14:00
Plena duas da tarde, acordei com uma dor de cabeça, peguei o relógio e joguei longe, o que fez Maite pular da cama de susto.
Mai: Tá louca? Quase me matou de susto!
Anahi: Desculpa Maizita, temos que acordar, dormimos muito. -peguei o celular e vi uma mensagem, era da minha mãe. -Minha mãe saiu com o namorado, só chega amanhã.
Mai: Que safada.
Anahi: Maite, deixa minha mãe ser feliz.
Mai: Eu não falei nada, oxi.
Anahi: Então vamos escovar os dentes e tomar café.
Mai: Vamos.
Depois de meia hora já tinhamos escovado os dentes e tomado café, ficamos assistindo TV até dar a hora de ir ao baile, tomamos banho fresquinho e vestimos nossas fantasias, Mai de guerreira, eu de mulher-gato.
Anahi: Poxa.. vamos de carro novo.
Mai: Pois é, gata.
Anahi: Que horas são?
Mai: 17:30
Anahi: Ainda? Nós vamos só as 19:00.
Peguei meu celular e vi uma mensagem anônima (restrita)
Espero que vá a festa, esperei a semana toda pra te ver com uma fantasia gostosa, nesse seu corpinho de ninfeta, espero você no baile, se prepare porque vou dançar com você.
Exclui a mensagem, quem seria? E ele vai dançar comigo? Ou ela?
Mai: O que foi?
Anahi: Nada. -sorri disfarçando meu nervosismo.
Mai: Annie, será que o Chris vai passar a festa comigo ou com os amigos dele?
Revirei os olhos, porque Maite gostava tanto de Christian Chavez? Ele é um babaca.
Anahi: Com quem ele quiser.
Mai: Você acha que eu devo passar ciúmes pra ele?
Anahi: É... Boa, aleluia você pensou Mai.
Mai: Vou beijar tanto essa noite que minha boca vai ficar formigando.
Anahi: Não exagera né Mai.
Mai: Tá, vou beijar só um pouco.
Anahi: ...
Mai: Ai, o Chris ta me ligando.
Mai: Tá.. não.. já estamos prontas.. já disse que não! Ainda estou com raiva de você.. tchau cretino.
Anahi: O que ele queria?
Mai: Queria que eu fosse com ele pro baile, grande idiota.
Até que enfim a Mai resolveu se vingar desse loiro afeminado.
Depois de mais duas horas que se passaram nós entramos no meu carro novinho e fomos pro baile fantasiadas.
Anahi: Será que aquele tribufu vai?
Maite: Que tribufu?
Anahi: O inseto.
Maite: Annie é melhor você prestar atenção na estrada. -
Anahi: É melhor mesmo, não vou querer morrer por causa daquele inseto.
Maite revirou os olhos.
Maite: Se eu ver o Chris com alguma galinha, eu juro que eu vou pegar o primeiro que eu ver na minha frente.
Anahi: É isso ai Maite, tá na hora de esquecer esse cara, fala sério, desde do ano passado.
Maite: Annie, por favor, fala comigo prestando atenção na estrada, pelo amor de deus, não quero morrer nem tão cedo.
Anahi: Calma gata, já chegamos. -disse tentando estacionar, mas alguém roubou o lugar dela.
Anahi: Droga, quem foi o cretino?
-Esse carro ainda tá cheirando a tinta fresca, presta atenção loirinha.
Anahi: Cala a boca, foi você que entrou na minha frente, lesma.
Maite: Quem é?
Anahi: Nunca vi essa criatura na minha vida.
Maite: Ali uma vaga. -disse Maite apontando.
Anahi: Valeu. -estacionei o carro e saimos dele entrando na festa, estavam cheio de gente, a escola toda estava lá, todos fantasiados, até os professores.
Belinda: Olha só se a vencedora veio.
Anahi: Nossa, pensava que tinha seguido o meu conselho de fantasia, cadê o esqueleto?
Belinda revirou os olhos.
Maite pegou na minha mão e me levou aonde estavam as bebidas, pedi um refrigerante e bebi, mas que droga de festa, não tinha uma bebida alcolica.
Anahi: Aquele não é o Alfonso? -disse apontando pra ele com Solange em seu colo.
Maite: Nossa, ele tá gostoso naquela fantasia, veio de policial, será que ele trouxe a arma dele?
Arregalei os olhos.
Anahi: Que safada. Maite, não fala disso comigo, sou muito inrrenua.
Maite gargalhou.
-Oi.
Maite: Chris, tá fazendo o que aqui?
-Me desculpa amor, me desculpa por aquele dia.
Maite: Tá Chris, olha.. não tô afim, flw? Já estou acompanhada.
Chris: Acompanhada de quem?
Maite: Ele foi pegar umas bebidas.
Chris: Não vou ficar correndo atrás de você.
Maite: Ótimo, eu muito menos. -girou os olhos.
Anahi: Até que enfim Mai, to orgulhosa de você, agora procura um gatinho por ai pra sastifazer seus prazeres.
Maite: Deixa comigo. -maite foi pra pista de dança.
-Oi.
Anahi: Oi Dulce. -beijei o rosto dela.
Dulce: Porque não está dançando?
Anahi: Estou esperando alguém me chamar pra dançar.
Dulce colocou a bebida que estava tomando no balcão e pegou minha mão.
Dulce: Aceita fazer uma dança lésbica com a ruiva aqui?
Eu ri.
Anahi: Eu aceito. -fomos pra pista de dança e começou a tocar Sexy Bitch do David Guetta, Anahi e Dulce foram pra pista de dança e começaram a rebolar com as mãos pra cima, derrepente alguém abraça Anahi por trás, ela olha pra trás e não conhecia o cara, mas continuou a dançar com ele, segurou a cintura dele e desceu até o chão fazendo todo mundo gritar, Dulce se posicionou na minha frente e começamos a dançar coladas, todos fizeram uma rodinha e ficaram vendo a gente dançar, chamei Eddy pra dançar, mas ele não quis, peguei a mão dele e o puxei pra pista de dança, colei meu corpo no dele e encostei nossos narizes fechando os olhos, ele me deu um selinho e um beijo no pescoço e todos gritaram pra nós nos beijarmos, então ele me beijou e eu correspondi, o levei pra fora dali e fiquei com ele por mais um tempo.
Anahi: Você não é quem eu pensava que fosse.
Eddy: E o que você pensava que eu era?
Anahi: Pensava que você não viria pra festa.
Eddy: Mais eu vim. As aparências enganam.
Anahi: É eu percebi.
Quando eu ia beija-lo, Maite nos interrompeu.
Maite: Annie, me ajuda, preciso da sua ajuda.
Anahi: O que aconteceu?
Maite: É coisa de mulher.
Anahi: Eu já volto, Eddy.
Eddy: Ok.
Maite correu pro banheiro da festa e eu segui ela.
Anahi: O que aconteceu garota?
Maite: Estou naqueles dias, precisa me ajudar. Você tem moldem?
Anahi: Eu tenho no carro.
Maite: Me dá as chaves, eu vou lá buscar.
Dei as chaves pra ela e ela foi correndo até o carro, me deixando sozinha naquele corredor estranho e escuro, as luzes do corredor eram vermelhas, derrepente alguém alto aparece no fim do corredor, ficou me encarando e veio até mim, pensei em correr, mas eu não sou nenhuma menininha medroda, fiquei esperando ele chegar até mim, era um homem, me encostei na parede meio que temendo o que ele podia fazer, quando ele chegou, uma surpresa.