Fanfic: O melhor amigo do meu irmão. | Tema: Laliter; Quase Anjos

2 Capitulo

O Peter estava deitado no sofá assistindo televisão e se sentou assim que eu cheguei. Eu não perdi a oportunidade:
Mariana: Por favor, não gaste a sua preciosa energia sendo um inútil que se levanta quando a dona da casa chega, continue esparramado no meu sofá, por favor.
Peter: O que foi Mariana, a briga de hoje a tarde não foi suficiente pra você?
Mariana: Nunca é demais insultar um pedaço de lixo.
Ele apenas riu.
Mariana: Cadê minha mãe?
Peter: Foi na casa de uma amiga ou alguma coisa assim.
Mariana: E o Gaston?
Peter: Está na casa da Rochi..
A Rochi é a namorada do meu irmão. Eles estão juntos a 5 meses e eu adoro ela. Ela faz o Gaston muito feliz, e bom, isso me deixa feliz.

Mariana: Bom, muito bom. E o que VOCÊ ta fazendo aqui sozinho?
Peter: Esperando você chegar pra ir embora.
Mariana: Bom, já pode ir. Ou você ainda não se deu conta que eu estou em casa? Tchau!
Eu me dirigi às escadas, estava cansada e precisava terminar aquele dever de biologia. Mas ele apenas se levantou do sofá e ficou me olhando andar.
Peter: Sabe, eu estava aqui pensando no motivo de você me odiar tanto.
Eu parei aos pés da escada, essa eu queria ver. Queria muito ver. Praticamente precisava ver.
Mariana: E seu cérebro resistiu a isso? Ual, você está melhorando nessa coisa de pensar.
Peter: Eu pensei, e cheguei à conclusão de que talvez você me odeie tanto porque eu magoei aquela sua coleguinha, como é mesmo o nome? Candela.
Candela? Ele ia falar dela? Pensei em um milhão de jeitos de machucar ele, ou de matar ele, mas resisti aos meus impulsos. Não valia nem um pouco a pena ir pra cadeia por causa dele. Apenas me virei pra ele, ele precisava sentir o ódio nos meus olhos. Não que ele fosse se importar, claro que não
Peter: Sabe, ela até que não era de se jogar fora. Maaaas, era bem idiotinha. Só mais uma vagabundinha do colégio.
Eu andei em direção a ele.
Mariana: Você não sabe o que está falando, se tem alguém que não presta nessa história, é você filho da puta.
Ele não estava me ouvindo.

Peter: E bem, eu precisava de uma vagabunda que ao menos soubesse o que estava fazendo. A Natalie sempre soube muito bem o que fazia. Já a Candela era, como eu posso dizer, um tanto despreparada. Se bem que sabia se passar por uma vadia muito bem.
Tudo bem que ele estava sempre brigando comigo. Mas ele nunca tinha tocado no nome da minha ex-amiga, e nunca tinha usado palavras assim, não comigo.
Peter: E sabe que ela gostava de ser chamada assim? Vadia. Bom, acho que você nunca superou, ela ter me escolhido a você. Ter escolhido alguém que nunca a tratou bem, em vez de escolher a amiguinha. Acreditou em mim e não acreditou em você. Vocês chegaram a brigar por causa disso, não ? – ele riu.
Meus olhos já estavam cheios de lágrimas. Eu sempre me perguntava o porquê ela tinha feito isso, era a minha ferida mais profunda.
Peter: Acho que a explicação é: ela nunca gostou de você. Ela te USOU pra chegar até mim. Ela sempre quis ficar comigo, e por isso te aturava. Era o jeito mais fácil, já que eu estava sempre por aqui.
Eu não agüentei mais. Corri até ele com as mãos fechadas em dois socos e comecei a bater nele com toda a força que eu tinha.
Mariana: EU TE ODEIO, EU TE ODEIO, EU TE ODEIO. – eu gritava enquanto batia e chorava. – EU TE ODEIO PETERANDRE!
Bom, ele não ficou parado apanhando. Segurou meus pulsos com as mãos, me encostou na parede e ficou me olhando, sem tentar esconder como estava se divertindo.
Peter: Ficou assim só porque eu falei da sua amiguinha?
Mariana: Eu odeio você. – falei entre dentes. Enquanto eu falava, eu tentei sair dali. Forcei meus pulsos e meu corpo para frente, maaas, ele era muito mais forte do que eu e só consegui me mover 5 centímetros pra frente. Ele percebeu o que eu tentei fazer, e me pressionou mais contra a parede, colando o corpo dele no meu.
Peter: Sabe o que eu acho que é o outro motivo pra todo esse ódio? Amor.

