Fanfic: * Céu azul * - fic abandonada | Tema: Romance

                  O céu estava com um sol maravilhoso, era sábado e Will se levantou com muito bom humor. Logo sairia para jogar futebol e reencontrar os amigos, havia se esquecido de avisar do evento, mas não tinha problema não. Ele se levantou, tomou banho e pegou o seu short azul e vestiu a camisa dele do Barcelona. Não podia esquecer-se da chuteira que ganhará do pai no aniversário, ele desceu bem rápido para a cozinha. Pegou um pedaço de pão e um pouco de suco quando a mãe dele chegou.

                - Calma filho, a comida não vai fugir – Will amanheceu com bastante fome – aonde você vai assim todo vestido com a camisa do seu time?

                - Desculpa mãe eu me esqueci de dizer a senhora, eu tenho um jogo hoje com os meus amigos – ele falou calmo.

                - Tudo bem, pode ir. Mas, vê se não demore, eu quero você aqui para o almoço.

                - Pode deixar.

                Will olhou para o relógio que estava na parede, terminou de falar com a mãe e pode ouvir a buzina de um carro na frente da sua casa. André chegou para pegar Will para irem ao futebol.

                - Oi cara, o que é isso que você trouxe ai atrás? – no banco traseiro havia uma grande garrafa e uma sesta.

                - Minha mãe que mandou, é suco e uns sanduíches.

                - Há, sua mãe sempre pensando na gente.

                A rua estava calma e não demoraram muito para chegarem ao pequeno campo improvisado, em um terreno abandonado. Toda a turma já havia chegado e estavam esperando só os dois para separarem os times. Will acabou ficando no time dos sem camisa, tratou logo de tirá-la e foi para o seu posto habitual que é de atacante. O jogo correu muito bem, os sem camisa estavam ganhando de 2 a 1. Os garotos estavam tão distraídos que não perceberam que havia um grupo de garotas assistindo eles jogarem, estavam cochichando e dando pequenos risinhos. Elas não tiravam os olhos de Will que fez mais um gol nos últimos instantes de jogo.

                - Você esta de mais hoje Will, tomou o que no café da manhã? – Pedro deu uma risada assim como Will.

                - Eu to morrendo de fome, André você trouxe comida? – foi Mauricio que falou passando a mão na barriga para enfatizar.

                - Eu trouxe sim, mas deixe de ser guloso. Dá para todos – dessa vez foi André que se pronunciou.

                Enquanto os garotos comem e conversam, as garotas chegaram um pouco mais perto, porém eles não perceberão a presença delas. André pegou a chave do carro para guardar a cesta de comida e a garrafa quando percebeu quem estava lá com eles.

                - Elizabete, o que você está fazendo aqui – André foi quem falou, ele não é tão bonito como Will, mas estava começando a ficar com um corpo malhado. Dava para ver, pois estava sem camisa, o cabelo desalinhado e suado o que o deixava aos olhos de alguns um nojo. Porém, para outros olhares e como a da garota que ali estava bem atraente.

                - Estava assistindo o jogo – ela deu um pequeno sorriso malicioso e olhou-o de cima a baixo como se o degustasse.

                - Olha se você veio atrás de mim, pode ir embora. Eu não quero mais nada com você – André falou irritado e fechou logo a cara.

                - Eu não vi aqui para brigar, só passei para dizer um oi, é que eu gosto de ver vocês jogarem é muito divertido – disse a garota, as outras estavam um pouco distantes a espera dela.

                - Oi para você também e pode ir.

                - Nossa não é assim que se trata uma dama não – Elizabete fez um beicinho e ficou parecendo uma adolescente de 14 anos de idade quando faz birra para ganhar um doce.

                - Você disse bem, uma dama e isso você não é.

                Ela teve que se conter para não dar uma tapa na cara dele. Elizabete foi namorada de André por quase um ano, eram muito grudados um no outro, parecia que eles iam viver juntos, se casar e terem filhos, mas nos últimos messes de namoro tiveram um desentendimento muito serio e acabaram. André não que ver Elizabete e nem manter amizade com ela, ele não a suporta mais. Todos ficaram chocados com a separação deles, por varias vezes ela tentou reatar e ainda tenta. Eles estão separados há uns três meses é pouco tempo, mas já o suficiente para André querer outra pessoa na sua vida. André colocou as coisas no carro, fechou e foi ate os amigos assim que a garota foi embora.

