Fanfic: PRISIONEIRA DE UM CASAMENTO

Pensamento de
Alfonso: isso é demais pra mim (ele derramou uma lágrima e saiu sem ser
percebido)

Anahí: amo-te muito meu maninho (ela começou a fazer cócegas na barriga
dele)

Christian: para sua retardada (rindo)

Anahí parou na hora e fechou a cara.

Christian: desculpe, foi sem querer que saiu a palavra. Oh magrela, para
de drama. (fazendo bico)

Anahí: tudo bem, mas não me chame mais assim ta?! (ele concordou com a
cabeça. Anahí encostou a cabeça sobre o ombro dele). Então, o que vc diz sobre
meu caso?

Alfonso entrou na biblioteca e trancou a porta. Sentou no sofá, pôs os braços
sobre as pernas e escorou a cabeça.

Alfonso: acabou tudo, acabou uma coisa que nem
começou! Como eu pude me enganar assim? (ele soluçava entre o choro) Ela quer
se vingar, ela quer fazer à mesma coisa que eu fiz pra ela! Por que as coisas
tinham que tornar esse rumo? Por que eu fui me entregar desse jeito a ela?
Nunca me entreguei assim em nenhum relacionamento... Por que justo agora? (as
palavras começavam a falhar)

Alfonso se lembrou de uma parte da
música que havia cantado pra Anahí:

 [...]
É grande o mistério da paixão e do amor, o segredo que ninguém nos revelou. Uma
força poderosa, um sentimento tão
profundo, às vezes da prazer e alegria, às vezes da solidão e incerteza! O
coração apaixonado, no peito fica queimando, falo porque amei, e nesse fogo me
queimei, fica pra sempre a cicatriz quando se ama de
verdade.
[...]

Agora ele não conseguia pensar em mais nada, apenas chorava. Teria feito tudo
errado? Será que ela não acreditou em tudo o que ele disse, em tudo que ele
fez? Será que Anahí nunca o veria como homem que pudesse fazê-la feliz? Essas
eram as perguntas que passavam por flashes na mente de Alfonso.

Christian: viva!

Anahí: viver? (não entendeu nada)

Christian: desfrute o máximo que vc queira, (Anahí arregalou os olhos).
Vc e o Alfonso são loucos um pelo outro
(ele riu e ela fez uma cara feia), não faça essa cara, vc não me assusta assim,
vc quer a minha opinião, então eu estou falando o que eu acho. Vc e ele ficam
nesse joguinho de que não ama, de quem não gosta. Vc sabe que ele te ama e
só ta insegura de que ele faça algo,
mas no fundo vc sabe que ele não vai fazer nada a mais do que te amar e te
proteger. Se vc quer ver se ele te ama, porque vc não o provoca?

Anahí: provocar ele fazendo ciúmes com vc? (ela
gargalhou), ele sabe que somos amigos.

Christian: eu não disse isso, tem outra forma de provocar um homem
(ela olhou atenciosa para Christian), use sua feminilidade e provoque-o. Use
roupas justas e desfile na frente dele, nenhum homem resiste a uma mulher
assim. Com certeza ele vai ficar louco com isso, e aí vc vai ter ele aos seus
pés.

Anahí pôs sua mão sobre a testa de
Christian.

Anahí: tem certeza que vc está bem? (rindo) não ta com febre não? (ele
riu) OU raptaram meu amigo, só pode.

Christian: seu amigo aprendeu com a vida. Agora que estou trabalhando na
advocacia, aprendi muitas coisas.

Anahí: não creio que vc conseguiu a bolsa de
estudos? (se fazendo de desentendida)

Christian: não se faça de besta
Anahí (cínico), sei muito bem que foi vc que pagou aquela suposta bolsa de estudos. Vc sabe que eu não iria aceitar
se soubesse, mas fiquei sabendo quando estava me formando (ela riu), agradeço
por tudo o que vc fez pra mim, algum dia retribuirei o favor, ou como advogado
ou como amigo (ele riu)

Anahí: espero que seja como amigo (os dois riram), não tem o que
agradecer não.

Christian: sou o que sou graças à vc, sou considerado um ótimo advogado no exterior e agora
estou no México apenas pra participar de um congresso, logo volto pra
Europa. (ela fez cara de triste). Então aproveite seu amigo sentimentalista, conselheiro sentimental.
(os dois riram)

Anahí: te amo muitão (se abraçaram),
não quero perder contato com vc meu maninho orgulhoso sentimentalista. (ela
riu)

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