Fanfic: Things Destination. | Tema: Vingança

–- Autor narrando.

Rachel em casa, quando derrepente seu celular toca.

`Oi? é a dayany, ei rach sabe aquele trabalho que pedi a você? trás hoje?` – dayany.

`Ah, claro.. levo sim!`– rach.

`O vinicius quer falar contigo!` – diz dayany passando o celular pra ele.

`Oi, aqui é o vini. Rach, a prof deixou comigo o recado pra trazer amanhã um trabalho sobre meio ambiente, tá`

`Ah, tá. Valeu pelo recado, vini!` - diz rach que ainda quase está dormindo em pé.

Ela almoça, se arruma e vai pra escola.

Chegando lá, coloca sua mochila em qualquer carteira e vai lá pra fora. Onde encontra Antonio e Vinicius!

antonio irritando: `namorada de felipe`

rachel disfarçando, responde: `af, namorado de dayany fica quieto!`

Vinicius: `ei, ontem de tardezinha eu te liguei e eu falando oi e a ligação caiu. O que aconteceu?`

Rach decepcionada: `ah, foi. Você me ligou, né! a bateria descarregou, desculpa.`

A professora chega: `vamos todos para a sala.` os alunos entram. Ela pede para que o grupo apresente seus trabalhos, rachel e mais 3 amigas formam o grupo 1 e elas vão para a frente da sala. Enquanto, uma de suas amigas falam ela segura um cartaz enorme, e fica pensando..

PDV Rachel.

`Não era ele, mas como assim? q decepção, eu sempre iludindo, se liga rachel ele não vai te ligar!`

PDV off.

Monalisa termina de falar: `agora, minha amiga vai dar continuidade ao trabalho.`

Rachel distraida e pensativa nem ouve, ela puxa o braço de rachel.

`Ah, foi mal..` – ela diz e a sala inteira ri.

Danilo: `Pensando em felipe, né!`

Elas terminam de apresentar o trabalho. O sinal toca, mais uma aula, prova de lingua portuguesa, rachel a primeira a terminar sai da sala e espera as amigas do lado de fora. No corredor, felipe olha para ela, assovia, ela olha e ele manda beijos. Ela apenas ri.

As amigas de rachel terminam a prova, elas saem.

`Ei, quem tava assobiando pra você? eu ouvi da sala.` - disse uma de suas amigas.`

`Ah, era o besta do felipe.` - rachel rindo.

`Hm, bom saber..` as duas riem.

–- Rach narrando.

Toca para o intervalo, a gente saiu. Começou a chover, a escola era cheia de corredores, porem tinham janelas nas partes superiores, por isso os corredores ficavam molhados, não muito, mas estavam bastante molhados, na cantina, como tinha uma parte livre inundava a cantina. Todo mundo ficou mais próximo, pra não levar chuva, eu e algumas amigas sentamos em uma mesa, Felipe ficou em um banco próximo da gente com os amigos, era bem próximo, dava pra ouvir o que estavamos falando.

`Olha, ele te encarando ami! Encara também, boba. ` - minha amiga disse.

`Eu hein, para de me encher!` - eu disse disfarçando porem olhando pra ele.

Ele me olhava constantemente, o meu amigo Antonio estava do lado dele, e ficava como se tivesse comentando de mim pra ele. Os dois olhavam e sorriam. Eu fazia cara de abusada olhando pro meu amigo, Antonio ria. O intervalo estava quase no finzinho. Eu e minhas amigas saimos lá pra fora, a chuva estava bem fininha, não dava nem pra se molhar, porem a rua estava bastante alagada. Felipe e seus amigos estavam na calçada da casa de igor. Tinha uma poça de lama, passou um carro, e quase molhava a gente. Fomos beber água, e um ônibus ia atropelando a Natália. Minha outra amiga viu e gritou, ela saiu, rimos muito. Minhas amigas eram muito piradas, nem dava pra acreditar em uma coisa dessas. Voltamos pra sala, só ia ter uma última aula mesmo. As meninas diziam que não iam esperar e foram embora, ficou eu, antonio, thalia, vinicius, danilo, rene, barbara, marcia e outros alunos nerds da sala. Eu sempre era rotulada como a selvagem, a que nunca tinha se apaixonado por ninguém naquela escola, a durona. Rótulos, apenas rótulos.. Eu estava guardando meu material, quando entrou na sala um mala, tipo mala mesmo, um garoto de uns 10 anos jogando uma cantada barata pra cima de mim. Apenas revirei os olhos, e continuei a guardar meu material. Todos sairam da sala, eu me lembrei que precisava escrever uma coisa no caderno, uma anotação se não esquecia geral, então fiquei na sala, todos estranharam.

`Rach, não vai agora?` – Vini me perguntou.

`Vou já, preciso fazer uma coisa..` – eu respondi.

`Ok, ami! beijo.` – ele disse e saiu, eu sorri.

