Fanfic: A garota da web (Lésbica) | Tema: Rebelde; Portiñón

Maria Eduarda

- Alô, quem fala? – Atendi o celular já sabendo de quem se tratava.

- Oi linda, tudo bem com você? Já chegou de viajem? Eu quero te ver!

- Oi Bianca, acabei de chegar em casa. Tudo bem com você?

- Tudo sim, que bom que já está em casa, estou aqui por perto, posso passar pra te ver?

- Bianca é que, eu já estava indo dormir! – Realmente eu não estava com vontade de vê-la e já estava bem tarde. – Mas amanhã te ligo e marcamos algo.

- Tudo bem então, boa noite linda, vou esperar pelo seu telefonema. Muitos beijos na sua boca linda.

- Obrigada, boa noite.

Desliguei o telefone sem animo nenhum e fui me deitar, no fundo eu queria ler ou conversar mais com a Giovana mas eu sabia que ela já tinha saído e ela avisou que não iria postar hoje, então só me restou mesmo sonhar com ela.

Quando acordei no dia seguinte já se passava das 14 horas, levantei e tomei banho correndo para ir a escola. Quase bati com o carro no portão da garagem, já que na presa havia esquecido de abri-lo. O dia na escola foi bem corrido, mesmo eu tendo resolvido alguns problemas antes da viagem, havia bastante coisa ainda para resolver. Quando finalmente consegui parar, meu celular não me deu sossego.

- Oi amiga. Quanto tempo, estou morrendo de saudades de você.

- Renata! Eu também amiga, estou morrendo de saudades, quer tomar um café? Precisamos muito conversar, afinal você foi a responsável por virarem o meu mundo de cabeça pra baixo. – Falei pra ela, ainda lembrando da mensagem sobre as novelas de Giovana.

- Como assim amiga? – Comecei a arrumar minhas coisas para ir embora, a escola já estava praticamente vazia. – Me explica isso direito, não entendi nada!

- Ih amiga, a história é muito comprida! Vamos marcar algo e eu explico tudo! – Peguei minha bolsa e minhas chaves e saí.

- Tudo bem, eu to saindo do trabalho daqui a pouco. Podemos nos ver na sua casa?

- Claro pode sim, também estou saindo do trabalho, nos vemos lá.

Me despedi da Maria e fui pra minha casa, não demorou nem meia hora, mal entrei em casa e o meu celular insistente tocou novamente.

- Oi Bianca – Juro que já estava ficando chata essa perseguição.

- Oi amor, será que posso te ver hoje? Minha ultima aula é as 8 horas, vamos sair? – Respirei fundo e pensei numa boa desculpa.

- Sabe o que é Bi, uma amiga minha vem me ver hoje, eu marquei de conversar com ela e colocar os assuntos em dia. Podemos deixar pra amanhã?

- Ta, tudo bem. – Ela ficou visívelmente chateada e eu me arrependi um pouco. – Pode ser amanhã sim.

- Olha, nós marcamos aqui em casa, se você quiser vir depois do trabalho fica a vontade, já vamos ter conversado bastante.

- Sim, sim, por mim ta ótimo. Nos vemos aí amor, beijos. – Me arrependi novamente.

- Tudo bem, até mais tarde Bi.

Aproveitei que Renata ainda iria demorar um pouco e fui tomar um banho. Coloquei um short curto e um chinelo, como estava calor fiquei apenas de sutiã mesmo e fui preparar uma lasanha, quer dizer, colocar a lasanha no microondas. Antes mesmo que ficasse pronta, a campainha tocou.

Contei tudo o que aconteceu para Renata, desde a primeira leitura até nossa noite mágica de sexo no carro e ela ficou boquiaberta.

- Como pode ser isso? Esse encantamento de uma hora pra outra? – Ela perguntou enchendo um pouco mais as nossas taças de vinho.

- Eu não tenho ideia Re, só sei que me apaixonei por ela e não consigo tira-la da minha cabeça de forma nenhuma. Não vejo a hora de vê-la de novo.

- Mas será que ela vai querer te ver?

- Bom, ela já aceitou. Só falta marcar tudo, só não sei se vai ser uma surpresa boa ou não pra ela, isso que está me matando.

- É, mas você está certa de arriscar, ainda mais se está tão apaixonada assim.- Me levantei e levei nossos pratos até a pia da cozinha.

- Que bom que você concorda e não me acha uma louca. – Voltei pra sala trazendo uma nova garrafa de vinho, mesmo eu já estando meio ‘chapada’.

- Não acho que nada feito por amor possa ser considerado loucura. - Servi nossas taças – Quer dizer, nada que machuque a ninguém claro.

- É, isso é verdade. – A campainha tocou e fui atendê-la.

Mal abri a porta e Bianca já me agarrou e me deu um selinho demorado, tive que fechar a boca pra que não se tornasse um beijo de cinema. A convidei pra entrar e vi Renata me olhando como se estivesse perguntando quem era essa louca, fiz um sinal com as mãos e falei sem som que depois explicava a ela. Nós três engajamos uma conversa bem divertida e quando Renata resolveu ir embora já que iria trabalhar no dia seguinte já estávamos na quarta garrafa de vinho. Nos despedimos dela e continuamos nossa conversa, mesmo já estando bastante bêbadas. Bianca foi mais rápida do que pensei, mal Renata foi embora e ela já sentou-se no meu colo e começou a beijar meu pescoço, eu já estava bem bêbada e com a visão curva, mas realmente não queria fazer nada com... Giovana, ela estava na minha mente o tempo todo e agora estava ali no meu colo olhando em meus olhos, sorri feliz quando a vi e selei sua boca num beijo delicioso com o qual eu tanto havia sonhado e ainda a beijando peguei-a no colo com toda minha força e desejo guardado e levei-a até meu quarto.

Continua...