                - O que a Liza veio fazer aqui? – foi Will quem perguntou.

                - O que você acha?  Ela pensa que eu sou babaca – o rosto de André estava com uma expressão de irritação.

                - Você precisa de uma nova namorada para ver se Liza para de andar atrás de você. Olha acho bom nós irmos, eu tenho uma coisa para falar com você cara, mas não pode ser aqui.

                - Por quê? É sobre Sho... – ele foi interrompido pelo amigo.

                - Fala baixo e não mencione o nome dela, os outros podem ouvir. Eu te conto no caminho.

                Eles se despediram dos amigos e logo partiram, André pensou primeiro em passar em casa pegar umas coisas e depois deixar Will em casa. A conversa começou pelo que havia ocorrido no jogo, mas André estava muito curioso para saber o que o amigo tinha a dizer.

                - Eu recebi uma ligação ontem à tarde – Will falou com calma.

                - Uma ligação? De quem – André não achou surpresa nisso.

                - Eu não sei quem ligou, era uma voz feminina, não a identifiquei. Ela ligou para dar um recado.

                - Recado de quem? – agora o amigo ficou surpreso e curioso.

                - Eu suponho que foi Shofie que enviou, ela quer me ver o mais rápido possível – Will se lembra do rosto da amada toda vez que fala dela.

                - E você foi ontem a trás dela?

                - Não e nem poderia.

                - Porque não? – André parou o carro quando chegou a casa dele.

                Will não podia sair de casa na ultima sexta, pois sua mãe poderia chagar lá a qualquer momento, mas a vontade de ver Shofie corroia seu corpo. Ele explicou ao amigo o porquê de não ter ido e perguntou se seria bom visitá-la hoje à tarde.

                - Isso é pergunta que se faça. Se fosse eu já estaria lá com ela, não só a beijando, mas... – André deu uma risada.

                - André sempre safado, eu vou visitá-la, porém não farei nada mais que beijá-la, ela não gostou do que aconteceu na ultima vez que nos encontramos.

                - Claro que ela não gostou, não foi ela que chupou o seu pênis – André não se conteve e deu outra risada.

                - Olha é melhor você fazer logo o que pretende, eu preciso ir para casa, eu to fedendo.

                André entrou em casa e deixou Will a sua espera. Para sua surpresa o amigo não demorou muito não e voltou com um saco um pouco grande e pós no banco traseiro e foi logo levar Will a casa dele. No caminho resolveram não falar de mulheres e André ligou o som que continha um cd do 30 Seconds To Mars. Estava tocando Up in the air, a musica favorita deles, eles cantaram como se fossem dois malucos em um show da banda.

                Quando Will chegou em casa pode ver o pai dele sentado na sala assistindo futebol americano na grande TV. Ele subiu as escadas mas antes encontrou com a mãe de deu um pequeno sorriso para ele. Will não demorou muito no banho, desceu para comer e logo sairia de novo, porém dessa vez seria para realizar uma visita. Não queria dizer aonde iria e mentir que teria que ir à casa do André não seria uma boa desculpa. Ele resolveu dizer que teria que se reunir com uns colegas de faculdade para fazerem um trabalho, essa sim é uma boa desculpa.

                 Ele apressou, falou com a mãe, colocou algumas coisas no bolso e seguiu seu caminho rumo ao prostibulo. Fez tudo como de costume, foi ao ponto de ônibus, esperou chagar, desceu no ponto desejado e andou a pé até o local desejado. Seu coração estava se acelerando a cada passo que ele dava pela rua, o que será que Shofie quer falar com ele? Será que aconteceu alguma coisa com ela? Duvidas pairavam sua mente, entretanto as respostas só sermão dadas quando ela chegar à vela.

                O sol já estava se pondo quando ele chegou à frente do prostibulo, seu coração estava batendo forte mais ele não queria demonstrar nervosismo. Tratou logo de abrir porta, mas ela estava fechada. É lógico que estaria, da ultima vez que esteve ali era muito mais tarde nesse horário era mais prudente mantê-la assim. Procurou pela campainha e logo a toco, esperou um pouco ate um home de cabelos amarados em um coque aparecer.

                - O que deseja? – disse o homem.