Fui fazer a anotação, depois me lembrei do ensaio, fui até o auditório e não tinha ninguém por sinal. O auditório era coberto, porem estava em reforma e estava descoberto, eu não sabia e pensei que estava tendo ensaio. Eu ia ir embora, mas decidir ficar um pouco ali, sozinha pra refletir. Eu não tinha muita privacidade em casa, mal tinha tempo, gravação e gravação, sair, quase toda hora chegava gente na minha casa. Fiquei um pouco sozinha, eu ia indo embora, e avistei Felipe indo em direção ao portão, ele me viu e parou. Eu virei a cara assustada. Eu de frente pra uma grade que batia na minha cintura, eu estava de costas. Pensei que era um reflexo, e me acalmei. Depois ouço batidas de pés, pegadas, sinto que alguém está vindo. Sinto alguém tocando no meu ombro, fecho os olhos, abro e me viro. Sim, era ele. Como eu ia agir? sim, eu queria falar com ele normalmente. Mas sei lá, algo me impedia, chamado ORGULHO. E foi com esse maldito orgulho que eu continuei a esnoba-lo.

`O que você tá fazendo aqui?` – eu disse ignorante.

`Calma, eu vim te ver..` - ele disse sorrindo, e pegando a minha mão.

`Pronto, já viu, tchau!` - eu disse, soltando minha mão. Me afastei um pouco, ele foi atrás de mim e pegou no meu braço.

`Porque você sempre me esnoba, o que eu te faço? fala logo eu sei que você me ama. ` - ele diz sério, puxando de leve meu braço.

`Você sempre convencido..` - eu disse baixo. Ele se aproximou de mim, e derrepente rolou um beijo lento e intenso. Me soltei, trocamos olhares, e logo começou a chover bem forte.

`Chovendo, preciso ir!` - eu disse pegando a mochila e indo até o portão. Tentei abrir, e não consegui. Pressionei o portão, com cara de assustada, e sem chances.. Todos da escola já tinham saido, e a diretora já tinha fechado o portão do auditório que dava acesso as salas e ao corredor.

`Fechado, como assim?` - eu disse sem entender.

`Ih, acho que a gente não vai sair daqui tão cedo..`– ele disse.

`Sabia que tinha um dedo seu nisso aqui..` - eu disse com raiva.

`Na verdade, foi a diretora que fechou, eu vi, mas sabe, nem avisei. Achei que você ia gostar de ficar aqui com seu priminho querido..` - ele disse convencido.

`Achou errado, querido! Você nunca vai mudar mesmo..` - eu disse olhando com um olhar matador, e indo ficar de baixo de uma coberturinha super pequena, que ficava perto da piscina, ele foi atrás de mim. Lá era o único lugar que possuía cobertura, e bem pequena por sinal, pois estava em reforma.

`E a gente?` - ele disse olhando sério pra mim.

`A gente, da onde ce tirou isso? não existe a gente, não existe nós!`

`Existe, eu existo e você existe, não seria nós?` - ele dizia rindo.

`Ah, palhaço..` - eu disse sorrindo, e mudei de comportamento de uma hora pra outra: `desencana` eu disse com raiva.

`E esse..` -

`Esse beijo, foi selinho de primo, normal.` - eu disse com cara de paisagem.

E o silêncio tomou conta. Nós apenas ouviamos o barulho da chuva caindo.

`To com um frio do caralho..` - eu disse olhando pro céu.

`Toma minha blusa.` - ele disse me entregando.

`Eu não quero isso, eu hein..` – eu disse nervosa.

`Você é diferente de todas, nossa. Eu não sou acostumado com meninas assim, você não é mimada, nem fica se oferecendo, garota de atitude, marrenta.. Por isso que eu me a..` - ele ia dizendo sorrindo, e eu cortei o clima.

`Ah, é isso que você diz pras piriguetes daqui do colégio? nossa, to emocionada! Hahahaha, só que não né..` - eu disse ignorante, e derrepente ficou aquele silêncio novamente.

`E agora?` – ele disse.

`E agora, e agora.. E agora que!` - eu gritei, e ia caindo na piscina, ele me puxou.

`Garota, você é maluca? ia caindo dentro dessa piscina.` - ele disse preocupado.

`Você tá levando isso sério demais, nossa que coisa idiota..` - eu disse saindo dali, pegando minha bolsa e indo na chuva.

`Onde você vai, rachel?` - ele gritou. Eu virei: `Ah, cara.. Eu me viro!` - eu disse sorrindo, pulei o muro, e saí.

`Nossa, que radical. Minha futura noiva pulando o muro, nenhuma patricinha faria isso. Cara, ela é demais!`– ele disse em seu pensamento.

`Marrentinhaaa, fica bem!` – ele gritou.

Eu escutei, não sabia o que ele ia fazer, mas cara, eu pulei o muro e sou mulher, qual o problema dele pular. Na verdade nem sei porque to me preocupando com ele. Cheguei em casa, toda encharcada.

`Garota, onde você estava?` - minha mãe perguntou me olhando sem entender.

`Ah mãe, eu vinha da escola, e tomei chuva, vinha de vagar. Não queria correr e escurregar na lama.`

`Uhum, sei.. Já pro banho, dona rachel!`

`Mas, eu to toda molhada.. Ah, mãe..` – eu disse indo para o banho.

Tomei banho, me vesti, jantei e fui pro pc. Bom, agora tô aqui relatando.. O Felipe nunca vai deixar de ser galinha, e eu sempre vou continuar com esse meu jeito. Eu gostando dele ou não, não vou mudar por ele ou por ninguém, não importa, se me ama ou me odeia. Aliás to aqui pela minha vingança, não por esse galinha!