Fanfic: You and Me | Tema: - Portiñon | Tema: RBD/Anahí e Dulce/Portiñon/AyD

Anahí

Acordei com meu celular tocando insanamente... Mas pela bagunça que estava o quarto com roupas jogadas para todo lado, não conseguia encontra-lo.

Dulce: Amor desliga isso... – dizia sonolenta, colocando o travesseiro em cima da cabeça.

Saí da cama procurando meu celular e por nada encontrava...

Dulce: Amor... faz esse troço parar.... – resmungava.

Anahí: Se você não tivesse arrancado minha roupa ontem, saberia plenamente onde estaria meu celular meu amor – disse num falso tom de autoritarismo.

Dulce: Porque prefiro você assim sem roupa... – agarrou-me por trás beijando meu pescoço.

Anahí: Não era você que estava ai morrendo de sono? – virei-me a sua frente.

Dulce: Já foi embora ao te ver assim... dando lugar a...

Anahí: Achei! – a interrompi, meu celular estava debaixo das roupas que estavam espalhadas pelo quarto.

Christian: Desce logo que estou te esperando para tomar café da manhã! Tem dez min contando de agora!

Anahí: Também estou morrendo de saudade gostoso! – sorri.

Christian: Estou surpreso que ainda se lembre da minha ilustre pessoa, agora desce logo !

Anahí: Meia hora, bjos!

Dulce: Quem era? – disse desconfiada, com tom seco.

Anahí: Christian amor! Ta me esperando para tomarmos café da manhã.

Dulce: Então vai me deixar só ... – fez bico.

Anahí: Sem chantagem amor, Chris deve ta querendo me matar não dou sinal de vida a mais de uma semana. Fazemos algo mais tarde – dei-lhe um selinho.

Dulce: Vou dormir então, já que é só o que me resta. – voltou para cama, sumindo entre os lençóis.

Corri para o banheiro, me arrumei o mais rápido que pude. Desci as escadas e encontrei com papai.

Franco: Bom dia filha.

Anahí:  Bom dia daddy.

Franco: Chris está lhe esperando.

Anahí: Já falei com ele papai, vamos tomar café da manhã juntos.

Franco: Hum... Então já sei que não devo nem lhe esperar para almoçar?

Anahí: Vou fazer o possível papai!

Franco: Está bem meu amor – deu-me um beijo na testa. Vá logo que esse rapaz está lhe esperando a um bom tempo.

Anahí: Tchau daddy.

Entrei no carro, envolvendo  Chris  num abraço apertado.

Christian: Ta bom mulher me solta, vai amassar toda minha roupa. E nem vem me amolecer pois estou muito chateado com você, some e não da um notícia! Quando quero te vê tenho que te sequestrar.  – disse em um tom falso de indignação.

Anahí: Meu gostoso que saudade de você,  dos seus dramas, das nossas fofocas – dei-lhe um beijo estaldo na buchecha – Vamos logo que botar você a par dos últimos acontecimentos!

Fomos a um café que sempre íamos, o lugar era muito aconchegante, e o principal serve o melhor tipo de café da cidade.

Christian: Vamos pode desembuchar logo... Quero detalhes !

Anahí: Tô namorando bebê!

Christian: Não creio! Finalmente vocês se acertaram de vez! Que bom Anny finalmente conquistou seu amor platônico !

Anahí: Finalmente Chriszito! Tô tão feliz! Me sinto completa como nunca havia me sentido antes! É amor... Finalmente é amor...

Christian: Um dia espero sentir tudo isso aí...

Anahí: Não sente porque você é um safado que adora pegar geral...

Christian: Oh me senti até uma periguete agora! E pode parar de me ofender, pra sua informação gatinha estou em um... Digamos rolo sério...

Anahí : E quem foi que tem encoleirou hein?

Christian: Primeiro não sou cachorro pra ser encoleirado, segundo, você o conhece...

Anahí: Davi?

Christian: Se atualiza gatinha que quem vive de passado é museu.

Anahí: Luiz?

Christian: Figurinha repetida não completa álbum de figurinha, por mais gostoso que ele seja – Riu maliciosamente.

Anahí: Lucas? Henrique? João Gabriel? Rodrigo?  - apenas negava com a cabeça. – Tá difícil hein.

Christian: Chega Anny, já estou me sentido aquelas rapeiras que ficam com qualquer um, você não vai acertar mesmo.

Anahí: Então conta logo !

Christian: Não enquanto você não me contar tudo que rolou entre você e Dul!

Anahí: A minha história é longa, e a sua é só o nome então, vai soltando logo essa fofoca que eu sei que você ta louco pra me contar e depois te conto tudo.

Christian: Ta... ta... Lembra do dia do jantar na sua casa? Lembra do Deus grego com quem eu estava conversando?

Anahí: Sério? Aquele pedaço de mal caminho?

