Fanfic: Wallbanger | Tema: Vondy

Na manhã seguinte, meu primeiro dia oficial em meu novo apê, me encontrei bebendo uma xícara de café e comendo uma sobra de rosquinha da festa que foi a minha mudança ontem. Eu não estava tão acordada como eu esperava para começar a desempacotar o resto das coisas e eu silenciosamente amaldiçoei as palhaçadas da noite passada. A mulher teve um sexo maravilhoso, tomou uns belos tapas, gozou, e dormiu. O mesmo certamente, para Christopher.

Eu presumo que seu nome era Christopher, já que foi o que a mulher que gostava de tomar uns tapas continuava a chamar – ou quem sabe gritar mesmo – por ele assim. E realmente, se ela estava inventando um nome, com certeza teriam alguns mais quentes do que Christopher para se gritar em a agonia quando se estava tendo espasmos.

Os espasmos .. Deus, eu perdi o final daquela transa de ontem ..

Ainda nada, hein, “O”?

Eu suspirei, olhando para baixo. Durante os quatro primeiros meses do da falta do “O”, eu comecei a falar com a minha partezinha lá embaixo como se ela fosse uma entidade real. Pelo menos ela era bastante real quando ela estava balançando o meu mundo, mas, infelizmente, agora o “O” tinha me abandonado, eu não tinha certeza se iria reconhecê-lo caso o visse.

É mesmo um triste, triste dia em que uma mulher nem sequer conhece mais seu próprio orgasmo – pensei, olhando melancolicamente para fora da janela para o horizonte.

Comecei a me mexer e caminhei até a pia para lavar minha caneca de café. Coloquei-a na pia para secar, e empurrei meus belos cabelos ruivos para trás em um rabo de cavalo desleixado e examinei o caos que me cercava. Não importa quão bem eu tivesse planejado, não importa o quão bem eu tivesse rotulado essas caixas, não importa quantas vezes eu tivesse dito aquele cara idiota da mudança que se eu disse cozinha, certamente as caixas não deveriam estar no banheiro, ainda assim, isso aqui estaria uma bagunça.

– O que você acha Duque? Que deveríamos começar pela sala? - Ele estava esparramado pelo parapeito da janela. Na verdade, quando eu estava pesquisando novos lugares para se viver, eu sempre olhei para os parapeitos. Duque gostava de uma vista para o mundo, e foi bom vê-lo esperando por mim quando cheguei em casa. Neste momento, ele olhou para mim, e depois pareceu assentir em direção à sala de estar.

– Ok, então vai ser pela sala de estar mesmo. - Eu disse, percebendo que eu só tinha falado alguma coisa três vezes desde que acordei esta manhã, e cada palavra proferida tinha sido dirigida a um bichano. Ai, ai ..

Cerca de vinte minutos depois, Duque tinha começado a encarar um pombo e eu estava classificando DVDs quando ouvi vozes no corredor. Meus vizinhos barulhentos! Corri para a porta, quase tropeçando em uma caixa, e pressionei um olho no olho mágico só para ver a porta do outro lado do corredor. Que pervertida que eu sou, honestamente. Mas mesmo assim, eu não fiz nenhuma tentativa de parar de espionar.

Eu não podia ver muito claramente, mas eu podia ouvir sua conversa: a voz rouca e macia do homem, seguida de um suspiro inconfundível de sua companheira.

– Hmm, Christopher, a noite passada foi fantástica.

– Eu pensava que esta manhã tivesse sido fantástica também ..

Disse ele, dando o que soou como um beijo e tanto para ela. Urgh. Eles devem ter feito em outro cômodo esta manhã. Eu não tinha ouvido nada. Eu pressionei meu olho de volta para o olho mágico. Filho da puta pervertido.

 – Sim, essa manhã foi fantástica também. Me liga?

Perguntou ela, inclinando-se para outro beijo.

– Claro, eu te ligo quando eu estiver de volta na cidade.

Ele prometeu, esmagando ela contra a porta que havia atrás deles enquanto ela ria novamente e virou-se.

Tchauzinho, queridinha.

O ângulo era ruim para que eu pudesse ver esse tal de Christopher, e ele estava de volta ao seu apartamento antes que eu pudesse ter qualquer tipo de noção de como ele era. Interessante. Então essa menina não vive com ele. Eu não ouvi nenhum “eu te amo” quando ela foi embora, mas eles pareciam bem entrosados. Eu mexia distraidamente no meu rabo de cavalo. Eles tinham que ser alguma coisa, se não o que tinha com aquela surra e tudo .. Empurrando meus pensamentos do ‘spanking’ que ocorreu ontem e de Christopher da minha mente, voltei aos meus DVDs. ‘Spanking Christopher’. Poderia até ser um nome de banda.

 COMENTEM :)