Fanfic: Férias em Salvador... AyA | Tema: AyA - Ponny - Anahí - Alfonso

Aquele interro estava sendo rídiculo. Todos os "amigos" e "conhecidos" da família estavam ali, eles agiam como se fossem muito próximos, como se tivessem passado os ultimos anos perto deles, mas Annie sabia da verdade. A verdade era que eles só eram miseros intereseiros em tudo que Fred tinha deixado, centenas de pessoas já haviam vindo conversar de negócios com Annie, ela dizia a mesma coisa sempre: "não é a hora nem o lugar certo para isso, estou aqui para o enterro dos meus pais, não ara conversar de negócios."
Depois de enterrarem os corpos em uma sepultura que dizia:" Aqui jás Frederico e Maria Luiza Portilla, pai e mãe amorosos, sentiremos saudades." Todos ali eram pessoas de negócios e todos ali queriam a mesma coisa, as empresas Portilla`s. Eles só não sabiam de uma coisa, Annie nunca venderia o patrimônio de seu pai assim.
Logo que tudo acabou Annie não quiz ficar ali nem mais um minuto, não por causa dos pais, pois ela voltaria no dia seguinte para trazer flores e ficar um pouco, mas sim por causa das malditas pessoas que ali se encontravam. Estava voltando para o carro quando alguem tocou seu ombro, ela se virou e deu de cara com sua prima.
- Annie, só queria que você soubesse que lamento muito pela morte do Tio Fred e da Tia Malu. - Annie não sabia o porque mais tinha acreditado naquelas palavras, muito diferente dos outros que lhe dizeram isso a manhã inteira. - Se precisar de algo pode me ligar a qualquer momento, entendeu?
- Muito obrigado Mai, mais tudo o que eu preciso agora é sair daqui, prometo que assim que me estabelecer e estiver tudo sobre controle eu lhe ligarei. - Annie abraçou a menina e deu-lhe um beijo na bochecha, Maite retribuíu o abraço e o beijo e se afastou. - Se cuida Maite.
Annie sorriu forçado e entrou no carro, mais uma vez Antony assumiu o volante, mais antes de dar partida Annie pois a mão no ombro do homem e pediu pra que ele esperasse. Discretamente, Annie subiu as janelas escuras e blindadas, tendo certeza de que ninguem mais há via, ela olhou para fora do carro e viu seu tio conversando com quatro homens diferentes. Todos eles haviam ido falar com Annie sobre as empresas do seu pai e todos eles queriam comprar as empresas, para todos Annie respondeu a mesma coisa e agora eles estavam ali conversando com seu tio, aquilo estava muito errado.
- Seu pai e seu tio estavam brigando ultimamente, não sabia o que era, mais nunca havia visto o senhor Frederico tão irritado com seu Tio. - Antony disse ao perceber para onde Annie olhava.
- Meu pai falou algo? - Annie perguntou desviando os olhos para Antony. - Não ouviu nada? Minha mãe sabia?
- Não, o senhor Fred mudava a fisionomia quando estava perto da sua mãe, assim como sempre, não queria deixa-la preocupada com nada. - Ele disse voltando-se para o volante. - A única coisa que ouviu foi que era algo sobre as empresas Portilla`s, mais não sei de mais nada, tente falar com Marina, talvez ela tenha ouvido algo a mais.
- Muito obrigado Antony, vou tentar falar com ela, ela era muito amiga da minha mãe, pode ter ouvido algo.
Antony deu partida no carro e aquelas palavras não saiam da cabeça de Annie, o que acontecera entre seu pai e seu tio? Eles nunca foram de brigar, por que de uma hora para outra mudou? Annie não sabia o que isso significava mais concerteza não deixaria ninguem tomar conta das empresas, amanhã o testamento de seu pai seria lido e, já que ele e Pedro estavam brigando pela empresa, concerteza ele havia deixado tudo em seu nome, ela iria concretizar a vontade do pai tomando conta das empresas.
Não demorou muito para que chegasse em casa, Antony estacionou na garagem e Annie pode ver um taxi estacionado na frente da casa. Marina já havia chego do enterro então ela já atendera a pessoa. Annie entrou dentro de casa e tirou o grande sobretudo e o colocou no sofá.
- Menina Anahí, tem uma garota lá em cima, ela chegou e perguntou onde era seu quarto, eu disse e ela subiu isso faz uns cinco minutos, desculpas mais eu não pude evitar. - Mesmo sem muita vontade, Annie sorriu, do jeito que Marina descrevera só havia uma pessoa em todo o mundo que seria capaz de fazer algo desse tipo.
