Fanfics Brasil - Sabado com Deam, Sam e ....One Direction ? Hidden by chance

Fanfic: Hidden by chance | Tema: One Direction


Capítulo: Sabado com Deam, Sam e ....One Direction ?

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Me diga, tem coisa melhor do que um sábado sem ter nada para fazer? Nenhum trabalho para entregar, nenhuma prova demoníaca de química para estudar, nenhuma visita de parentes que ficam perguntando se o pavê é pra comer. Um sábado apenas para se dedicar ás suas séries preferidas, comendo pipoca com nutella por cima. Melhor que isso, só dois sábados assim. Não, eu não acredito que eu disse isso. Pensei, no caso. É, parece que eu não vou seguir a carreira de comediante. Bem, uma profissão a menos para eu escolher.  Levantei da cama, calçando minhas pantufas do Stitch e me espreguiçando. Que preguiça!


                Peguei uma toalha e entrei no banheiro para o meu show diário. Hoje tinha como plateia o meu chuveiro, meu condicionador, meu sabonete e uma nova hidratação para o meu cabelo que eu tinha comprado. O xampu me servia de microfone, enquanto o playback ficava sobre responsabilidade do meu telefone. Ainda não sabia como ele continuava funcionando, já que o banheiro sempre ficava cheio de vapor quando eu saía. Bem, talvez vapor não tenha o mesmo efeito do que a água líquida. Ou talvez meu celular seja adaptado a essas situações adversas em que eu o coloco. Sério, teve uma vez que eu o derrubei dentro de um pote de molho de tomate e ele sobreviveu. Esse é o meu guerreiro. Começou a tocar uma das minhas canções preferidas de todo o mundo e eu comecei a acompanhar as cantoras cantando, leia-se gritando, a plenos pulmões com a minha voz de arara com a asa quebrada. 


                - Oh Yes, wait a minute Mr. Postman. Wait! Wai-ai-ai-ait Mr. Postman – eu já tinha ouvido a versão dos Beatles, mas a minha preferida mesmo era a versão da The Marvelettes. Tem poucos cantores dessa década na minha playlist. Eu adoro música velha, é.


                Saí do banheiro depois de passar quase uma hora para lavar meu cabelo. Ele nem é assim tão comprido, mas fazer o que? Quando se tem uma playlist legal tocando o tempo voa que é uma beleza. Passei mais uma hora tentando fazer alguma coisa com o meu cabelo que fugisse do meu penteado acorda-dá-um-tapinha-e-pronto. Mas é meio difícil quando seu cabelo está cortado na altura do pescoço. Mas eu não me arrependia nem um pouco de tê-lo cortado, pelo menos não precisava de muita coisa para deixá-lo apresentável.  Aquele corte à Alexa Chung era o paraíso para pessoas preguiçosas como eu.


                Consegui modelá-lo de um jeito meio bagunçado, mas arrumado. Tinha até ficado legal. Comecei ritual de passar os meus três hidratantes escutando música e vesti uma roupa bem leve, apenas um short rasgado e uma blusa dos Beatles. Coloquei Sobrenatural para assistir e fui à cozinha preparar um pouco de pipoca. Esse final de semana era dedicado aos meus dois maridos, Castiel e Dean Winchester. E o Sam é meu amante, só pra ficar bem claro. Peguei uma tigela grande, separei a nutella e fui direto à terceira porta do armário, onde eu guardava a pipoca de microondas. Eu não sabia fazer pipoca normal, é. Se meu microondas quebrasse eu estaria ferrada, porque eu praticamente vivo de pipoca e nutella. Abri a porta do armário, mas não consegui achar nenhum mísero pacotezinho de milho para microondas.


                Bufei e comecei a retirar tudo de lá de dentro. Organizada do jeito que eu sou, deveria ter algum escondido no meio dessa bagunça. Mas nada. Não tinha sobrado nenhum. Joguei tudo para dentro do armário de novo e fechei a porta irritada. Colocar fogo na casa ao tentar fazer pipoca no fogo ou ir até o mercado mais próximo comprar mais? Eis a questão. A preguiça me consumia - de novo- mas eu não tinha outro lugar para morar, então... Estava na hora de ir ao supermercado. Calcei um tênis que estava jogado no meio da sala e peguei uma bolsa de lado de tachinhas, colocando meu celular guerreiro e minha carteira dentro dela. Tranquei a casa, e saí andando na calçada tentando não pisar nas linhas. Não, eu não tenho idade mental de cinco anos. Tentar não pisar nas linhas da calçada é uma ótima terapia para quem gosta de pipoca com nutella. E também para quem fala coisas sem sentido.


                Cheguei lá e estava mais lotado do que o normal. Sério, os supermercados deveriam ter algum tipo de regra para restringir o número de pessoas que entra lá. Porque ninguém merece entrar num corredor para ver alguma coisa e sentir que todas as pessoas estão observando você escolher entre o Hershey’s  sabor cookies e o de ovomaltine. Já é muito difícil sem ninguém olhando. Sem falar que a chance de alguém esbarrar em você é tipo, de 500%. No dia em que eu estou antissocial você me manda para um supermercado cheio de gente? Valeu mesmo vida.


                Corri para a seção onde a pipoca de microondas estava e peguei todos que consegui pegar sem que ficasse óbvio que eu praticamente sobrevivia daquilo. Uma mulher que aparentava ter uns quarenta anos me olhou feio quando eu peguei a última pipoca com manteiga que ela estava de olho. Desculpa aí tia, mas isso aqui é meu sustento. Peguei mais algumas coisas que tinham acabado ou poderiam acabar para não precisar vir aqui por um bom tempo.  Um potezinho de nutella a mais não fazia mal a ninguém. Fui direto para o caixa, mas encontrei uma fila quilométrica em todos eles. Legal, parece que alguém aí em cima não vai mesmo com a minha cara. “Está tudo tão monótono, vamos ferrar com a vida da Julia para animar um pouquinho as coisas.” Não, nada ferrar com a vida da Julia. Porque a Julia tem oito temporadas de Sobrenatural para assistir e não quer perder tempo nessa fila absurda de supermercado. E a Julia tem que parar de falar de si mesma na terceira pessoa porque é estranho.


                Quando penso que não pode piorar, o bebê da mulher atrás de mim começa a chorar. Não é que eu não goste de crianças, eu adoro. De longe, elas são umas fofuras. Agora quando chegam perto e pegam intimidade... Aí o bicho pega. Então, crianças, vão ser fofas lá longe da tia Julia tá? Passaram-se cinco minutos intermináveis com essa criança chorando. Sério, parecia que só eu estava incomodada com aquilo, já que ninguém mais se virou para ver o que acontecia. Legal sociedade, a mãe pode estar matando o bebê aqui atrás e ninguém liga né? Beleza. Coloquei meu fone de ouvido, e finalmente tive alguns momentos de paz. Depois de mais uns cinco minutos chegou a minha vez no caixa. Paguei pelas coisas e coloquei as duas sacolas no colo, finalmente saindo daquele supermercado lotado. Respirei fundo, agradecendo pela brisa que soprava levemente naquele dia. O clima estava bom, o céu estava limpo e o sol brilhava lindamente. Ótimo dia para ficar enfurnada em casa.


                Andei tentando não pisar nas linhas, mas agora eu tinha um desafio a mais: equilibrar as compras em minhas mãos. Eu não tenho coisa melhor para fazer, é.  Fui cantarolando Walking On Sunshine o caminho inteiro de volta para casa, abri o portão e procurei por minhas chaves na bolsa. Notei que o fone estava fazendo alguns ruídos esquisitos, como se fosse um monte de pessoas gritando então tirei um deles do ouvido para analisar. Nada. Porém o barulho continuava. Abri a porta, ainda confusa pelo ruído do fone até que notei que a gritaria vinha da rua.  Peguei minhas compras do chão e olhei para trás para ver do que se tratava. Péssima ideia.


