Fanfic: Férias em Salvador... AyA | Tema: AyA - Ponny - Anahí - Alfonso

Mais um dia, mais um maldito dia naquele maldito hospital. Os pensamentos de Alfonso bombavam com tal idéia, era irritante pensar em estar naquele hospital sem ter Robert ali, era estranho demais ver tudo acontecer e não ter feito nada. Alfonso passou como fantasma por todos os corredores querendo passar despercebido, pelo menos foi o que ele tentou, era impossível para enfermeiras jovens e até mesmo as senhoras, não notarem a presença de um homem como Alfonso. Alto e forte, o corpo era escultural, os músculos eram divididos por todo o corpo proporcionalmente. Os cabelos eram curtos e negros, a pele era tão clara quanto marfin, os olhos eram de um verde esmeralda perfeito e a boca, há a boa, isso sim fazia as mulheres delirarem. Também era difícil não saber quem era o filho do grande e multimilionário Fernando Herrera.
Já eram uma hora da manhã e Alfonso tinha acabado de sair de mais uma cirurgia difícil e complicada. Com um prancheta na mão correu por todos os corredores do grande hospital San Geraldo, seu pai havia montado ele com o próprio suor e esforço, nada ali ele tinha ganhado, tudo tinha sido conquistado, era o que ele fazia questão sempre quando Alfonso e Robert eram adolescentes.
Depois de andar por todo o hospital, Alfonso finalmente chegou na sua sala, se sentou na cadeira que ficava atrás da grande mesa onde tinha um computador moderníssimo, pranchetas com papéis de pascientes e coisas do hospital e dois porta-retratos, um de seus pais e o que ele mais gostava, uma foto sua com Robert em uma viagem que ambos fizeram para o Machu Picchu, no Perú. Ele estava alegre e feliz, fora a ultima viagem que eles fizeram juntos, depois logo Robert foi para o Brasil e o acidente aconteceu.
- Sinto falta de poder conversar com você. - Alfonso acaríciou a foto e sorriu tristonho, lembrou que depois de todas as cirurgias e operações ele sempre sentava para conversar com Robert, principalmente se fosse uma operação que envolvesse morte. Alfonso levantou o olhar quando ouviu duas batidas na porta.
- Posso entrar? - O loiro alto colocou a cabeça para dentro da sala e o olhou. Se tratava de Ucker, uma garoto alto, loiro e fote, tinha um corpo tão perfeito quanto o do próprio Alfonso, os olhos eram claros e o cabelo era repicado e neste exato momentos estava molhado, deveria ter acabado de chegar. Usava uma calça jeans, uma camisa polo verde clara e um jaleco branco, do hospital.
- Já entrou. - Alfonso respondeu seco, Ucker entrou na sala e se sentou na cadeira do outro lado da mesa, de frente para Alfonso. Ucker não ligou muito para o jeito carrangudo do amigo, já havia percebido como Alfonso havia ficado depois da morte do irmão, isso ainda mexia muito com ele.
- E aí? Como ocorreu tudo na cirurgia? - Alfonso recolocou o porta-retrato na mesa e se virou para o computador.
- Ótima como sempre. - Falou sem dar muitos detalhes, Ucker respirou fundo e contou até dez, mesmo conhecendo esse jeito irritante de Alfonso ainda era estranho ver o amigo de mau-humor 24h do dia. Ucker esticou a mão e pegou o porta-retrato que estava na mão de Alfonso há pouco. Alfonso desfiou o olhar do computador e seguiu cada movimento de Ucker.
- Sinto tanta falta dele quanto você Poncho, ele também era meu amigo, meu braço direito e esquerdo. - Ucker tirou os olhos da foto e se viru para Alfonso. - Já vai fazer dois anos na próxima semana Poncho, você tem que sair dessa parceiro.
- Não me importo com o que você ache Ucker, Robert faz falta pra mim então me deixe sofrer em paz. - Alfonso voltou a encarar o computador com um semblante irritado.
- Tudo bem Poncho, quer sofrer? Sofra. - Ucker se levantou e apoiou as mãos na cadeira que antes estaca sentado. - Eu já perdi um dos meus melhores amigos, e esse eu não posso ter de volta nunca mais, mas não quero e nem vou perder um dos meus amigos. Não vou deixar você se afundar em uma epressão sem volta Poncho, o Robert morreu mais você está vivo. - Ucker elevou o tom da voz e encarou Poncho ainda mais irritado. - Olha, na sexta eu e o Cris vamos ir para o Brasil, e foi para isso que vim aqui. PAre com todo esse sofrimento e venha com agente, vamos sair com algumas garotas, semana que vem comemora o carnaval lá, vamos sair, curtir e conhecer meninas. Tenha sua vida de volta Alfonso.
Alfonso o olhou e sua expressão agora era séria e ao mesmo tempo irritada. Ele tirou os olhos do computador e voltou-se para as pranchetas dos pascientes que estava na mesa.
- Não posso deixar o hospital por tanto tempo, principalmente para cair na farrar com você e Cristian. Se você quiser uns dias de volga eu te dou sem problema nenhum, mais comando esse hospital sozinho e não posso me ausentar assim. - Ucker não acreditava em quanto hipócrita seu amigo estava sendo, quando Robert era vivo, o que ele e Poncho mais faziam era sair em viagens de semanas ou até meses sem dar satisfação nenhuma para os pais. Agora ele estava ali, falando que não podia sair assim? Só podia estar doente.
- Faz o seguinte, pensa bem tá? Eu e Cristian vamos na sexta atarde, pegaremos o avião do meu pai no aeroporto de sempre, se quiser ir estaremos te esperando até as três. - Ele virou as costas e já ia saindo da sala, quando voltou-se para Alfonso. - Só não esqueça de como Robert amava você, como ele gostava de te ver feliz e sorrindo, de como ele adorava nossas viagens e curtições juntos e, mesmo longe, tenho certeza que ele não está gostando nenhum pouco de te ver assim, Alfonso. - Ucker saiu da sala deixando Alfonso sozinho com seus pensamentos. Era difícil seguir enfrente depois de tudo o que aconteceu, não conseguia voltar a ser o mesmo, achava muito injusto voltar a sorrir e se divertir sem o seu irmão ali.
Sem mais condições pisicológicas de continuar no hospital Alfonso tirou seu jaleco e foi ao banheiro, lavou o rosto e o secou, voltou para a sala e ligou sua secretária e mandou ela vir a sua sala, não demorou muito e a jovem loira e esbelta com um corpo radiante e incrivel, entrou na sala.
- Larissa cancele minhas cirurgias de hoje e marque todas para amanhã depois das nove da manhã, já estou indo para casa. - Depois ouvir tudo a secretária concordou e saiu da sala. Alfonso colocou sua jaqueta preta, estava usando uma calça jeans preta, uma camisa azul gola V e tênis preto.
Alfonso saiu de sua sala e foi direto para a garagem do hospital. Como de costume, Alfonso andou até a vaga de sempre onde estava seu carro esporte preto, entrou no carro e colocou o cinto. Antes de dar partida, olhou para a vaga ao seu lado e leu o nome que estava na placa: "Robert Herrera - Cirurgião Chefe". Agora o cargo era seu, mais um dia fora de Robert, como tudo naquele grande hospital. Não aguentado mais ver aquilo, Alfonso deu partida no carro e logo entrou na estrada principal, pensou em ir para o seu apart. no centro da cidade, mais prefiriu ir para casa, desde a morte do seu irmão ele só foi naquele apart. duas vezes, também não aguentava ficar naquele lugar, ele dividia o apart. como o irmão, foi o único jeito dos pais deixarem ele morar sozinho, superprotetores, Robert dizia.
Não demorou muito e Alfonso enchergou as luzes da grande mansão dos pais, sua mãe devia estar acordada como todas as noites há um ano. Ele estacionou o carro na garagem e entrou em casa. Mesmo sabendo que a mãe deveria estar acordada, Poncho entrou sem fazer muito barulho e foi para seu quarto. Abriu a porta e se sentou na cama, tirou os tênis e causou os chinelos. Mais uma vez pegou a foto do irmão que estava na cabiceira da cama, encarou a foto e à lágrima rolou.
- Também sinto falta dele Poncho. - O pai entrou no quarto e se sentou ao seu lado. Fernando sempre fora uma pessoa séria, setimental com os filhos e com a mulher, mais era muito sério e gostava que os filhos fossem honestos e homens de bens, odiava o jeito como eles queriam levar a vida, mais tudo mudou quando Robert morreu, ele se arrependeu de ter prendido tanto os filhos e de ter impedido eles de fazer várias coisas, mais agora nada mais importava.
- Ainda dói muito pai. - Alfonso derramou mais lágrimas e encarou o pai, que se controlava para ficar sério. Fernando se sentou ao lado de Poncho e o abraçou.
- Eu sei meu filho, também dói em mim, sinto falta dele, da alegria que Robert espalhava por essa casa, de como era bom ver o sorriso dele. - Fernando se soltou e olhou para Poncho. - Mais você não pode parar de viver por causa disso Poncho, ele odiaria saber que isso aconteceu, lembra como ele gostava de te ver feliz e contente?
- Eu sei pai, mais é difícil, parece que eu estou traíndo a memória dele, eu não consigo me entender. - Alfonso recolocou a foto no lugar. - Ucker me chamou para ir para o Brasil passar o carnaval, eu disse não, o que você acha?
- Eu tenho medo até que se você for para o hospital, que fará para o Brasil. - Ele se levantou e encarou Alfonso sério. - Mais como te disse, não quero que voce pare a sua vida por medos bobos, vá a essa viagem, se divirta e se der ache a cura que seu irmão tanto queria, honre o Rob filho e o faça feliz vendo você feliz. - Fernando deu um beijo na cabeça do filho e saiu do quarto, estava sendo difícil para todos naquela casa, a alegria parecia ter morrido junto com Robert.
Alfonso se levantou e andou até o closset, pegou uma calça de moletom e uma camisa de meia manga preta, foi para o banheiro, onde otmou um banho quente e relaxante que fez todos os seus músculos relaxarem. Depois de vestir as roupas ele voltou ao quarto e deitou na cama, estava pensando seriamente nesta proposta de Ucker e Cristian queria voltar a ser a pessoa de antes, mais ainda era muito difícil.

Carro Poncho:

Casa Poncho:

Roupa Poncho: