Fanfics Brasil - Capítulo 23 Change My Mind

Fanfic: Change My Mind | Tema: One Direction


Capítulo: Capítulo 23

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Pov`s Louis On


Eu acordei e eram umas 6 da manhã, perdi o sono depois disso, não conseguia pensar em nada que fizesse algum sentido; depois de mais uma hora em uma tentativa inútil de dormir novamente, resolvi sair para dar uma volta e comer algo por aí, deixei um bilhete para minha mãe não surtar e saí; enquanto eu caminhava, vinha algumas pessoas, não muitas, e me pediam autógrafos e fotos, eu as tirava e saía andando com a desculpa de que eu tinha que fazer algo e estava atrasado.


Andei mais um pouco e fiquei com fome, resolvi ir ao Starbucks, enquanto eu caminhava para a cafeteria, um som chamou minha atenção, atravessei a rua e fui na direção do pequeno aglomorado de pessoas em frente à um parque. Ali, no meio de tanta gente, estava uma garota ruiva linda tocando violino, especificamente a música Without You do David Guetta, Annie realmente podia humilhar qualquer um tocando, ela estava de olhos fechados e com fones, tocando o violino elétrico que estava ligado em um pequeno amplificador, algumas pessoas passavam por ela e procuravam algo nos seus pés para deixar dinheiro, mais a caixa do violino que deveria estar aberta na sua frente, estava fechada atrás dela, ou seja, ela estava fazendo aquilo porque ela gostava e não por dinheiro...


Assim que ela acabou a música e começou a guardar seu instrumento e amplificador, as pessoas que estavam ali a ouvindo saíram aos poucos, restando apenas eu e ela. Eu a elogiei e logo que ela notou que era eu, começou a falar um monte pra mim, eu a cortei e a chamei para tomar um café, até porque eu ainda estava com fome... Depois de pedirmos, nos sentamos em uma mesa do Starbucks mais isolada das outras e começamos a conversar sobre o passado e... Ela me perdoou. Ela realmente não estava mais brava comigo! Aquilo me deixou feliz de certo modo, parecia que eu tinha tirado um peso enorme de minhas costas acertando as coisas com ela.


Depois de uma hora mais ou menos falando de assuntos aleatórios, alguém conseguiu estragar meu "momento" com a Annie ligando para ela.


-Oi! -Disse sorrindo ao telefone, mais segundos depois seu sorriso desapareceu -O quê? -Perguntou incrédula, eu apenas a observava falar e mudar de expressão de feliz para preocupada -Ta...Ta, eu... Eu já vou! -Disse e se levantou, automaticamente eu me levantei também -Não! -Afirmou e seu olhar estava distânte, preocupado com algo nada bom, e aquilo estava me incomodando! -Eu... Eu vou sozinha! Passo em casa e vou direto para lá! Não vá! Eu preciso ir sozinha! -Ela discutia seriamente com a pessoa do outro lado da linha, ela olhou para a mesa por alguns segundos e logo depois seu olhar encontrou o meu e seus olhos estavam brilhando um pouco com uma mistura de tristeza e aflição, aquilo não era bom! -Nanda, deixa que eu vou sozinha! Posso ir a pé está bem! -Disse e logo depois suspirou -Ta bem, ta bem... Eu dou notícias, ok? Ta... Até! -Disse para a irmã e desligou em seguida


-O que houve? -Perguntei aflito enquanto ela pegava suas coisas apressadamente


-Eu preciso ir Louis! É urgente! -Disse me olhando ainda com os olhos brilhantes, ela olhou o chão e, por impulso talvez, a abraçei forte, ela tentou me afastar na hora, mais depois se rendeu ao meu abraço e me abraçou também, a soltei e a olhei nos olhos novamente, agora com um tom levemente avermelhado -Tchau! -Sussurou e saiu da cafeteria correndo, me deixando ali plantado feito um idiota apenas vendo ela ir embora correndo.


Me sentei novamente na cadeira e me debrucei sobre a mesa pensando no que podia ter acontecido...


Pov`s Annie On


Nanda me ligou e disse que haviam ligado do hospital e haviam falado que minha mãe não estava nada bem e havia piorado muito desde a última vez que eu a vi, naquela hora meu mundo desabou, saí correndo da cafeteria deixando Louis sozinho lá com cara de taxo e corri o mais rápido que pude para casa.


Entrei em casa e Nanda estava na cozinha tomando café com todo mundo, passei por eles sem dar a mínima atenção a eles e subi para meu quarto, ouvi que alguém estava vindo atrás de mim, entrei no quarto e Edu entrou logo em seguida, larguei as coisas que estava carregando em cima da cama sem dar muita atenção para meu irmão que estava parado no beiral da porta me observando, peguei meu skate e parei em sua frente o encarando, ele me puxou e me abraçou forte, minha vontade era de chorar, chorar muito, mais eu não iria fazer isso, eu não sou uma pessoa que chora por muita coisa e odeio chorar! Acho que é um ato digno de pena e dó, que demonstra fraqueza, e eu não preciso da piedade dos outros! 


-Vai ficar tudo bem! -Disse em meu cabelo


-Não prometa o que não pode cumprir! -Disse me afastando dele e baixando a cabeça -Eu tenho que ir! -Disse e tentei passar por ele, mas ele não me deixou sair


-Não precisa não! Pode deixar que eu vou! Não precisa passar por isso... -Disse me olhando triste, a aquela altura não havia ninguém feliz! 


-Edu, você sabe que eu vou de qualquer jeito não é? E você não pode ir! Tem que ficar aqui cuidando de todos, papai não pode ficar aqui sozinho, você é mais próximo dele do que eu e qualquer um aqui, você tem que ficar! -Disse colocando a mão em seu ombro e ele sorriu e me abraçou de novo -Vai de carro então! 


-Não! Eu to muito nervosa pra dirigir! E não queremos mais um acidente né? -Sorri fraco e ele fez o mesmo, descemos as escadas rapidamente e eu dei-lhe um beijo na bochecha, passei pela cozinha e gritei um mísero "Tchau" para todos e saí correndo porta afora, subi rápido no skate e segui correndo para o hospital.


Cheguei lá e parei no balcão, a recepcionista me mandou para um quarto diferente, dessa vez no quarto andar, não esperei ela terminar de falar e corri para o elevador que no momento estava vazio e apertei freneticamente o botão do número 4 até a porta fechar. O elevador parou no quarto andar e eu saí dele já observando cada porta, à procura do quarto 404, então eu achei um quarto no final do corredor, olhei pela janelinha da porta e ali estava minha mãe respirando por aparelhos, com uma máquina ao lado dela contando seus batimentos cardíacos, um tubo que entrava em seu braço e lhe transmitia aos pouco um pouco de soro, uma enfermeira estava checando sua ficha quando entrei na sala.


-Mãe... -Fui até ela e me sentei ao seu lado, ela virou o rosto com um certo esforço e aquilo doeu em mim


-Olá Annie! -Sorriu para mim, como ela pode sorrir numa hora destas?! 


-Como está? -Segurei sua mão e forçei um sorriso nada convincente


-Estou bem querida, não se preocupe comigo! -Disse em tom calmo e eu a olhei indignada


-Como você ousa me pedir uma coisa dessas? -Ela soltou uma risada fraca e em seguida reclamou de dor nos braços


-Está tudo bem meu amor! -Disse em uma tentativa inútil de me acalmar, resolvi não insistir nisso, minha mãe é tão cabeça dura quanto eu, não adianta contestar ela. -Sabe quantas páginas faltão? -Mudou totalmente de assunto de repente, sorri e neguei com a cabeça -Duas! -Disse com um tom de orgulho na voz, eu baixei minha cabeça triste, mais logo me recompus e a levantei sorrindo, tudo o que ela não precisava agora era ficar triste


-Parabéns mãe! Eu nunca duvidei que você seria capaz de ler um dos maiores livros do mundo em tão pouco tempo! -Ri fraco e ela também, fiquei a observando piscar lentamente por alguns minutos em silêncio até um homem de branco adentrar a sala


-Com licênça... -Disse entrando -Senhorita Alicia Kinsley? -Perguntou e eu acenti -Sou o Dr. Henrique, será que posso falar com a Srta.? -Olhei para minha mãe que concordou com a cabeça, me levantei e saí do quarto seguida  pelo doutor


-Algum problema? -Perguntei aflita


-Você sabe que o estado em que sua mãe está é grave, não? -Perguntou ignorando minha pergunta


-Sei... O que houve? -Perguntei e ele baixou a cabeça, suspirou e a levantou novamente


-Existe a possibilidade dela não resistir por mais tempo... E gostaríamos de manter a família informada do estado da doença...


-E... -Eu sabia onde aquilo iria chegar, mais não queria acreditar!


-O câncer está em um estado muito avançado, já se espalhou por toda a estrutura óssea de sua mãe e chegou em um ponto que já não é reversível... -Disse um tanto nervoso, não importa o quanto você seja profissional, nestas horas, não há treinamento que te deixe totalmente superfícial a ponto de não se abalar um pouco com a situação...


-Eu sei onde quer chegar... -Disse com a cabeça baixa, e aquela vontade horrível de chorar voltou -Dr... Quanto tempo minha mãe tem? -Perguntei segurando minhas lágrimas


-Eu não... -Ele iria dizer que não pode me dizer, mas eu o interrompi


-Por favor! Ela é minha mãe... Eu vim do Brasil para vê-la... Me diz quanto tempo eu tenho para ficar com ela... -O olhei e tive certeza absoluta que meu nariz e bochechas estavam um pouco mais avermelhados do que o normal e meus olhos mais brilhantes também... Ele baixou a cabeça e suspirou -Por favor... -Supliquei e ele voltou a olhar para mim


-Eu... Eu daria a ela pelo menos dois ou três dias... -Disse e coçou a nuca, eu o olhei perplexa, não poderia brigar ou reclamar para ele, fui eu que pedi mais... Eu tenho três dias para ficar com minha mãe antes dela ir... Isso foi a gota d`gua, foi a facada que faltava no meu peito pra desabar em lágrimas


-Er... Será que o Sr. não poderia me dar um minuto sozinha... -Pedi de cabeça baixa, ele concordou e saiu de perto de mim indo para outro quarto.


Respirei fundo, minha respiração saiu um pouco falha, me encostei na parede e deslizei até estar no chão, coloquei minhas mãos em meu rosto o cobrindo e as senti ficando úmidas aos poucos, sim, eu estava chorando e muito por sinal!


-Não! Para! -Briguei comigo mesma e tirei a mão do rosto o limpando com as costas da mão -Eu tenho três dias e não vou disperdisá-los chorando! -Disse levantando e respirando fundo novamente, limpei melhor meu rosto com a manga da blusa e enrolei meu cabelo para trás, respirei fundo novamente e entrei na sala, minha mãe estava lendo seu enorme livro. -Não vai parar de lê-lo né? -Perguntei sorrindo e me sentando ao seu lado novamente


-Não! Prometi que iria lê-lo inteiro se lembra? -Perguntou e eu senti uma pontada no coração na hora


-É... Lembro! -Sorri para ela afastando todos aqueles pensamentos horrendos da minha mente -Então, eu posso ficar aqui por um bom tempo hoje, o que quer fazer? -Perguntei em uma tentativa de animá-la, na verdade foi mais para ME animar do que para animar a ELA, pois aparentemente ela estava super feliz...



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Autor(a): the_end

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Pov`s Louis On Dois dias se passaram desde que eu me desculpei com a Annie, e nesses dois dias eu não tive nenhuma notícia dela, não a encontrava na rua, passava as vezes em frente da casa dela e via bastante movimento, só que ela nunca estava envolvida nele, aquilo estava me deixando com dúvidas sobre ela ter mesmo me perdoado, e me deixa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • yasmim_ Postado em 13/11/2013 - 14:57:22

    Mais mais mais mais mais mais mais mais

  • yasmim_ Postado em 16/10/2013 - 15:35:01

    Posta mais um! Era o Louis no tel???

  • yasmim_ Postado em 10/10/2013 - 17:27:27

    MEU DEUS ELES SE BEIJARAM! bom tecnicamente Louis beijou ela mais dane-se!

  • yasmim_ Postado em 02/10/2013 - 20:33:52

    Serio esse capitulo me deixou deprimida tadinha!

  • yasmim_ Postado em 02/10/2013 - 15:46:51

    Cade mais um capitulo? To super curiosa!

  • yasmim_ Postado em 21/09/2013 - 11:35:56

    Quando ela e o Loius vão ficar juntos???? Ela precisa de alguém para apoia-la

  • yasmim_ Postado em 21/09/2013 - 11:34:58

    muito lindo ela dando o guarda chuva!

  • yasmim_ Postado em 21/09/2013 - 11:34:22

    Tadinha da Aly gente!

  • yasmim_ Postado em 11/09/2013 - 17:00:28

    demaisssssssssss

  • yasmim_ Postado em 10/09/2013 - 15:11:58

    Posta mais!


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