Fanfic: Férias em Salvador... AyA | Tema: AyA - Ponny - Anahí - Alfonso

Mais uma vez o sol insistiu em acordar Alfonso, depois de se remexer na cama e mais uma vez tentar se proteger do sol, ele desistiu e se sentou na cama, olhou para o relógio no criado mudo e viu que já se tratara de oito horas da manhã, teria que correr para o hospital.

- Meu amor, posso entrar? - Clara, mãe de Alfonso, bateu na porta assim que Alfonso fez mensão de levantar, ele olhou para trás e sorriu concordando. - Espero não ter te acordado, preciso conversar coisas importantes e prefiro que seja antes de você ir ao hospital, pode ser?

- Não mãe, eu já estava acordado. - Ele calçou seus chinelos e coçou os olhos. - Tudo bem, pode falar.

- É que ontem seu pai me contou que Ucker e Cristian lhe chamaram para uma viagem. - Alfonso sorriu irônico, conhecia a mãe e sabia que ela queria algo além desse bate-papo todo.

- É, eles disseram que semana que vem começa o carnaval no Brasil e me chamaram para ir para Salvador com eles nessa sexta, mais ainda não sei se vou. - Alfonso deu de ombros e foi rumo ao closset separar uma roupa para usar.

- É ele falou isso mesmo, mais por que você não quer ir meu amor? - Clara se levantou e começou a juntar as poucas roupas sujas de Alfonso que estavam jogadas em uma poltrona no quarto, Alfonso pegou uma calça jeans, uma camisa social preta e um tênis azul, colocou tudo na cama e voltou-se para sua mãe.

- Não é que não queria mãe, é só preciso cuidar do hospital e também não quero sair daqui e deixar você e o papai sozinhos. - Ele encarou a mãe que estava com uma feição triste no rosto. - Ele lhe contou não foi? - A senhora concordou e ele se aproximou dela. - Sempre me diverti com o Robert mamãe, as viagens perfeitas se fossem com ele tudo sempre foi ele mãe, sinto-me traindo meu irmão em me diverti com outras pessoas, como se estivesse traindo a memória dele.

- Seu irmão estaria tão triste em ver no que você se transformou meu amor, me lembro de como ele gostava de te ver sorrir e brincar, como ele gostava de te ver alegre e conversando com todos. - A mulher se pausou e encarou o filho. - Agora você mudou meu amor, eu aposto o que você quiser que ele ficaria muito feliz de te ver indo viajar com os meninos. Vai viajar meu filho, eu e sei pai vamos ficar bem e tenho certeza que ele cuidaria do hospital por uma semaninha só para você se diverti. - Alfonso coçou a cabeça e encarou a mãe.

- Tudo bem mãe, eu prometo que pensarei nessa hipótese com carinho, mais não prometo nada mãe, só que irei pensar. - ELe beijou a testa da mãe que sorriu. - Agora deixa eu tomar banho e trocar de roupa porque tenho uma cirurgia muito importante agora de manhã. - Ele sorriu para a mãe e correu para o banheiro, Clara logo saiu do quarto deixando Alfonso sozinho.

Depois de longos minutos de um banho calmo e tranquilo, Alfonso saiu e se enrolou em uma toalha andou até o espelho e ajeitou os cabelos com a escova e um pouco de gel. Logo voltou para o quarto e vestiu a calça e calçou s tênis, colocou o relógio e estava indo colocar a blusa quando alguém estra em seu quarto as presas.

- Como é bom te ver de novo Ponchito, quanto tempo? - A morena entrou no quarto e se tacou nos braços de Alfonso. Aquela era Cecília, ex-peguete de Alfonso, do tempo em que ele fora um verdadeiro galinha e conquistador junto com Ucker, Cris e Robert.

- Também é bom te ver Ceci. - Ele se afastou da garota e deu de ombros. - Mais o que você faz aqui mesmo?

- Eu vim ver como você está, sinto tanta falta do tempo em que nós ficávamos juntos. - Ela passou as unhas nas costas musculosas de Alfonso. - Tenho certeza que você ainda sente algo por mim Poncho, vamos voltar vamos? - Ela o braçou e Alfonso mais uma vez se desviou vestindo a camisa.

- Não Cecília, eu não sinto saudade de estar com você e agora me dê licença que eu tenho mais o que fazer. - Ele estendeu os braços para a porta gesticulando para que ela saísse, Cecília sorriu sem graça e se aproximou dele lhe dando um beijo em sua bochecha.

- Eu prometo que voltarei Ponchito. - Alfonso fechou os olhos e fez uma cara de nojo enquanto a mesma o beijava, Cecília foi embora e Alfonso, após pegar as chaves do carro e a carteira, saiu do quarto e desceu as escadas correndo. Chegando na sala, Alfonso viu os pais tomando café na grande mesa de jantar.

