Fanfics Brasil - Carolina e valéria brigam ReNa-Mesmo assim ainda te amo

Fanfic: ReNa-Mesmo assim ainda te amo | Tema: Carrossel


Capítulo: Carolina e valéria brigam

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ReNa: "Mesmo assim ainda TE AMO" – Capítulo 40

Na escola Carol é recebida com muitos abraços pelos colegas.
–Como você está Carol? -pergunta Daniel.
–Eu estou bem, obrigada Daniel.
–Você está melhor? –Cirilo pergunta e Carol é grossa –O que é em garoto? Você não ouviu que eu já disse que estou bem? Não dirija a palavra a mim, eu não falo com pessoas da sua cor. 
–Eu só quis dizer. 
–Não fale assi
m com o Cirilo! –Valéria grita com Carol.
–E quem é você pra falar desse jeito comigo em Valéria? 
–O Cirilo pode até ser negro. Só que antes negro do que Bulimica –diz Valéria em um tom alto e as duas começam a brigar ali mesmo, e todos tentam separar. 
–Você é idiota Valéria? Como você fala assim com a Carolina? –grita Maria J. 
–Ela que começou xingando e maltratando Cirilo.
–E você precisava pagar o mal com o mal Valéria? –todos se espantam ao ouvi-la dizer isso –Vamos Carol.
–Vamos. 
–-
Marcelina, Alicia e Carmem contam para a professora Helena o que aconteceu no pátio.

~Helena Narrando~
Eu não acredito que as duas brigaram de novo, logo as duas. 
–Professora, eu sei que o que a Valéria fez não foi legal, mais a Carol também ofendeu o Cirilo, nem eu gostei disso. –diz Carmem.
–Todas estão erradas, eu vou conversar com as duas. Obrigada por vim me contar meninas. –elas já iam sair da sala quando Marcelina volta correndo –Professora, só não fala que foi a gente que contou. 
–Tudo bem minha linda, eu não falo. Só diz pra elas que estou esperando as duas na sala dos professores.
–-
Valéria e Carol chegam juntas mas sem olhar uma na cara da outra. 
–Você já devem saber o porque de estarem aqui, e... 
–Foi ela que começou –falam as duas juntas interrompendo Helena. 
–Não quero saber de quem é a culpa, eu quero que as duas façam as pazes. 
–Eu não vou fazer as pazes com uma menina que me chamou de bulimica. –Carol grita.
–E nem eu foi fazer as pazes com uma menina racista!
–Chega vocês duas! –Helena fala brava –Nenhuma vai dar o braço a torcer mesmo? –Carol e Valéria dizem que não. –Ok, as duas pegando as agendas, as duas pegam e de cara emburrada entregam a professora, que dá advertência pras duas. 

–-

–Carolina vai pro seu quarto pensar. –Helena fala assim que chegam em casa. 
–Mais mãe?
–Não tem mais nem meio mais, eu realmente não sei o que fazer com você, e você continua de castigo! -diz Helena irritada, Carol sai e vai para a cozinha comer algo.
–Desculpe Helena, mais por que a Carol está de castigo? -Pergunta Renê, preocupado com mãe e filha.
–Porque ela brigou com a Valéria, e ainda falou que não gosta do Cirilo porque ele é negro. A minha filha é racista Renê, você tem ideia do que é passar por isso?
–Ooh meu amor não fique assim não, eu tenho certeza que a Carolina vai mudar. -diz Renê tentando acalmar a namorada, na mesma hora Carol interrompe dizendo:
–Não vou mudar não! Vai sonhando vai.
–Tá vendo como ela responde!?
–Carolina desse jeito você não está ajudando -fala Renê.
–Tudo bem, nem ligo. Eu só quero deixar bem claro o porque de eu não gostar daquela turma -Fala Carol em tom de deboche, Helena se levanta do sofá e diz -E por que você não gosta da minha turma? 
–Simples. O Jaime é um gordo e tonto, assim como a Laura, a Carmem a Marcelina e a Bibi, são muito tontas e se fazem de coitadinhas. O Mario só vive triste nos cantos por causa da morte da Mãe. A Valéria é uma boba que só vive no seu pé, e é a sua preferida, e eu vejo e sinto que você diferencia ela do restante da turma. E o Cirilo...
–O que tem o Cirilo? -pergunta Helena não aguentando mais o deboche da filha.
–O Cirilo, é um negro pobre que fica correndo atrás de quem não gosta dele, e que nem faz questão de sua presença. Tá bom assim ou que mais? -pergunta Carolina ironizando a mãe.
–Vai pro seu quarto agora! -diz Helena Brava e Renê tenta acalma-la.
–Calma meu amor, eu sei que ela não pensa isso, ela só quer te ofender.
–Não, ela pensa isso sim Renê!
–É a minha mãe está certa, eu falo o que eu penso, e tô nem ai pros outros! Tá legal? -diz Carol com os olhos cheios de raiva e rancor.
–Carolina vai pro seu quarto imediatamente, você não vê que a sua mãe não está bem? -Renê fala em tom bravo. 
–E quem é você para mandar em alguma coisa? Você não é meu pai! 
–Realmente eu não sou o seu pai, mais sou o seu futuro padrasto, por tanto mocinha você tem que me obedecer. -Helena com uma voz fraca diz -Obedece o Renê Carolina.

~Carolina Narrando~
Ter que obedecer o meu padrasto é chato viu. Eu não tenho nada contra o Renê, desde que ele não mande em mim. Não sei como minha mãe pode achar normal que nos misture como se fosse todos iguais, só de pesar em pessoas negras já me da nojo, não suporto, o pior é que nem com uma amiga eu posso conversar, já que minha mãe tomou minhas coisas,se eu soubesse que minha mãe era assim nem queria conhece-la.

–-

–Obrigada Renê, eu sei que você não queria mandar na Carol e que só fez isso para me poupar do que ela estava falando. Obrigada por tudo meu amor, te amo.
–Não precisa agradecer meu amor, eu estou aqui para te ajudar no que for preciso, eu também estou aqui para te amar, te amar e te amar. -Beijo Apaixonado.

~Helena Narrando~
O beijo foi calmo, tranquilo, romântico e lindo, não consigo me imaginar longe do Renê, ele ama a minha filha mais não faz as vontades dela, ele sim deveria ser o pai da Carol. Por que eu não o conheci antes? O porque eu não sei, mais parece tudo ter um motivo, meu maior sonho é que a Carol o chame de pai, mas conhecendo ela do jeito que eu conheço, isso jamais vai acontecer, mas se eles se der bem, para mim já vai ser válido.
–-
Renê coloca a de Helena em seus ombros e tenta acalmar a namorada. E ela acaba dormindo em seus braços. Renê coloca Helena na cama e vai ao quarto de Carol que está fazendo lição.
–Carol posso entrar?
–O que você quer aqui? -ela respondi com grosseria.
–Calma Carol eu vim em paz. A sua mãe está muito mal, ela demorou tanto para te encontrar e quando ela tem a felicidade de te vê, de tê abraçar, você a trata assim, desobedecendo? –Carol olha pra Renê e começa a chorar.
–Eu sei que não fui muito bem com a mamãe, ela só que que eu mude, mais eu não quero mudar. -fala a garota com um tom de assustada.
~Renê Narrando~
Era a primeira vez que a vi assim, chorando daquele jeito, sentei em sua cama.
–Senta aqui Carol. -ela logo sentou e me olhou.
–Eu gosto muito de você como se fosse minha própria filha, mais eu não posso admitir que você fale daquele jeito com sua mãe, e eu só queria entender o por que você não gostar de pessoas diferentes. -Carol baixa a cabeça e respira fundo.
–Quando eu tinha uns quatro anos o meu pai contratou uma babá para ajudar a Brenda comigo e ela era uma mulher negra, e uma pessoa muito ruim e depois que eu a conheci eu comecei a tomar antipatia de pessoas negras, e o meu pai fazia vistas grosas, nunca me repreendia, então eu fui ficando com esse sentimento dentro de mim, é como se nenhuma pessoa negra fosse boa.
–E por que você falou era?
–Por que ela morreu, tem um ano. –eu abracei Carol e tentei acalma-la –Eu vou te ajudar com esse trauma que aquela babá te deixou, você vai ver.
–Obrigada Renê -responde Carol com uma voz de aliviada.
–Não precisa ter medo Carol, eu e sua mãe estamos aqui para te ajudar, agora você fica aqui, e eu vou ver como ela está lá no quarto.

