Fanfics Brasil - Capítulo 31 - O pedido A garota da web (Lésbica)

Fanfic: A garota da web (Lésbica) | Tema: Rebelde; Portiñón


Capítulo: Capítulo 31 - O pedido

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 Maria Eduarda


 


- Mari! - Não posso nem dizer que cheguei a ver se a cara dela era de surpresa ou não, pois eu não conseguia tirar os olhos da mão esquerda daquele homem estranho segurando seu braço. - O que você faz aqui?


 


- Eu.. vim comer algo com uma amiga e você amor, ta tudo bem? - Dei ênfase no amor e perguntei olhando pra mão dele. Rapidamente ela se soltou e me cumprimentou com um abraço.


 


- Sim, sim. Esse é Renato, meu chefe. - Ele estendeu a mão pra mim e eu a apertei o mais forte que eu pude. - Renato, essa…


 


- Sou a namorada dela. - Quase que o queixo do cara bateu no chão.


 


- Namorada? - Ele perguntou pra Giovana, ainda tentando entender. Aliás não sei o que ele precisava entender, que mania de heteros achar que todo o mundo é hetero.


 


- Bom amor, já vou indo. Minha amiga está me esperando, mais tarde eu te ligo e conversamos. - Dei uma piscadinha pra ela como quem dizia, quero saber de tudo mais tarde. Ela não pareceu ter se incomodado, então também não me incomodei em puxá-la pra mim e lhe dar um beijo de despedida. - Tchau, tchau Renato. Bons negócios. - Ele fez que sim com a cabeça e eu voltei para a minha ‘cabine’.


 


- Não acredito que a comida chegou. Nossa, parece uma visão, até que enfim. - Pedimos um barco com tudo que podíamos, a cara estava ótima.


 


- Nossa Duda, você demorou. Achei que tinha desmaiado no banheiro, de tanta fome. - Muito engraçada ela, eu realmente quase desmaiei no banheiro. Queria ver se eu morro lá.


 


- Encontrei com a Giovana.


 


- Sério? E porque não a chamou pra comer conosco, mal posso esperar para conhecê-la.


 


- Ela estava com o chefe, num almoço de trabalho e eu não quis interromper. - Aquele cara não tinha saído da minha cabeça, eu não havia gostado nem um pouco dele, e pelo modo como ele me olhou e devolveu meu aperto de mão, foi recíproco.


 


- E porque você está com essa cara? Aconteceu algo? - Minha amiga me conhecia mesmo, também tantos anos juntas não era pra menos.


 


- Não sei, não fui com a cara dele. - Falei dando de ombros e ela começou a rir.


 


- Ciúmes? já Dudinha? - E começou a gargalhar da minha cara, disfarcei um sorriso e joguei uma das almofadas nela, pronto a guerra começou. Voou almofada pra todos os lados e paramos nos reprimindo antes que alguém viesse reclamar do barulho. - Você ta caidinha por essa garota, não é?


 


- Sim, eu estou completamente apaixonada por ela. - Eu falei suspirando, o que arrancou mais risadas dela.


 


- Bom, me agradeça então né! - Ela realmente se achava.


 


- Muito obrigada, melhor amiga do mundo, por você sem querer me apresentar ao amor da minha vida. - Rimos juntas - Na verdade Re, acho que eu me apaixonei assim que vi a foto dela pela primeira vez, aqueles olhos azuis tem alguma coisa especial que me atraem pra eles cada vez mais.


 


- Fico muito feliz por você amiga, acho que nunca te vi assim apaixonada. Alias você sempre foi uma safada - Agora foi a minha vez de gargalhar - e nunca quis nada sério com ninguém, então aproveite e seja muito feliz.


 


- Obrigada amiga, obrigada mesmo. Bom, vamos? Terminamos de conversar lá em casa enquanto eu arrumo algumas coisas do trabalho, ainda tenho algo para te contar.


 


- Hum, tudo bem, vamos lá. Mas dessa vez eu durmo na minha casa, antes que outra louca me expulse de lá. Ah não, esqueci que agora você é uma mulher de família. - Mas como era idiota.


 


- Deixa de ser palhaça e anda logo, vamos.


 


Contei tudo sobre Bianca para Renata e de quebra no dia seguinte contei também pra Diogo, via telefone mesmo. Aquela semana parecia uma eternidade, só consegui falar com Giovana por telefone e não estava mais agüentando de saudades. Bianca parecia finalmente ter entendido o recado de que não quero ficar com ela e não voltou mais a aparecer, mas por outro lado aquilo me dava medo do que poderia estar por vir, achei melhor abstraí-la da minha mente e pensar apenas em coisas positivas. No meio da semana havia almoçado com Diogo, os dois mega apaixonados falando apenas de amor, foi um almoço mega bacana. Na sexta também não pude ver Giovana e ela me disse que não poderíamos almoçar juntas no sábado por causa de outro almoço com seu chefe, não preciso nem dizer que não gostei nada daquilo, mas concordei e fiquei de buscá-la no restaurante mesmo assim que o almoço acabasse. Aproveitei o tempo que ainda tinha antes de Giovana ligar e terminei os preparativos da minha surpresa. Tudo terminado, fiquei apenas esperando a mensagem dela, mas o que recebi foi uma ligação mais que inesperada.


 


- Maria Cristina? - Mal acreditei no que estava ouvindo, haviam quase 4 anos que eu não via e nem falava com ninguém da minha família, exceto Douglas e minha avó. Eu não sabia nem mesmo o que dizer. - O que você quer?


 


- Eduarda, eu preciso muito falar com você irmã, preciso demais da sua ajuda. - Como assim precisava da minha ajuda? Eu fui quem precisei da ajuda deles, da ajuda da minha família durante anos e eles não estavam nem aí pra mim, eu sei que Cristina era nova, ela tem a minha idade obvio, mas ela poderia ao menos ter ficado do meu lado e papai também, mas não. Não fizeram nada, quando minha mãe praticamente me jogou pra fora de casa. - Duda, você está me ouvindo? Eu sei que eu errei, sei que deveria ter te apoiado, mas eu não sabia o que fazer Duda, eu tive medo dela fazer o mesmo comigo, você sabe!


 


- Você contou?


 


- Não, não contei, mas está cada vez mais inevitável. Duda eu não sei o que fazer. Me ajuda? - Droga, eu amava demais aquela garota pra virar as costas pra ela, eu ainda estava muito chateada, mas nunca iria deixa-la na mão, não era apenas minha irmã, era minha irmã gemia, nós dividimos até o útero. - Duda, por favor?


 


- Tudo bem, anota meu endereço. Mas só posso te encontrar amanhã, passa cedo na minha casa e conversamos.


 


- Muito obrigada mesmo irmã, obrigada. Eu te amo Duda.


 


- Eu também te amo. - Deixei uma lágrima solitária escorrer pelos meus olhos enquanto eu desligava o celular. Mal o fechei e a mensagem de Giovana chegou dizendo que ela estava acabando a sobremesa. Fui buscá-la.


 


Parei meu carro em frente ao restaurante, do outro lado da rua. Não tinha como ver a parte de dentro, mas parecia ser bem chique e intimo, eu não sabia qual era a daquele cara, mas cada vez menos eu gostava dele. A vi saindo do restaurante com ele ao seu lado e corri para me encontrar com ela.


 


- Boa tarde. - Dei um rápido selinho nela e mais uma vez apertei sua mão com toda a força que eu tinha. - Vamos amor?


 


- Vamos sim, até segunda Renato. - Ela se despediu dele com dois beijinhos e partimos pro meu carro, onde eu finalmente pude matar a saudade daqueles beijos que me tiravam o sono. - Nossa Mari, que saudades de você.


 


- Eu também estava com saudades amor, mas olha se você quiser pode me chamar de Maria, da Duda, de Eduarda. - Nós rimos juntas e eu dei a partida.


 


- Eu sei o seu nome, mas é que eu passei quase seis meses te chamando de Mari e pensando em você como Mari, é difícil destrocar de uma hora pra outra.


 


- Tudo bem, não tem problema. Só acho engraçado, nossa história pode dar um filme, sabia?


 


- Claro que sei, um filme de amor, com um final feliz. - Trocamos alguns selinhos, enquanto eu me esforçava para não bater em nenhum carro. - A propósito, aonde vamos?


 


Me virei pra ela sorrindo. - Vamos escrever mais uma cena do nosso filme de amor. - Trocamos outro selinho e eu dirigi por mais alguns poucos minutos até chegar na escola que não era muito longe do restaurante que o bobalhão escolheu. - Chegamos! - Anunciei e desci do carro para abrir o portão enquanto ela me olhava com surpresa e uma certa desconfiança.


 


- Onde estamos? - Ela perguntou quando voltei para o carro e o estacionava na garagem da escola. - Fala Mari,está me deixando nervosa. Onde estamos?


 


- Bom, estamos na minha escola, o resto é surpresa.


 


- A escola é sua mesmo? Você é diretora ou algo assim?


 


- A escola é minha sim, mas não sou nem mesmo a diretora, eu fiz pedagogia mas cuido apenas da parte burocrática daqui. Meus pais me deram algum dinheiro, digamos que eles adiantaram a minha herança e eu resolvi montar uma escola, mas é bem trabalhoso. O bom é que a maioria do meu trabalho eu posso levar pra casa, mas ainda assim é muito trabalho pra fazer. - Entrei com ela no auditório, a sentei numa das cadeiras do centro e voltei para ligar o projetor. Eu estava nervosa, não sabia o que fazer, se me sentava ao seu lado ou se permanecia longe esperando o vídeo acabar. Acabei ficando longe mesmo, mais por não conseguir mexer do que por qualquer outra coisa. Aos poucos o vídeo foi passando, algumas fotos minhas, outras dela, algumas frases de amor que tirei de livros, outras que tirei dos seus textos, tudo claro ao som de problemas. No final do clipe, a grande pergunta, quer namorar comigo? Não tinha como eu ver a reação dela, ela estava de costas pra mim e eu estava nervosa demais. Quando ela se levantou, ela estava com os olhos marejados e um sorriso enorme no rosto. Achei que a resposta fosse ser afirmativa e peguei as flores localizadas perto de mim enquanto ela vinha na minha direção.


 


Acho que ela também não sabia o que dizer, ela só sabia rir e chorar, eu não sei se aquilo me animava ou me deixava mais nervosa ainda, mas na falta de palavras a puxei para um beijo, enquanto a Ana Carolina mais uma vez era  do nosso amor.


 


“Sempre que eu encontro uma saída,


 


Você muda de sonhos e mexe na minha vida,


 


O meu amor conhece cada gesto teu,


 


Palavras que o seu olhar só diz pro meu,


 


Se pra você a guerra está perdida,


 


Olha que eu mudo os meus sonhos,


 


Pra ficar na sua vida…”


 


- Eu aceito!


 


 


Continua…


 


Eu havia perguntado se gostaram do pedido e não havia postado essa parte rs, desculpem. Desculpem pela demora meninas, mas essa semana está complicada. Beijos.



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Autor(a): extranjera_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Giovana     Será que aquilo estava mesmo acontecendo? Será que aquela mulher era mesmo real? Ou será que tudo não havia passado de um sonho? Mari era sem dúvidas a mulher mais linda, perfeita, romântica, amorosa, gostosa e tudo mais o que eu poderia imaginar do mundo. Eu já havia me apaixonado por outras mulheres, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • kaahs Postado em 01/07/2014 - 09:32:50

    Posta o último capitulo, por favor D:

  • cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:18:50

    li toda sua fanfic e adorei , pfv termina o ultimo cap

  • mahri Postado em 09/01/2014 - 03:34:46

    Gente da uma passada nessa web so contos Les,vcs vao gostar fanfics.com.br/fanfic/29278/prazer-multiplo-contos-lesb

  • portinons2vondy Postado em 30/12/2013 - 22:46:16

    adorei você ter voltado ;) continuaaaaaaaaaa

  • annecristine Postado em 30/12/2013 - 03:05:46

    Nossa q bom q voltou! Amei o cap. ficuou muito bom! Nao some mais em! Hahaha.. Esperando pelo proximo cap... Bjao

  • juliaporto Postado em 10/10/2013 - 19:32:02

    posta posta !

  • annecristine Postado em 09/10/2013 - 23:51:02

    To gostando sim amore.. Mas ja ta acabando!? :/ Ansiosa pelos ultimos caps... Que bom q vai ter outra fic.. :)

  • portinon_vondy Postado em 05/10/2013 - 20:24:13

    kkkkkkkkk superou na demora de postar. kkkkk mas eu entendo as vezes é corrido essa vida de escritora de web e trabalhadora estudante kkkkkk mas escrever tem me ajudado sabe, essas duvidas são fodas

  • annecristine Postado em 22/09/2013 - 00:56:27

    Postou tava com sdd! Torcendo pra q de tudo certo pra elas! s2

  • portinon_vondy Postado em 22/09/2013 - 00:01:14

    nossa achei que era a unica com duvidas aqui. ñ se apavore Tefe eu estou com 20anos e agora q começou a passar pla cabeça q posso ser bi. que louco isso enfim né. aaaa falando da fic agora tá bm legal o dona sumida kkkkkk me superou kkkkkkk


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