lindo. -  E... não aceitava... Você uma garota me fazia sentir mil de sensações que nenhum garoto conseguia ninguém além de você, e o pior de tudo era que você me desprezava, eu amava alguém que, pra essa pessoa eu era insignificante e isso me destruía, você só me achava uma patricinha fútil e mimada, e eu não tive coragem de lutar pelo que eu sentia por você...

Dulce: Amor... eu não sabia... Eu pensava que você me odiava naquele tempo...

Anahí: Nunca te odiei Dul... Como eu poderia? Só tente entende que... Eu via você com outras garotas, seus beijos não eram meus, seu carinho, seu amor, nada disso me pertencia... E eu não queria sentir tudo isso, não por alguém que jamais seria minha... Então eu te atacava sempre, não deixava você se aproximar de mim... Naquela noite... eu não aguentei, estava mergulhada em tristeza, por tudo, e você falou que iria embora do país, eu desabei, podia não ter seu amor, podia não ter seu carinho, sua atenção, nada seu, mas pelo menos tinha você por perto, podia te ver todos os dias e isso me ajudava a aguentar, quando soube que você iria embora desabei... Bebi pela primeira vez – riu –

Dulce: Foi por isso que você falou aquelas coisas pra mim? E eu achando que era só mais um dos seus pitis – sorri- Anny, eu nunca percebi, eu nunca nem imaginei isso... E também não te desprezava amor... – dei-lhe um selinho – só te achava um Barbie metida que adorava me tirar do sério – a deitei e a cobri de cócegas. –

Anahí: Amor para! Por favor.... – pedia entre os risos.

A  mirei, ela conseguia ser tão linda... Tão perfeita... Como não pude ver isso antes?

Dulce: Eu te amo...

Anahí não disse nada, apenas me beijou... Um beijo terno começou calmo, delicado, profundo, quee aos poucos foi se intensificando... Enlaçou seus braços em volta do meu pescoço, mordi seu lábio inferior a mirei...

Aos poucos senti alguns respingos e água ás costas.

Anahí: Amor vai chover... – sorriu

Dulce: Acho melhor entrarmos então – dei-lhe um selinho.

Anahí: Porque não um banho de chuva? – olhou-me maliciosa.

Dulce: Ótima idéia!

Afastou-se de mim.

Anahí: Vem...

 A chuva caia sorrateiramente, quase imperceptível... Fui em sua direção... Anahí começou a cantarolar..

Anahí: Nanananana Nanananaanana... – Dançava sensualmente.

A melodia não me era estranha, me soava familiar. Anahí enlaçou um de seus braços em volta de meu pecoço, colocou minhas mãos em volta sua cintura, começamos a dançar.

Anahí: O meu coração... Já estava acostumado.. Com a solidão... Quem diria que ao meu lado... Você iria ficar...  – Virou-se de costa para mim, nossos corpos continuavam colados, dançamos no seu ritmo, meu rosto colado ao seu pescoço, aquela mulher, aquele corpo, aquele perfume, aquela voz... - Você veio pra ficar... Você que me faz feliz..Você que me faz cantar.. Assim... Nanananana Nanananaanana...

Dulce: Ainda bem... Que agora encontrei você...Eu realmente não sei... O que eu fiz pra merecer...Você. – A rodei de frente para mim, dei-lhe um beijo cheio de amor, tesão...

A chuva começava a cair com força, não nos importamos, continuamos a nos beijar, logo minhas mãos criaram vida, meu corpo falava mais alto, apertei a cintura de Anahí colando nossos corpos mais ainda, com a outra mão segurava seu rosto, Anny foi desacelerando nosso beijo, uma sensação gostosa foi tomando conta de mim...

Anahí: Quero ser sua... – pediu entre sussuros.

ps: Meninas meu nootebook  :/ por isso a demora, acho que jogaram ururca pra essa fic meu deus! Feliz ano novo baby`s bjos!