Fanfics Brasil - Capítulo 38 - Proposta de emprego (Penúltimo Capítulo) A garota da web (Lésbica)

Fanfic: A garota da web (Lésbica) | Tema: Rebelde; Portiñón


Capítulo: Capítulo 38 - Proposta de emprego (Penúltimo Capítulo)

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  • Giovana


 


 


O tempo parecia não querer andar, os dias se passavam lentamente como se não tivesse a menor vontade de mudar. O ano praticamente já havia chegado ao fim, o natal já havia se passado. Embora não fosse uma data tão especial pra mim, o fato de não ter podido passá-la com meus pais pela primeira vez era arrasador. Mari como sempre foi perfeita, preparou junto com minhas amigas uma ceia divina na qual participaram até Bianca e Cristina, pois é, Bianca e Cristina, as duas pareciam realmente apaixonadas com todas aquelas brincadeiras de casais, as vezes parecia que elas estavam se agredindo, era meio estranho mas ambas gostavam desses joguinhos. Mari ainda estava com um pé atrás quanto a Bianca, mas conforme os dias foram passando ela melhorou um pouco.


A noticia ruim é que o palhaço do Renato havia voltado a me perturbar, obviamente preferi manter Mari fora disso, principalmente depois de saber da briga dos dois no estacionamento. Meu blog estava indo super bem, fiquei um tempo sem escrever - um bom tempo - e realmente achei que não fosse encontrar ninguém mais para ler meus devaneios, mas minhas fãs eram realmente fieis, acho que nem preciso dizer que M.E. era a maior de todas. Falando em Mari, ela está ótima também, passamos alguns dias difíceis por conta dos compromissos dela na escola com o final do ano se aproximando, mas depois de entrarem de férias tudo melhorou. Alias férias, é exatamente disso o que eu preciso. O caso do deputado estava indo super bem, apesar dele ter perdido um bom dinheiro mensalmente, uma casa na praia e um apartamento fora do pais, o divórcio estava encaminhado e amanhã será o grande dia de assinar os papeis e finalmente tirar minhas férias.


 


As más notícias infelizmente vêm apenas de nossas famílias, após muito tentar consegui convencer Mari a ligar para seus pais afim de ao menos lhes desejar um feliz natal, mas de nada adiantou já que a empregada que lhe atenderá passou a mensagem de sua mãe dizendo que não falaria com ela, juro que minha vontade era de entrar naquele telefone e obrigar aquela mulher desgraçada a falar com sua filha. Ao menos o pai de Mari lhe mandou uma mensagem por Cristina, isso ajudou um pouco, mas Mari ainda ficou deprimida pela resposta da mãe.


 


Quanto a minha mãe, bom, minha mãe é a mesma história. Não gosto muito de me lembrar, mas ela não quis falar nem comigo e muito menos com meu irmão. Foi bem difícil continuar a festa depois disso, mas prometi a mim mesma que não iria estragar meu natal e muito menos o das pessoas que eu amo e que me aceitam como sou por causa do preconceito alheio, independente de onde venha.


 


Já meu pai, meu pai é um príncipe, ele deu o maior apoio do mundo para nós dois desde que saímos de casa, Douglas havia se firmado com Diogo e continuava na casa de seus amigos de trabalho. Ah, a propósito Mari havia me convidado para morar com ela e apesar de eu achar cedo, graças a minhas santas amigas me colocando pressão, decidi aceitar. Estamos a muito pouco tempo morando juntas, mas eu estou realmente amando, todos os mimos, as brincadeiras, o sexo nas horas mais inesperadas e nos lugares mais exóticos, do romantismo as vezes até exagerado da minha mulher, enfim, de tudo. Quase me esqueci, voltando a falar do meu pai, ele ficou de passar o Ano novo conosco, os preparativos estão a mil, claro, será meu primeiro ano novo junto com Mari, o primeiro de uma eternidade de anos novos e é só com ela que eu quero estar a cada um deles.