- Tudo bem Mari, acho que já sem quem é, quando o almoço estiver pronto pode colocar a mesa e um prato a mais. - Annie pegou o sobretudo e subiu as escadas indo para seu quarto. Ao chegar viu a garota parada no canto do quarto encarando a enorme janela que dava para o jardim de inverno atrás da casa. A garota tinha enormes cabelos ruivos e um corpo tão escultural quanto o de Annie, usava uma calça jeans escura e uma jaqueta preta, botas sem cano e com um enorme salto, bem a cara de Dulce. - Você podia não invadir minha privacidade né? - A garota se virou e tirou os óculos escuros sorrindo para Annie.
- Você podia estar em casa quando sua visita favorita chegasse. - A menina andou até Annie e a abraçou, Annie retriuíu sorrindo. - É bom te ver Annie.
- Também é muito bom te ver Dul. - Depois de um tempo abraçadas, Annie se soltou e andou até a berada da cama onde deixou o sobretudo preto. - Estava no enterro deles. - Annie abaixou a cabeça e falou cada palavra tão baixo e triste que Dulce logo tirou o sorriso do rosto.
- Eu queria ter chegado mais sedo, mais o vôo atrasou e não teve jeito. - Annie se sentou na enorme cama de casal com lençóis em um tom roxo bebê a cor favorita de Annie. - Como foi lá?
- Péssimo né? Todas aquelas pessoas, todo mundo agiam com falsidade sabe Dulce. - Annie disse tirando os sapatos e colocando no chão perto da cama. - Ninguem ali se importva nem um pouco com os meus pais e fingiam que eram muito amigos, acredita que uns cinco caras vieram me pedir para vender a empresa? - Annie fez uma cara perplexa e Dulce não aguentou e sorriu.
- Acredito, fala sério Annie, meu pai também tem uma empresa e mexe com esses tipos de pessoas, todas são iguais nao prestam e só importam com o dinheiro que vão perder em algum negócio errado. - Dulce deu uma pausa. - E pelo que você me contou, e o que falei com meu pai, a empresa do seu pai é um negócio muito, mas muito bom. - Ela deu ênfase nas palavras.
- Eu sei Dulce, mais mesmo assim é muita cara de pau fazer isso. - Annie causou os chinelos e andou até o closset. - Amanhã vou no cemitério de novo, quero ter um tempo a sós com eles, hoje eu nem pude ficar direito, todos ali pareciam urubus e eu a carnisa. - Annie pegou um short jeans e uma camisa, andou até o banheiro e trocou de roupa.
- E o que vai fazer com as empresas? Pretende vender ou vai ficar com elas? - Dulce perguntou ao ver a amiga sair do banheiro e guardar o vestido no closset. - Seja o que for, logo logo temos o desfile de primavera em Londres e você não poe faltar.
- Eu sei, mais agora mesmo que quissesse não posso sair daqui. - Annie se sentou em um puff de frente para Dulce. - Você não vai acreditar no que descubri hoje. - Annie fez uma pausa e Dul gesticulou para que ela continuasse. - Meu pai e meu tio estavam brigando por algo que tem haver com a empresa, eu não sei bem o que é, só que que hoje vi le conversando com os homens que queriam comprar a empresa e a cara dele não era das melhores. - Annie fez uma pausa e observou a expressão no rosto e Dulce.
- Você acha que ele queria comprar as empresas? - Dulce erguntou tentando entender onde a amiga queria chegar.
- Não sei, acho que é algo maior, nunca entendi o meu tio ele sempre nos tratou bem mais sempre parecia querer mais, sempre parecia ter, sei lá...inveja do meu pai. - Annie parou e olhou para a janela, as nuvens anunciavam que vinha chuva por aí. - Cancei de ver meus pais discutirem por causa dele, acho que tem algo a ver com o passado deles com meu tio. Um dia ouvi uma conversa em que minha mãe dizia que o maior erro da vida dela fora namorar com ele, aí perguntei para minha mãe se ela já havia namorado com o Tio Pedro e ela concordou mais ficou um pouco zangada, mandou eu nunca tocar neste assunto perto do meu pai e na noite anterior vi ela reclamando mais uma vez do tio Pedro para ele.
- Annie eu estou tentado entender onde você quer chegar. - Dulce disse dando um meio sorriso irônico.
