Fanfic: Férias em Salvador... AyA | Tema: AyA - Ponny - Anahí - Alfonso

Alfonso saíra do hospital mais tarde hoje, havia preparado tudo para sua viagem com os garotos e não queria que seu pai se enrolasse com nada ali. Já eram duas da manhã quando Alfonso entrou no carro e se direcionou para a casa dos pais, ultimamente lá era o lugar mais agradavel, fora o hospital, em que ele estivera.
Assim que ele chegou em casa, subiu para seu quarto, tomou um banho quente e relaxante, colocou seu velho pijama e deitou na cama. Ali era um lugar onde podia ser ele mesmo, chorar pela falta do irmão sem ser repreendido, chingar quando queria e ficar calado quando não tivesse o que falar, ali ele não era julgado pelos seus recentes atos e ninguem o escriminava por nada que fizera de errado. Ali era sua cama, seu quarto, seu espaço e ali ele era ele mesmo sem tirar e nem por nada, simplesmente Alfonso. Com tais pesamentos e com o cansaço do dia corrido Alfonso pegou no sono.
- Poncho... Poncho, acorda meu filho. - A mãe de Alfoso balbulciou em seu ouvido fazendo de tudo para acorda-lo. Não tendo mais como resistir, Alfonso coçou os olhos para logo depois abri-los.
- Que foi mãe. - Ele encarou o relógio e eram dez da manhã.
- Você não vai para o hospital hoje? - Ela perguntou encarando-o, Alfonso negou com a cabeça.
- Não, ontem eu cheguei tarde demais e tirei a manhã para dormi já que atarde tem o vôo com os garotos. - Ele se virou de bruços e colocou as mãos no alto da cabeça.
- Então quer dizer que você vai mesmo viajar? - Alfonso concordou com a cabeça ainda com os olhos fechados. - Que bom saber disso, espero que você se divirta, agora vou indo darei um passada no shopping, beijos. - Ela depositou um beijo na cabeça de Alfonso e saiu do quarto deixando o filho ainda dormindo.
Alfonso se revirou um pouco na cama tentando voltar ao sono que estava tendo antes, mais de nada adiantou então com muito sacrificiou ele se colocou de pé. Teria que aproveitar o tempo no avião para dormir.
Alfonso se levantou e foi para o banheiro, depois de um banho quente e relaxante saiu enrrolado na toalha e foi para a frente do espelho, onde fez a barba e parrou a maquina no cabelo, deixando-o baixo do jeito que gostava. Depois foi direto para o closset onde vestiu uma berbuda quadriculada e calçou um all star branco. Por ultimo vestiu uma camisa de manga em um tom cinza escuro. Depois de se vestir, Alfonso desceu as escadas rapido e ao chegar na sala de jantar viu o pai sentado tomando café sozinho.
- Bom dia pai. - Ele disse se sentando ao lado do senhor que lia o jornal.
- Bom dia filho, não foi para o hospital hoje? - Ele perguntou sem tirar os olhos do jornal.
- Parece que todos decidiram me fazer a mesma pergunta hoje. - Ele sorriu e pegou um copo de suco e uva, Fernando o olhou confuso. - Hoje atarde vou viajar com os garotos e tirei o dia para dormir pois cheguei muio tarde, mais mamãe me acordou achando que eu tinha hospital hoje. - Alfoso explicou dando uma mordida na torrada com geleia de uva.
- Ela foi ao shopping com a Fabiana. - Fernando explicou voltando-se para o jornalç. Alfonso lembrava-se muito bem de Fabiana, a mulher jovem e cheia de plastica era mãe de Cecília e de Ucker e fazia de tudo para que a filha se casase com um dos Herreras, depois que Robert morreu a atenção dela voltou-se toda para Alfonso, o que fazia o mesmo se sentir ainda mais irritado.
- Ainda acho ridiculo o jeito como mamãe a trata, ela só quer o dinheiro da nossa família mesmo. - Alfonso eu mais uma dentada na torrada e uma longa colada no suco de uva.
- Eu sei meu filho, mais ultimamente não estou querendo contrariar sua mãe, sabe como é né? Ela ainda está muito triste. - Fernando disse fechando o jornal e bebendo o café.
- É verdade, mais mesmo assim. - Alfonso encarou o pai.
- Mais e aí, decidiu mesmo viajar com os garotos, eu acho muito legal você fazer isso filho. - Fernando sorriu.
- É acho que todos vocês conseguiram me convencer. Pai, deixei tudo preparado no hospital, vai ser só uma semana acho que você ainda deve lembrar de tudo. - Alfonso irônizou e o pai sorriu.
- Claro, só não sei como vou me virar sem meu três melhores cirurgiões, mais tudo bem, agora tenho que ir vou passar para buscar sua mãe e vou direto para o hospital com ela, vou ver se ainda tenho ela como minha quarta cirurgião. - Fernando se levatou e saiu de despedindo do filho. Fora assim que os pais se conheceram, na faculdade de medicina. O pai fazia faculdade de neuro-cirurgião e a mãe também, assim que se viram se apaixonaram e dois anos depois se casaram, mais dois anos e Robert nasceu. O pai sempre lhe contava como teve que batalhar para montar o hospital e conquistar a mãe ao mesmo tempo, tudo isso sem a ajuda do pai, que queria que ele seguisse a carreira de administrador e não de médico. Fora por isso que Alfonso e Robert descidiram virar médicos, pela determinação e amor do pai por aquele hospital e também pelo fato de Robert e Alfoso adorarem ajudar o próximo.
Quando acabou de tomar o café, Alfonso subiu as escadas e voltou para o seu quarto, assim que entrou no mesmo seu telefone vibrou em cima da caiceira da cama, ele o pegou e tinha quatro mensagens, uma de Ucker e três de Cecília.
Alfonso abriu as mensagens de Cecília que diziam: "Oi Ponchito?", " Poncho você pode me responder?" e " Poncho é verdade que você vai viajar com meu irmão e Cristian? Se você for eu também irei!" Alfonso grunhiu de raiva, iria matar Ucker, por fim ele abriu a do amigo que dizia:" Antes que você queira me matar por causa da Cecília, me ligue."
Mas um grunhido de raiva e Alfonso discou o número de Ucker com presa e raiva, depois de dois simples toque Ucker atendeu apressado.
- Alô? - Ucker erguntou meu tenso.
- Você só pode ser doente. Como você conta para a Cecília da viagem? Se ela for eu decisto dessa viagem.
- Desculpas cara mais eu não contei nada. Cristian veio para cá e começamos a arrumar as malas, enquanto conversavamos ela entrou no meu quarto e ouviu, aí agora esta enxendo o saco da minha mãe e ela mandou eu deixar a pirralha ir também.
- Que droga Ucker, era pra essa viagem ser legal lembra? - Alfonso esbravexou de raiva deixando Ucker com medo e preocupado ao mesmo tempo. - Essa garota vai me encher o saco a viagem inteira Ucker.
- Eu sei cara, desculpas mesmo não fiz por mal. - Ucker se desculpou. - Não se preocupe tá, eu vou te livrar das garras a pirralha, prometo. Só não desiste da viagem tá?
- Ok, agora eu tenho que ir, vou começar a arrumar as malas. - Alfonso desligou o telefone e ligou para o pai no mesmo momento.
- Fala Poncho? - Fernando disse ao atender o telefone.
- Pai, vai para o hospital direto eu busco a mamãe no shopping, quero comprar umas berbudas e camisas também então eu pego ela. - Ele disse enquanto andava pelo quarto pegando a carteira e a chave do carro.
- Ok, mais acho melhor você pegar o Toyota, faz um sérculo que sua mãe não vai a um shopping e você sabe como ela é? - Fernando riu.
- Ok, não se preocupe, tchau. - Alfonso desligou o telefone e recolocou as chaves na cabiceira. Depois de descer as escadas corendo, Alfonso foi direto para a garagem e pegou as chaves do Toyota branco no painel do lado esquedo da garagem onde seu pai deixava todas as chaves, da casa e dos carros.
Logo Alfonso deu partida no carro e foi rumo ao shopping central. A viagem foi rápida o shopping ficava a uns vinte minutos da sua casa então não demorou muito. Ele estacionou o carro na garagem do shopping e desceu subindo pelo elevador, assim que entrou Alfonso pegou o telefone e ligou para a mãe que não demorou muito e atendeu.
- Oi meu filho?
- Oi mãe, em que loja você está? Estou aqui no shopping e vou me encontrar com você.
- Estou na joalheiria de sempre, vem aqui.
- Ok, estou subindo. - Alfonso desligou o telefone e o elevador parou no andar e ele foi direto para a joalheria de sempre, sua mãe sempre comprou suas jóias e os cordões ou pulseiras de ouro que Alfonso, Robert e Fernando usavam com muita frequencia.
