Fanfic: Cara Metade (Laliter) | Tema: Laliter

Emília: Amanhã de manhã o nome dos dois escolhidos para representarem o Colégio Mandalay no Campeonato Internacional estarão no mural principal. Ah, lembrando que o casal que for escolhido deve estar aqui amanhã ás sete da noite, sem atrasos, por favor. Os músicos já irão começar o trabalho com vocês, isso é uma competição séria, sem brincadeiras. - sorriu.

O sinal logo tocou e o silêncio que a pouco predominou foi quebrado por Maria Eugênia que como sempre fazia mais uma de suas piadinhas.

Maria Eugênia: A caipira deu uma de Christina Aguilera do subúrbio, coitada! - exclamou maudosa enquanto Juan Pedro cochichava alguma coisa em seu ouvido.

Juan Pedro: Concordo com você meu amor, essa menina está se achando, mas nós vamos dar um jeitinho nela, mais cedo do que ela imagina. 

Rochi: Ei, o que deu em vocês pra falarem assim com ela? - pediu indignada. Mariana que já saia da sala, parou por um instante. Não podia negar que havia se surpreendido com a postura de Rochi.

Juan Pedro: Vai dizer que está com pena do patinho feio? - franziu o cenho.

Rochi: Pena dela? E porque eu teria? Ela é talentosa, não tem porque eu sentir pena dela! Mas de vocês eu com certeza tenho. - cuspiu as palavras nervosa enquanto se dirigia até mim. - Vamos Mariana! - ordenou.

Maria Eugênia: Olhem galera, uma benfeitora para a órfãzinha! - era a segunda vez no mesmo dia que Laly ouvia aquilo e ela não poderia suportar ser chamada de órfã novamente, não poderia. 

Em um instante o inexplicável aconteceu, sem pensar Mariana correu até ela e estapeou o rosto de Maria Eugênia. A dor de tê-la ouvido a chamando de órfã foi superada. Ela só não imaginou que o término daquele ``diálogo`` terminaria da pior forma. Um descuido, um empurrão dele, a cabeça batendo no chão, tudo escuro, já não via mais nada.

Mas, de uma coisa tinha certeza a imagem de Juan Pedro jogando-a contra o chão não iria se apagar, não tão cedo.

Quando abriu os olhos novamente não conseguiu identificar aonde estava. Era um quartinho branco. Ao seu lado tinha um estantezinha com alguns medicamentos para curativo. A claridade irritava seus olhos. Logo ás lembranças voltaram a lhe dominar. A cabeça doía muito, não mais que seu coração. A pontada que sentia era tão forte quanto a batida que levou. Não conteve ás lágrimas, elas teimavam em escorrer por seu rosto.

Rochi: Que bom que você acordou dorminhoca! - entrou no quarto sorridente. - Está se sentindo bem? - sentou-se.

Mariana: Minha cabeça está doendo bastante. - falou cautelosa.

Rochi: Vou chamar Dora para vir te ver. - referiu-se á enfermeira.

Mariana: Rochi, só me responda uma pergunta.

Rochi: É claro!

Mariana: Porque você me trata assim... tão bem, porque não é como todos os outros? - indagou curiosa.

Rochi: Porque eu tenho intuição e ela me diz que você tem o melhor coração de todo o mundo! - sorriu enquanto se dirigia até a porta.

Ouvir aquilo fez muito bem para ela. Afinal, andar com alguém ao seu lado é muito mais fácil. É como se você tivesse um curativo permanente que poderia curar todos os seus ferimentos. Uma coisa era certa a situação que ocorrera mais cedo ia ter consequências que não seriam nada boas. Eles iriam se vingar e ela, ela não estava pronta. 

 ``Pense duas vezes antes de agir, o impulso te engana e te faz cometer erros irreversíveis``

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Laliters cadê vocês? Preciso que comentem para eu continuar!

Las Queye mucho!

Besos, Jh Mon.