Fanfics Brasil - Argh, eu odeio esses garotos -ultimos capitulos Hidden by chance

Fanfic: Hidden by chance | Tema: One Direction


Capítulo: Argh, eu odeio esses garotos -ultimos capitulos

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- Então é assim que vocês decoram?


                - Hã?


                - As músicas. É só cantar “Na na na” no ritmo e pronto. – comentei e a Eleanor soltou uma risada aberta, assim como a Perrie.


                - É, bem que vocês disseram que ela era engraçada mesmo. – Eleanor comentou e eu rolei os olhos.  Só não me digam que eles vão me sequestrar e usar como bichinho de estimação. Isso sim, seria o cúmulo.


                - Então... Eles são famosos mesmo. – disse, olhando para a quantidade de fãs gritando na frente do palco. Muitos gritavam, alguns choravam, e alguns levantavam cartazes meio... constrangedores. Os garotos não pareciam se abalar com eles, deveriam estar acostumados.


                - Pois é. Não faz ideia de como é difícil arrastá-los para fazer alguma coisa com a gente. – disse Perrie, acenando de volta para o Zayn no palco.


                - Se bem que logo ela vai saber, Pezz. Não é, senhorita Payne? – Eleanor me lançou um sorriso cheio de segundas intenções que me fez ficar sem graça.


                - Eu não apostaria muito nisso, Eleanor.


                - Não, não, não. Eu já escolhi a cor do meu vestido para o batizado do filho de vocês então vira essa boca pra lá. – Eleanor riu quando viu a minha cara de espanto. Não era para menos. Filhos? Aonde que eu estou me metendo?


                - Você não está ajudando Els. – Perrie mandou um sorriso amarelo para a garota que apenas deu de ombros-  Ela está só brincando Julia. Não liga pra ela.


                - Mas eu ficaria linda de verde bebê. Mas ok, já calei a boca.


                - Eu não quero decepcionar você Eleanor, - apontei discretamente para ela e depois para a Perrie – Nem você Perrie, mas não vai dar certo. Olhem aquelas fãs: o Liam pode ter qualquer uma se quiser, e eu não vejo porque ele largaria tudo isso por minha causa. 


                - Eu não sei vocês, mas eu não vejo o Liam olhando para nenhuma fã. Apenas pra cá. – disse a Perrie, e a Eleanor concordou com um aceno de cabeça. Olhei discretamente para confirmar e ele acenou brevemente com um sorriso de lado. Não consegui me conter e acenei brevemente para ele.


                - Claro, porque nunca vai dar certo né? – Eleanor falou, olhando para mim, enquanto eu virava o rosto para o outro lado, sem resposta alguma para aquilo.


                Porque elas não podiam entender que ele e eu não somos compatíveis? Vivemos em mundos diferentes, vidas diferentes. Sem nada que possa fazer com que esses mundos se misturem. Aquela tarde em que ficamos presos foi apenas uma tarde, que não mudaria nada do que nós somos. Ele nasceu para ficar nos holofotes e eu, nos tribunais. E era isso, apenas isso. Porque ninguém entendia? Suspirei pesadamente, desejando não ter concordado em vir aqui.


                Mais duas músicas e o show acabou.  As garotas me puxaram para longe do palco, até o camarim dos meninos estar à vista. Havia uma fila de garotas na porta, mas as duas driblaram os seguranças e conseguiram entrar. Eu preferi ficar fora. Afinal, o que eu tinha de diferente das garotas que esperavam na fila? Nada. Seria uma enorme injustiça se eu entrasse ali. E bem, eu trabalharia com justiça daqui em diante, não é? Tenho que dar o exemplo.


                Avistei uma cadeira ali perto vazia e fui até lá, meus pés estavam me matando. Não estou acostumada a ficar tanto tempo em pé. Sou sendentária, me julguem. Ela era um pouco mais alta do que eu pensava, de modo que quando sentei, meus pés não alcançaram o chão. Situação à qual eu já estava acostumada. Difícil era achar uma cadeira que me servisse.  Fiquei ali por algum tempo, arrancando a cutícula das minhas unhas distraidamente.


                - Oi. – levantei os olhos e vi o Liam na minha frente, com as mãos nos bolsos da calça.