- Oi meu filho. - Clara disse abraçando o filho que apareceu na porta a loja. Por cima do ombro da mãe Alfonso viu Fabiana o olhando com malícia. - O que você veio fazer aqui?
- Oi mãe, oi Fabiana. - Alfonso deu um sorriso falso, agora Poncho entendia o por que de Christopher, pai de Ucker e Cecília, haviam se separado de Fabiana com poucos anos de casado e depois o por que de Ucker ter ido morar com o pai e esquecido da mãe. Fabiana só ligava para o dinheiro do marido e nem Christopher e nem Ucker gostavam disso. - Eu vim comprar algumas roupas para a viagem e papai disse que você estava aqui e eu fiquei de busca-la.
- Ah claro, eu vim já comprei o que queria aqui, vem vamos que te levarei nas melhores lojas que conheço. - Alfonso fez uma cara de tédio que a mãe sorriu. - Desculpas Fabiana mais agora tenho que ir fazer compras com o meu filhote, depois te ligo e agente marcar um outro dia ok? - Fabiana concordou de cara feia e com um sorriso falso no rosto. Alfonso ficou feliz de tirar a mãe de perto daquela mulher. Os dois saíram da joalheria e foram andar o shopping inteiro, isso era o que ele e Robert mais faziam com a mãe quando ela lamentava pela ausencia frequente dos filhos e fazia uma leve chantagem emocional com ele. Ela fazia com que eles andassem por todas as lojas e comprassem tudo o que ela achasse bonita e que combinassem com eles. E dessa vez não foi diferente, Alfonso saiu do shopping cheio de sacolas na mão dentre alguns produtos tinha muitas berbudas e shorts, camisas e camisetas, mais alguns tênis para a coleção particular de Alfonso, dois pares de chinelo e mais algumas coisas que ele não lmebrava.
Assim que chegaram em casa Alfonso subiu para o quarto e a mãe o acompahou.
- Me ajuda a arrumar essas coisas na mala mãe? - Clara concodou e se sentou na cama. Alfonso foi até o armario e pegou duas malas ele e a mãe começaram a arrumar tudo, não demorou muito e as duas malas já estavam protas, Alfonso colocou a maquina que ele comprara no carregador, ele só comprou por que a mãe havia dito que queria fotos de todos os momentos do filho na viagem.
- Pronto, está tudo arrumado, agora vamos almoçar? - Clara perguntou ao colocar a ultima mala no chão, Alfonso concordou revirando o celular. - Algum problema meu amor?
- Ucker me mandou uma mensagem dissendo que o voo adiantou e é daqui a vinte minutos, vou ter que ir direto. - Ele pegou as malas e deu um beijo na mãe que sorriu.
- Vá com Deus meu amor, se cuide e assim que chegar lá me ligue. - Clara deu um beijo no filho e Alfonso desceu direto e foi para o estacionamento. - Vá com o Toyota meu amor, depois pessoa para o Pitter ir lá pegar. - Alfonso concordou e entrou no carro.
O percurso até o aeroporto foi calmo e tranquilo, ele estacionou o carro no estacionamento e manou uma mensagem para a mãe dissendo onde Pitter podia pegar o carro, ele entrou no aeroporto e logo encontrou Cristian, Ucker e...Cecília.
- Fala galera. - Ele apertou a mão e todos e se afastou quando Cecília foi abraça-lo.
- Cecília você pode parar de palhaçada? - Ucker brigou com a garota. - Fala parceiro? E aí? Vamos? Já chamaram nosso voo.
- Vamos. - Cristian disse animado. - Brasil lá vamos nós, gatinhas me esperem. - Todos riram animadamente e ele foram para o porta de embarque e logo entraram no jatinho de Christopher, pai de Ucker.
- Em algumas horas estaremos na cidade das garotas. - Ucker gargalhou levando Alfonso e Cristian juntos.
- Vocês dois são tão galinhas. - Cecília falou de Cristian e Ucker.
- Nós três não é não Poncho? - Poncho sorriu e acenou com a cabeça positivamente.
- Lá vamos nós meninas. - Poncho falou só para irritar Cecília. A aeromosa se aproximou e mandou que todos se sentassem e o avião decolou. Alfonso sentou-se sozinho, Ucker e Cristian sentaram-se juntos e Cecília também sentou-se sozinha só que a todo momento olhano para Alfonso, o mesmo colocou os fones de ouvido do Ipod e acabou pegano no sono, queria que aquele avião parasse logo para no Brasil, ele sentiasse melhor indo para aquela viagem.

Roupa de Poncho:

Toyota Branco: