Fanfic: ReNa-Mesmo assim ainda te amo | Tema: Carrossel

ReNa: "Mesmo assim ainda TE AMO" - Capítulo 4

~ Renê ~
Nossa, ela parece ser uma mulher incrível, ele só esqueceu de citar que ela é completamente linda. Me distrai pensando nela, quando uma mulher chega desesperada procurando por sua filha, é a mãe de Helena suponho. 
–Quem foi o rapaz que atropelou a minha filha? 
– Foi eu senhora. Me perdoe, não foi a minha intenção, eu realmente não á vi. Vou dar toda assistência possível, a vo...
– Eu quero ver a minha filha! Cadê minha filha? Doutor Miguel, a Helena?!
Nossa, ele está bem desesperada, também do jeito que expliquei pra ela no telefone, mas não tenho culpa, eu não sabia como estava o estado da Helena. Mas o doutor consegue acalma-la: 
– Calma Dona Cristina, logo, logo você vai poder vê-la, não foi nada grave, ela só bateu a cabeça um pouco forte, mas já está tudo bem. 
– Graças a Deus que foi só um susto, fico mais aliviada, mas só ficarei melhor quando ver ela.
– Então me acompanhe. Vou te levar no quarto dela.
– Doutor? Gritei a corri atrás dele. –Será que eu poderia ver ela também? Eu estou bastante preocupado com ela, quero pedir desculpas pelo que aconteceu. Por mais que o doutor disse que minha filha está bem, eu não consigo me acalmar, preciso vê-la logo. Mas pelo visto o rapaz que á atropelou pensa igual á mim, acho até que ele está mais preocupado que eu. Entramos no quarto, e Helena já abriu aquele sorriso. 
–Ei minha linda, é tão bom te ver sorrindo desse jeito filha, fiquei tão preocupada com você. Como está se sentindo?
– Estou muito bem mãe, um pouco de dor de cabeça, mais nada demais. Vem cá mãe, me da um abraço.
Abracei ela e dei um beijo em sua testa, ela estava um pouquinho quente, mas não parecia ser febre, então nem me preocupei com esse detalhe.
–Você se lembra como tudo aconteceu Helena?
–Há mãe, mais ou menos. Lembro que eu estava atravessando na faixa, e só vi o carro quando o motorista começou a buzinar, mas não consegui correr, depois só lembro quando acordei e já estava aqui no hospital.
– Bom, vou deixar vocês á sós, tenho alguns pacientes para atender. 
Disse Doutor Miguel e saiu logo em seguida.
–Filha e o bebe? Aconteceu alguma coisa grave?
–Não sei mãe, não tive coragem de contar ao Doutor Miguel. Mas assim que sair daqui, irei no Doutor Ricardo, é ele quem está cuidando de tudo.
– Tudo bem, espero que não tenha acontecido nada. Filha, o moço que te atropelou está ali fora, ele está preocupadíssimo com você, e queria...
– Hãm, licença, desculpe interromper a conversa de vocês, mas é que eu realmente estou preocupado. 
Helena se adianta em responder – Não tem problema, está desculpado, eu ia pedir mesmo que minha mãe te chamasse. 
De repente parece que o mundo parou pros dois, eles se olharam de uma forma tão intensa, que eu percebi que estava na hora de sair, e deixar os dois sozinhos. - Bom, vou deixar vocês sozinhos, e vou ali tomar um café. Fiquem a vontade.
~ Renê ~
Nossa, ela é ainda mais linda sorrindo. Não consigo parar de admirá-la. Acho melhor eu me apresentar - Oi meu nome Renê.
–Oi, o meu é Helena, prazer te conhecer.
Ual, ela chega ser mais linda ainda quando fala. Nossa, estou completamente encantado. – Prazer, é todo meu. Como está se sentindo?
– Estou bem, só com um pouco de dor de cabeça, mais não é nada demais.
–Nossa, que alívio. Fiquei muito preocupado, não iria me perdoar se algo de grave acontecesse com você. 
Ela sorriu mais uma vez, que sorriso mais encantador. Parece que ela ia dizer algo, mais á interrompi. – Antes de qualquer coisa, eu preciso muito fazer isso, me perdoa, juro que não foi minha intenção ter atropelado você. Foi um descuido meu, me perdoa?!
– Não precisa se desculpar, essas coisas acontecem. O importante é que estamos todos bem. 
–Bom, ouvir dizer que você é uma ótima filha (risos).
– (risos) Eu tento fazer o melhor pelos meus pais, eles são tudo pra mim. 
–Só de te ouvir falando deles dessa forma, eu posso afirmar que você é sim uma ótima pessoa. 
– Mas e você? O que faz?
–Eu faço aulas de música, mas pretendo me profissionalizar e me tornar um professor. 
– Nossa, que legal, eu adoro música. E olha só, que coincidência, eu também pretendo ser professora.
– Eu tenho vontade mesmo de dar aula na escola em que eu estudei, sonho isso desde a faculdade. Mas me diga uma coisa, não é professora de música também, ou é?
–(risos) não se preocupe que não quero competir com você, vou cursar pedagogia, quero dar aula pra crianças.
–Ufa, você parece amar crianças né. Vai ser uma ótima professora tenho certeza.
–Assim eu espero.
Ficamos calados por um tempinho, não conseguíamos parar de olhar um pro outro, ela mexeu comigo de uma forma que eu não consigo explicar. Me aproximei dela, mas fomos interrompidos pelo meu celular.
–Bom Helena, o dever me chama, não quero, mas tenho que ir. E olha, eu faço questão de quando você tiver alta, eu mesmo levo você e sua mãe até a casa de vocês. 
– Não que isso, não se preocupe com a gente.
– Aceite isso como um pedido de desculpas, não vai fazer essas desfeita, vai?
– Ta bom, você venceu. Eu aceito.
– Então está combinado. Depois eu volto para levas as damas pra casa. Espero que você fique bem. Até mais.
– Até mais!

~Continua~