                - Oi. – respondi, sorrindo sem mostrar os dentes. 


                - Eu esperei você entrar, mas as meninas disseram que você quis ficar aqui fora.


                - Seria uma injustiça com quem está na fila se eu entrasse. Afinal, o que eu tenho de especial? – ele olhou pro lado e depois pros próprios pés, sem falar coisa alguma. Ou talvez quisesse falar, mas não achasse as palavras certas. Quem saberia?


                - Eu... Fiquei feliz que você conseguiu vir.


                - Depois do ultimato que os seus amigos me lançaram, como eu poderia não vir? – ele riu brevemente depois do meu comentário e eu olhei para as minhas unhas.


                - Você...


                - Liam, só falta você pra começarmos. – ele fechou os olhos fortemente quando foi interrompido por alguém da produção.


                - Eu já estou indo, só mais um minutinho.


                - Não, pode ir Liam. Eu...  já estava indo para casa mesmo. – dei um sorriso compreensivo e saltei da cadeira. – Vocês estavam ótimos. Vai, não vai querer deixar suas fãs esperando.


                Andei de costas, vendo um cara com uma prancheta e equipamento de som guiá-lo de volta. Eu acenei uma última vez, antes de ele entrar no camarim e vi nos seus olhos que ele não queria que fosse daquele jeito. Mas aceitou e passou pela porta. Eu virei-me e andei o mais rápido que pude para fora dali. Se pensasse muito no que eu acabara de fazer, eu voltaria lá. E isso não seria a melhor coisa a se fazer naquele momento. Pelo contrário, eu precisava de uma distância segura de toda aquela situação. Acenei para um táxi. Entrei e encolhi-me no banco de trás, enquanto via a paisagem passar rapidamente na janela.


***


                - Quem colocou nessa droga de canal? – murmurei irritada, desligando a televisão.


                - Mas eu estava vendo! –  a minha prima protestou, voltando a ligar a TV. Saí da sala bufando. Não tinha nada melhor para passar na televisão não? Porque eles tinham que vir me infernizar aqui, na casa dos meus tios também? Eu não mereço isso, por favor.


                Entrei na cozinha, vendo que ali também estava cheio de gente. Droga de reunião de família. Não se consegue achar um lugar para ficar em paz. Olhei pela janela. É, quem diria que aquela casa na árvore um dia serviria para alguma coisa? E pensar que eu pedi pro meu tio derrubá-la quando era criança. Ainda bem que ele não me ouviu.


                Andei discretamente pelo quintal, e subi as escadas, me escondendo lá dentro.  E finalmente me permiti soltar um suspiro cansado. Tinham sido quatro dias difíceis. Eu tinha aceitado vir aqui para fugir um pouco daqueles garotos e bem, quando chego aqui tenho que dividir o quarto com uma directioner e os incontáveis pôsteres dela. Tantas bandas por aí e ela tem que ser fã logo da banda dele? É, destino, você tá caprichando legal nisso aqui. Fazendo-me acordar com aqueles pares de olhos me encarando e me fazendo sentir uma pessoa horrível por ter dito aquelas coisas. Valeu mesmo.


                - Droga! – esmurrei uma das paredes da casinha, o que realmente não foi uma boa ideia.


                - Quem tá aí? – era só o que me faltava. Vi a cabeça loira do Trevor aparecer no topo da escada e me encarar com um olhar curioso. – Pensei que você não gostasse dessa casa.


                - Eu não gosto. Mas é melhor do que ficar dentro daquela casa. – apontei para a casa principal e ele terminou de subir as escadas. – Não, não mesmo, vai embora Trevor.


                - Por quê? Eu tenho tanto direito de estar aqui como você. – ele respondeu petulante.


                - Eu só quero ficar sozinha, tá bom?


                - O que aconteceu? Seu namoradinho famoso te deu um pé na bunda? – encarei-o em entender. Esse garoto perdeu o amor à vida?


                - O que você disse?


                - Ah, vamos parar com isso. Eu sei que você conheceu os garotos da banda da minha irmã. Tanto que estava num show deles há cinco dias. Porém, você desligou a TV quando passava um clipe deles com raiva, então deve estar acontecendo algo muito estranho entre vocês. A questão é, qual deles você pegou?


                - Você tem sérios problemas garoto. Precisa de um médico que te dê remédios, pra ver se para de ser doido assim. De onde é que você tirou isso?


                - Ah claro, porque eu não sei mais reconhecer a fachada da sua casa. Me poupe, Smith.


                - Você é um garotinho demoníaco. – acusei e ele riu.


                - E você, a mais nova celebridade que todos estão loucos para conhecer. 


                - Eu deveria ter te enforcado quando te visitei na maternidade.


                - Nossa, que crueldade. – ele falou com uma risada e eu rolei os olhos. – Mas não se preocupe, não vou contar a ninguém. – encarei-o sem conseguir acreditar enquanto ele descia a escada. – Ainda.


                - Porquê?


                - Porque esse é o meu charme. – ele mandou uma piscadela para mim e correu para dentro da casa. Esse garoto precisa de uma namorada, isso sim.


                O jantar aquela noite não poderia ter sido mais estranho. O infeliz do meu primo fez questão de sentar na minha frente e ficar mandando sorrisinhos para mim. É, pra que ter inimigos se você tem um primo que é pior do que eles? Tsc tsc.


                - E aí, Julia, e os namorados? – fuzilei ele com os olhos e respirei fundo.


                - Pensei que essa pergunta era da tia Maggie, não sua Trevor. Brincadeira, te amo tia. – mandei um beijo para ela e ela riu. – E você, como anda com as garotas?


                - Ele gosta da Lizzy Sommers, Julia. – a irmã dele falou e depois ele a fuzilou com o olhar, me fazendo rir.


                - Eu aposto que você não iria defender ela assim se soubesse que ela conheceu a sua bandinha e nem te disse. – Não, ele não disse isso. Me diz que eu estou imaginando que a minha prima parou de jantar para me cutucar e implorar para conhecer eles.


                - Julia? Julinha do meu coração, faz isso por mim? Por favor, eu nunca te pedi nada.


                E isso, pessoal, é a confirmação de porque eu tenho que ficar longe daqueles cinco seres. Principalmente do Liam. Minha vida ia virar um inferno pior do que já está sendo. E sinceramente, eu não tenho pâncreas pra aguentar.


***


                Tá, eu sei que disse que não queria isso para a minha vida, mas ele não precisava arranjar uma garota no tempo em que passei fora. Cara, não foi nem uma semana direito. Eu sabia que era tudo conversa, eu sabia. Larguei a revista no sofá com raiva, assim como a minha bolsa e andei para a cozinha para comer alguma coisa. Peguei um pote de sorvete e uma colher e sentei no sofá, ligando a televisão enraivecida.


                - Canalha. – coloquei uma colher na boca. – Mentiroso.  Dissimulado. Eu sabia que ia ser assim, eu sabia. Ele poderia ter ao menos esperado né? Mas não, ele não esperou. Isso não vai ficar barato não, eu vou tirar isso a limpo, agora mesmo.


                Parei meu diálogo comigo mesma, largando o pote de sorvete e substituindo-o pelo meu computador. Não deveria ser muito difícil achar a casa daquele idiota. Alguns cliques e pronto, achei você. Saí de casa, peguei um metrô e em poucos minutos eu estava lá, pronta para acabar com a vida daquele canalha. Eu passei aqueles cinco dias me martirizando e ele nem aí? Mas isso não fica assim mesmo. Toquei no interfone insistentemente, até a voz do Niall responder perguntando quem era.


                - É o entregador de pizza. – menti, porque sabia que assim ele atenderia a porta mais rapidamente. E realmente funcionou. Mal vi a cara confusa do Niall antes de empurrar ele da minha frente e entrar com tudo na casa.


                - Cadê aquele idiota do Liam? Anda Niall, cadê ele?


                - Eu que pergunto: Cadê a pizza? – ele me encarou com os braços cruzados enquanto eu rolava os olhos.


                - Ouvi alguém chamar meu nome?


                - Aí está você – encarei-o estreitando os olhos, andei mais pra perto e comecei a batê-lo com a revista. – seu canalha, mentiroso!


                - O que eu fiz?


                - Isso foi o que você fez! – joguei a revista na cara dele. – E eu passei esse tempo todo me martirizando, com medo de estar fazendo a coisa errada e você aqui, curtindo a vida.


                - Mas você disse que não queria que a gente te procurasse mais. Eu estava apenas fazendo isso. – ele falou, depois de uma olhada rápida pela revista. Eu estava encurralada. Eu tinha realmente dito isso. Eu nem sabia porque realmente estava aqui.  Eu olhei para o rosto do Liam, que exibia a sombra de um sorriso.


                - Não é legal usar as palavras contra as pessoas que as disseram.


                - Eu estou apenas fazendo o que acordamos. Não estou usando as suas palavras contra você. – ele falou, fazendo-se de vítima.


                - Você. É. Ridículo. Liam. – pontuei cada palavra com um soco no peito dele.


                - Eu estou sendo ridículo? Que foi, queria que eu corresse atrás de você o tempo inteiro?


                - Você já sabe a resposta dessa pergunta.


                - Mas eu quero ouvir você dizer. – disse ele, enquanto segurava meus pulsos para eu não batê-lo ainda mais.


                - Eu te odeio, sabia? Te odeio, te odeio, te odeio. – resmunguei e ele controlou-se muito para não rir.


                - Diz logo Julia, nós temos um dia muito atarefado hoje. – aquele duende falou e eu estreitei os olhos para ele, fazendo-o se calar.


                - Eu não quero que vocês me deixem em paz. Pronto, satisfeito?


                - Olha, bem melhor agora. Porque nós não conversamos sobre isso tomando um café, enquanto Niall leva a prima dele de volta pra casa?


                - Prima dele? – perguntei espantada e inutilmente me senti uma idiota. E só aí, ele se permitiu rir, me fazendo ficar corada.


                - Bem, ela estava um pouco alterada e eu trouxe ela para casa.  Você deveria parar de ser tão ciumenta. – ele disse e eu bati no braço dele.


                - Sem gracinhas Payne. Ainda estou com raiva de você.


                - Ok, então um jantar amanhã para me redimir. Eu cozinho.


                - Você?  Eu vou morrer intoxicada.


                - Acho que a resposta não é essa.


                - Quando você cisma em ser chato, você é pra valer. – murmurei, rolando os olhos e suspirei. – Ok. Eu vou estar aqui às sete.


                Ele me abraçou, levantando-me no ar e eu finalmente me permiti sentir o quanto o abraço dele era bom. E desde aquele dia, eu tenho me rendido cada vez mais àqueles cinco estranhos que invadiram a minha casa. Argh, eu odeio esses garotos. Odeio como me prenderam e não me deixaram sair mais. Mas a única diferença é que eu não ligo mais em sair. Não sei eles, mas parece que eu fui feita para ser a Mommy Direction. 


 




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Autor(a): apenasumadirectioner

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Geente serio eu queria pedir desculpas pela demora em postar, agora so falta um capitulo, sabe como doi saber que logo logo n vou mais postar essa fanfic ?? é muito ruim , poreem ja to começando outra essa é do Niall. Coonto com  as minhas leitoras mais que divas me apoiando denovo em ?? eu queria pedir desculpas tbm por n responder os comentarios ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • the_end Postado em 29/07/2013 - 01:12:31

    AMEI!!! Q sonho ser a mommy direction neh?? uahuahuah'' Vou sentir falta da Julia e da Lyla... mas quem sabe vai ter 2° temporada neh?? kkkk

  • the_end Postado em 27/07/2013 - 21:47:33

    Quero bônus!! Adorei o último capítulo huaahahauahah

  • bel1998 Postado em 27/07/2013 - 19:13:26

    Amei o final, já vou ler a outra fic. Um bonus ia ser muito bom.

  • the_end Postado em 27/07/2013 - 00:44:41

    amei! Realmente me comparo muito a Julia huauhauh' posta mais! e eu quero 2° temporada!!

  • bel1998 Postado em 21/07/2013 - 19:56:27

    Julia minha idola.

  • bel1998 Postado em 21/07/2013 - 19:55:50

    Amei! Posta mais!!!!!!!!

  • brunna_kartalian Postado em 12/07/2013 - 04:24:22

    Ai cara a Julia parece eu kkk' Continua linda, to amando !

  • brunna_kartalian Postado em 09/07/2013 - 21:18:46

    kkkk Aodorei a fic, continua por favor!


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