Fanfic: A escolhida | Tema: Romance,Hot, Sobrenatural

Capitulo 20

O que tem de tão especial em Glon para não conseguir esquecer, ou parar de pensar? Mesmo sendo um sonho me recordo de tudo, detalhe por detalhe, aroma, cores, as pessoas, nunca fiquei tão curiosa e ansiosa por algo como estou em poder finalmente ter passagem livre de cá pra lá e vise versa.

Amo onde moro, mesmo com toda essa injustiça, gosto muito, e considero que somos abençoados por tanta beleza e gente, mas de alguma forma estou mudando, o sol já passa a me incomodar, tenho desejo por alimentos mais líquidos e não importa o tanto que eu coma, não engordo uma grama, noto que meu corpo responde aos meus desejos, e vire mexe tenho que tomar cuidado, não é a primeira vez que ao acordar que vejo algo diferente em mim, esses dias mesmo acordei com os cabelos mais longos que vi em minha vida, até me assustei, é interessante a capacidade de um Glon em materializar o que deseja, se por um lado para mim é novidade e maravilhoso, fico imagina se esse poder existisse aqui na Terra, com certeza seria algo perigoso, não estamos ainda preparados para isso, Soraya sempre esta controlando meus desejos para que não faça nada que eu mesma possa me arrepender, outra coisa que eu nota e estou amando é quando Soraya e eu fazemos amor, com nossa ligação mais forte esta diferente, eu consigo por um momento sentir ela 100% como nunca imaginei ser possível em minha vida sentir uma pessoa, é algo diferente de tudo que imaginei ser possível, é como se estivéssemos sincronizadas, se estamos agitadas, afobadas eu sinto cada sensação de ambas, sinto seu amor por mim, sua necessidade, seu carinho e respeito, se Todo Glon sentir isso posso falar que são um povo de sorte.

Mas Soraya falou que isso só ocorre com escolhidos de alma, por isso que muitos Glons preferem morrer esperando seu escolhido do que apenas se unir a outro parceiro, nunca é a mesma coisa, para eles seria como ter uma joia falsa ao invés da original, o valor nunca é o mesmo.

Bem o sentimento é diferente, é estranho explicar mas o simples fato de imaginar perder Soraya me faz querer deixar de existir, a amo cada dia mais.

É uma ligação muito forte, sinto que sou dependente dela, mas Soraya demostra também que o que ela sente é mais forte ainda, se isso me incomoda? Não, em nenhum momento.

Mas tenho medo.

Desde que visitei Glon e isso faz três dias, Soraya esta agora mais agitada, em realidade parece uma neurótica pois me vigia a cada segundo, sei que ela tem medo de algum tipo de ataque.

Glon é um planeta onde a paz predomina, mas isso não significa que não haja violência, ainda existe aqueles que não aceitam escolhidos mistos, para eles um escolhido misto ou seja de outro planeta é algo próximo a uma aberração, que corroê seu planeta e que deve ser eliminado, tenho certa curiosidade sobre as outras raças: Maicas e Taitas, se bem que o que vi até o momento sobre os Taitas não gostei nenhum pouco, fico pensando se os Maicas são bonitos, simpáticos, afinal eu acho que me encaixaria melhor com eles.

Contudo isso ainda tenho que me preocupar para a minha eterna vergonha nesse momento não existe um único Glon que não saiba quem eu sou, fique sabendo que Gabriom notificou a todos de glon do ocorrido e do que se espera para os próximos meses.

Soraya falou que não importa aonde eu vá, todos me reconheceram, estou agora famosa, disse ela brincando e tentando me acalmar.

Ok não sou tímida mas, eu nunca esperei por isso!

Apesar de Soraya brincar e tentar me animar sinto que esta tão agitada como eu e preocupada.

Tento acalmá-la dizendo que estou sobre a proteção de Gabriom, mas não adianta, onde quer que eu vá ela esta, seja em pensamento ou pessoalmente, uma vez que minha mãe aceitou mesmo relutante nosso relacionamento Soraya esta a cada dia mais materializada, mas sempre que pode volta a Glon, ambas sabemos que aqui não é seu mundo.