–-
No quarto de Helena Renê olha para a amada e ela continua dormindo, ele dar um selinho nela que acorda um pouco assustada.

~Helena Narrando~
–Amor? Pensei que você já tivesse ido -falei um pouco assustada
–Não amor, eu estava conversando com a Carol. E ela está muito triste pelo que te disse mais cedo ,ela te ama porém está confusa com tudo isso. É a mãe que ela não conhecia, colegas novos, a doença e infelizmente o preconceito que ela tem, é muita coisa para uma menina de praticamente oito anos. 
–Você conversando com a Carol? Conversando o que?
–Fui tentar entender o motivo dela não gostar de pessoas diferentes dela.
–E ela disse? -Perguntei sem acreditar no que estava ouvindo.
–Disse sim! -responde Renê com uma cara de sapeca
–O que ela falou? 
–Falou que ela tinha uma babá que era negra e muito ruim, por isso que não gosta de pessoas negras, porque acha que todos são iguais.
–Coitada da minha filha, tão pequena e já passando por muitas coisas como essas.
–Amor eu tive uma ideia!! 
–Que ideia? 
–Se depender da Carol ela não vai fazer as pazes com a Valéria nunca, porque você não chama a Valéria e conversa com ela, como se ela desse o primeiro passo? Ainda hoje! -fala Renê empolgado.
–É por isso que eu te amo meu lindo! –Eu disse dando um beijo em Renê.

–-
Helena liga para Valéria ,que concorda em ir a casa da professora mesmo brigada com Carol. Valéria chega e Helena abre a porta.
–Professora por que me chamou aqui? Eu e sua filha estamos brigadas.
–Já já você vai saber. Vem, vamos pro meu quarto. -Valéria subiu junto com Helena para o quarto ,e Helena então teve uma conversa séria com a aluna.
–Valéria eu sei que a Carol é uma criança difícil, eu sei que ela é racista eu também sei que ela tem bulimia. -Valéria interrompe Helena dizendo -Eu sei que você sabe de tudo professora, só que não estou entendendo onde a senhora quer chegar.
~Helena Narrando~
Vou ter que contar tudo para a Valéria, mas ela era a única que poderia ajudar a Carolina nesse momento. 
–Eu descobri o motivo da Carol não gostar de pessoas diferentes dela. –contei tudo para Valéria, que fica com pena da colega. -Por isso que eu preciso que você vai no quarto dela e faça as pazes com ela, posso contar com você minha aluna sapeca?
–Com um pedido desses não tem como negar, ai você me deixa em saia justa professora Helena, claro que pode contar comigo. – Levei Valéria até o quarto de Carol.
–Filha, você tem visita.
–Quem é mamãe? –abri a porta e Carol vê Valéria.
–Você? O que está fazendo aqui? -pergunta Carol um tanto chateada.
–Bom, vou deixar vocês conversarem a vontade. -sai e deixei as duas sozinhas. 

–-
–Carol eu vim aqui para te pedir perdão, eu não deveria ter falado com você daquele jeito, você me perdoa? -Fala Valéria.
–Claro que eu te perdoou, e me desculpa por eu falar do seu amigo daquele jeito. Eu juro que não foi minha intenção. -As duas se abraçam emocionadas e Helena as observa de fora.

~Continua~




 




ESSA CAROL É UMA POLÊMICA NÉ?! MAIS AOS POUCOS ELA VAI RECONHECENDO OS SEUS ERROS E MELHORANDO. E ISSO É MUITO BOM.





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ReNa: "Mesmo assim ainda TE AMO" – Capítulo 41Renê resolve dar uma aula diferente, e leva a criançada pro pátio.–Turminha esperem aqui, que vou chamar a professora de vocês, vou precisar da ajudinha dela pra essa aula. –Renê vai até a sala e Helena escrevia uns exercícios no quadro.~Renê Narrando~ ...


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