Mariana: Por favor, Peter. Você por acaso bateu com a cabeça ou esqueceu de tomar seu remédio hoje?
Ele continuava não me ouvindo.
Peter: Eu realmente acho que tudo isso é porque eu quis ela, e não você. Você sempre quis ser minha, mas nunca conseguiu. E então ficou com raiva.
Ele pressionou ainda mais o corpo contra o meu me fazendo arrepiar. Eu não tinha culpa se ele era muito bom nisso, eu não sabia controlar meu corpo. Ele percebeu o arrepio.
Peter: Eu não disse? Você fica louca quando eu tô por perto.
Mariana: Eu nunca quis você, e nunca vou querer. Dá um jeito de superar que nem todas as meninas são idiotas e cegas o suficiente para suspirar por alguém assim, tão você.
Peter: Isso é o que nós vamos ver.
Ele aproximou seu rosto do meu, mas eu tinha uma pequena grande vantagem sobre ele. Quando ele me prendeu na parede nossas pernas ficaram meio entrelaçadas. Ou seja, minha perna estava bem no meio da perna dele.
Mariana: Se eu fosse você não me esqueceria do lugar onde minha perna está. Mais um milímetro e eu deixo seu amiguinho inútil pra sempre.
Ele deu um sorriso de zombaria, e se afastou para me olhar. Ele abaixou os meus braços, prendendo eles agora do lado do meu corpo. Eu podia jurar que estava livre. Mas depois o retardado se aproximou de mim de novo, um pouco mais rápido que antes. Assim que eu percebi, comecei a levantar minha perna, e ele se afastou rindo.
Mariana: Você me dá NOJO ! – eu estava gritando de novo. Mas ele apenas me olhava e sorria. Não era um sorriso comum. Era o sorriso dele. Ele sabia sorrir com um jeito meio safado, meio de lado. Era o tipo de sorriso que me fazia ficar louca sempre, mesmo eu não gostando disso. Sempre, menos hoje.

Subi pro meu quarto e tranquei a porta. Argh, eu odiava ele, odiava. Mais do que um ser humano podia odiar alguém.
Bom, dever de biologia é que eu não ia conseguir fazer. E eu não ia me arriscar a sair do quarto pra tomar banho. Eu podia acordar mais cedo amanhã.

O outro dia passou muito rápido. Por algum motivo eu não conseguia tirar o que aconteceu da minha cabeça. Não tinha sido nada, não é? Ele nem me beijou, nem nada. Eu estava me preocupando demais. Quando eu cheguei em casa, grande surpresa, ele estava lá. Estava na cozinha, sendo um inútil como sempre. Eu já tinha decidido fingir que nada tinha acontecido, eu não queria que ele imaginasse que eu tinha ficado grilada com aquilo.
Mariana: Não tem mais casa não?
Peter: Ta falando comigo?
Mariana: Não, eu estou falando com o armário Peter.
Peter: Começou cedo hoje, ainda não viu o que acontece quando mexem comigo? Ou você vai querer que eu fale mais da Candela?
Mariana: Filho da puta.
Comi um sanduíche na cozinha como almoço e fui pra casa da Paula, tínhamos combinado de “estudar”.
Quando eu voltei pra casa à noite, só queria dormir. Um dia na casa da Euge falando de todo mundo da escola realmente me deixava cansada. E quando eu entrei no meu quarto, o pedaço de lixo estava sentado na cadeira onde eu sentava pra usar o computador. Do lado do meu irmão é claro. O que é isso, ele ia morar aqui em casa agora?
Mariana: Gaston. No corredor. Agora!
Gaston: Ah, espera um pouco gatinha. – ele olhou pra mim e sorriu. Em qualquer outro dia eu sorriria de volta, mas hoje não. Isso de o Peter viver aqui em casa agora estava me deixando bem nervosa.
Mariana: Agora.

Gente por hoje é só ta, amanha posto mais...

Besos s2

amandalais: Seja bem vida :)) Esta ai o outro capitulo.