Fanfic: Wallbanger | Tema: Vondy

Passos no corredor do lado de fora da minha porta, e duas vozes. Eu estreitei os olhos para Duque. A queridinha deve estar de volta. Saltando do sofá, eu pressionei meu olho contra o olho mágico, mais uma vez, tentando dar uma olhada no meu vizinho. Eu perdi ele de novo, só vendo suas costas enquanto ele entrou em seu apartamento atrás de uma mulher muito alta com um longo cabelo castanho. Interessante. Duas mulheres diferentes em tantos dias. Galinha.

Eu vi a porta balançando e se fechado e senti Duque se enrolar em volta das minhas pernas, ronronando.

– Não, você não pode ir lá fora, seu bobo!

Eu murmurei, me agaixando e pegando Duque no meu colo. Eu esfreguei o pêlo sedoso contra a minha bochecha, sorrindo enquanto ele estava de volta em meus braços. Duque era o galinha por aqui. Ele se deitava para qualquer um que esfregasse sua barriga. Voltei a ver minhas reprises e poucas horas depois, com a marca da almofada do sofá pressionando firmemente na minha testa, eu fiz o meu caminho de volta para o meu quarto para ir dormir. Anahi tinha organizado meu armário tão eficientemente que tudo que me restou pra fazer foi pendurar quadros e organizar algumas bugigangas. Eu deliberadamente tinha removido as fotos da prateleira em cima da minha cama. Eu não estava me arriscando hoje. Eu estava no centro do cômodo, esperando ouvir sons vindos do lado. Tudo calmo. Assim que é bom. Talvez a noite passada foi uma coisa de uma vez. Quando estava pronta pra ir pra cama, eu olhei para as fotos emolduradas da minha família e amigos: meus pais e eu esquiando; minhas meninas e eu em um sexshop. Sim, Maite gostava de tirar fotos próximo a qualquer coisa que fosse fálica. Nessa foto nós três estávamos solteiras, coisa muito rara já que normalmente, pelo menos um de nós estava namorando alguém, mas desde que Maite tinha terminado com seu último namorado há alguns meses atrás, todos nós estávamos em um período de seca.

Felizmente para minhas amigas, o seu problema não era tão grave como o meu. Até onde eu sabia elas ainda estavam em condições de falar com seus "O"’s.

Lembrei-me com um estremecimento a noite, quando "O" e eu nos separamos. Eu tinha uma série de maus encontros e estava tão sexualmente frustrada que eu me permiti voltar para o apartamento de um cara que eu não tinha a intenção de voltar a ver nunca mais. Não que eu fosse avessa à aventura de uma noite.

Eu fiz a caminhada da vergonha muitas vezes durante algumas manhãs. Mas esse cara? Eu deveria ter conhecido melhor. Alfonso, blá blá blá. Sua família possuía uma cadeia de pizzarias. Ótimo no papel, certo? Apenas em papel. ele foi bom o suficiente, mas chato. Mas eu não tinha estado com um homem durante um tempo, e depois de várias doses de tequila e uma conversa rápida no carro durante o caminho e eu permite que ele me acompanhasse até em casa. Agora, até este ponto da minha vida, eu tinha compartilhado aquela velha teoria de que o sexo era como pizza. Mesmo quando é ruim, é ainda muito bom. Agora eu odiava pizza. Por várias razões. Este foi o pior tipo de sexo. Este foi metralhadora estilo: rápido, rápido, rápido. Foi tipo 30 segundos sobre meus peitos, 60 segundos em algo que era cerca de uma polegada acima de onde ele deveria ter colocado a mão, em seguida, dentro e para fora. E para dentro e para fora. E para dentro e para fora.

Mas pelo menos isso acabou mais rápido, certo? Claro que não. Essa merda durou meses. Bem, não. Mais para quase trinta minutos. Para dentro e pra fora. E para dentro e para fora. meu pobre clitóris sentia como se tivesse sido rejeitado. Quando acabou, e ele gritou: "Que bom!", antes de cair em cima de mim. Me vesti, o que não levou tanto tempo  já que eu ainda estava quase totalmente vestida, e parti. Na noite seguinte, depois de deixar a Dulzinha - sim eu dou nomes para minhas partes íntimas – eu decidi tratá-la para uma boa e longa sessão de amor-próprio, acentuados pelo amante da fantasia favorito de todos, George Clooney. Mas, para meu grande pesar, "O" tinha deixado o edifício. Eu encolhi os ombros, pensando que talvez só precisava de uma noite fora, ainda tendo uma espécie de estresse pós traumático ou algo do tipo.

Mas na noite seguinte? Nenhum "O". Nenhum sinal dele essa semana, ou no próximo. Em medida que as semanas tornou-se um mês, e os meses estendeu por diante, eu desenvolvi um profundo ódio fervente por Alfonso. Essa metralhadora .. filho da puta ..

Eu balancei a cabeça, limpando meus pensamentos enquanto eu rastejava na cama. Duque esperou até que eu estava situada antes de aconchegar no espaço entre meus joelhos. Ele soltou um último ronronar enquanto eu apagava as luzes.

– Boa noite, Sr. Duque

Eu sussurrei e caiu bem para quem queria dormir.

Um soco.