Fanfic: A garota da web (Lésbica) | Tema: Rebelde; Portiñón

·          Maria Eduarda

O que era aquela mulher meu deus? Como pode alguém ser tão lindo, tão simpático, tão gentil, tão amável, tão… apaixonante, tão… gostosa. Já estava amanhecendo quando e nós nem havíamos dormido ainda, eu ainda estava de dildo e ela havia ido tomar um banho para voltar pra casa, fui até a sala ligar para Ana e não consegui falar com ela, resolvi deixar uma mensagem com meu novo número de celular já que graças a Bianca eu fui obrigada a trocar de número. Fui até a geladeira e tomei um pouco d’água no gargalo mesmo e quando me virei para voltar ao quarto lá estava ela, encostada na parede, apenas de toalha e com um sorriso enorme de quem comeu e gostou na cara.

- Vem cá. - A chamei para mim e meu dedo chegou a ficar mais rígido quando ela veio andando em minha direção apenas de toalha e mordendo os lábios.

Ela me imprensou contra a parede e mordeu meu lábio com uma sensualidade tão grande que acho que eu gozei só com aquela mordida. Ela seguiu dando pequenas mordidas e beijinhos pelo meu rosto até chegar ao meu pescoço e tomá-lo por inteiro. Suas mãos passeavam pelos meios seios apertando e me enlouquecendo. Ela subiu novamente me beijando e chegou ao meu ouvido.

- Me faz gozar pra você amor! - Como seu pedido era uma ordem, nem sequer pensei duas vezes e arranquei sua toalha num gesto rápido. A puxei para um beijo de tirar o fôlego e percorri com a minha língua até o seu pescoço, desci minha mão até sua perna e a levantei, em seguida fiz o mesmo com a outra mão e a levantei - Giovana -. Ela estava com as pernas rodeando a minha cintura erguida no ar e os braços presos ao longo do meu pescoço. Andei com ela até encontrar a mesa da cozinha e a sentei nela.

Desci minha boca para os seus seios e me perdi neles nem sei por quanto tempo, parei apenas quando ela me puxou pelos cabelos para me dizer algo, mas eu a impedi com mais um beijo quente. Ainda sem parar de beijá-la a penetrei com o dildo, e sorri quando ela gemeu alto pra mim. Como eu amava cada gemido que vinha dela, não era só porque estava apaixonada, mas os gemidos dela eram realmente incríveis, eu adorava fazê-la gemer pra mim, me matava de tesão. A cada estocada que eu dava mais e mais ela gemia e me levava à loucura. Quando senti que ela estava perto do auge coloquei menos rapidez e mais força nos meus movimentos e logo a fiz gozar mais uma vez naquele dia.

Tomei um banho rápido enquanto ela se arrumava para deixá-la em casa, quando acabei de me arrumar a encontrei na minha cozinha terminando de adoçar o café que ela havia feito, com a mesa devidamente pronta para o nosso primeiro café da manhã juntas.

- Bom dia! - A abracei por trás e dei uma pequena mordida em sua orelha. - Não precisava de tudo isso, ou por acaso a senhorita está querendo repor minhas energias com alguma segunda intenção?

- Na verdade não estava, mas… - Ela se virou de frente pra mim e abraçou enlaçou pescoço. - a ideia não e má. - Trocamos alguns beijos e nos sentamos para tomar nosso café.

Por mais que possa parecer estranho pra qualquer um o fato de estarmos tão apaixonadas em tão pouco tempo, eu estava muito certa de tudo o que eu queria. Sabe o que é você passar meses sonhando, desejando, amando uma pessoa sem ela saber, sem saber se um dia ela poderá ser sua, sem saber se o seu amor é correspondido? Pois é, eu sabia. E mesmo que todo esse tempo ainda possa parecer pouco tempo para muita gente, o amor é assim mesmo apenas vem, ele não se importa com tempo, com datas, com nada.

- Então Mari, o que você vai fazer hoje? - Ela sorriu pra mim da maneira mais linda do mundo e piscou.

- Na verdade eu não tenho nada de especial em mente, se você tiver alguma ideia eu aceito. - Segurei sua mão, a puxei pra mim e depositei um beijo sobre ela.

- Idéias eu tenho várias. - Então vamos pro quarto! - Mas eu tenho um caso pra estudar e marquei de me encontrar com meu chefe para conversarmos sobre, então eu tenho que ir pra casa preparar tudo, dizer que eu estou viva e a tarde me encontro com ele.

- Podemos nos ver a noite então! - Era para ser uma pergunta, mas saiu mais como afirmação.

- Hum, não vai dá. Eu trabalho amanhã cedo e prefiro dormir na minha casa.

- Ta, tudo bem, se você prefere assim. Mas, não precisava necessariamente dormir aqui, viu como sua mente é maldosa?

- Hahaha olha quem fala! - Ela terminou seu café e eu o meu, não a deixei arrumar a cozinha e saímos.

A deixei em casa e minha sogrinha me recebeu super bem como sempre, até me pediu para que eu ficasse para outro almoço, mas eu realmente tinha que ir, resolvi aproveitar que Giovana iria estar ocupada o dia inteiro e fui até a delegacia mais próxima.

- Olá, eu estou sendo perseguida por uma mulher e gostaria de prestar queixa! - Eu disse a delegada para qual me encaminharam.

- Sim senhora, a senhora pode por favor me relatar o acontecido? - Me sentei a sua frente e comecei a contar toda a minha história com Bianca, dos beijos, as brigas e depois as ameaças. - A senhora tem certeza que deseja prestar queixa? Esse tipo de coisa é muito comum com mulheres abandonadas, mas nunca dão em nada!

- Imagina, o máximo que pode acontecer é essa mulher ter saído de um hospício e tentar me matar, nada demais não é. É lógico que eu quero prestar queixa, se todas as mulheres fizessem isso na primeira briga, na primeira ameaça, não haveriam tantas mortes e é claro, se a polícia fizesse o seu trabalho direito, porque é muito mais fácil pedir ao violentado para não prestar queixa do que pegar o acusado. - A mulher me jogou um olhar fatal tentando me intimidar, mas lancei outro em troca. Assinei a queixa e saí da delegacia.

Cheguei em casa morta de sono por causa da noite não dormida, mas eu sabia que se dormisse aquela hora do dia seria um sufoco muito grande acordar cedo para ir trabalhar, então decidi me obrigar a seguir acordada. Liguei pra Diogo, mas ele estava muito ocupado com o ‘boy magia’ dele, liguei então pra Renata e a chamei para almoçar na minha casa. Preparei uma lasanha deliciosa - claro que de microondas - e preparei a mesa, mal acabei de colocar o ultimo talher e ela tocou a campainha.

- Entra! - Gritei pra ela, enquanto tirava o avental e o guardava. - Amiga eu… - Me virei de frente pra ela. - O que você faz aqui?

- Olha Duda, eu pensei bastante e resolvi te perdoar. Eu sei que a carne é fraca, que as vezes nós erramos, mas o que me importa meu amor é que você me ama e eu amo você e nada vai mudar isso que nós sentimos. - Eu ainda não estava acreditando no que eu estava ouvindo. - Então amor, é isso. Eu te perdôo, vamos voltar a ser felizes e esquecer o que passou.

- Você é louca Bianca? O que se passa na sua cabeça, me diz? Eu já te disse mil vezes e vou repetir outras mil se for preciso, eu não quero saber de você. Acabou!

- Eduarda, você não pode fazer isso! - Ela começou a gritar. - Não pode me pegar e me jogar fora como se eu não fosse nada. Isso tudo é por causa dela não é? É por causa daquela loira horrível com quem você estava na boate, não pense que eu não vi, eu segui vocês até aqui! Foi ela que atendeu o seu telefone não foi?

- Não Bianca, não é por ela, aliás não é só por ela. É por mim e é por você! Eu não sei da onde vem esse ciúme, essa insistência e esse suposto amor, mas será que você não percebe que é tudo fantasia da sua cabeça? Para Bianca, é a ultima vez que eu vou falar isso, acabou! Acabou!

- Você na pode fazer isso Duda, não pode! Essa mesa, essa almoço, isso é pra ela não é? - Ela foi até a mesa transtornada e puxou a toalha derrubando tudo que havia na mesa. - Pois olha o que eu faço com o almoço romântico de vocês!

- Bianca, você é louca! - Eu praticamente gritava também. - Saí da minha casa agora. Ah, e antes de você ir eu quero que saiba que eu fiz um boletim de ocorrência na delegacia, então é bom você tomar cuidado com as suas ameaças ridículas e sem nexo.

- Você o que? - Ela estava bufando de ódio, mas acho que a história do boletim a assustou um pouco. - Não acredito nisso Duda! Tudo bem, eu vou me acalmar, vou embora agora, mas não vou desistir de você! Está ouvindo Maria Eduarda, eu não vou deixar aquela loira sem graça te tirar de mim.

Assim que a louca foi embora, aliás ela que deveria se chamar Maria pra combinar com seu estado de espírito, eu comecei a arrumar a bagunça que ela havia feito, coitada da minha lasanha estava tão cheirosa, tão bonita e eu estava com água na boca para comer-la. Catei os talheres do chão e retirei a lasanha, Renata chegou quando comecei a varrer tudo e me perguntou o que houve. Enquanto nos duas terminávamos de arrumar tudo fui lhe contando sobre os últimos episódios, embora eu estivesse com muita raiva dela pouco falei de Bianca, me concentrei mais no amor da minha vida, Giovana. Agradeci milhões de vezes a Renata pelo seu santo e-mail falando sobre uma certa escritora de web novelas.

Acabamos de arrumar tudo e decidimos sair para comer fora, chegamos a um pequeno restaurante japonês - pois é, eu louca pra comer lasanha e tive que me contentar com o japonês -, o restaurante era muito lindo, cada ‘mesa’ tinha o seu local separado, alguns lenços cobriam vários retângulos com várias almofadas e uma pequena mesa de centro no meio, tudo em vermelho e branco, o chef do restaurante era o novo affair da Renata, por isso a escolha do local.

Chegamos a nossa mesa separada e pedimos, aquela hora eu já estava quase desmaiada de fome - e não é exagero -, enquanto a comida não chegava dei uma ida ao banheiro e quando estava voltando me deparei  com uma cena estranha, uma loira saiu de dentro de uma das ‘cabines’ e um homem com um porte elegante saiu atrás dela, achei que pudesse ter havido alguma briga e continuei observando, ele a puxou pra si e falou algo baixo com ela que a acalmou, eles se viraram para voltar a cabine.

- Giovana!

Continua…

Sheel...Obrigada amore! *-* Annecristine...Nossa, rápida você hein! rs` Obrigada!