Ainda pensando nisso, tentei me concentrar na aula.

–As férias estão para chegar falei a Ana que estava sentada do meu lado, comendo escondida um chocolate.

Por algum motivo Ana ultimamente esta mais ansiosa, quando perguntei o porquê, rapidamente mudou de assunto, mas não sou boba ai tem coisa.

– Ei Ana, Anaaaaaaa, pare de comer tanta porcaria, assim quem vai engordar é você.

Ana apenas me olhou e pegou mais uma barra, seja o que estivesse a incomodando estava agora começando a me irritar.

Já Daniel como milagre parou de dar em cima de mim, sinto que me deseja, mas toda vez que ele tenta se aproximar começa a passar mal, se por um lado tenho dó, por outro me sinto aliviada.

Mas a cada dia que passa novos pretendentes acabo adquirindo, mesmo não querendo, como isso nunca ocorreu com frequência de certa forma acho divertido e só o fato de ver Soraya ciumenta é maravilhoso, apesar de tentar disfarçar.

Ainda refletindo , noto Soraya ao meu lado, por um momento nos olhamos e comecei a ficar excitada, bastava um olhar para me sentir assim, ela era realmente boa.

Por algum motivo hoje ela esta vestida pela primeira vez com um vestido branco, nunca a vi com esse estilo de roupa, estava linda, diferente de tudo que vi, sem resistir comecei a imaginar tirando peça por peça, beijando cada parte de seu corpo, quando ainda distraída em minhas fantasias, meu professor me chamou para ir a lousa fazer um calculo de álgebra.

Soraya percebendo onde meus pensamentos estavam riu.

Como era bom vê-la rir, fazia tanto tempo, se para fazê-la rir tinha que passar por isso, não ligava.

Isso que é amar, você quer de todas as formas possíveis fazer a pessoa feliz.

Olhando para ela mostrei minha língua e só percebi que ela não estava pessoalmente só eu podia vê-la em meus pensamentos, fazendo com que meu professor achasse que era para ele!!!

Soraya ao invés de me ajudar, caiu na gargalhada, eu vermelha, tentava me recompor, mas cada momento que passava pior ficava a situação.

Revoltada e resmungando fui logo fazer o calculo não antes de pensar indignada e falar baixinho.

Que saco, de tantas pessoas por que justamente eu? Só quero um pouco de paz, minha cabeça anda a mil.

Você é a culpada So!

Ainda com raiva interiormente e sem perceber desejei que meu professor tivesse uma baita de dor de barriga, ele era muito chato, ainda rindo da minha pequena maldade e tentando fazer o exercício que estava muito dificil, vi que nosso professor sem sequer falar direito,saiu correndo da sala, como se sua vida depende-se disso, ainda correndo disse que voltava rápido...

Nem preciso dizer que a sala ficou de quieta em um verdadeiro Pandemônio.

Respirei fundo aliviada que não precisava correr para fazer o calculo quando Soraya ao meu lado começou a falar.

– Menina, minha menina, tem que aprender a controlar seus pensamentos e aproveitando o momento, logo estaremos falando sobre isso, por mais que seja divertido nem tudo é certo fazer, já pensou como o coitado vai ficar? Provavelmente no banheiro o dia todo, falou olhando para mim com cara de brava.

Achei engraçado, mas nada fiz para reverter a situação, uma dor de barriga não matava ninguém certo?

Soraya agora se achegou mais próximo de mim, mesmo sem nos tocar sentia quando ela se unia mais intimamente a mim.

– Já escolheste como devo chamá-la?

– Sei que não gosta quando te chamo de Natália. Então como quer ser chamada minha menina?

Ela tinha razão não gostava, me parecia algo distante, não intimo.

– Bem eu gosto quando me chama de minha menina, disse meia corada, já me acostumei, se você não se importar disse meia acanhada.

So apenas balançou a cabeça aceitando, e concordando em continuar me chamando assim, não antes de dizer que as vezes teria que me chamar de Natália, principalmente perto de Gabriom ou caso fossemos escolhidas a governar Glon,mas isso só quando com outras pessoas, salientando que não deveria me incomodar com isso, que seu amor sempre seria o mesmo, sempre.

– Porque esta vestida assim So? Perguntei curiosa tentando mudar de assunto, não queria lembrar Mestres ou tema relacionado a isso.

– Quero dizer eu nunca te vi assim antes, algum motivo em especial? Não que eu não goste disse olhando-a mais uma vez admirada.

– Hum, está dizendo que sem motivos eu não fico bonita? Disse fazendo cara de ofendida.

Por algum motivo hoje ela estava mais animada e mais calma.

– Mas respondendo a sua pergunta, hoje ambas, você e eu vamos sair juntas, quero te levar para um lugar, vamos em um restaurante de uma amiga muito querida.

– Mas não aqui e sim em Glon, disse me olhando para ver minha reação.

Uau eu não sabia se pulava, gritada ou a beijava, mas não resisti e perguntei

– Eu consigo comer a comida de Glon, sem me fazer mal?

– Como é o sabor?

– Nossa eu nem posso esperar por isso!

Hoje vou dormir com certeza mais cedo disse feliz em saber que voltaria a Glon de novo, de novo aquela sensação de alegria, só por poder voltar a Glon.

Soraya adiantou que assim como ela essa amiga que fiquei sabendo se chama Bianca, tinha também encontrado recentemente seu escolhido.

Gostei de saber que conheceria outro humano, e que pela primeira vez Soraya estava me apresentando as pessoas que lhe era importante.

Era engraçado mas nunca lhe perguntoi sobre sua família, sempre senti que ela é uma pessoa solitária assim como eu.

– So pensando agora comigo, onde esta sua família?

– Nunca falou nada sobre isso, onde estão?

Antes de Soraya poder responder tive que ir para a ultima aula e com a correria, falando com outras pessoas me desconcentrei, mas pude notar que Soraya não estava muito a vontade com esse tema.

Por mais que estivesse curiosa, tinha que deixar ela comentar sobre isso e não forçar nada, devido a isso mudei de assunto, tudo com seu tempo, se tinha algo que estava aprendendo era que nada era como eu queria, mas como deveria ser quando se tratava de Soraya.

–

Por mais que tentasse dormir estava ansiosa, Soraya como sentindo meu estado, deitou-se junto a mim na cama, me abraçando, nesse ínterim acabou mordendo meu ouvido me fazendo rir, começamos a nos beijar.

Soraya começou a me cheirar, amava quando ela fazia isso, mas nada se comparava quando ela dizia que meu cheiro era único e viciante.

– Eu jamais poderia esquecer seu cheiro, seu sabor minha menina.

– És viciante, me deixa drogada.

E começou a tocar meu corpo, sempre me olhando.

Estava ambas excitadas, mas ao olhá-la sabia que precisava falar comigo, por mais que ambas quiséssemos algo a estava incomodando, ainda a abraçadas, uma colada na outra, So se abriu contando um pouco do seu passado e da sua vida.

Eu não gosto de falar em minha família ou meu passado, mas com você tenho o dever de contar.

Antes dela poder continuar a cortei

– Eu não penso assim, se você não quer contar, então eu não quero saber!

– Somos um casal Soraya, eu quero e preciso que você seja sempre você, e não faça as coisas sem querer.

– Eu quero saber tudo de você, mas eu a amo e respeito sua decisão se não quer me contar.

Soraya agora me abraçava mais forte, estava contente que tivesse em sua vida uma pessoa tão compreensível e que a ama-se tanto.

Sim ela sentia o amor de sua escolhida e estava realizada, por mais que soubesse que a união era forte, nunca imaginou que era assim, era algo novo, maravilhoso, morreria por isso se fosse necessário, estava no paraíso.

