Fanfic: O melhor amigo do meu irmão. | Tema: Laliter; Quase Anjos

Capitulo 24

Dessa forma, a segunda feira chegou antes que eu pudesse realmente estar pronta pra ela.
Cheguei na escola cansada, e me sentei na última mesa no canto da sala, deitando minha cabeça sobre ela e fechando bem os olhos. Mas eu não precisava olhar para reconhecer a voz ansiosa que veio falar comigo.
Euge: Conta tu-do. – mesmo cansada, eu ri.
Mariana: Ai amiga, você é boba demais. – falei, ainda sem me levantar.
Euge: Boba nada, ok ? Você pegou aquele vestido meu, então algumas coisas boas devem ter acontecido. Conta.
É, ela não ia desistir enquanto não soubesse o que tinha acontecido. Mas eu estava morgada demais pra falar todos os detalhes, ou até pra me lembrar deles.
Mariana: Bom, ele me levou pra um restaurante, foi fofo como sempre, e me beijou do jeito mais perfeito do mundo.
Euge: Ah. E foi só isso que aconteceu a noite toda?
Não, quando eu cheguei em casa, eu também transei com o Peter.
Mariana: Foi amiga. Foi só isso. :D– eu olhei pra ela. – Eu te contaria se tivesse mais alguma coisa, não acha ?
Euge: É...
Mariana: Saco, o professor chegou.

A primeira aula do dia era física. Uma maravilha. Você acaba de acordar e já estoura seus neurônios tentando aprender a matéria.
Euge: Ta bom, deixa eu ir pro meu lugar. – ela disse, se levantando.
Mariana: Ah, amiga. Hoje eu levo seu vestido pra você, ok ?
Euge: Ok. – ela sorriu.
O resto do dia se passou indistintamente. Eu estava com sono demais pra notar em alguma coisa que não fosse realmente interessante. No intervalo, o Peter me olhou umas 2 vezes, mas nada que durasse mais de 5 segundos. A Euge ficou o tempo todo dando indiretas, numa tentativa de arrancar alguns detalhes da minha boca. Bom, ela saberia deles em um dia que eu não estivesse tão quase-morta. E, finalmente, a hora da saída. A única coisa que me fez despertar de verdade. Era possível que aquilo ficasse mais perfeito?
Pisquei algumas vezes, sem acreditar que ele podia estar ali de verdade.
Euge: Amiga, aquele é o...? – ela também parecia não acreditar.

Mariana: Benjamin. – eu completei a frase, tentando me fazer acreditar na realidade.
Ele estava encostado no carro, e o sol batia de leve em seu rosto. O cabelo não estava penteado “pra cima”, como sempre. Estava quase... despenteado. Ele ainda não tinha me visto e, Deus, como estava lindo.
Mariana: Amiga, eu vou lá, ok?
Euge: Tudo bem. – ela disse, sorridente. – Depois me conta, ein ?
Mariana: Ta. Beijo, amo você. – eu falei, completamente distraída.
Fui ao encontro dele, que sorriu assim que nossos olhos se encontraram. Eu perceberia depois que já tinha começado a sorrir desde que o vira.
Mariana: O que esta fazendo aqui? – eu disse, quando estávamos a uns 8 passos de distância, ainda sem parar de andar.
Benjamin: Vim te ver. E te levar pra casa. Se você... quiser.
Mariana: É claro que eu quero. – sorri, eufórica.
Benjamin: Isso é bom. – ele andou até mim, encurtando nossa distância que naquele momento era de 1 passo, e me beijou. Eu passei a mão livre pelo seu pescoço, enquanto as dele me prendiam pela cintura. Eu não conseguia acreditar no quanto aquilo era maravilhoso. Não sabia se alguém estava nos olhando, e eu não ligava. Ali, éramos só eu e ele.
Terminei o beijo com um selinho, e olhei pra ele, que também me encarava, com o sorriso que parecia gravado para sempre em seus lábios.
Benjamin: Então, vamos?
Mariana: Vamos
Ele pegou minha bolsa e meu fichário, e me levou pela mão até a porta do carona. Depois de abri-la para mim, me esperar sentar, e me devolver minhas coisas, ele voltou para o lado do motorista e começamos o caminho até minha casa.

Mariana: Então, por que... você veio até aqui?
Benjamin: Bom, como eu quebrei nosso acordo de te ligar ontem, decidi que precisava me desculpar.
Mariana: Ah. Então, desculpas aceitas.
Benjamin: Que bom.

Chegamos muito rápido à minha casa, e a conversa ainda não tinha terminado. Ficamos então, dentro do carro, até que ela acabasse.
Mariana: Benja, acho melhor eu entrar.
Benjamin: É, antes que alguém pense que eu te sequestrei. – eu ri.
Mariana: Então, tchau. – me despedi com um selinho, e me virei para a porta.
Benjamin: Mariana...
Mariana: Oi. – falei, me virando para ele. Suas mãos puxaram meu rosto para perto de si, e ele me beijou, mais uma vez. Quando nos separamos, eu estava quase sem ar.
Benjamin: Só queria me despedir direito. – ele sorriu. Mas dessa vez, o sorriso tinha algo mais. Era inocente, alegre, e de certa forma, tentador. Eu sorri de volta, contagiante mente alegre.
Mariana: Tchau, Benja. – disse, e saí do carro, fechando a porta atrás de mim.
Entrando em casa, antes que eu pudesse abrir a porta ela ja estava se abrindo, como naqueles filmes de terror. E era um filme de terror:
Peter: Oi, vou almoçar na sua casa hoje.
Mariana: Er, oi — eu disse morrendo de vergonha do Peter conhecer o Benja — sério? Conta uma nova! — eu tentei ser o mais irônica, depois de ter visto que o Benja ja estava saindo.
Peter: Quem era? — ele disse quando viu o carro do Benjamin
Mariana: Ninguém! — eu disse antes mesmo dele terminar a pergunta. Rápido, tentando sair dali o mais rápido possível.

daniilanzani e tais_grande: #Partiu hahahahaha` 

laliterporsiempre: Que booom *--*

amandalais e viilaliter: Tambem acho que não é só sexo,da parte dos 2 rola um sentimento né rsrs`

E ai já leram o ultimo capitulo de Quase por Acidente? O que acharam? 

Beeeijos s2