 


Nossa, são tantas coisas pra contar que acabo me perdendo, depois do natal Cristina andou se encontrando com seu pai e de Mari, ela soube que ele está separado da bruxa mãe, deve ser por isso que está começando a aceitar as filhas pelo que eu soube era ela quem sempre o colocava contra as filhas, um absurdo, eu sei, realmente tem gente que não merece ter filhos.


 


E por falar em filhos, nossa grávida preferida está com o barrigão mais lindo do mundo, ta eu sei, dois meses nem dá pra aparecer nada, mas não importa, para nós já é um barrigão e muito lindo. Seu marido, Guilherme, é um amor de pessoa o único problema era seu trabalho que era embarcado, então de quinze em quinze dias Renata vinha passar uma quinzena conosco, tá tá, foram apenas duas vezes, eu sei, enfim, Gui conseguiu uma liberação para passar o natal em terra, mas não daria tempo de chegar a nossa cidade, então foi Renata quem teve de ir a Rio das Ostras encontrá-lo. Foi uma pena passar o natal sem os dois, mas pelo menos teríamos suas companhias na passagem para o ano novo.


 


Minhas amigas lindas, nem preciso dizer que continuam lindas e felizes, elas são minhas paixões mesmo, me deram a maior força para morar com Mari e outra maior ainda no natal quando fui rejeitada pela minha mãe. Ah, tenho outra novidade, as duas estão tentando engravidar, bom, não as duas ao mesmo tempo, só uma delas, ah vocês entenderam. Então, como o trabalho de Carla é mais complicado para ela ficar fora, a escolhida foi Juliana, ela já havia feito uma inseminação que não deu certo e resolveu tentar a segunda, agora pasmem com o nome do pai, ou dos pais... Diogo e Douglas, pois é, com certeza essa criança vai ser a mais mimada do mundo com dois pais figurões e duas mães louquinhas que nem esses. Espero que tudo dê certo para os quatro, eles merecem demais.


 


Agora o que tenho a fazer é dormir, pois amanhã será o dia da assinatura do divorcio do deputado, vocês devem imaginar o quanto estou nervosa com isso, mal sei se conseguirei dormir. O que acontece é o seguinte, o deputado e eu nos vimos apenas duas vezes, mas ele é uma pessoa super receptiva e muito influente, caso eu ganhe o caso dele ficara muito mais fácil conseguir um emprego em outra empresa, mesmo que não tenha o mesmo renome, e me livrar de uma vez por todas de Renato, que é o que mais quero no momento, alias seria meu presente do papai Noel.


 


Desliguei o computador e me deitei já sabendo da importância do termino do processo no dia seguinte. Eu não estava com sono, mas sabia que dormindo faria o tempo passar mais rápido, ouvi Mari chegando do mercado com Cristina e Renata e a briga divertida das três sobre as músicas que seriam tocadas no ano novo, as opções eram Rock - nem preciso citar a Cristina né!? -, músicas natalinas - É, a gravidez as vezes não fazia tão bem a Renata - e Eletrônica - Claro que meu amor estava lá, para melhorar um pouco as opções -, por mim ouviríamos Elis a noite inteira, mas não iria brigar por isso. Elas levavam a set list muito sério, acreditem, muito esmo.


 


Ouvi Mari entrar no quarto e um tempo depois pude ouvir também o barulho do chuveiro. Consegui pegar no sono ouvindo as gotas d’água que deveriam estar caindo sobre o corpo lindo e gostoso da minha namorada, pena que o sono durou pouco, mas eu teria mais tempo para dormir depois. Acordei com uma mão suave acariciando todo meu corpo por baixo das cobertas, ela subia e descia levemente ouriçando meus pelos devagar, mesmo minhas pernas muito bem depiladas já estavam completamente arrepiadas. Ao mesmo tempo que Mari me puxava para trás ela se aconchegava mais e mais a mim e eu, já acordada. arrebitava minha bunda contra sua virilha a excitando cada vez mais.


