Fanfic: Amor Impossível

Anahí estava sentada entre Maite e Christopher, quando Alfonso chegou até a mesa e sentou do lado de Christian, na frente de sua irmã.
- Poncho, nós estavamos comentando que você devia seguir a carreira de modelo - brincou Maite.
- Muito obrigado Mai - disse ele - Deixa essas coisas pra gente sem o que fazer pra minha irmãzinha - dando um sorriso falso pra Any.
Todos na mesa começaram a rir, quando um homem alto se aproximou deles e tampou os olhos de Anahí com as mãos.
- Ah, é o namorado mais lindo desse mundo, acertei? - perguntou ela sorrindo.
Poncho ao ver aquilo, ficou um pouco estressado, mas se controlou pra não fazer nenhuma piadinha.
Anahí e Rodrigo deram um selinho e Alfonso se levantou e foi até Rodrigo que ainda estava de pé.
- E aí cara, muito prazer - cumprimentando Rodrigo - Sou Poncho, o irmão da Anahí.
- Opa, você é o famoso Poncho? - perguntou Rodrigo apertando a mão dele - Muito prazer.
- Bom amor, vamos namorar um pouquinho né? - disse Anahí levantando depressa com medo de que Alfonso aprontasse alguma das suas.
Rodrigo foi andando em direção ao jardim do salão, enquanto Anahí ficou na frente de Poncho, o olhando brava.
- Que foi barbie?
- Fique longe do meu namorado, entendeu? - disse ela nervosa.
- Porque maninha? Está com medo que ele se apaixone por mim? - falando sério.
- Grrr! - brava - Te odeio Alfonso! - completou ela indo atraz de Rodrigo.
Poncho ficou uns segundos ali, parado, se divertindo com o estresse de Anahí. Ele sempre pegou no pé dela, e ela odiava quando ele fazia isso.
- Gente, e a Dulce? - perguntou ele - Ela não vem?
- Não Poncho - respondeu Maite - Ela teve alguns probleminhas em casa e não pôde vir - mentindo.
- Ah, que pena! Queria tanto ver ela.
As músicas começaram a ficar mais animadas e eles decidiram dançar.
Enquanto isso, Any e Rodrigo estavam no jardim do salão de festas, ela tentava fazer de tudo para que ele fosse com ela dançar, mas ele não queria.
- Por favor, amor!
- Não quero Anahí, se você quiser, que vá sozinha!
- Porque você nunca faz minhas vontades, Rodrigo? - perguntou ela triste - Porque sempre eu que tenho que fazer o que você quer?
- Não é bem assim - abraçando ela.
- É assim sim! - se afastando dele - Você sabe que é! Poxa, o que custa ir comigo dançar? Só um pouquinho.
- Tá! Eu vou - disse ele descontente.
Anahí lhe deu um abraço e disse que ele era o melhor namorado do mundo. Então ela o puxou para pista de danças, onde estavam seus amigos.
Anahí dançava do lado de Maite e na frente de Rodrigo, que mal se mexia. Christopher, Christian e Poncho brincavam de fazer passinhos nas músicas e se divertiam porque sempre algum deles errava. Rodrigo se irritou e foi se sentar. Anahí quis ir atraz dele, mas Maite a impediu.
- Até quando você vai ficar fazendo as vontades dele, Any? - perguntou ela.
- Como assim, Mai? - se fazendo de desentendida - Eu só estou cansada.
- Any, você sempre gostou de dançar, por mais cansada que você estivesse, você nunca deixou de aproveitar ao máximo uma festa.
- Ai amiga, mas ele é meu namorado!
- Mas isso não quer dizer que você é a escrava dele, caramba! - irritada.
- Me deixa! - disse Any se soltando das mãos de Maite e indo atraz de Rodrigo que bebia seu quarto copo de vodka.
- Que foi, Mai? - perguntou Christopher - O que aconteceu com ela?
- O que você acha? - respondeu Maite ironicamente.
- Mas essa Any não abri os olhos mesmo hein? - disse Christian entrando na conversa.
- Como assim? - perguntou Poncho confuso - Não abri os olhos pra que?
- Pra nada não, cara. Esquece - mentindo.
- Me fala Christian - ficando nervoso - O que vocês sabem desse cara que minha irmã namora que eu não sei?
- É que... Ele já traiu ela umas três vezes, cara - respondeu Christian.
