Anahi: Poncho? -reconheci ele.
Alfonso: É a primeira vez que me chama assim. -disse ele sorrindo.
Anahi: O que faz aqui?
Alfonso: Queria tomar um ar.
Anahi: Hm, que bom pra você.
Alfonso: Malz por aquele dia, eu tava meio estressado, sacas?
Anahi: Não, eu não sacas.
Alfonso riu e ficou me olhando, olhei também pra ele pra ver se ele desviava o olhar, mas não, ele continuou me olhando, aquele olhar que eu conhecia, nunca tinha reparado que os olhos dele eram castanhos-esverdeados, álias, nunca reparei nele, as meninas super diziam que ele é lindo, gostoso, tudo de bom, bom.. eu concordo, mas nem por isso eu lambo o chão que ele pisa.
Poncho: Será que pegaria mal se a gente ficasse? -disse ele se aproximando mais de mim.
Anahi: Com certeza, sua reputação iria pelo ralo.
Poncho se aproximou dela que estava enconstada na parede, ele colocou uma mão na parede e chegou bem perto do ouvido dela e disse.
Poncho: Nesse momento eu quero que minha reputação se dane. -ela sorriu, e ele roçou seus lábios no dela e finalmente a beijou, ele colocou as mãos na cintura dela apertando e a puxando pra si, ela colocou as mãos nas costas dele e foi subindo devagar para a nuca dele, aprofundou o beijo com as pegadas na nuca, teve que levantar um pouco a cabeça para beija-lo, pois ele era alto, ele colocou a lingua entre o beijo e segurou o cabelo dela forte para que ela não fugisse, pararam o beijo tentando recuperar o ar, até que alguém aparece chamando Anahi.
Maite: Anahi? Você está ai?
Anahi: Sim, eu estava... -Anahi olhou pro lado e ele não estava mais lá.
Maite: Estava....?
Anahi: Te esperando.
Maite: Eu vou colocar o moldem e já volto pra gente cantar.
Anahi: Pra gente o que? -perguntei.
Maite: Cantar! Eu to dando uns pegas no Dj e eu disse que você canta bem, ele quer ouvir.
Anahi: Maite, você é louca? Eu tenho pavor de públicos.
Maite: Amiga, faz isso por mim.
Anahi: Mai, eu te odeio.
Maite: Relaxa, tá? Eu vou ficar do seu lado, se quiser eu posso cantar com você.
Anahi: Eu só compus UMA música, e você não sabe cantar ela.
Maite: Qual é o nome da música?
Anahi: No digas nada.
Maite: Hm, deve ser boa.
Anahi: Mesmo assim.
Maite: Annie, por favor, você pode até se ezibir pro Herrera.
Anahi: Porque eu iria querer me ezibir pra aquele garoto?
Maite: Por favor.
Anahi: Tá, faço isso por você.
Maite: Obrigada. -beijou a face de Anahi. -Vamos, eu já coloquei.
Maite me arrastou daquele corredor, eu olhei pra trás pra ver se havia sinal do inseto, mas nada dele, devia tá se pegando com outra, ele é um babaca mesmo. Maite me arrastou pra cima do palco e eu olhei assustada pro público, todo mundo me olhando, eu tinha pavor de platéias/públicos/lugares com muita gente, o que for, eu tentei focar em mim, na minha voz, limpei a garganta, o Dj colocou a música e minha voz não saia no microfone, mesmo assim não queria parecer um gatinho assustado no meio de tanta gente, coloquei o microfone na boca e começei a cantar.
Puede que no sea yo lo que buscabas.
-minha voz saiu meia falha, tentei denovo.
Ni que seas tu mi otra mitad
Hace tiempo que el amor se fue desta casa
No nos queda de que hablar
Deja la ropa junto a la cama
Solo quedate un poco mas
-preparei minha voz pra cantar o refrão e saiu.
Y no digas nada todo está en calma
Por una vez no digas nada
No digas nada
Todo está en calma
Por esta vez apaga la luz y no digas nada
Hoy las nubes no se van de mi ventana
Y no sé si quiero despertar
Dejaré mi corazón bajo la almohada
Por si un día quieres regresar
Deja la ropa junto a la cama
Solo quédate un poco más
Y no digas nada todo está en calma
Por una vez no digas nada
No digas nada
Todo está en calma
Por esta vez apaga la luz y no digas nada
Quando me dei conta, já estava me soltando, minha voz é meio rouca.
Y no sé si podré arrancar de mi piel
Esos besos prohibidos que me diste ayer
Y no digas nada todo está en calma
Por una vez no digas nada
No digas nada
Todo está en calma
Por esta vez apaga la luz y no digas nada
E então acabou, todos aplaudiram e eu sorri, agradeci no microfone e desci do palco suando.
Belinda subiu no palco e pegou o microfone.
Belinda: Olá gente. Bom, vamos fazer os votos de quem tem a melhor fantasia, esperem. -ela pegou os papeis e anotou.
Dulce: Em quem vocês vão votar?
Anahi: Com certeza na Angelique, que veio de diabinha.
Maite: Eu voto no professor Levy.
Dulce: Eu vou votar na Zoraida.
Anahi: Pronto. Que o melhor vença.
Belinda: Já votaram? coloquem todos os papeis aqui, vou dizer uma coisa: não pode votar em si mesmo, mas pelos votos, já vi quem ganhou.
Belinda: E a vencedora é...é... ANGELIQUEEE!!!
Angelique: Obrigada por terem votado em mim, eu caprichei na minha fantasia, é o que eu sou né!! Valeu mesmo.
Anahi: Parabéns loira. -abraçou Angelique.
Angelique: Anahi, tá gata como sempre.
Anahi: Você também, rsrs.
Angelique: Bom, agora eu tenho que ir, tenho que usar meu garfo de diaba no Diego, bye meninas.
Maite: Tchau.
Dulce: É agora a hora que todos vão embora.
Anahi: Eu vou ficar mais um pouco, vocês vão?
Dulce: Eu também, vamos beber. -Dulce me arrastou pro salão de bebidas.
Dulce: Anahi, essa bebida aqui é das melhores. -disse bebendo uma bebida colorida.
Anahi: Bebida colorida?
Dulce: As vermelhas são as melhores.
Anahi: Eu gosto das azuis. -disse tomando em guti-guti.
Dulce: Calma amiga, isso não é refrigerante.
Anahi: Como conseguiu trazer essas bebidas alcolicas pra festa? cabelo de fogo.
Dulce: Ué, seduzindo os seguranças. -ela gargalhou.
Anahi: Droga, acho que você já tá bebada.
Dulce: Meu namorado vai me matar. -disse falando com voz de bêbada.
Anahi: Vem, senta aqui. -deitei ela no sofá, ela se aproximou de mim e me deu um selinho.
Dulce: Desculpa, eu tava precisando disso. -e desmaiou.
-Com licença, você é amiga dela?
Anahi: Sou, acho que sou, você veio com ela?
-Ela é minha namorada.
Anahi: Acho melhor você levar ela, qual é o seu nome?
-Rodrigo, prazer.
Anahi: Tchau.
Rodrigo pegou ela no colo e levou até a saída da festa.
-Se continuar bebendo assim vai acabar não indo pra casa.
Anahi: Poncho?
Poncho sorriu.
Anahi: O que faz aqui?
Poncho: Solange bebeu todas e chamei um táxi pra leva-la pra casa.
Anahi: Porque não levou ela?
Poncho: Se eu fizesse isso, nesse momento eu estaria fazendo sexo com uma bêbada.
Anahi: Você é um péssimo namorado. -disse bebendo bebida.
Poncho: Você tem namorado?
Anahi: Não, e nem quero ter, AMO ser livre.
Poncho: Eu já volto.
Anahi: Não me deixa aqui sozinha, por favor.
Poncho: Vou chamar a Maite, fica aqui, tá?
Depois de uns minutos ela voltou com Maite.
Maite: Ela já tá bêbada?
Anahi: Não estou bêbada, só um pouco tonta. -disse se segurando no balcão.
Poncho: Vem, vou levar vocês pra casa, e não se preocupem, não bebi nem um litro de alcooh hoje.
Anahi: Tanta gente nesse lugar pra me levar pra casa, e você Deus, escolheu justamente ele? -disse olhando pro teto do salão, totalmente bêbada.
Maite: Será que ela diz verdade quando tá bêbada.
Poncho: Todo mundo diz a verdade quando tá bêbado, Maite. -Poncho pegou Anahi no colo e ela olhou nos olhos dele e sorriu.
Anahi: Você tem olhos lindos.
Poncho: Já me disseram isso.
Anahi: Já te disseram que você também é muito gostoso e sedutor?
Poncho arregalou os olhos.
Maite: Se ela souber que disse isso, amanhã ela vai se jogar do primeiro precípio que ver na frente.
Anahi: Sabe há quanto tempo eu não transo? um ano e meio, é horrivel, os homens me tratam como se eu fosse uma freira.
Poncho: Tá, fica quietinha. -disse colocando ela no carro.
Anahi: Eu to quieta. -ela pegou na camisa de Poncho e o puxou pra ela dando um beijo na boca dele. -Eu quero transar, Poncho.
Poncho: Anahi, fica quieta.
Anahi: Eu quero sexo, aqui, agora. -disse enlaçando as pernas na cintura dele, ele não conseguiu se soltar.
Poncho: Quando eu te levar pra casa, a gente faz, tá?
Anahi: É sério?
Poncho: É, agora me solta. -disse afastando as pernas dela, ela deu um chupão no pescoço dele e deitou no carro, Poncho deu graças as deus por Maite não ter visto aquilo, ele foi pra banco da frente do carro e deu a partida.
Maite: Anahi, é melhor eu nem contar o que aconteceu hoje, ou você vai me matar por não ter impedido.
Anahi vomitou no tapete do carro e acabou dormindo no colo de Maite, depois disso, ela não viu mais nada.
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