 


Suas mãos passaram a ser cada vez mais firmes. Ela as depositou sobre meus seios apertando e brincando com os mamilos endurecidos pelo tesão. Eu já começava a gemer alto movimentando meu corpo contra o dela quando ela começou a chupar e morder meu pescoço. Os toques se tornaram mais intensos e a vontade aumentava cada vez mais. Tentei ficar de frente para ela, mas ela não deixou que eu me vira-se.


 


- Não. Eu quero você de costas pra mim. - Senti Mari encostando algo rígido atrás de mim e já imaginei o que deveria ser. - Quero ter você pela frente e por trás. - Suas mãos foram descendo lentamente e levando minha calcinha junto, quando ela estava mais baixa tratei de tirá-la com as pernas mesmo. - Vou te comer muito gostoso amor.


 


Enquanto ela acariciava meu sexo já pulsante e eu gemia intensamente senti um consolo me penetrando por trás, apesar de doer um pouco, a dor era boa, aumentava mais o meu tesão e me fazia gemer mais auto, o que levava Mari ao delírio. Cada estocada por trás era acompanhada de um gemido meu, o que fazia Mari me penetrar também pela frente, exatamente assim, uma atrás, um gemido e uma na frente.


 


Ela me apertava cada vez mais para si mesma e o ritmo da penetração ia aumentando à medida que as duas iam se tornando uma só. Mari sentiu quando eu estava prestes a gozar e intensificou mais ainda os movimentos, não demorou muito até nós duas chegarmos juntas ao ápice.


 


E demorou menos ainda até começarmos novamente. E novamente. E novamente.


 


Quando acordei estava a apenas algumas horas da reunião. Eu estava tremendamente cansada, Mari estava realmente inspirada na noite anterior e fomos dormir perto das 5 da manhã. Levantei-me devagar para não acordar Mari, peguei minhas roupas já separadas e fui tomar um banho.


 


- Até que enfim cunhada, já estava preocupada com vocês! - Cristina me falou quando entrei já arrumada na cozinha, enquanto Renata soltava uma pequena risada ao seu lado. - E Duda? Ta viva?


 


- Deixa de ser boba ta. Ela ainda está dormindo. - Falei dando a volta na mesa e me servindo do café depositado na pia - E eu estou mega atrasada.


 


- Claro que ela está dormindo, coitada, você acabou com ela hein. - Renata ria novamente com a frase da minha linda cunhada.


 


- Parem de bobeira. - Fingi não dar atenção, mas resolvi provocar antes de sair. - Depois vocês confiram a pulsação dela por favor, é que... sou muito boa no que faço. - As duas fizeram um uni sonoro uau e eu fui em direção a porta com um sorriso idiota nos lábios. - Tchau meninas, preciso mesmo ir trabalhar. Me desejem sorte.


 


- Boa sorte Gi! - Renata com aquela barriga linda acenou pra mim.


 


- Boa sorte cunhada, quando você ganhar nos encontramos pra comemorar.


 


- Claro que sim, mereço mesmo comemorar minhas tão sonhadas férias, até mais.


 


Em poucos minutos eu já me encontrava na ante sala da onde seria assinada a conciliação a espera do meu cliente. Alguns minutos depois o deputado federal Fernando Sanader bateu a porta da sala na qual eu me encontrava. Conversamos um pouco mais sobre o caso e para minha sorte ele não fazia questão de nenhum dos bens, apenas da mansão em São Paulo que segundo ele seria herança das filhas. Como ele queria apenas a casa, o divorcio seria facílimo de conseguir.


 


E realmente foi, não demorou muito para estarmos comemorando juntos a assinatura da separação. O deputado não poderia estar mais feliz, assim que saímos ele ligou para contar a novidade a alguém que presumi ser sua filha. Cordialmente ele me convidou para tomar um drink com eles e eu cordialmente pensava em recusar, é, só pensava mesmo, o deputado não aceitou minha recusa de forma alguma e me arrastou com ele para o bar do encontro.


 


- Sabe, - ainda estávamos no carro quando ele começou a falar. - que bom que não me enganei, tive ótimas referências suas doutora. E quero lhe fazer uma proposta.