                - Eu gostaria de falar com Shofie – Will parecia um pouco nervoso, mas estava muito na verdade. Fernando olhou o garoto de cima a baixo, mas deixou-o entrar, porém pediu para que o mesmo esperasse em um canto perto do bar.

                Enquanto esperava pela amada o garoto pode vislumbrar o local e estava limpo e bem arrumado. Observou que o teto possuía muitos lustres prateados com pedrarias brancas, as mesas estavam cobertas por lindos panos vermelhos bordados com dourado. Mais ao fundo ele pode vislumbrar um palco ao qual pode se lembrar da morena que estava cantando no ultimo dia que esteve lá. Shofie demorou um pouco para chegar, estava vestia um vestido azul claro solto, o cabelo amarrado em um coque meio desalinhado que lhe dava um ar despojado e atraente. Shofie ficou muito surpresa ao perceber que a pessoa que queria falar com ela é Will.

                - O que veio fazer aqui? Eu não te disse para não aparecer mais aqui – ela falou com a voz um pouco dura.

                - Eu pensei que queria me ver – Will foi em direção a ela para dar um abraço e um beijo, mas ela se afastou um pouco e evitando-o.

                - Bom, eu pensei em você. Pensei na besteira que fizestes da ultima vez que viestes aqui da ultima vez – shofie adorava falar bonito, Will achava que era para impressionar os homens, mas esse não parecia um momento que exigia isso.

                - Desculpe, eu sou um estúpido – Will baixou a cabeça fazendo um movimento como se pedisse desculpas não só com palavras, mas com o corpo também.

                - Eu estou sim – ela deu um pequeno sorriso forçado, pois seu rosto mostrava o contrario do que havia dito.

                - Tem certeza que está tudo bem? Você parece um pouco cansada – Will se mostrou muito preocupado com ela.

                - Tenho sim, não se preocupe. Mas, o que mesmo você quer comigo? – Shofie pareci que não queria conversar com o garoto.

                - Eu recebi uma ligação de uma mulher, não identifiquei quem era, mas ela deu um recado seu – Shofie ficou surpresa.

                - Recado meu para você? – ela achou isso muito estranho – eu não mandei recado nenhum a você.

                - Como não, a moça disse que você precisava me ver o mais rápido possível e aqui estou, porém pelo que eu posso ver você não ficou muito feliz em me ver não – Will fez uma cara triste.

                - Não é isso não, mas quem será que pode ter ligado. Ninguém além de mim tem o seu número de telefone – essa fala dela deixou Will surpreso.

                - Como você conseguiu o meu número?

                - Foi na ultima vez que você esteve aqui, você tinha deixado seu telefone cair no chão, então eu mexi na agenda dele e encontrei o número da sua casa.

                O garoto deu um sorriso, não achou o ato ruim não, porém não gostou muito de saber que outra pessoa também sabe do seu número. Eles pararam um pouco a conversa e o garoto pegou na mão dela com muita delicadeza e a beijou. Ela deu um pequeno sorriso e se aproximou um pouco dele. O garoto passou a mão no rosto dela e chegou ainda mais perto para beijá-la e o fez. Foi um beijo delicado, entretanto um pouco demorado. Eles não se separam ficaram juntos por alguns segundos.

                - Menino você não tem jeito mesmo, consegue mexer comigo. Olha, eu estou bem de saúde, porém possuo alguns problemas – o rosto dela ficou entristecido.

                - Quais? Será que eu posso lhe ajudar? – Will parecia preocupado.

                - Acho que não, mas foi muito bom ver você. Eu vou descobrir                quem ligou para você e vou dar uma bela bronca. Isso não é coisa que se faça.

                - Fica tranqüila, se essa pessoa não tivesse ligado eu estaria aqui para lhe dar vários beijos – o garoto não se conteve a beijou de novo.

                Eles ficaram conversando por um bom tempo até o garoto perceber que já estava escuro. Will queria ficar, entretanto sabia que a sua mãe iria brigar de novo com ele. Deu outro beijo na amada e disse:

                - Shofie eu preciso ir, é maravilhoso rever você de uma forma mais calam. Eu espero que esses problemas acabem, eu quero ficar com você para sempre só não sei ainda como farei isso. Peço-lhe paciência a você, eu ver uma forma de vivermos juntos – Shofie mantinha o seu rosto com tristeza.

                - Menino, eu não sei se dá para ficarmos juntos não.

                - Porque? Você não me ama? – agora o garoto fez uma expressão triste.

