Fanfic: Wallbanger | Tema: Vondy

CHRISTOPHER POV 

E aqui estava eu, com minha vida uma bagunça, apesar de sempre estar como sempre foi, eu indo e voltando de photoshoots por ai. Mas já estava na hora de voltar pra casa, uma hora ou outra eu teria que encarar a realidade.

Confesso que depois daquele surto clichê sobre amar ou qualquer merda que fosse a Dulce Maria me assustei, eu devia estar ficando louco. Iria pedir eu mesmo pra que ela me internasse depois disso tudo. Eu precisava agir como um adulto, já que fugir foi altamente estupido. Eu fugi fisicamente dela, mas quem disse que minha mente queria isso? Aliás minha mente nem estava preparada pra deixar aquela mulher. Definitivamente ela não era do harém. Eu sabia que não podia continuar com minhas outras três mulheres.

Eu era um solteirão convicto, mas estava envelhecendo. Chega uma certa idade que queremos nos estabelecer, criar vínculos, uma família. A questão é, nunca tinha encontrado nenhuma mulher que me fizesse pensar nisso mais profundamente. Até agora.

Eu podia não estar apaixonado pela Dul, como achava que estava mas sabia que ela era diferente. Ela era independente, compreensiva, sexy. Ela não era nenhuma adolescente carente, por Deus! Ela não pedia por elogios, ela tinha auto-confiança suficiente pra saber do poder que tinha. Do poder que tinha sobre mim. E finalmente quando encontro uma mulher perfeita pra mim o que faço? Eu fujo. Parabéns Uckermann. Sendo que ela nem tinha me pedido absolutamente nada. Aliás, ela só quis me dar. Pense nisso no sentido que quiser. Dulce nunca pediu por nenhum contrato de compromisso, de exclusividade ou de porra nenhuma como a maioria das mulheres.

Mas precisava ir por partes. Conhecia Dul o suficiente apesar de não saber tanto assim, pra saber que ela não iria acreditar se batesse em sua porta dizendo ‘oi princesa decidi largar tudo pra foder somente a voce’. Eu tinha que primeiro parecer responsável, ir largando minhas mulheres aos poucos, como se fosse algo natural, como se ela fosse o motivo da minha transformação. Porque ela era. E ela tinha que acreditar nisso. Não tinha outra opção.

E ai, o destino tem maneiras bem engraçadas de lidar com sua vida. Aqui estava eu, em plena sexta a noite, parecendo um adolescente fugindo de casa, indo sorrateiramente com minhas malas tentando não fazer barulho no corredor, porque pretendia fazer uma surpresa pra Dulce no outro dia. Pretendia terminar, ou aliás, emendar aquela ultima conversa que tivemos sabe? E ah, eu iria imendá-la pelo resto da noite se ela deixasse. Por Deus, você mal chegou e já quer bater na parede da sua vizinha? Sim, isso soou mal, e era pra soar mesmo.

O que posso fazer? Eu estava necessitado, da pele dela, do cheiro dela. Por mais que quisesse resolver as coisas, conversar, convencer, ir devagar, não conseguia. Já tinha provado dela e estava viciado. Eu não ia aguentar muito. Bom, podíamos adiantar a parte toda do sexo e se resolver depois certo? Acho que Dulce tinha noção de que comigo as coisas nunca seriam normais ou tediosas.

Não vou dizer que durante esse mês selei meu voto de castidade. Porque é impossível. Por favor, já disse mil vezes que um homem pode desejar uma mulher e foder outras dez que não quer dizer que você não a queira. Mas por Deus, isso estava mais sério do que pensava. Fui expulso de muitos motéis pelas próprias mulheres quase sempre, por nem mesmo conseguir lembrar o nome delas chamando pela Dul. Sim, isso estava ridículo. Mas em meu favor, juro que eu estava sempre muito bêbado a ponto de só saber o buraco que devia acertar. É, acho que não fui considerado um Deus do sexo em terras estrangeiras.

nenas eu ia demorar mais um pouquinho pra trazer o bebe de volta, mas juro que nem eu aguentei KKKKK 

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