- E sua irmã, mesmo sabendo disso, não terminou com ele - completou Christopher - E o pior é que ela faz todas as vontades dele.
- Tadinha - defendeu Mai - Infelizmente, ela ama ele. Mas ele não merece nenhum pingo desse amor.
Poncho ficou totalmente surpreso com aquilo que acabara de ouvir. E um sentimento de raiva o dominou, fazendo ele chingar Rodrigo baixinho.
- O que disse, Poncho? - perguntou Mai.
- Nada não - disfarçando - Só minha irmã mesmo pra ser tão burra desse jeito! - saindo de perto de todos e indo pro jardim tomar um ar.
Anahí e Rodrigo estavam na mesa, sentados um do lado do outro, em silêncio.
- Dá pra você parar de beber? - perguntou ela triste.
- Não - virando seu oitavo copo de vodka - Não dá!
- Se você não parar de beber, eu vou dançar e te deixar aqui sozinho, Rodrigo! - nervosa - Que coisa! É sempre a mesma coisa, você bebe e agente briga. Essa bebida só estraga nosso namoro! - disse ela triste.
- Ah, para de falar besteiras, Any - nervoso.
- Então quer dizer que nosso namoro é besteira?
- Anahí, não começa. Não estou afim hoje de papinho de criança.
- Papinho de criança? - incrédula - Acho que a única criança aqui é você, Rodrigo. Que não dá a mínima pros meus sentimentos!
- Vê se me erra garota! - disse ele tomando seu décimo primeiro copo de vodka e se levantando.
- Onde você vai?
- Embora. Cansei dessa festa chata, cheio de gente idiota - indo em direção ao jardim, que dava pro estacionamento do salão de festas.
- Rodrigo! - gritando nervosa - Volta aqui!
Anahí pegou sua bolsa de cima da mesa e foi atraz dele, passou pelo jardim gritando por seu nome, e ele nem se quer olhava pra traz. A única coisa que Rodrigo fazia era apertar os passos para que Anahí não o alcançasse. Poncho, ao ouvir a voz de sua irmã, foi atraz dela preocupado, pois percebeu que ela e o namorado, estavam descontrolados.
Anahí começou a correr atraz de Rodrigo e quando chegou perto dele, o abraçou por traz.
- Rodri, por favor! Não vai embora. Vamos conversar.
- Não tenho nada pra conversar, me deixa! - respondeu Rodrigo, tirando Anahí de perto dele e indo em direção à seu carro.
- Rodrigo, você está bêbado, não pode dirigir assim!
- Me deixa, já disse! - gritando.
- Rodri!
Anahí o abraçou de novo, tentando o impedir que ele entrasse em seu carro. Rodrigo, bêbado e nervoso com tudo aquilo, empurrou Anahí contra o carro estacionado ao lado do seu. Ela caiu com toda força no chão e bateu a testa na placa do carro, o que provocou um corte e não parava de sair sangue. Poncho ao ver aquela cena, não acreditou. Saiu correndo em direção à irmã, ajoelhando do seu lado. Ao ver o corte na testa de Any, ele olhou pra Rodrigo que já estava dentro de seu carro e gritou: "Foge mesmo, seu covarde, desgraçado!"
- Poncho - disse Anahí no chão, pálida - Me leva pra casa, por favor.
- Vou te levar pra um hospital, isso sim! - disse ele preocupado, tirando sua jaqueta e depois tirando sua camiseta.
- Não, hospital não! Preciso ir pra casa - ela segurou no braço de Poncho, o que fez ele olhar pra ela - Por favor!
Alfonso quis rir, porque sabia que se tinha uma única coisa em que eles eram parecidos, era ter pavor de hospital.
- Tá - concordando e pressionando sua camiseta no corte da testa de Any.
Poncho levantou, colocou sua jaqueta e pegou Anahí no colo. Nesse instante, o olhar dos dois se cruzaram, o que fez ambos sentirem um frio na barriga, inexplicavel. Permaneceram ali, se olhando, como se nada mais existisse. Mas uma pontada de dor na testa de Any, a fez dar um gritinho. Poncho, sem graça, começou a andar em direção à porta do salão de festas. Chegando lá, haviam vários táxis parados, por causa da festa. Poncho entrou em um deles e eles seguiram para casa. Anahí pegou seu celular em sua bolsa e ligou para Maite, pedindo que avisasse à seus pais que ela e Poncho havia ido para casa, mas não contou nada do que havia acontecido.