Christian: Que que é? Ta voltando as origens? Ou ta me ofendendo dizendo que ele é muita areia pra mim? – dizia  com falsa ironia. Não contive o riso.

Anahí: Nem um nem outro gostoso, você e esse seu charme , conquistam qualquer um!

Christian: Enfim estamos saindo a um tempo, mas nada muito sério, gosto da companhia dele, sem falar que ele é um oásis, um colírio para os olhos e uma perdição para meu pobre ser... – rimos alto.

Anahí: Ai que saudade de você bebê! Olha se rolar casamento quero ser madrinha hein!

Christian: Por God Anny, casamento? Queima jeová, só estamos curtindo, e ja contei o que tinha pra contar, agora vamos falar de você minha rainha!

Anahí: Se prepare que a história é longa, mais linda!

Christian: Gay! – disse revirando os olhos.

Anahí: Na verdade lésbica. – rimos.

Contei tudo a Christian, passamos o dia juntos e foi bem agradável, Christian era um irmão, sempre nos demos bem, ele sempre me apoiou e eu a ele, ele sempre estava lá quando eu precisava, era meu porto seguro, e como sua leal amizade sua companhia faziam bem para mim.

O dia já estava acabando, quando voltei para casa, tinha deixado o celular na bolsa, havia esquecido totalmente de sua existência, haviam várias ligações de Dul, papai.

Entrei em casa o clima estava pesado, Alma, papai e Dul estavam na sala, Dul me olhava apreensiva, papai como sempre estava calmo, Alma por outro lado estava séria, com um olhar frio.

Anahí:  O que aconteceu? – minha voz era falha.

Alma: O que aconteceu é justamente o que eu quero saber Anahí! – disse levantando a voz, a ponto de gritar.

Franco: Eu acho melhor você pensar duas vezes ao falar assim com minha filha Alma, eu não vou admitir isso, está me ouvindo?! – Falou mais alto que Alma – Não só com Anahí, mas também com Dul, somos uma família! E eu não resolvo os problemas com meus filhos aos gritos e muito menos agredindo-os!

Alma ficou atônita com a reação de papai, abriu a boca tentando gesticular alguma coisa, mais não disse nada, Dul veio em minha direção e enlaçou sua mão a minha.

Dulce: Vai ficar tudo bem amor. – Beijou minha testa.

Anahí: O que houve Dul? Não to entendo nada.

Alma: É isso que quero saber Anahí... Vamos para o escritório de seu pai.

Nos dirigimos todos ao escritório, papai não disse nada. Alma começou com o discurso.

Alma: Vamos... Desde quando você estão com isso.

Anahí: Isso o que? Está se referindo a nosso namoro?

Alma: O que?! Namoro??? – Disse assustada? –

Dulce: Isso mesmo que você ouviu mãe com todas as letras N-A-M-O-R-O! Não to entendendo essa enchente em copo d’agua que a senhora ta fazendo! Afinal nunca te escondi minha sexualidade!

Alma: Dul.. – disse mais calma – Anny não é outra garota com quem você está saindo, é sua meia irmã! Céus somos um família moramos na mesma casa, você não podem simplesmente... Dulce Maria te encontrei nua dormindo no quarto da sua irmã!

Anahí: Que somos uma família isso é uma fato! Mas Dul está longe de ser minha irmã Alma! Meus únicos irmãos nesta casa são Diego e Vicky, não tenho uma gota do sangue que corre nas suas veias e de Dul! E não estou cometendo crime nenhum amando-a!

Alma: Isso é incesto Anahí! Meu deus o que vão falar!

Dulce: Mãe deixa de ser burra!

Franco: Dulce não fale assim com sua mãe! – Finalmente se pronunciou. – Alma meu amor, as meninas não tem nenhum vínculo,  não são irmãs de verdade, não tiveram esse vínculo, não foram criadas juntas, o fato de sermos uma família não as obriga se verem como tal, Meu amor – pegou as mãos de Alma. – São nossas filhas e nós como bons pais devemos querer sua felicidade, você nunca foi de ligar para preconceitos vai ligar agora?

Alma: Eu nunca tive problemas com sua sexualidade Dul, sempre te apoiei incondicionalmente filha você sabe, e não é preconceito amor, é preocupação, na nossa condição como família, na nossa posição na sociedade, temo por, como as outras pessoas possam reagir, feri-las, julgá-las,  xinga-las você sabe bem como é Dul! E o que mais me feriu foi mentirem! Você nunca me escondeu nada Dul!

Dulce: Não escondi nada mãe, eu e Anny, foi inevitável... E me apaixonei por ela... – me olhou com ternura. – Não foi nada premeditado, e começamos a namorar no final de semana, eu só estava esperando, procurando um modo de contar a você e a Franco... Anny não é como qualquer outra garota que eu te apresento, como você mesma disse nossa condição como família, não seria fácil de contar a vocês dois.