                Cinco meninos estavam correndo de um grupo de garotas que era responsável pelos gritos que eu ouvia. Eles olhavam desesperados ao redor até que um loiro apontou para o meu lado. Sim, eles começaram a correr na minha direção. Passaram como um furacão por mim, entrando na minha casa. Eu ia começar a colocá-los para fora, até que vi que a multidão de garotas vinha em direção a minha casa também. Merda. Entrei rapidamente, fechando a porta atrás de mim e encostando as minhas costas nela, ainda paralisada de choque. Eu sentia as garotas batendo do outro lado, o que aumentava ainda mais meu pânico. Coloquei as compras no chão, desocupando minhas mãos para poder trancar a porta. Era meio sem sentido trancar a porta, já que ela só abria por fora com a chave, porém eu estava aterrorizada pela cena que eu tinha presenciado. Passei todas as trancas na porta, temendo que elas achassem a chave reserva e conseguissem entrar.


                Quando finalmente me dei conta de que estava seguramente trancada lá, me virei para os cinco garotos, que respiravam ofegantemente na minha sala. Eu não fazia ideia de quem eles eram.  Um tinha o cabelo cacheado, parecendo mais que um passarinho tinha feito um ninho na cabeça dele; o outro tinha o cabelo curto e castanho, o outro tinha o cabelo liso, com uma franja, um era moreno tinha um topete enorme na cabeça (sério Julia, ele ia ter um topete onde, no pé? Santa mãe) e o outro era loiro e baixinho em comparação aos outros quatro.


                - Vocês podem fazer o favor de explicar porque tem uma multidão de garotas alucinadas correndo atrás de vocês? – falei calmamente, tentando não voar no pescoço deles. Eu estava presa dentro de casa, por causa deles.


                - Nossa, dessa vez foi por pouco – o moreno do topete falou e os outros concordaram.


                - Alô, eu estou falando com vocês!


                - Ah, claro. Muito obrigado por ter deixado a gente entrar na sua casa. Se aquelas fãs nos pegassem não ia sobrar muito de nós para contar história – o do cabelo curto e castanho falou com um sorriso, mas eu continuei confusa.


                - Eu não deixei vocês entrarem na minha casa. E fãs? Como assim?


                - Você não sabe quem nós somos? – o cara com o ninho na cabeça falou e eu cruzei os braços, esperando uma resposta. – Tá de brincadeira né?


                - É melhor começarem a explicar agora mesmo o que está acontecendo ou eu abro essa porta. – falei firmemente, colocando a mão na maçaneta.


                - Não! – eles falaram juntos e eu levantei uma sobrancelha.


                - Eu sou o Liam – o do cabelo curto respondeu e depois apontou para o garoto com o ninho na cabeça – Esses são Harry, Louis, Zayn e Niall.


                - E nós somos a One Direction! – falaram todos juntos, e pela cara deles, eu deveria reconhecer isso. Desculpe decepcionar vocês garotos, mas eu realmente não faço ideia de quem sejam.  Parece que ia ser um sábado bem longo. 



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Autor(a): apenasumadirectioner

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • the_end Postado em 29/07/2013 - 01:12:31

    AMEI!!! Q sonho ser a mommy direction neh?? uahuahuah'' Vou sentir falta da Julia e da Lyla... mas quem sabe vai ter 2° temporada neh?? kkkk

  • the_end Postado em 27/07/2013 - 21:47:33

    Quero bônus!! Adorei o último capítulo huaahahauahah

  • bel1998 Postado em 27/07/2013 - 19:13:26

    Amei o final, já vou ler a outra fic. Um bonus ia ser muito bom.

  • the_end Postado em 27/07/2013 - 00:44:41

    amei! Realmente me comparo muito a Julia huauhauh' posta mais! e eu quero 2° temporada!!

  • bel1998 Postado em 21/07/2013 - 19:56:27

    Julia minha idola.

  • bel1998 Postado em 21/07/2013 - 19:55:50

    Amei! Posta mais!!!!!!!!

  • brunna_kartalian Postado em 12/07/2013 - 04:24:22

    Ai cara a Julia parece eu kkk' Continua linda, to amando !

  • brunna_kartalian Postado em 09/07/2013 - 21:18:46

    kkkk Aodorei a fic, continua por favor!


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