 


- Referências? De quem? - Indaguei curiosa, é claro que eu estava muito mais curiosa com a proposta, mas não queria parecer muito afoita e preferi me concentrar na primeira frase. - Quem poderia ter lhe dado referências minhas?


 


- Que estranho doutora, achei que se interessaria mais pelo outro assunto. Bom, isso não importa agora, depois falamos sobre. Primeiro vamos ao que me interessa.


 


- Sim, então me diga. Qual proposta?


 


- Bom, eu comprei recentemente uma parte - uma grande parte - das ações de uma empresa de advocacia e quero que você coordene absolutamente tudo, sendo a diretora geral das empresas. O que você acha?


 


- Eu? - Eu estava literalmente boquiaberta, sabem o que é passar de uma mera funcionária pra praticamente dona de tudo, pois foi praticamente isso que me foi oferecido, praticamente apenas porque a empresa não era de fato minha, mas quem iria comandar tudo por lá, era eu. - Eu acho que uma proposta dessas não precisa nem de se pensar muito, é claro que eu aceito. Seria uma louca se disse se qualquer outra coisa. Existe algum, porém?


 


- Sempre existem doutora. - Estava bom demais para ser verdade. - Mas sobre isso conversamos depois.


 


O carro estacionou num restaurante, engraçado, o mesmo restaurante no qual eu havia visto Bianca e Cristina saindo, o que gerou toda aquela confusão com Mari. E por falar em Cristina, lá estava ela, em uma das primeiras mesas do exterior do restaurante relaxada e com uma garrafa de cerveja na mão. Eu estava num enorme dilema entre ir ou não cumprimentá-la, ela provavelmente não estava sozinha e ainda que eu já suportasse Bianca, não fazia muita questão de vê-la.


 


- Doutora? - O deputado me despertou de meus pensamentos. - Vamos, quero lhe apresentar minha filha.


 


Eu realmente não pretendia interromper Cristina, mas o caminho que o deputado tomou me levava a ficar cara a cara com ela que se levantou para falar comigo assim que me viu. Ela veio até mim e me abraçou com vontade.


 


- Viu, eu disse que iríamos comemorar quanto tudo acabasse. - Ela disse sorrindo após dar uma piscada para o deputado, o que me deixou um tanto quanto curiosa. - Agora, precisamos conversar Giovana.


 


- Como assim? Por que essa mudança no seu tom Cris?


 


- Acho que eu posso explicar. - O deputado comentou ainda trocando olhares com Cristina. - Giovana, eu sou Fernando Sanader de Castro, sou o pai da Maria Cristina e da Maria Eduarda.  


 


Sentei. Como pai de Mari? Como eu não relacionei os sobrenomes, mas... espera... o sobrenome não era o mesmo, o da Mari era, Maria Eduarda de .. de que mesmo? Não consigo me lembrar, alias acho que eu não sei, como pode eu não saber o sobrenome da minha namorada. Bom, Mari nunca quis dizer, ela odiava falar sobre sua família, não gostava nem que eu tocasse no assunto, não era a toa que nem saber que minha namorada tinha uma irmã gêmea eu sabia. Mas isso não tem a menos importância agora, o que interessa é saber o que o pai da Mari quer comigo, porque me ofereceu um emprego e como ele me conhece.


 


Passaram-se algumas horas de conversa até que os dois me explicaram tudo. Todo o esquema desde que o pai das meninas decidira se separar da bruxa má e voltar a ter contato com ambas, claro que com Cristina isso seria muito fácil, mas com Mari nem tanto, ela não o perdoaria facilmente. Cristina e seu pai começaram a se falar mais e colocar os assuntos em dia, que não eram tantos uma vez que o deputado mantinha as filhas vigiadas mesmo que longe. O deputado havia contratado a empresa onde eu trabalha e pedido - exigido - para me ter como advogada - bem que eu achei muito legal da parte de Renato por um caso desses na minha mão mesmo após o ocorrido. Como eu queria ter visto a cara desse sem vergonha. - e acho que já está meio que explicado o porque dele me querer como advogada - aproximação- e para que - para ajudá-lo com Mari - e é lógico que esse é o porém quanto ao tal emprego.


