Fanfic: Te voy amar - Laliter | Tema: Laliter

PDV Peter

Eu sabia que aquela cena nao deveria me perturbar. No fundo, eu tinha certeza que Lali nao estava interessada em Vico, mas eu nao conseguia tirar aquilo da minha cabeça. Mais tarde, quando ela chegou em casa resolvi perguntar indiretamente o que houve.

peter: alguma coisa diferente aconteceu hoje? - ela negou com a cabeça.

lali: nao, passei o dia inteiro na biblioteca.

eu poderia questiona-la, mas nao achei necessario. Se ela nao contou é porque eu nao preciso me preocupar, nao é? mas porque ela nao contou? sou seu noivo, eu devia saber de tudo que se passa com ela. Deixei isso pra lá e dei as flores, Lali ficou emocionada e me deu um beijo assim que recebeu. Tentei ver se tinha algo errado com o beijo mas nao havia nada. Afinal, eles foram amigos desde criança, aquilo poderia ser um sinal de amizade ou de que ela estava dando uma força pra ele com relaçao a Cande. É concerteza era isso.

Eu nao posso querer que Lali ignore as pessoas com quem ela conviveu a vida toda. Ou que parasse de se importar com elas, nao é mesmo? Nao foi exatamente isso que me levou a me apaixonar por ela? É claro que sim. Lali tinha um jeito de fazer com que as pessoas ao redor se sentissem as mais importantes do mundo, e isso incluia Vico. O que nao queria dizer que ela o amasse, sendo assim, nao havia motivos para o ciumes.

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No outro dia de manha, eu me tornei meio obcessivo pelo fato de que ela poderia estar escondendo as coisas de mim, e resolvi passar com meu carro em frente a biblioteca, ao passar a luz estava acesa e eu podia ver sua sombra por tras da cortina. Sim, eu e Lali estavamos bem, só precisamos de uma folga. Resolvi leva-la pra jantar fora da cidade, liguei pra Julia e ela me recomendou um otimo restaurante, liguei para lá, fiz as reservas e fomos ao entardecer.

lali: eu o vi hoje de manha. - me olhava por cima do cardapio. 

peter: voce me viu? - ela balancou a cabeça confirmando. 

lali: vi voce passar pela biblioteca, onde estava indo?

peter: ah! na verdade, eu nao ia a lugar nenhum. Só estava tentando espairecer minha mente antes de recomeçar a trabalhar.

lali: alguma ideia lhe veio a cabeça? - arriscou, essa pergunta já estava cansativa porque nunca havia ideia e isso estava começando a desgastar nossa relaçao.

peter: na verdade, sim. - menti.

lali: é mesmo?

peter: ainda estou pensando sobre ela. Vamos ver aonde irá me levar.

lali: que ótimo querido! - mostrou-se ainda mais feliz - entao, vamos comemorar. - olhou em volta, observando o salao, que era iluminado por uma luz suave. Os garçons de preto e as velas brancas dispostas sobre as mesas contribuiram para a elegancia do ambiente - como voce descobriu este lugar? nunca estive aqui, mas sempre tive vontade de conhecer.

peter: pesquisei um puquinho e sua avó me ajudou.

lali: ela adora esse lugar. Acho que, se ela pudesse, teria um restaurante como esse, em vez do Herbs.

peter: mas é preciso pagar as contas, certo?

lali: exatamente. voce está pensando em pedir o que?

peter: estava pensando numa bisteca. Nao como uma boa carne desde que sai de Nova York, e batatas gratinadas tambem.

lali: a bisteca nao tem muita gordura?

peter: é por isso que acho uma delicia. - fechei o cardapio decidido mas ao olhar Lali ela tinha uma ruga em seu rosto - que foi?

lali: quantas calorias voce acha que isso tem?

peter: nao faço e nem quero fazer a minima ideia. - ela forçou um sorriso, olhando de novo para o menu.

lali: tem razao. a gente nao vem a um lugar como esse todos os dias, portanto, qual é o problema? mesmo que sejam... o que? 500 ou 700 gramas de carne vermelha?

peter: eu nao disse que ia comer tudo.

lali: nao tem importancia, mesmo que voce coma. Nao tenho nada a dizer. Peça o que voce quiser.

peter: vou pedir. o que voce esta pensando em pedir?

lali: ainda nao decidi. nao sei o que estou com vontade de comer, mas acho que vou pedir o atum grelhado ou o peito de frango recheado, com molho a parte. E legumes no vapor. Tenho que me manter em forma, nao?

logo o garçom veio e nós fizemos o pedido, Lali pediu um suco e o peito de frango recheado. eu pedi o mesmo suco.

garçom: e pra comer? - senti o olhar de Lali.

peter: o...atum. malpassado. -quando o garçom se retirou, Lali sorriu.

lali: atum?

peter: é, ele me pareceu bom quando voce mencionou. - ela deu de ombros e eu nao entendi o significado daquele gesto. - o que foi agora?

lali: é que esse lugar é famoso pela carne e eu estava pensando em provar um pouquinho da sua. fica pra próxima.

eu nao entendia as mulheres definitivamente, fazem de tudo para conseguir o que querem e depois quando conseguem ficamm emburradas porque mudaram de ideia. Lali gravida era pior, as alteraçoes de humor dela eram constantes e sem motivos. 