- Eu quero dizer Dulce que tem algo muito estranho nesse assunto da empresa, meu pai e meu tio sempre se deram muito bem e do nada eles começam a discutir por algo material? Meu pai sempre precisou de algo muito forte para brigar com alguem, que fará o próprio irmão, não sei o que aconteceu mais que tem algo tem. - Annie ainda estava com o olhar fixo na janela.
- Seus pais sempre foram de brigar Annie? - Dul perguntou tentando mais uma vez entender a amiga.
- Não, eles nunca brigaram, quer dizer, a não ser por esse assunto, mais não pode se dizer que eram brigas eram apenas discursões um ou duas vez no mês nunca foi demais. - Annie voltou a olhar para Dul. - Mais o que não faz sentido nisso tudo é minha mãe ter namorado com o Tio Pedro e depois ter casado com meu pai. Minha mãe sempre odiou meu Tio Pedro, sempre que ele vinha aqui ela arrumava um jeito de nem se aproximar dele, eu nunca fui muito de perceber mais ultimamente com os acontecimentos eu parei para pensar e vejo que é ainda mais estranho do que parecia ser. Meu pai nunca pareceu dar muita importancia para esse negócio do meu tio Pedro e da minha mãe, eles sempre se trataram muito bem... - Annie foi interrompida por batidas na porta, Marina colocou o rosto para dentro.
- Licença, senhorita Annie, sua vó Fernanda está aí. - Fernanda era avó paterna de Annie, mãe de Frederico e Pedro.
- Tudo bem Mari, avisa ela que já vou descer. - Marina concordou e Annie voltou-se para Dulce. - Agora vamos descobrir o que aconteceu de verdade, se houve algo minha vó concerteza deve saber. - Dulce concordou e as duas desceram as escadas apresadas. Annie cheou primeiro e viu a feição triste que tnha no rosto da vó.
- Oi meu amor, é bom te ver. - Fernanda abraçou Anahí e sorriu, Annie retribuíu e logo se soltou.
- Também é bom te ver vó, essa é minha amiga, Dulce essa é minha vó Fernanda. - Dulce cumprimentou a senhora que sorriu harmoniosa. - Vó será que a senhora pode me responder algumas coisas? - Fernanda a olhou confusa e concordou. - Que história é essa da minha mãe já ter namorado com meu tio Pedro? - Fernanda olhou para Anahí perplexa, não conseguia acreditar que a neta sabia de toda a história. - Quero a verdade vovó, me conte a verdde.
- Tudo bem, te contarei a verdade meu amor. - Fernanda abaixou o olhar e logo voltou a encarar a neta. - Sua mãe sempre fora uma mulher incrivel, a mais linda de toda a cidade, sonho de consumo de todos os homens e realmente era incrivel. - Fernanda pausou. - Seu tio, uma pessoa muito conhecida e bem inteligente, logo tratou de conhece-la. Eles logo começaram a se gostar e tiveram um namoro sério de uns três meses. Mas tudo mudou quando seu tio levou sua mãe lá em casa para nos conhecer. - Fernanda encourou o nada como se estivesse revivendo aquele momento.
- E o que aconteceu vovó? - Annie perguntou curiosa.
- Aconteceu que sua mãe conheceu meu outro filho, Frederico, seu pai. - Mais uma vez ela parou e encarou Annie. - Foi amor a primeira vista de ambas as partes, eu não os condeno, mais seu tio sempre odiou isso. Ele não aceitou a idéia de seu pai se apaixonar por Maria Luiza e tudo piorou quando ele percebeu que sua mãe retribúia este sentimento. - Fernanda parou e olhou para Annie que tinha um olhar curioso e preocupado ao mesmo tempo. - Seu pai sempre fora lindo, alto forte o tipo de homem que toda a mulher se interesava e não foi diferente. Mais sua mãe não amou só a sua beleza externa, mais também a sua interna, ele era uma pessoa descente, honesto e direito e isso a encantou. - Fernanda sorriu, ainda parecia estar revivendo aqueles momentos em sua mente.
- E como o tio Pedro reagiu? - Annie perguntou ainda tentando entender toda aquela estranha maluca, Dulce não consegui falar nada, era incrivel toda aquela história.