 


E por falar em emprego, adivinhem qual era a empresa da qual ele havia comprado uma grande parte... pois é. E adivinhem também quem seria meu subordinado... pois é, só faltou eu dar aquela risadinha maléfica quando me dei conta disso. É meus leitores, o mundo gira mesmo.


 


- E então Gi. - Minha cunhada chamou minha atenção. - Vai nos ajudar?


 


- Olhem, vou ser franca com vocês. Mari está muito magoada mesmo e eu a entendo perfeitamente, o caso dela não é nem de longe o mesmo que o meu, mesmo eu também tendo sido praticamente expulsa de casa eu já sou uma mulher formada e não uma adolescente jovem, despreparada e cheia de dúvidas. Vocês foram extremamente cruéis com ela e ela não merecia nada disso.


 


- Eu entendo, mas fiz o que pude pra amenizar. Minha mulher me manipulava completamente, mas ainda assim eu me preocupava em ajudar minha filha, dei a ela bastante dinheiro para que ela começasse seu próprio negócio e não passa-se nenhuma necessidade jamais e claro, sempre havia algum detetive ou segurança vigiando seus passos justamente para garantir que nada falta-se a ela.


 


- Mas ela precisava dos seus pais, precisava de amor, precisava da sua família, ela era uma criança com dúvidas e precisando de colo e vocês simplesmente se livraram dela ao invés de conversarem e aceitarem o sangue do seu sangue e tudo isso por um preconceito estúpido.


 


- Eu sei bem disso, sei que erramos, sei que eu errei mais ainda. Sei que eu deveria tê-la defendido, deveria ter dado a ultima palavra dizendo que minha filha não iria deixar nossa casa, mas eu fui fraco e covarde e hoje reconheço isso e quero fazer o impossível para que minha filha me perdoe. Por favor doutora, me ajude a recuperar minha filha.


 


- Antes de mais nada quero deixar claro deputado que minha decisão não tem absolutamente nada a ver com o emprego que me ofereceu, vou te ajudar, mas faço isso pela Mari, porque sei o quando ela sofre calada e escondida por não ter mais seus pais com ela. Faço isso por ela, única e exclusivamente por ela.


 


- Não se preocupe minha nora, é obvio que eu não ofereci o emprego por isso - ou não só por isso - e era exatamente o que eu esperava ouvir de você. Mas por favor, me chame de Fernando ou de sogro se preferir.


 


- Pode deixar seu Fernando.


 


- Ehh, agora sim a família vai poder voltar a ficar completa. - Cristina que apenas ouvia se manifestou. - Mas me diz uma coisa cunhada, eu nunca perguntei isso, mas sempre fiquei pensando... Porque você só chama a Duda de Mari?


 


- É verdade, estava me perguntando o mesmo, mas não sabia se falava ou não.


 


- Bom, isso é uma longa estória. Alias minha estória com Mari daria um livro. Bom, talvez não um livro, mas quem sabe uma novela. Não, acho que uma novela teria mais personagens, muito mais. Já sei, uma web novela, certamente daria uma boa web novela.


 


- Acho que ainda temos algum tempo.


 


Nossa conversa foi bem produtiva, até que meu futuro sogro era uma boa pessoa, a bruxa má deveria ser realmente má para consegui convencê-lo a fazer as maldades que ele fazia.


 


Não demorei muito para me despedir, Mari esperava por mim em casa e com certeza não havia me ligado apenas porque eu poderia ainda estar trabalhando. E falando em Mari, eu ainda estava pensando em como iria conversar com ela sobre seu pai, não tinha a mínima ideia de como ela reagiria e confesso que estava assustada, e se ela se zanga-se comigo por me meter no assunto? Bom, não custava nada tentar, agora era só descobrir a melhor maneira de falar com ela.