Sabia que tinha que lhe contar e esse era o momento.

– Em Glon como você já deve saber não existe preconceito em relação a casais serem do mesmo sexo, isso é bem aceito.

– Meu pai já com muitos anos de vida estava cansado de esperar por sua escolhida, como em Laica isso é o mais importante ele escolhei ir viver com os Taitas, lá ele conheceu uma mulher com seu mesmo modo de pensar e eu nasci.

– Vivi com os Taitas boa parte da minha infância, mas não era feliz, nunca concordei com o estilo de vida que eles tinham, ali não existe amor, apenas sexo, demorou eu entender que não precisava ser assim.

– Taitas não ligam se um parceiro esta bem ou não contanto que ele o esteja, contanto que consigam o que querem, são bem egoísta.

– Meu pai era um bom guerreiro mas matou muitas pessoas inocentes, foi consumido pelo ódio de não ter encontrado aquela que o completaria, achava que em Taita iria encontrar, grande ilusão.

– Sua mulher por outro lado, não se importava com ele ou com quem fosse, era ambiciosa e queria apenas poder, não ligou quando nasci disse tristemente e recusou-se a me criar.

– Meu pai apesar de tudo me educou mas em uma das suas viagens foi pego pelo Mestre de Laica, Gabriom mandou executa-lo pela morte de tantas vidas inocentes e pela traição ao povo Laica.

– E você perguntei ansiosa, o que aconteceu com você?

– Quando Gabriom olhou para mim, meu pai pediu para que não me matasse, foi a primeira vez que vi nele o sentimento de amor e arrependimento por tudo que tinha feito em sua vida,falou Soraya com uma lagrima em seu rosto.

– Pela primeira vez em minha vida meu pai falou que eu poderia ter uma vida melhor, para não me deixar corroer pela dor e o desespero.

A abracei, sabia que não era fácil lembrar do passado, ainda mais quando em nosso passado não fomos desejados por aqueles que mais precisamos, nossos pais.

– Gabriom em sua sabedoria e justiça, resolveu me acolher em Laica, mas deveria provar ser merecedora de viver ali, pois segundo ele eu já estaria corrompida pelo estilo de vida dos Taitas.

– Mesmo por tudo que passei, Gabriom me deu tudo o que ninguém nunca me deu, um lar, uma família e quando provei o quanto amava Glon me autorizou ser uma Guerreira, fui como diz em seu mundo adotada por Gabriom, convivi com sua família e quando me tornei mais adulta com os milênios viajei por mundos e lutei por algo que achei correto, até que em uma noite senti que você nasceu, ai meu mundo realmente foi abençoado.

– E sua mãe? Nunca mais soube dela?

– Não há muito o que falar dela, Sariste ainda esta viva ,mas mata por poder, se vende ou faz o que tiver que fazer, ela não liga, não se importa com nada além dela mesmo, se eu a procurasse meu instinto de Guerreira iria querer colocar fim em sua vida, mesmo sendo minha mãe.

– Então prefiro nada saber dela, onde esta ou o que faz.

– E peço aos Deuses para que nunca a encontre, não quero sua morte em minhas mãos.

Sim poderia entender o que ela sentia, a abracei mais forte, não tinha palavras só queria tirar toda sua dor, e que ela soubesse que eu nunca a abandonaria, juntas caímos no sono.

–

Dessa vez foi mais fácil, quando cheguei em Glon já me sentia desperta e cheia de energia, olhei procurando por Soraya e a vi ao meu lado.

– Vamos, quero te mostrar antes um lugar disse, me puxando quando percebi que não andava mais estava meia que levitando, meu corpo não tocava o solo como antes.

Ansiosa a segui, e juntas pegamos um estilo de condução muito rápido e diferente, apenas tinha lugar para duas pessoas.

Quando perguntei se era todos assim, Soraya falou que havia vários tipos de transportes aéreos, e eram distribuídos conforme o numero de pessoas, percebi que não pagou nada para usá-lo apenas passou um tipo de cartão magnético, do qual soube que era o id de cada Laicano e todos tinham que ter, inclusive eu.

Meus olhos olhava tudo de ansiosamente, era tudo tão lindo, estranhei porque o ceu continuava cmeio acizentado mas sentia que não era de noite.

– Vocês não tem como nós dia e noite?

Em Glon o horário é diferente, e não precisamos dormir como vocês, podemos ficar meses sem dormir, enquanto vocês precisam de oito horas nós precisamos apenas de 1 hora, e nosso céu não escurece, sempre esta de alguma forma claro.

Uau isso sim é ter mais tempo, pensei quando vi um telão no alto sem nada o segurando, não importava a posição que me encontrava eu conseguia entender e ver o que estava sendo informado.

Para minha surpresa eu estava no telão juntamente com Soraya, ainda achando que tinha visto errado olhei com mais atenção e realmente era o meu rosto!

Olhei para Soraya horrorizada, mas ela apenas balançou seu ombro dizendo

– Eu te falei que todos te conheciam agora, esse é o telão de informação.

– Pode-se ver ele a longas distancias, sempre quando existe algo diferente e importante o telão informa a todos Laicas.

Quando olhei novamente, via agora a imagem de Kzar e a moça do outro dia que ao ler fiquei sabendo se chamar Lais, além deles aos poucos foram aparecendo outros que estavam na batalha.

Ainda tentando me acostumar com tudo isso, chegamos ao fim de nossa viagem, fiquei sabendo que o transporte utilizado se chamava Plaaer, estava entre uns dos mais utilizados para viagens do dia a dia, mas que era normal se projetar até onde se desejava quando isso fosse permitido.

Foi quando chegamos em um local mais calmo, realmente era bem calmo, tecnologia ali era de primeira, via-se tudo muito bonito e belo, parecia que era um estilo de Prédio mas algo muito superior, o prédio lembrava um formato de uma piramide e haviam como esse uns 10 ao seu redor, estranhei bastante mas nada falei, a volta do prédio tudo era muito organizado e existia ali também o mesmo telão de antes, podia ver algumas flores, e não sei como mas tinha próximo também um estilo de jardim onde varias luzes diferente se encontravam, quando a claridade batia sobre elas essas faziam um estilo de reflexo mudando a cor dos prédios.

Era algo lindo de se ver, pudia também ver algumas pessoas andando por ali, havia crianças, poucas mas tinha.

Soraya me falou que ali era um estilo de condômino, pessoas que tinham com os anos adquirido o direito de morar ali, conforme sua doação ao povo, disse apontando sua casa.

Me senti muito feliz, ia conhecer seu lar! Ansiosa a abracei e pedi para me levar até onde morava.

É dificil explicar o que significa entrar na casa de um Glon, primeiro somente entra quem é permitido, por isso não existe roubos, se eu entrasse na casa de uma pessoa sem sua permissão seria automaticamente jogada para longe.

Outro fato que notei é que por dentro era muito maior do que aparentava, havia vários cômodos e a decoração realmente era a cara de Soraya pensei rindo, quando vi na sala em uma parede inteira um estilo de papel de parede, ou algo que projetava minha foto.

Era lindo eu estava vestida num estilo de vestido de noiva meio branco, creme ou transparente não conseguia identificar, estava olhando para trás envolta de um jardim onde varias flores vermelhas e lilases se encontravam entre si.

Estava com minha mão sobre a marca, onde estava o nome da Soraya.

O céu e tudo a minha volta era puxado a rosa, e quando cheguei para tocar a imagem pude sentir o cheiro das flores, nunca senti algo tão belo, tão lindo como isso.

Mas as coisa mais incrível é que quando toquei a imagem eu estava por um momento ali, estava olhando a Soraya que tentava pegar a fita branca que estava para voar de meus cabelos.

Distraída senti Soraya me abraçando e falando que tinha projetado essa imagem assim que me conheceu pela primeira vez.

Naquele momento, Soraya começou a me beijar, quando vi estava de costas encontasda sobre a imagem Soraya me beijando aos poucos começou a tirar minha roupa, em todo momento sentia o cheiro das flores, desejei estar ali com ela algum dia, Soraya como se pudesse entender disse que estaria, logo logo.

Começamos a nos tocar, beijar, por um momento tudo parou, só importava nós duas, Soraya me levantou, gritei pois sei que sou pesada, mas não para ela.

Soraya me levou a cama mais grande e redonda que vi em minha vida.

Quando me colocou nela, começou a tirar sua própria roupa.

– Sempre desejei fazer amor com você aqui, em minha toca, disse agora nua subindo sobre a cama e se achegando cada vez mais perto de mim, seu corpo, seu modo lento de subir me faziam lembrar de uma gata.

Soraya mais uma vez lendo minha mente, começou a miar, fazendo com que eu risse mas ao invés disso minha excitação foi ao limite, sem esperar mais a puxei com meus braços e a joguei na cama, ambas caímos uma sobre a outra, e tudo que conseguíamos fazer é ficar se esfregando uma na outra, me sentia mais leve, a sensação era diferente de quando estava no planeta Terra, aqui era mais intensa, mais quente, mais confortável, mais mais Soraya.

Gemia pedindo pelos seus lábios em meus seios.

Soraya começou a chupá-los, enquanto fazia um barulho como se estivesse chupando uma fruta predileta.

Enquanto isso, comecei a tocá-la, abri suas pernas e comecei a suavemente tocá-la.

Nenhuma de nós tínhamos pressa, tudo estava bom demais para ter pressa, parecia que era a primeira vez que estávamos nós encontrando, ambas queria cada momento, cada minuto, cada sensação.

Soraya agora mais afobada, mordeu um dos meus bicos tirando de mim um grito de surpresa e dor, quando vi sua mordida foi tão forte que estava sangrando, a olhei mas ao invés de ficar com raiva, chateada aquilo me excitou mais ainda.

Comecei a aumentar as investidas dentro de seu corpo e quando vi já tinha mais de quatro dedos dentro dela.

Soraya gemia, estava assim como eu fora de si, quando voltei de novo minha atenção aos meus bicos este já estava curado, como se nunca tivesse ali qualquer marca de sua mordida.

Soraya me colocou de quatro e começou a chupar, não conseguia deixar de gritar em cada investida dela, era como se estivesse me fodendo com sua língua.

Preocupada que alguém pudesse ouvir, senti Soraya rindo e fazendo com que eu gritasse mais ainda, ela adorava me ver em meu limite e para ser sincera eu também.

Sentia meu corpo ardendo, sabia que não ia aturar muito mais, tentei escapar para poder fazer com que ela também viesse antes de mim, mas qual não foi minha surpresa quando a senti de novo dentro de mim, amava isso, que pudesse senti-la dentro de mim mesmo sendo a minha Soraya.

Ambas gemendo, gritando e suando ficamos, assim grudadinhas sem pressa, sem nada além de sentir o quanto ambas fomos feitas uma para a outra.

Quando senti que Soraya estava vindo, apertei mais meu canal e comecei a dar uns tapas próximo a minha buceta, era tão quente, dolorida e bom que ambas viemos, agora sim parecíamos duas gatas tendo sua liberação desejada.

Satisfeita ainda pude a ouvir dizer que me amava e eu também falei o quanto a amava e precisava.

Continua.....

Observação final: OBS: bem pessoal se analisarem a capa "A escolhida" no inicio da historia, verão que a descrição que fiz foi realmente dela, olhem e vejam por si mesmas ^^

Outra coisa estou além dessa historia estou escrevendo outra segue para quem quiser dar uma olhada.

http://fanfiction.com.br/historia/399943/-_Estranha_Obsessao

 e essa mesma se encontra em: http://fanfiction.com.br/historia/395129/A_Escolhida/

Obrigada pelos comentários e até ^^