- Mãe, pai, eu já vou indo qualquer coisa me liguem. - Alfonso beijou a testa dos pais, pegou uma maçã e saiu indo para a garagem. Entrou no carro e deu partida indo ao hospital.

Como de costume em todas as manhãs a dois anos, ele estacionou o carro na vaga de sempre, subiu pelo mesmo elevador e se sentou na mesma cadeira da mesma sala que não mudara nada, nem mesmo as pilhas de relatórios e fichas de antigos pacientes do hospital que ficava em uma estante no canto esquerdo da sala. Essa rotina com tantas monotonia e tédio deixara Alfonso bem irritado as vezes mais na maior parte ele nem se incomodara, era tão estressante mudar de uma hora para outra, que o irritava mais ainda.

Alfonso parou e com tais pensamentos e sorriu para a foto dele e do irmão que estava como papel de parede no computador a sua frente.

- Não sei como conseguíamos fazer tudo isso, é tanta loucura. - Mais um sorriso irônico e ele voltou a resolver os problemas do hospital. Estavam precisando contratar novos médicos gabaritados para trabalhar em um hospital como San Geraldo, tinham muitas escolas técnicas tentando arrumar estágios para seus alunos e realmente Alfonso precisava contratar alguns e por ultimo tinha aquela viagem. Agora Poncho estava pretendendo ir e tinha até amanhã para botar o hospital nos eixos para não enrolar seu pai, que a muito tempo nem chegava perto dos papéis daquele hospital. Alfonso ouviu batidas na porta e levantou o olhar, era sua secretária.

- Licença, senhor Alfonso, agora o senhor tem uma cirurgia. - A mulher disse colocando o rosto para dentro da sala e o encarando, Alfonso se levantou e andou até o pequeno sofá onde estava seu jaleco, depois de coloca-lo, ele se voltou para a mulher.

- Tudo bem, já estou indo para o centro-cirúrgico. - Alfonso sorriu amigável para a mulher que saiu fechando a porta, Alfonso saiu logo depois dela e foi direto para a ala cirurgica, chegando lá todos os médicos já estavam apostos a sua espera.

Como de costume a cirurgia correu bem e Alfonso deixou na mão de um outro médico a sutura e saiu da sala. Depois de limpar as mãos, tirar a roupa de cirurgia e recolocar o jaleco, Alfonso saiu da ala cirúrgica e foi até a cantina do hospital e, como era de costume, encontrou Ucker e Cris sentados em uma mesa acompanhados de duas enfermeiras jovens e bonitas, Alfonso sorriu irônico e andou até eles.

- É melhor as duas donzelas levantarem se não quiserem perder o emprego. - Alfonso anunciou ao chegar próximo a mesa onde os quatro estavam sentado. As meninas, meio sem jeito, se levantaram e saíram. Alfonso pode ver os olhares feios que fuzilaram suas costas. - Muito bonito né Dr. Christopher e Dr. Cristian?

- É o que minha mãe me fala sempre. - Ucker disse sorrindo e passando a mão no rosto, Alfonso e Cristian se olharam e sorrira irônico, depois ambos deram um tapa em Ucker de uma só vez. - Complô não vale. Mais fala logo Poncho, você só veio aqui acabar com a nossa azarasão?

- É Poncho, eu estava conseguindo uma parada muito maneira aqui com a Wanessa e você me atrapalhou. - Cristian disse com cara de choro que por pouco não comoveu Alfonso.

- Então tá po, eu vim contar pra vocês que aceito ir para Salvador mais se você ficaram tão tristes assim é melhor chamarem as enfermeiras para acompanha-los, meus jovens. - Alfonso fez uma cara de triste e ia se levantando quando Ucker e Cristian pularam em cima dele e começaram a gritar, ele bateu nos dois. - Seus idiotas nós estamos em um hospital e eu sou o diretor disso, será que vocês podem se comportar só ma vez na vida? - Os três se sentaram e, não aguentando, começaram uma gargalhada alto e até alegre de se ver.

- Desculpas senhor diretor, mais é bom saber que nosso amigo voltou a ser o cara de sempre. - Cristian se desculpou sombando da cara de Alfonso.

- Ok, eu só vim confirmar mesmo, amanhã atarde estarei no aeroporto, agora tenho que ir. – Ele se levantou e saiu, Ucker e Critian comemoraram pelo amigo e logo depois também voltaram para as suas respectivas salas.

Alfonso voltou para a sua e se sentou na cadeira, até o final do dia não terá mais nenhuma cirurgia agendada e daria para acabar de resolver os problemas do hospital e talvez até contratar os estagiários.