Naquela mesma noite, acordei com o choro dela. Quando me virei, vi que ela estava sentada na cama, com as costas apoiadas na cabeceira. Como ainda estava escuro, eu mal podia ve-la, mas percebi a pilha de lenços de papel usados no colo dela. 

peter: amor? voce está bem? algum problema? - me sentei. 

lali: me desculpa. - com a voz de quem esteve resfriada - nao queria acordá-lo.

peter: nao se preocupe... nao tem problema. o que aconteceu?

lali: nada. - ela parecia ter dito "dada" e o fato de eu olha-la nao a impediu de chorar e ela fungou outra vez - só estou triste.

peter: quer que eu lhe traga alguma coisa? pastrami? sopa de tomate?

lali: porque eu ia querer pastrami?

peter: por nada. - me arrastei pra perto dela e a abracei - entao voce nao está com fome? nao está com desejos estranhos?

lali: nao, só estou triste. - de repente, Lali caiu em prantos outra vez, um choro que fazia seus ombros tremerem. Fiquei com um nó na garganta. Nao havia nada pior do que um choro de mulher e tentei acalmá-la. 

peter: fique tranquila - murmurei - vai ficar tudo bem, seja lá o que voce esteja sentindo.

lali: nao vai nao. - chorou ainda mais - nao vai ficar nada bem. Nunca vai ficar bem.

peter: mas, o que aconteceu?

depois de um longo tempo, Lali conseguiu recuperar o controle. Finalmente ela me encarou, seus olhos estavam vermelhos e inchados. 

lali: eu matei meu gato.

peter: o seu gato? - ela balancou a cabeça afirmando e pegou outro lenço de papel, falando entre soluços. 

lali: eu...matei...o gato.

peter: hum. - eu nao sabia o que dizer, eu nunca vi um gato por aqui e nem sabia que ela gostava de gatos. 

lali: é só isso.. que voce... tem a dizer?- eu estava totalmente perdido e ela nao deu tempo de eu responder - quer saber, deixa pra lá. voce... nao entende... mesmo! - chorava mais. 

peter: hey, porque voce nao me conta o que aconteceu?

lali: eu estava lavando a roupa e esvaziei a secadora para colocar mais uma leva de peças limpas. Sabia que ele gostava de lugares mais quentinhos, mas nao me preocupei em verificar se ele estava ali e fechei a porta. Eu matei o Boots.

Boots entao era o nome do gato. Entretanto, essa descoberta nao esclarecia outros pontos da historia. 

peter: quando foi isso?

lali: no verao. - suspirou - enquanto eu fazia as malas para ir para Chapel Hill.

peter: ah, nós estamos falando de quando voce foi para a faculdade. - ela me olhou com cara de confusa e irritada. 

lali: é claro, voce achou que eu estivesse falando sobre o que?

peter: desculpe-me por interromper. continue.

lali: Boots era meu bebe. Ele foi abandonado e eu o encontrei quando era um filhotinho. Durante todo o ensino médio, ele dormia comigo, na minha cama. Era muito fofo: os pelos eram um pouco avermelhados, e as patinhas brancas. Eu sabia que Deus o tinha enviado a mim para que eu o protegesse. E eu protegi... até deixa-lo trancado na secadora. - ela pegou outro lenço. - ele deve ter entrado na maquina quando eu nao estava prestando atençao. Boots já tinha feito isso outras vezes, por isso, eu sempre ficava atenta para ver se ele nao estava lá dentro, mas, eu nao sei porque naquele dia eu nao olhei. fui passando as roupas da maquina de lavar para a secadora, fechei a porta e apertei o botao. - as lagrimas vieram aos seus olhos e ela continuou o relato com as palavras tricotadas - eu estava lá em baixo... meia hora depois... e entao ouvi o... barulho...Quando fui verificar... eu o achei.

nesse momento ela perdeu todo o controle e se recostou em mim. Puxei-a pra perto de mim e murmurei palavras de conforto. 

peter: voce nao matou o gato. foi um acidente. - os soluços se intensificaram.

lali: mas...voce... nao percebe?

peter: perceber o que?

lali: que...eu serei... uma pessima mae. Eu...eu... tranquei meu gato... na secadora...

Eu só a abracei e deixei ela chorando, até que ela dormiu.

ooooi gente, bom quem tá vendo The X factor?? eu! amando, pessoas excelentes, but nenhuma é melhor do que a little diva Carly do ano passado e o grupo Fifth Harmony, nao é? dedico a:

vii: nao sou fofoqueira! eu só repasso informaçoes que acho que tdoso deveriam saber! hahahahahahahaha poise viu meu sofrimento e para de reclamar! esse ta gigante! hahaha postaado gata!

drica: eu sei lá haha nem sei se isso é verdade né? vamos ver. postaado linda!

imdreamer: bienvenida! serio? ain que fofa! respondi e pode conversar comigo porque adoro falar hahah nem eu gostei, acredite. postaado fofa!

sofia: postaado princesa!

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