Fanfic: O melhor amigo do meu irmão. | Tema: Laliter; Quase Anjos

Capitulo 4

Meu dia estava completamente normal. Eugenia me deixando louca, minha mãe trabalhando, Juan Gaston na minha casa, eu na sala assistindo televisão, meu irmão e ele no meu quarto, mexendo no computador. Eu estava começando a assistir um dos meus seriados favoritos quando alguém tocou a campainha. Me levantei do sofá, e fui até lá. Era a Rochi, como vocês sabem, a namorada do meu irmão. Cumprimentei ela e fui lá em cima chamar o Gaston. Bom, eu estava um pouco errada. O Gaston estava no computador, o Peter tava dormindo.
Mariana: Gas, a Rochi ta lá embaixo.
Gaston: Tudo bem, vou lá.
Ele meu deus um beijo na testa e desceu as escadas. Eu deveria ter descido também, pra continuar assistindo televisão. Ou deveria ter ido assistir no quarto da minha mãe, pra não atrapalhar meu irmão e a namorada. Mas eu não fiz isso, claro que não. Eu entrei no quarto pra poder ver ele mais de perto. Tava igual um anjo. Parecia inocente, e é claro, estava perfeito, principalmente porque estava sem camisa. Um deus dormindo na minha cama *-*’ Claro, um deus que eu odiava, mas nem por isso deixava de ser um deus ;D Minha visão estava ótima do lugar que eu estava, e eu já tinha visto o suficiente. Eu poderia simplesmente ir embora, mas não. Eu me aproximei mais, mas já estava tão distraída, que esbarrei na cadeira do computador, que caiu no chão. Me apressei para levantar a cadeira e sair dali, antes que ele acordasse, mas assim que eu arrumei a merda da cadeira, ele falou.
Peter: Nem um pouco descoordenada você, hem? – eu olhei pra ele.
Mariana: Nem um pouco folgado você, hem?
Ele se sentou na cama.
Peter: Ah para, vai dizer que você não tava aí me olhando dormir?
Mariana: Não tava. Eu só vim aqui chamar meu irmão.
Peter: Aham, chamar pra que?
Mariana: A Rochi ta lá embaixo. Porque diferente de você, ele consegue ter uma namorada, ao invés de uma coleção de casos insignificantes.

Peter: Bem que você queria ser um desses casos.
Mariana: Se enxerga, Peter.
Peter: Uau, você me chamou de Peter.
Mariana: É o seu nome, ou não?
Peter: É... – ele deu um sorriso, o meu sorriso *-*.
Mariana: Que foi, porque ta me olhando assim?
Peter: Nada. – ele ficou em pé, ainda me olhando.
Mariana: Fala o que é. Ou eu vou pensar que você tem outro problema mental que eu ainda não tinha percebido.
Peter: É só que... você melhorou muito sabia?
Mariana: Idiota. – eu comecei a andar para fora do quarto. Mas, como sempre, ele não facilitou as coisas. Puxou meu braço com força, e eu fui de encontro a ele. Ele passou os braços pela minha cintura.
Peter: Eu tô falando sério.
Mariana: Você quer fazer o favor de me soltar?
Peter: Como se você quisesse.
Então, aconteceu o que nem eu esperava. Ele andou pra trás e nós dois caímos na cama. Ele girou e ficou um pouco em cima de mim.
Mariana: O que você pensa que está fazendo?
Peter: Sssssh, não precisa mais fingir.
Mariana: Eu não...
E antes que eu pudesse terminar, ele me beijou. Um beijo com desejo, mas mesmo assim, quase doce, carinhoso. Não era nada parecido com o que eu pensava do beijo dele. Por um tempo eu me rendi, esqueci que eu não gostava dele. Minhas mãos lentamente percorreram seu pescoço até que pararam no seu cabelo. As mãos dele tomaram rumos diferentes: uma continuou na minha cintura e a outra foi delicadamente até o meu rosto. Foi quando eu caí na realidade. Empurrei o corpo dele pro lado e com bastante dificuldade saí dali. Ele, como sempre, deixou. Quando consegui olhar pra ele, ele estava sorrindo, mas não do jeito que eu pensei que estaria. Foi quase como se ele tivesse gostado do beijo. Quase como se ele tivesse gostado como eu gostei. Ei ei ei, vamos com calma. Eu gostei do beijo, mas ainda não gostava dele. Eu não podia fazer nada se ele tinha a melhor pegada e o melhor beijo que eu já tinha experimentado

Ele era bom demais. Um idiota repugnante, claro, mas excelente quando se tratava de me deixar louca.
Isso foi a única coisa que aconteceu de diferente na minha semana, a única coisa que conseguiu me deixar um pouco desligada da festa. Mas mesmo assim, a sexta-feira passou voando e quando eu percebi minha campainha estava tocando no sábado de manhã. Levantei ainda meio grogue e fui abrir a porta. Era a Euge.
Euge: Oi amiga
Mariana: Oi amor, tudo bom?
Euge: Tudo sim, eu só não acredito que você ainda tava dormindo.
Mariana: Bom, vai ser um longo dia u.ú
Euge: Com certeza amiga, e vão vim tantos gatinhos
Mariana: — risos — você chamou todos eles?
Euge: Claro — entusiasmada —
Mariana: Então vamos lá pra fora, começar a organizar tudo.

ós subimos, pegamos tudo e começamos a trabalhar. Ficamos mais ou menos de 9 horas até as 14:00, mas como a festa começava às 15:30 isso não foi problema. Até porque, sempre era bom passar um tempo com a Euge. Nós conversamos muito sobre todos e demos muitas risadas. E foi no meio de uma dessas risadas que eu decidi contar o que aconteceu com o Peter. Ela era minha melhor amiga, não?
Mariana: Ér, amiga?
Euge: Fala
Mariana: Sabe o Peter? Aquele, amigo do irmão?
Euge: O idiota amigo do seu irmão? Claro que eu sei quem é!
Mariana: É, o idiota... – eu peguei os copos da sacola e fui colocando um a um na mesa, bem alinhados. Eu não queria olhar pra ela.
Euge: Fala logo, Lali.
Mariana: É que, bom, ele meio que me beijou. – eu olhei pra ela.

laladegrandi e isa_casiangeles13 Seja Beeem Vinda :))

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