- Eu estranhei muito sabe Annie, no começo ele odiou seu pai eles brigavam e a discódia estava feita, mais com o tempo ele começou a aceitar e a desculpar seu pai. - Fernanda se pausou e encarou Annie assustada. - Mais sempre foi muito estranho sabe meu amor, seu tio parecia gostar tanto da sua mãe e de uma hora para outra ele abre mão dela assim? Eu sei que o Pedro é meu filho, só que não é de hoje que eu penso que tudo é estranho, ele demostrava amar sua mãe e dar a vida por ela, aí seu pai aparece, ela se apaixona por ele e seu pai desisti? - Annie ficou ainda mais perplexa.
- Vovó, você acha que o tio Pedro ainda guardava magoa do meu pai por causa da minha mãe? - Fernanda olhou o porta retrato que estava em cima da mesa de centro da sala, ali havia uma foto de Annie criança no colo de Frederico que estava abraçado a Maria Luiza, ela sorriu.
- Seu pai e seu tio sempre se amavam, viviam juntos e não se desgrudavam. - Fernanda pegou o porta retrato e alisou o rosto do filho. - Era um orgulho ve-lôs vencer, mais eu sou mãe e não posso ser hipócrita, seu pai sempre foi um cara galantiador, lutava, surfava, corria e ainda era muito educado, de todos esses privilégios o único que seu tio tinha igual era o de ser muito educado e eu sempre achei que isso mexesse com ele, que de certo modo ele ficasse com inveja de seu pai, e passei a achar mais ainda quando tudo aconteceu em relação a sua mãe. - Fernanda olhou para Annie. - Só que não posso ter certeza de nada, e seu pai também nunca teve então decidi deixar isso de lado e espero que você faça o mesmo.
- Ok vovó, tudo o que você quiser. - Annie mentiu. - Mais para que veio aqui mesmo? - Fernanda recolocou a foto no lugar e voltou-se para Annie.
- Vim para ver como você está meu amor, eu não tive forças para ir naquele enterro... - Annie interrompeu a vó.
- Ainda bem que você e o vovô não foram. - Annie se levantou e andou para o outro lado da sala. - Aquilo tudo foi uma enorme palhaçada, acredita que milhares de empresários vieram me perguntar se eu venderia a empresa Portilla para eles? Em um enterro? O do meu pai? - Annie disse perplexa e irritada.
- Esse mundo é assim mesmo meu amor. - Fernanda consolou a menina. - Mais como você está meu amor? O que você está sentido? O que você vai fazer?
- Estou péssima vovó, a Dulce veio pra cá agora me consolar. - Annie voltou-se a se sentar do lado da vó e sorriu para Dulce que retribuíu. - Não sei o que vou fazer com a minha carreira vó, mais eu não vou nem morta vender as empresas do meu pai, depois que isso tudo passar eu estou pensando seriamente perguntar algumas coisas sobre as empresas pro vovô, quero estar por dentro de tudo não vou desapontar meu pai mais uma vez. - Annie choramingou, Fernanda a abraçou.
- Não fale isso menina, de tudo no mundo você é o que seu pai mais admira e sente orgulho, ele estava contentissímo pela sua volta estava até planejando uma enorme festa a fantasía, do jeito que você gosta. - Fernanda a consolou.
- Eu sei vovó, mais agora é tarde eu e Dulce vamos ficar aqui um pouco... - Dulce a interrompeu.
- Vamos nada, foi para isso que eu vim, um amigo meu me disse que semana que vem começa o carnaval no Brasil e é para lá que estamos indo. - Dulce disse indo se sentar do lado da amiga. - Ah, vamos Annie tem coisa melhor para esquecer as tristesas do que carnaval? Depois que voltarmos eu prometo que pessoa meu pai para te dar umas aulas de administração, mais vamos comigo para Salvador? - Dul fez uma cara de pidona ue fez Fernanda e Annie sorrirem.
- Vai ser bom para você meu amor, vá viajar com sua amiga e semana que vem você volta e começa a cuidar das empresas. - Fernanda estava um pouco mais feliz agora. - Seu pai queria comemorar sua volta, se você não quer desaponta-lo vá se diverti com suas amigas. - Annie olhou para as duas e ficou pensativa.
- Ok, então nós vamos para Salvador. - Annie sorriu um pouco verdadeiro mais mesmo por trás de toda essa pequena alegria ainda tinha a dor e o sofrimento da perda.
- Desculpa interromper mais o almoço está na mesa, senhorita Annie. - Annie concordou e todos foram para a mesa almoçar. Agora Annie já tinha em sua cabeça o que fazer, iria para o Brasil com Dulce e quando voltasse cuidaria das empresas.

Roupa de Annie: