Fanfic: A garota da web (Lésbica) | Tema: Rebelde; Portiñón
Giovana
Será que aquilo estava mesmo acontecendo? Será que aquela mulher era mesmo real? Ou será que tudo não havia passado de um sonho? Mari era sem dúvidas a mulher mais linda, perfeita, romântica, amorosa, gostosa e tudo mais o que eu poderia imaginar do mundo. Eu já havia me apaixonado por outras mulheres, mas nunca havia sido daquele jeito, com aquela força, com aquela intensidade, tudo nela me fazia amá-la cada dia mais, sim porque aquilo não era uma paixonite, aquilo não era um gostar, aquilo não era passageiro, eu a amava, eu amava seus gestos, seus movimentos, suas atitudes, seu corpo, seu olhar, tudo, tudo nela era lindo, tudo nela era perfeito. Fizemos amor algumas vezes, depois de trocarmos nossos devidos anéis de compromisso. Já havia caído a noite quando minha mãe me ligou, no inicio ela parecia querer brigar comigo por ter sumido e não ter avisado onde iria, mas quando eu disse que estava com a Mari ela mudou na hora e nos convidou para jantar em casa, nem preciso dizer que Mari adorou.
- Chegamos amor, vamos ver a sogrinha. - Eu não agüentava Mari chamando minha mãe de sogrinha, naquela intimidade, eu morria de rir cada vez que ela falava isso. Trocamos um ultimo beijo gostoso e ela abriu a porta pra mim, quando entramos em casa tomamos um susto.
Renato estava sentado numa das poltronas da sala tomando café com a minha mãe, a ultima coisa que eu queria era ele metido na minha casa, principalmente depois da declaração de amor e do beijo no restaurante japonês, não falamos sobre isso a semana inteira, mas quando ele me disse no nosso almoço a tarde que não havia desistido de mim achei melhor me afastar e tratá-lo apenas de maneira profissional, ainda bem que eu havia pedido a Mari pra me buscar, a ultima coisa que eu queria era que ele me levasse em casa. Eu não tinha ideia do que ele fazia lá, Mari o olhava com uma certa raiva, mesmo ela não tendo me falado nada, eu sabia que ela não havia gostado dele após a estranha cena no japonês, por isso mesmo achei melhor não contar sobre a declaração e sobre o beijo roubado. Minha mãe recebeu Mari como sempre com um abraço e um enorme sorriso, enquanto ele nos cumprimentava com um aceno de cabeça.
- Olá meninas, desculpem a invasão mas eu vim te trazer alguns papeis Giovana, era pra eu ter entregue no almoço, mas eu me esqueci - Claro que esqueceu! - e como são importantes, achei melhor trazê-los e quando eu cheguei sua mãe me convidou para o jantar. - O que? Minha mãe só poderia ter enlouquecido de vez, que mania de chamar os outros pra jantar.
- Imagina Renato, obrigada pela preocupação embora tenha sido desnecessária. - Minha mãe pediu licença e foi terminar o jantar, lancei um olha pra Mari que compreendeu na hora e foi ajudá-la me deixando a sós com meu chefe. - O que você pensa que está fazendo Renato? O que você faz aqui?
- Não é obvio Giovana, eu vim te ver! - Ele tentou se aproximar e eu dei dois passos pra traz. - Por favor Gi, para com essa besteira de querer ficar com essa menina. Isso é falta de homem? Porque se for eu tô aqui. Eu sei que essa coisa de ser gay está na moda, mas você é linda Gi, não precisa disso.
- Renato, deixa de ser imbecil. Eu sou gay porque nasci assim e ponto, nem você, nem Feliciano, nem ninguém pode me mudar, para de ser um idiota preconceituoso, eu não quero ter nada com você, porque eu amo a Mari e é só com ela que eu quero estar e aliás, ela é muito mais homem do que você.
Os olhos dele pareceram pegar fogo, achei que ele fosse passar mal ou ter um treco, mas meu pai e meu irmão chegaram amenizando o clima da sala.
- Boa noite, minha filha, tudo bem? - Fiz as devidas apresentações e todos se cumprimentaram, não demorou muito e minha mãe avisou que o almoço estava pronto, todos foram para a cozinha e Douglas me puxou num canto.
- Irmãzinha, eu sei que seu carro já está comigo a um tempinho, mas pode me emprestá-lo amanhã de novo? Por favor, vai?
- Ta, tudo bem. - Ele me agarrou e me abraçou forte. Eu não tinha ideia de com quem ele andava, mas parecia que estava ficando sério. - Mas me promete que vai me apresentar essa menina o quanto antes?
- Claro. - Ele ficou meio vermelho e fomos finalmente comer.
O jantar correu tranqüilo apesar da troca de olhares mortais entre minha namorada e meu chefe, meu pai também pareceu não ter gostado muito dele devido a cena que viu quando chegou e meu irmão passou o jantar inteiro voando na sua imaginação. Minha mãe puxava conversa a todo instante com Mari, elas realmente se amaram, o que me deixou muito feliz, talvez isso fosse ajudar minha mãe a me aceitar melhor quando ela soubesse, já que eu estava namorando não queria continuar escondendo quem eu sou da minha família, embora eu achasse que meu pai desconfiava.
- Bom, eu agradeço o jantar, mas eu tenho que ir Dona Camila, muito obrigada pela recepção e meus parabéns pela senhora ser uma mãe tão atual e aceitar sua filha da maneira como ela nasceu. - Eu não estava acreditando naquilo, aquele idiota estava fazendo de propósito, só podia ser. - Não são todas as mães de homossexuais que recebem a nora em casa numa boa como a senhora fez, - Minha cabeça estava girando, todos na mesa se calaram, uns olhavam para os outros e ninguém sabia o que dizer, minha mãe estava literalmente de boca aberta. - na verdade a maioria dos gays que conheço, não conta com a ajuda dos pais e é ótimo que aqui seja diferente.
- Giovana? - Minha mãe se virou pra mim como se me perguntasse se tudo o que ele falou era a verdade, não respondi nada, apenas deixei algumas lagrimas escorrerem pelo meu rosto. - Meu Deus!
- Quem você pensa que é? Saí daqui seu imbecil, seu palhaço, idiota. - Mari praticamente voou pra cima do meu chefe e lhe acertou um soco na cara, ele chegou a tentar ir pra cima dela, mas meu irmão entrou no meio e os separou.
- Saí daqui cara, olha o que você fez, saí daqui. - Douglas gritou e o puxou pra fora, ouvimos apenas o barulho da porta explodindo.
- Bom, eu já imaginava. - Meu pai falou pela primeira vez. - Só gostaria que nos contasse Gi, que não tivesse sido assim. Eu já havia alertado a sua mãe embora ela não quisesse acreditar. - Ele falava tranquilamente, me passando calma enquanto as lágrimas ainda escorriam pelo meu rosto. - Gi, você é nossa única filha e nós te amamos muito. Embora isso seja difícil, nós vamos te aceitar sempre minha filha, você sempre vai poder contar conosco, alias vocês sempre vão poder contar conosco sempre. - Ele estendeu um sorriso a Mari que sorriu de volta, eu amava muito meus pais e sabia que eles me amavam, mas não esperava que meu pai recebe-se a noticia tão bem, já minha mãe seguia calada. - Camila, por favor vai, isso não é nenhuma surpresa pra nós, fala com a sua filha.
- Eu não sei do que você está falando Carlos, - ela me olhou com o olhar cheio de ódio. - eu não tenho mais uma filha.
Caí no choro novamente, enquanto meu pai me abraçou e ela saiu da sala. Mari foi atrás dela e Douglas se juntou ao nosso abraço. Eu não queria que tivesse sido assim, não dessa maneira. Mas pelo menos o fato de poder contar com meu pai e meu irmão me alegravam um pouco mais e me tranqüilizavam um pouco.
- Papai me desculpa, eu - Ele secou algumas lagrimas que caiam com o polegar e tocou meus lábios pra que eu não falasse.
- Não se preocupe filha, eu te entendo. Eu já esperava por isso, aliás Douglas, você quer aproveitar o momento para me contar algo?
Meu irmão abaixou a cabeça e engoliu a seco, como eu não percebi isso antes? Como?
- Pai, - ele começou a falar. - eu também sou gay.
Não entendi nada, porque ele não me contou antes? Douglas era o único em casa pra quem eu tinha me aberto, porque ele não se abriu comigo também? No fundo eu o entendia, é difícil pra todos nós, sempre pensamos o pior, também com todo esse preconceito pelo mundo não é pra menos.
- Oi, - Mari voltou e se encostou na porta. - eu conversei com ela, acho que ela está mais chateada por saber assim do que por qualquer outra coisa, então achei melhor deixá-la quieta. Gi, se você quiser pode vir comigo dormir lá em casa hoje e amanhã nós duas conversamos com ela.
- Eu acho ótimo filha, vai com ela sim. - Meu pai me deu um abraço e me ajudou a levantar. - Não se preocupe, eu vou falar com a sua mãe e tudo vai ficar bem. - Assenti com a cabeça e subi com Mari para pegar algumas coisas no meu quarto. Quando descemos encontramos Douglas na sala nos esperando.
- Gi, me desculpa por não ter te contado é que, se foi difícil pra você imagina pra mim sendo homem. A sociedade é mais cruel ainda e…
- Não se preocupa mano, eu te entendo bem. Ta tudo bem! - Trocamos um abraço forte e segui com Mari até a casa dela, assim que cheguei resolvi tomar um banho e foi só a primeira gota de água quente cair em mim que se juntou com as minhas lagrimas sendo derramadas novamente.
Mari se juntou a mim no banho e ficamos abraçadas por alguns minutos, apenas deixando a água quente escorrer e levar junto todo aquele tormento. Terminamos o banho e dormimos de conchinha toda a noite. Tentei não pensar em nada e dormir, por sorte com Mari ao meu lado era difícil pensar em outra coisa mesmo que eu quisesse, então tive uma boa noite de sono.
Acordei pela manhã com o barulho da companhia, Mari dormia profundamente ao meu lado, me levantei para atender a porta e quando abri tomei um dos maiores sustos da minha vida.
- Meu deus, um clone!
Continua...
Capítulo caprichado pra recompensa-las pela demora rs... espero que gostem!!
Autor(a): extranjera_
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Giovana Pisquei umas mil vezes, mas o clone não desaparecia, eu não sabia o que fazer queria sair correndo e gritando, mas claro que eu não iria fazer isso. Ela estava com uma mala nas mãos e me olhava de uma forma confusa. - Bom dia, meu nome é Cristina. A minha irmã Eduarda mora aqui, eu gostar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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kaahs Postado em 01/07/2014 - 09:32:50
Posta o último capitulo, por favor D:
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cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:18:50
li toda sua fanfic e adorei , pfv termina o ultimo cap
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mahri Postado em 09/01/2014 - 03:34:46
Gente da uma passada nessa web so contos Les,vcs vao gostar fanfics.com.br/fanfic/29278/prazer-multiplo-contos-lesb
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portinons2vondy Postado em 30/12/2013 - 22:46:16
adorei você ter voltado ;) continuaaaaaaaaaa
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annecristine Postado em 30/12/2013 - 03:05:46
Nossa q bom q voltou! Amei o cap. ficuou muito bom! Nao some mais em! Hahaha.. Esperando pelo proximo cap... Bjao
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juliaporto Postado em 10/10/2013 - 19:32:02
posta posta !
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annecristine Postado em 09/10/2013 - 23:51:02
To gostando sim amore.. Mas ja ta acabando!? :/ Ansiosa pelos ultimos caps... Que bom q vai ter outra fic.. :)
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portinon_vondy Postado em 05/10/2013 - 20:24:13
kkkkkkkkk superou na demora de postar. kkkkk mas eu entendo as vezes é corrido essa vida de escritora de web e trabalhadora estudante kkkkkk mas escrever tem me ajudado sabe, essas duvidas são fodas
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annecristine Postado em 22/09/2013 - 00:56:27
Postou tava com sdd! Torcendo pra q de tudo certo pra elas! s2
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portinon_vondy Postado em 22/09/2013 - 00:01:14
nossa achei que era a unica com duvidas aqui. ñ se apavore Tefe eu estou com 20anos e agora q começou a passar pla cabeça q posso ser bi. que louco isso enfim né. aaaa falando da fic agora tá bm legal o dona sumida kkkkkk me superou kkkkkkk