Fanfic: Abra seus olhos - Laliter | Tema: Laliter

Narrado por Lali

Quando chegamos em casa, subi as escadas correndo e tirei Matheus do quarto. Ela estava mais corada agora então entreguei o primeiro teste. Comprei três para ter certeza. Ao fazer o primeiro, voltou para o quarto sorridente, com um “não” estampado em sua cara.

Lali: Faça mais um.

Ela se foi e mais uma vez voltou sorridente. Queria realmente ter 100% de certeza que o resultado estava certo, mas não posso porque já passei pelo mesmo.

Lali: O ultimo. Olha, sei que você está mais calma com isso, mas eu não estou. Quando suspeitei que estava grávida pela primeira vez, fiz três testes e os três deram negativos. Fiquei segura, confiante e sabe quando descobri? Quando desmaiei, fui parar no hospital com Benjamin, fiz um exame de sangue e deu positivo. Testes de farmácia nem sempre são confiáveis.

Lara: Mãe, nem me diz isso. Eu sei que eu não estou grávida, eu sei, sinto, estou confiante. – repetiu para si mesma. Espero que essas palavras tenham poder.

A levei no laboratório para fazer o exame de sangue e o homem me disse que dentro de uma hora o resultado sairia, mas ela só poderia fazer em jejum, como é o natural de exames de sangue.

Voltamos para casa e tranquilizei Peter. Apenas ele sabia dessa remota possibilidade. Não queria que imaginassem isso sem ter uma certeza absoluta. Peter abraçou Lara e disse que precisava conversar com ela. Tentei ir junto, mas ele disse que queria conversar apenas com Lara.

***

Narrado por Peter

Peter: Por que não me falou nada?

Lara: ah, papai, essas coisas a gente geralmente esconde né? – coçou a cabeça envergonhada- tinha medo da sua reação.

Peter: Achava que eu ia espancar ele? Por favor, eu só espancaria se ele te engravidasse com 15 anos. Sei que se isso acontecer a culpa não será só dele. Mas você é tão jovem pra isso. Tem tanta coisa pra viver pela frente. Não que um filho atrapalhe, mas não é a hora.

Lara: Eu sei disso. E se esse resultado do exame de sangue sair negativo, passo 3 meses sem transar.

Peter: seis meses.

Lara: quatro e não se fala mais nisso. – sorrimos- eu te amo.

Peter: Também te amo, pequena. Pequena filha. Porque a pequena mãe e a oficial é a Mariana.  Estou aliviado que pelo menos esses testes de farmácia tenham dado negativo. Foi um baque quando sua mãe me falou no carro.

Lara: Vai dar tudo certo, relaxa. – se abraçaram. – agora vai lá, me conta como foi essa noite fora de casa... com a mamãe... – riu e bateu em meu peito de leve- voltaram?

Peter: Acho que sim, mas se alguém tem de falar isso com você é sua mãe.

Lara: Ok, vou chamar Matheus. Ta estampado na sua cara que quer falar com aquele chato. – nos abraçamos mais uma vez e saímos do escritório. Conversei com Matheus, nunca imaginei que seria tão bom falar de certas coisas com meu próprio filho. O que acho admirável em uma relação familiar é que não seja apenas pai e filho, mas sim de amigo pra amigo.

A noite, levei toda a família para um passeio no parque. Toda a família deu mais ou menos 4 carros. Como o lugar era enorme, todos foram para lugares diferentes.

Lali: Linda a sua ideia. Parece aquelas cenas clichês de filmes em que o mocinho traz a mocinha pro parque, vão na roda gigante, o brinquedo para lá em cima, a mocinha fica com medo e eles acabam se beijando.

Peter: Só que tem muitas diferenças da realidade né? Vamos no carrinho bate-bate, sem mas.

Andamos até os carros, nos dividimos para caber toda a família Espósito Lanzani.

Ju: Deixa eu ir no mesmo carro que você.

Bruno: Ta, eu dirijo, você fica no acelerador.

Ju: Nossa como ta apertado.

Bruno: Vamos atacar.

Lara: Deixa eu ir contigo, maninho?

Math: Não dá, vai ficar apertado. Vai naquele rosinha.