Alma ouvia tudo calada, meu pai também.

Anahí: Nos amamos Alma, e isso é maior que qualquer coisa, que qualquer preconceito, que qualquer julgamento. Por mim teria contado tudo assim que chegamos em casa, mas Dul não quis, e agora entendo porque... – disse cabisbaixa.

Alma: Bom poderiam ter falado algo, não foi a melhor das descobertas encontrar Dul no estadoo em que estava em seu quarto Anahí!

Dulce: Desculpa mãe... A culpa foi minha Anny pediu pra contarmos logo, eu só fiquei com receio...

Alma: Venham cá as duas! – nos aproximamos – Eu amo vocês duas, amo muito meus amores , - abraçou-nos -  vai ficar tudo bem.. Mas peço que não nos escondam mais nada...

Ficamos naquele abraço por um tempo, Alma deu um beijo em cada uma. Mas o silêncio de meu pai me assustava.

Anahí: Pai?

Franco: Mulheres, complicam tanto as coisas... E eu tenho quatro em minha vida, olha só a catacrese – rimos – Amo vocês, são a razão da minha felicidade, você Alma me deus três filhos maravilhosos, você Dul apesar de não ter meu sangue é como se fosse minha filha, e sempre vai ser assim. Agora vai ser minha nora? Acho que é isso – riu – Sei que Anny não poderia ter feito escolha melhor.

Alma: Você tem razão meu amor, acima de tudo somos uma família!

Dulce: Uma família moderna!

Papai se aproximou de mim e disse quase aos susussros.

Franco: Eu sempre soube filha. – piscou para mim.

Alma: Só mais uma coisa, que essa cena que presenciei hoje pela manhã não se repita hien! Seus irmãos são pequenos, e só vão ter vida de casadas sob esse teto quando as forem, entendido meninas?

Dulce: Ta mãe... já to envergonhada o suficiente, da pra mudar de assunto ta?!

Franco: Bom, estou morrendo de fome, podemos jantar?

Alma:  Vamos jantar fora, Anny me ajuda com seus irmãos, pois Dul,  é que nem seu pai não tem a mínima autoridade, Diego e Vicky pintam e bordam com esses dois.

Anahí: Claro Alma, vamos que to morrendo de fome.

Sai do escritório deixando Dul e papai á sós.

Dulce

Havia ficado no escritório a sós com Franco, fiquei com um frio na barriga, por mais que tivéssemos intimidade e fosssemos uma família, ele era mais que tudo pai da minha namorada!

Franco: Ela te ama Dul, sempre lhe amou. – sorriu.

Dulce: Eu... nunca percebi até nos envolvermos. – disse um pouco envergonhada.

Franco: Espero que tudo ocorra bem entre vocês, que sejam felizes!

Dulce: Obrigado Franco, por tudo de verdade. – o abracei, um abraço sincero.

Anahí: Amor me ajuda aqui, esse menino fica mais pesado a cada dia – disse entrando no escritório.

Fiquei um pouco envergonhada como a forma que Anny me chamou, ela me chamava assim sempre, mas nunca na frente de seu pai, Franco apenas sorriu, eu era uma sortuda, havia encontrado a mulher da minha vida, tinha uma família, que nos amava incondicionalmente. Pra quem não acredita em felicidade plena tenho a prova...

Saímos para jantar todos juntos, era tão bom tê-los, fazer parte realmente de uma família, uma família linda. Minha mãe como era feliz, podia ver isso todos os dias, Franco era o amor da sua vida, assim como Anny era o meu, sem falar naqueles raios de luz que eram os pequenos.

Voltamos para casa, Diego e Vick vieram tagarelando o caminho todo, ia ser difícil colocar aqueles dois pequenos para dormir, papai pegou Vicky no colo e mamãe Diego, levaram ambos para o quarto. Eu e Anny subimos para os nossos respectivamente.

Alma: E você duas, não tenho que lembrar o que disse não é? Cada uma em seu quarto até que eu veja um anel nessas maõs.

Dulce: Ta.. ta.. mãe já sei... boa noite... – mandei um beijo no ar. E ela seguiu em direção ao seu quarto.

Anahí: Ouviu né, nada de dormir de conchinha nem nada debaixo desse teto.

Dulce: Regras existem para serem quebradas... – sorriu maliciosamente e me beijou.

Franco: Rum, rum – coçou a garganta. -  O que ela diz é lei, vamos meninas. Sei como é difícil, mas eu não estou nenhum pouco a fim de contrariar sua mãe Dul, e creio que nem você.

Dulce: Não, jamais cutuque dona Alma com vara curta!

Dei um beijo em Anny e desejei boa noite a ela e a Franco o dia havia sido longo, mas memorável.