Fanfic: Change My Mind | Tema: One Direction

Acordei com o refrão de Don`t Stop Dancing da banda Creed, mais conhecido como: meu despertador.

-Beliiiiiiiveeeee.... You can fly! -Cantei em plenos pulmões enquanto me esticava, hoje eu havia acordado de bom humor, o que era muito raro e, quando acontecia, muito estranho!

Levantei-me e fui dieto para o banheiro, tomei uma ducha rápida, me vesti (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=102891200&.locale=pt-br), fiz minha higiene matinal e voltei para o quarto, peguei o celular de cima da cama e olhei o horário, 8:27am. Você deve estar se perguntando, se hoje é sábado e está frio, POR QUÊ RAIOS ESTÁ ACORDADA E DE BOM HUMOR EM PLENAS OITO HORAS?! Simples! Eu não faço a mínima ideia do porque! 

Fui até o andar debaixo e fui diretamente para a cozinha, abri meus armários e assim que vi aquelas prateleiras que, por lei da natureza, deveriam estar cheias sem nada mais do que poeira, notei que ainda não havia ido ao mercado. Voltei para meu quarto e peguei a quantia necessária para comprar o básico de comida no mercado.

Antes de sair de casa, peguei um pedaço de papel que estava dentro de uma das gavetas da cozinha e rabisquei um lembrete avisando para os seres que roncavam no segundo e terceiro andar onde a minha pessoa estava. Saí de casa e não fiz questão alguma de trancar a porta.

Fui na direção de um armazém que tinha à exatamente cinco quadras de minha querida residência, coloquei meus fones e liguei a música no aleatório, a primeira a tocar foi Storm da banda Lifehouse, começei a cantar a música junto, como nesta música não tem quase nada de instrumentos, ficava bem mais fácil! Storm foi uma das músicas que eu mais ouvi na época que eu saí de Doncaster, foi com a ajuda dela que eu consegui me levantar. Nada como ouvir a mesma música todas as manhãs como despertador e depois durante o dia em caminho à faculdade e trabalho; sim, eu trabalhava no Brasil, como uma garçonete em uma pequena lanchonete no centro do Rio.

Assim que cheguei no armazém do Seu Hans, peguei o que eu chamo de básico para sobreviver: 

• 8 barras de chocolate


• 10 pacotes de salgadinho de diversas marcas


• 2 potes de Nutella


• 16 pacotes de pipoca para microondas


• 8 pães

Dentre outras coisas, mas essas eram as essenciais! Sim, isso é o que eu chamo de "básico". Paguei o Sr. Hans, o conheço desde meus 4 anos, quando vinha aqui com meus pais.

Saí do armazém e recoloquei meus fones para retomar minha caminhada até em casa. That`s What You Get de Paramore explodia em meus ouvidos, mas como sempre, alguém vem e me cutuca na melhor parte da música! Suspirei e tirei os fones, travei a música e me virei, ali em minha frente, sorrindo feito um idiota, estava um ser humano de cerca de um metro e setenta e bolinhas, cabelos castanhos e bagunçados, sorriso branco de cegar qualquer um, olhos azuis profundos, o por que de eu estar descrevendo Louis William Tomlinson? Eu realmente não sei!

-Olá Tommo... -Sorri de canto e baixei a cabeça em seguida. Fazia cerca de três meses que eu Louis não nos falávamos, na realidade, era EU quem não falava com ele.

-Olá Aly... -Levantou minha cabeça com o polegar e sorriu abertamente -Faz tempo! -Concordei com a cabeça e em seguida me recordei da última vez que eu e Louis estávamos no mesmo lugar, o que não deu muito certo!

-Faz... -Suspirei

-Annie, eu... -Suspirou fundo e em seguida baixou a cabeça -Me desculpe! -Tombei a cabeça para o lado sem intender o que ele estava falando, mais óbviamente eu sabia! 

-Louis... -Minha vez de usar o polegar! Ele olhou em meus olhos e eu nos dele, aquilo estava estranho! -A culpa não foi sua! Não se condene sozinho por uma coisa que eu também fiz! -Sorri sem mostrar os dentes e ele deu um meio sorriso -Me desculpe também! -Vez de Tommo tombar a cabeça para o lado e fingir não saber do que eu estava falando -Eu não devia ter agido daquele jeito! -Dei de ombros -Foi só um beijo, nada demais! Não é? -Recomeçei a andar e ele me acompanhou

-É! Nada demais! -Deu de ombros fitando o chão. Ficamos em silêncio por um tempo, mas então Louis decidiu quebrar o silêncio doloroso e inconveniente que estava impregnado ali. -Hey! Já que agora voltamos a ser amiguinhos... -Balançou as mãos e me encarou, fiz o mesmo -Queria que você conhecesse algumas pessoas! -Encolheu os ombros como se estivesse com receio de continuar

-Que pessoas? 

-Algumas pessoas especiais! -Deu de ombros. É claro que Tomlinson não iria me contar quem são essas "pessoas", ele sabia que eu daria um jeito muito "eu" de fugir disso!

-Ok né... Quando eu conhecerei estas "pessoas"? -Ri enquanto entrava no terreno de minha casa

-Quando você puder! -Deu de ombros abrindo a porta para mim

-Eu posso a qualquer momento Tomlinson! É só dizer! -Também dei de ombros

-Pode hoje a tarde? -Pegou uma das sacolas de papel que continham as barras de chocolate e pacotes de pipoca

-Claro! -Começei a guardar as coisas em seus devidos lugares. Posso até ser uma pessoa muito desorganizada, mas em questões de comida, eu gosto de deixar tudo mais prático na hora que irei comer!

Boo Bear me ajudou a organizar meus armários e geladeira, depois foi embora, com a desculpa de que iria avisar quatro pessoas para serem decentes o suficiente quando eu estiver perto. Há! Já sei que seram apenas 4 pessoas! Louis realmente era horrível em questões de esconder algo de alguém, ele sempre deixava escapar algo que entregaria tudo. Eu sabia que ele queria me apresentar ao resto da banda, não sou burra o suficiente para não perceber isso! Até por que, eu já conheço os pais de Louis e eles estão a quilômetros de distância daqui, quem mais ele se daria o trabalho de me apresentar?

-Cristine! -Entrei no quarto berrando, por sorte de Cris, ela estava dormindo na cama de baixo, se não teria sido um tombo épico, dolorido, mas épico!

-O que diabos você está fazendo? -Cris é um doce de pessoa, principalmente quando acorda. -Que b*sta Annie! Eu quero dormir! -Tão adorável!

-Como se eu ligasse para o que você quer! -Ri sarcástica e ela me mostrou o dedo do meio, mas ela não gosta do termo "dedo-do-meio" e sim o termo " Bob"; sim, Cristine apelidou o dedo de Bob, assim ela pode gritar "Meu Bob pra você!" ou até mesmo "Lhe mando ao Bob", sim... Meus amigos não tem um pingo de normalidade, se eu preciso me tratar, eles vão comigo! Aconselho a quem for me internar, que me interne, que me interne em uma clínica separada deles, pois se alguém nos colocar todos juntos no mesmo lugar, Fod*u!

-O que você quer? -Me olhou impaciente

-Lhe contei sobre o Louis? -Perguntei já sabendo a resposta, saí do quarto e eu conheço a Cris, ela levantará rapidinho...

-Que Louis? -Abafei o riso e adentrei no meu quarto -Annie espera! -Pegou meus ombros e me virou para ela, Annie: 1 x Cris: 0 -Quem é esse tal de Louis? -Olhou-me com um olhar de malícia e curiosidade ao mesmo tempo.

-Você é tão previsível! -Ri e me joguei na cama com os braços atrás da cabeça a observando

-Sua... Sua vaca! -Começou a estapear minhas pernas e braços, enquanto eu, logicamente, ria. -Pode começar a falar! -Continuou me batendo, segurei seus pulsos e me sentei em seguida.

Contei tudo para ela, claro que a cada fase que eu contava, caras, bocas e muitos risos apareciam no rosto de Cristine. Demorei cerca de uma hora e meia contando cada detalhe que eu me lembrava para aquele ser baixinho, Cris é mais baixa que eu, centímetros, mas do mesmo jeito, eu era mais alta!