                - Amo sim, mas isso é mais complicado do que nós.

                O garoto se despediu da amada e seguiu seu rumo de volta ao aconchego da sua família. Durante o trajeto ficou pensado quais seriam os problemas que Shofie possui e de como poderia ajudá-la. Não pode ficar longe dela e nem poderia, seu coração não iria agüentar já mais. A cidade se tornava maior a cada passo que o ônibus avançava pela cidade, ele não tardou a chegar em casa e pode ver o pai deitado cochilando no sofá. Pelo visto o pai havia passado o dia todo em casa assistindo televisão, porém não avistou a mãe.

                Will foi ao seu quarto, retirou os sapatos e a camisa quando viu a mãe dele abrir a porta. Ela logo a fechou foi apenas para verificar se o filho havia mesmo chegado em casa. O garoto não sabia se ia consegui dormir, pois sua cabeça estava cheia pensamentos. Will nunca tinha se apaixonado dessa forma, o amor que teve por Helena não se comparava ao que sentia por Shofie.

                Shofie estava em seu quarto se arrumando para descer e começar a trabalhar, ela vestia um vestido azul curto que a deixava bem sexi, ela estava bem maquiada. Não demorou e já estava no salão junto a várias pessoas que ali ocupava, viu um cara chamar-lhe e logo pegar na sua bunda fazendo-a dar um pequeno sorriso. O homem de cabelo preto e uma barba rala se levantou e falou algo no ouvido dela e logo subiram para um dos quarto lá de cima. Shofie não queria sexo hoje, entretanto não podia deixar de ganhar uma grana, mesmo que fosse dessa forma. O home não era bonito, possuía um pouco de gordura da barriga, porém estava muito perfumado e não possuía vestígios de bebida em seu hálito. Ela pode perceber quando recebeu um grande beijo dele.

                Não demorou muito para eles estarem completamente nus, o homem beijava muito o pescoço dela e depois passou para os seus seios, parecia uma criança faminta. Ele pediu para ela acariciar o seu pênis e ela o fez, para ela não seria um dos melhores sexos da sua vida, mas não possuía outra escolha. O homem parecia faminto por prazer e não queria parar, já era muito tarde quando Shofie tentou se levantar da cama, porém foi interrompida pelo homem. Essa foi uma das noites mais longas da sua vida, sabia que o homem que estava com ela naquele momento não iria embora. Se conformou e adormeceu grudada a ele que não parava de beijar o seu pescoço.

                Na manhã seguinte ela acordou ainda com o homem na cama agarrado a ela. Ele estava mexendo a onde não devia a deixando muito excitada sem querer, ela tentou se soltar, porém não conseguiu. Mau aviam acordado e o rapaz já queria mais sexo, Shofie não estava mais aquentando, porém ela não podia negar nada a ele. Dessa vez ele queria um sexo anal, porém Shofie não gostava muito, mas cedeu ao desejo dele. O homem era muito carinhoso e fez tudo com muita calma fazendo-a ficar cada vez mais tranqüila. Ela não podia conter seus gemidos que estavam se tornando cada vez mais contínuos. Quando enfim acabaram de realizar um sexo matinal ele se virou para ela e disse carinhosamente:

                - Você é muito bonita e sabe fazer um sexo maravilhoso, nem dá vontade de parar – o homem beijou-a e ficou com a mão acariciando o bumbum dela.

                Shofie demorou muito para aparecer no salão lá em baixo, tinha algumas garotas lá em baixo e uma delas não se conteve e falou:

                - Noite boa não é Shofie, dessa vez você gostou do corroa não é? – Tereza deu uma risada sarcástica.

                - Esse homem tem muito fogo, não queria me largar aff – Fernando chegou e a repreendeu.

                - Não fale assim, se Sr. Molisom ouvir voe falar assim ela não vai gostar nem um pouco.

                Shofie estava precisando tirar o cheiro do homem no seu corpo e logo correu para o banheiro para tomar um bom banho. O dia estava um pouco frio e ela pode sentir a água descer pelo seu corpo deixando-a aquecida e limpa. Olhou se no espelho pode perceber que mesmo com a idade avançando ela continuava com um ar jovial, mesmo possuindo o cabelo escuro. Sua boca estava avermelhada o que contrastava com a sua pele branca, tudo no corpo dela possuía uma bela harmonia que fascinava os homens.