Fanfic: O melhor amigo do meu irmão. | Tema: Laliter; Quase Anjos

Capitulo 50

Com nada mais a ser dito, nossos lábios se encontraram. Ele me apertou um pouco mais junto ao seu peito, e eu me rendi. Nada daquilo parecia tão errado quando eu estava nos braços dele. Parecia quase... Certo. Ele apertou minha cintura de leve, cinco segundos antes da campainha tocar. Me afastei dele, e ele permitiu.
Peter: Acho que você tem que ir agora.
Mariana: E por quê? – minha mente ainda estava um pouco confusa pelo beijo.
Peter: Acho que a Cande chegou, Mariana. – ele falou, sorrindo um pouco. Sabia que eu estava daquele jeito por causa do que tinha acabado de acontecer. Eu fiquei paralisada por uma fração de segundo. Cande estava ali. E eu estava na piscina com a ultima pessoa que deveria estar em uma piscina comigo. Saí correndo como uma louca, e peguei a toalha pelo caminho. Cheguei à porta na mesma hora que a mão da minha mãe alcançou a fechadura. Ela abriu a porta, e a pessoa que esperava do outro lado ficou um pouco surpresa ao me ver daquele jeito.
Mariana: Pode entrar, Cande. – ela sorriu, e fez o que eu disse. – Vamos subir. Eu troco de roupa e a gente começa a estudar, tudo bem?
Cande: Claro. Esqueceu que eu vinha, é? – ela sorriu, simpática como sempre.
Mariana: Não, claro que não. Só perdi a noção do tempo.

Cande: Ah, entendi. – ela disse radiante, e o sorriso começou a desaparecer logo depois. Ela olhava pra um ponto distante, e eu não precisei me virar para saber o seu foco. – Oi, Peter. – Já não havia vestígios do sorriso em seu rosto. Inevitavelmente, me virei para olhá-lo. Estava sem camisa, e mesmo que sua pele estivesse seca, a bermuda e o cabelo denunciavam o local onde ele estava, que era o mesmo que o meu. Ele passou a mão pelo cabelo molhado, um pouco sem graça.
Peter: Oi, Cande. – Os olhos dela o analisaram por alguns segundos, e depois pousaram em mim.
Mariana: Vamos subir, então?
Cande: Vamos, claro.
Eu a peguei pelo braço e a guiei até o meu quarto, fechando a porta ao entrar. Ela ainda estava um pouco séria.

Mariana: E então, você tem dúvida em qual parte da matemática? – eu disse enquanto puxava uma das cadeiras da mesa do computador, me sentando. Ela ficou em silêncio por algum tempo. Depois se sentou também, e tirou o caderno da bolsa, abrindo-o em uma parte que já estava marcada.
Cande: É só nisso aqui.
Eu olhei pro caderno. Era uma coisa simples, eu não demoraria muito pra explicar... E não acreditava que ela podia não estar entendendo aquilo. Cande era mil vezes mais inteligente que eu, e Matemática era uma de suas melhores matérias.
De qualquer jeito, fiz o melhor que pude. Ela ficou calada durante todo o tempo, apenas balançando a cabeça afirmativamente quando eu perguntava se ela estava entendendo. Acabei em menos de uma hora.
Mariana: Tem certeza que entendeu, Cande?
Cande: Tenho sim. Você explica bem, acredite. – ela sorriu, e se levantou, indo pra perto da minha cama. – Então, você e o Peter estão bem amigos, né?
Eu pisquei, surpresa. Ela se sentou na minha cama, e continuou a me olhar, esperando alguma resposta.

Mariana: Bom, sim. Nós somos amigos. Quase melhores amigos, na verdade.
Cande: Engraçado, né. Você o odiava quando eu fui embora. Até brigou comigo quando eu fiquei com ele pela primeira vez, lembra?
Mariana: Muita coisa aconteceu depois que você foi embora, Cande. E nós só ficamos amigos no meu aniversário. Antes disso eu ainda o odiava.
Cande: Como vocês passaram de ódio à amizade tão rápido? Eu só... não consigo entender.
Mariana: Nem eu entendo, Cande. Acho que talvez seja porque eu o odiava por razões fixas, sem sequer ter conversado direito com ele. Quando nós nos comprometemos a ser amigos, eu passei a conhecer o verdadeiro Peter, o que existia por trás do Peter galinha e infantil. Talvez seja isso.
Cande: Ah, entendi. Acho interessante a intimidade que vocês têm um com o outro. Por exemplo, vocês nadaram juntos hoje, não?

Eu pensei por um segundo. Não sabia direito onde ela queria chegar, e uma palavra a mais poderia me comprometer.
Mariana: É, nadamos. Amigos podem fazer isso, não podem?
Cande: Na minha concepção, claro que podem. Mas, se pensarmos na concepção do Benjamin, acho que as coisas mudam um pouco, não?
Mariana: Podem até mudar, mas com o Benja eu me resolvo. Sem querer ofender, você não tem nada a ver com isso.
Ela se levantou da cama e me encarou. Depois sorriu de lado, e se virou para a porta.
Cande: Tudo bem, então eu não tenho nada a ver com isso.
Mariana: Não tem mesmo, Cande. As coisas que acontecem comigo e com o Benja dizem respeito a nós dois, e só a nós dois. Ninguém de fora tem direito de dar opinião sobre as nossas coisas, a menos que peçamos a opinião. – meu olhos já estavam cerrados em sua direção. Nós tínhamos sido amigas por tempo demais para que eu não soubesse o quanto ela era perigosa quando queria ser. Antes, nunca tinha tido motivos para se meter comigo, mas agora eu não sabia mais. O sorriso infernal ainda não tinha abandonado seu rosto quando ela andou até a porta, antes de voltar a falar.
Cande: Eu nunca discordei disso, Lali.
Mariana: Ótimo, então.

danilaliterr: Postadooo *--* Que bom que ta gostando fofa.

viilaliter: Vocês nem esperam como vai ser o fim de Benjali MUAAA uashuahaushau`

maresposito: Fodas :s Eu tive uma que ficou com o menino que eu gostava bem na minha frente ://

laliterporsiempre: Que otimoo que ta gostandoo s2

Felíz día del Padre *------*

Beeijos s2