 


Minha cunhada que era um amor de pessoa voltou comigo e quando eu cheguei em casa fui logo anunciando sobre a vitória e a nova proposta de trabalho, nem preciso dizer que foi uma festa só na casa. Comemoramos com bastante vinho - é claro que nossa grávida preferida estava no refrigerante - e queijo - meio francês, não!? - até altas horas da noite. Estávamos sentadas no chão em volta da mesa enquanto Renatinha estava em uma poltrona mais confortável de frente para nós três, eu estava sentada entre as pernas de Mari com uma de suas mãos sobre a minha cintura e minha cunhada ao nosso lado.


 


Após mais alguns drinks ambas ficamos mais alegres. Assim que Renata se retirou com sono Cristina a seguiu, mas não sem deixar de me mirar com um olhar que dizia: É agora ou nunca, e eu já sabia exatamente do que se tratava.


 


Assim que a porta dos quartos bateram me virei com Mari para conversarmos e quase me esqueci de tudo quando seus olhos safados me olharam quase me comendo, meu deus, como era perfeita aquela mulher. Mari se aproximou de mim mirando sensualmente a minha boca e virar a cara pra ela foi uma das coisas mais difíceis que já fiz em minha vida, mas eu consegui fazê-lo.


 


- O que houve amor? - Mari me mirou com o olhar confuso. - Ta cansada?


 


- Estou sim bebê, mas o problema é que quero conversar com você.


 


- Sobre? - Ela perguntou já começando a se mover.


 


- Sobre sua família, acho que já está na hora de você confiar em mim Mari. Quero te fazer uma pergunta Mari e quero que você seja sincera comigo! - Ela fez que sim com a cabeça e eu prossegui. - Se seus pais se arrependessem e te pedissem perdão, você perdoaria?


 


- Não sei Gi. Não sei mesmo. - Ela se levantou e começou a retirar a mesa. - Mas, porque isso agora?


 


- Porque tenho uma coisa pra te contar.


 


 


Continua...


 


Olá meninos e meninas, depois de mais de dois meses eu finalmente voltei para postar os ultimos capítulos de A garota da web. Acoteceram uma série de coisas que me impediram de postar, mas o que importa é que eu voltei e com tudo. Espero que gostem dos últimos capítulos. Beijos!



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Autor(a): extranjera_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • kaahs Postado em 01/07/2014 - 09:32:50

    Posta o último capitulo, por favor D:

  • cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:18:50

    li toda sua fanfic e adorei , pfv termina o ultimo cap

  • mahri Postado em 09/01/2014 - 03:34:46

    Gente da uma passada nessa web so contos Les,vcs vao gostar fanfics.com.br/fanfic/29278/prazer-multiplo-contos-lesb

  • portinons2vondy Postado em 30/12/2013 - 22:46:16

    adorei você ter voltado ;) continuaaaaaaaaaa

  • annecristine Postado em 30/12/2013 - 03:05:46

    Nossa q bom q voltou! Amei o cap. ficuou muito bom! Nao some mais em! Hahaha.. Esperando pelo proximo cap... Bjao

  • juliaporto Postado em 10/10/2013 - 19:32:02

    posta posta !

  • annecristine Postado em 09/10/2013 - 23:51:02

    To gostando sim amore.. Mas ja ta acabando!? :/ Ansiosa pelos ultimos caps... Que bom q vai ter outra fic.. :)

  • portinon_vondy Postado em 05/10/2013 - 20:24:13

    kkkkkkkkk superou na demora de postar. kkkkk mas eu entendo as vezes é corrido essa vida de escritora de web e trabalhadora estudante kkkkkk mas escrever tem me ajudado sabe, essas duvidas são fodas

  • annecristine Postado em 22/09/2013 - 00:56:27

    Postou tava com sdd! Torcendo pra q de tudo certo pra elas! s2

  • portinon_vondy Postado em 22/09/2013 - 00:01:14

    nossa achei que era a unica com duvidas aqui. ñ se apavore Tefe eu estou com 20anos e agora q começou a passar pla cabeça q posso ser bi. que louco isso enfim né. aaaa falando da fic agora tá bm legal o dona sumida kkkkkk me superou kkkkkkk


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