Lara foi em um, os gêmeos em outro, eu em um, Lali em outro e mais dois estranhos. Lali sempre que batia quase voava para frente e voltava. Estava assanhada já. Lara seguia os mesmos passos da mãe. Os melhores a dirigir eram os gêmeos.

Lali: Peter, para de bater, quando eu me recupero da batida, não posso nem me mexer que você bate de novo.

Peter: Lali, inteligência pura, o brinquedo se chama carro bate-bate.

Lali: Idiota! – mostrou a língua para mim e logo ecoou o som de uma espécie de sirene. Era avisando que o tempo havia se esgotado. Para brincar de novo tínhamos que enfrentar a fila enorme, o que desanimou a todos.

Lanchamos, levamos as crianças em outros brinquedos e depois voltamos para casa. Eugenia, Rocio e Candela quase piraram quando souberam que voltamos. Mas, sem duvidas, eu era o mais feliz de todos com essa noticia.

Voltei para o meu quarto com Lali e dormimos juntos mais uma vez. Senti naquele momento que finalmente tinha voltado para a minha vida e não queria que esse momento acabasse nunca.

Passamos o domingo num clube, a família toda, e na segunda-feira Lali foi trabalhar, os meninos foram estudar e eu levei Lara para fazer o exame. Ela levou falta justificada na escola e eu estava sem trabalhar. O resultado saiu pela tarde e a rapidez do resultado foi o que nos levou até lá. Deu negativo. Lara me abraçou fortemente e eu senti um alivio percorrer pelo meu corpo. Estava feliz com tudo dando certo. Porém sempre tem que aparecer um dilema para lhe testar. O mesmo dilema pelo qual sofri 9 anos.

***

Narrado por Paula

Peter me passou a perna e fugiu. Deixei ele ir, sabendo que o podia fazer para lhe deixar derrotado mais uma vez. Estava em Buenos Aires e descobri que ele e a minha ex cunhada voltaram. Descobri que estava grávida do Lanzani, a arma perfeita para desequilibrar a família e executar meu plano. Só não tinha em mente como executar ainda. Foi aí que, por certo impulso, fui a casa deles. Toquei a campainha e minha querida sobrinha atendeu.

Paula: Olá, dear. Seu pai está aí?

Lara: Quem é você?

Paula: sua tia. – adentrei na casa sem ser convidada e vi Peter e Lali aos beijos no sofá. – que cena linda, casal. – bati palmas- pena que isso é temporário.

Peter: O que você ta fazendo aqui, vadia?

Paula: Vadia? É assim que você trata a mãe do seu filho?

Peter: Que?

****

Ooi people! Vi que muita gente queria que o Peter fosse vovô, mas gente ele é muito novo pra isso. 37 anos só. Foi mal a demora pra postar. Bom, nao consigo escrever mais nela pq nao da pra enrolar, a historia ta realmente chegando no fim. perdao qualquer erro ortografico. 

Dedico a:

drica: embarriguei nao, mulher. ela é mt nova haha exatamente por ele ser novinho que nao embarriguei kkkkkkk postado, dear

lee: tambem nao lembro nao, mas é ritual. ou chama de vaca, best ou rainha da putaria. o que achar melhor u-u ela nao ta prenha, relaxa. seria divino mas ele é muito novo, gente! postado, best

ana: ia ser muito fofo mesmo, mas Lara e Peter são muito novos kkkk tipo, eu reparei mais no fato do vô ser novo do que a propria mãe kkkkkk sim sim, nao tenho mais como enrolar nada. ate esse retorno da Paula não enrolei muito pq não tem como. 

sofia: haha coisas boas sempre chegam ao fim kkkkkkkkk nem me achei agora ne? obrigada, fofa, vc sempre vem com suas palavras doces dizendo que ama a web :3 postado,dear. fico mega happy que agrade aos leitores, embora eu tenha que melhorar muito ainda. 

mar: kkkkkk se tivesse, ele realmente teria um heart attack, mas não ta naao. mega fofos, mas ta acabando ja :c postado

carol: kkkkkkkkkkkk aqui esse tipo de gente que vc descreveu nao vao pra copacabana, vao pra beira mar kkkkkkkkkkk bitch ate onde sabia era cadela, tipo, nada mal sabe? pode se preparar pq vai se decepcionar. ta ai, dear. postado

comeeentem! depois com muuuuitos coments posto o ultimo capitulo, beeijos!