Fanfic: Férias em Salvador... AyA | Tema: AyA - Ponny - Anahí - Alfonso

Os raios de sol invadiram o quarto de Anahí, ela olhou para o criado mudo e procurou pelo celular, eram oito horas da manhã, ainda sedo demais para uma pessoa acordar sendo que ela havia ido dormir umas duas ou três da manhã. Isso mesmo, Anahí revirara na cama a maior parte da noite e a outra parte ela passara tendo pesadelos horríveis com seus pais e consigo mesma.
Ela encarou a janela irriatada e viu que as cortinas já estavam abertas, Marina. Ela colocou travesseiro sobre a cabeça e fechou os olhos, dois minutos depois ela ouviu passos entrando no quarto.
- Bom dia menina. - Marina falou ao entrar no quarto de Anahí e puxar o edredon de seu corpo. Annie grunhiu alto e tirou o travesseiro da cabeça fuzilando Marina com os olhos.
- Mari eu fui dormi muito tarde e estou muito cansada, deixa eu dormi tá. - Ela puxou o edredon de volta para o seu corpo e tapou o rosto com o travesseiro.
- Nem pensar, já são oito e vinte da manhã e as dez você tem a leitura do testamento, então vamos logo. - Annie se sentou na cama e encarou Marina.
- Foi justamento por isso que fui dormir tarde, não consegui parar de pensar nisso. - Marina parou e se sentou ao lado de Anahí. - Fico pensando o que meu pai deixou pra mim além da casa, Antony disse que ouviu algumas vezes meu pai e meu tio brigando por algo da empresa, penso que por isso ele não deixaria as empresas para o meu tio. E se ele deixou as empresas pra mim? E se eu realmente tiver que tomar conta das empresas? O que eu vou fazer? Eu pensei e acho que se as empresas ficarem pra mim acho que darei tudo para o meu tio.
- Nem pense nisso Anahí. - Annie se assustou com o jeito como Marina havia ficado.
- O que houve Mari? Por que não posso dar as empresas para o meu Tio caso elas fiquem para mim? - Annie encarou Marina preocupada, ela estranhou a reação de Marina naquele assunto.
- Realmente menina seu pai e seu tio estavam brigando muito e sim, era pelas empresas Portilla`s, mais não é esse o problema. O real motivo é que seu tio queria que seu pai desse para ele parte das empresas, ele queria ter parte das empresas para parar de trabalhar com o seu pai e começar a trabalhar sozinho, mais seu pai não aceitou, ele montou as empresas sozinho com o suor do trabalho dele e não queria dar nada de mão beijada. - Marina paraou para prestar atenção a fizionomia de Anahí. - Isso faz um dois meses e desde então eles vem discutindo, eu não sei o porque mais seu pai não queria que seu tio tomasse conta nem de um terço das empresas e se você desse as empresas para ele estaria acabando com algo que seu pai planejou.
- Foi exatamente o que Antony disse, então eu devo tomar conta das empresas e deixar a carreira de modelo de lado? - Ela se pergutou cofusa, adorava desfilar e tirar fotos mais tinha que cumprir com as vontades do pai.
- Não se preocupe com isso agora minha menina, com o tempo seu coração vai dizer exatamente o que você deve fazer e você saberá quando este momento chegar. - Marina depositou o beijo na testa de Anahí e se levatou. - Agora vamos por que hoje você tem um dia cheio.
- É eu sei, acho que vou falar com a Dulce para adiantarmos a viagem para hoje a noite, quero sair daqui um pouco preciso relaxar e esquecer de todos esses compromissos irritantes. - Annie desabafou se levantou da cama e foi para o banheiro e tomou um banho rápido e calmo que a tranquilizou depois da longa noite. Ao sair do choveiro, Annie se enrolou em um toalha e fez um coque no cabelo, ela andou até o closset e pegou uma calça jeans preta com rasgos nas pernas e a vestiu prendendo um suspensório preto junto a calça e o deixando cair no lado das coxas. Depois de calçar uma bota sem cano e com um salto enorme preta, ela pegou uma regata branca com o desenho de uma menina na frente, prendeu o suspensório por cima da camisa e o deixou solto com um estilo mais despochado.
Ao acabar de se vesti Annie foi para a frente de uma penteadeira e soltou os cabelos. Quando acabou de pentear os cabelos, deixou eles soltos nas costas formando cachos ondulados perfeitos e a franja solta na testa.
- Bom dia flor do dia. - Dulce entrou no quarto gritado enquanto Annie passava perfume. Annie sorriu.
- Bom dia coisa chata. - Dulce mandou lingua para ela e sorriu. - Estou indo para o escritório do advogado da minha família para a leitura do testamento dos meus pais, se arruma e me espera porque vamos para o Rio hoje mesmo.
- Ok né? Vou ligar para o aeroporto e adiantar o voo, ligo para o piloto do jatinho do seu pai? - Annie acentiu com a cabeça. - Depois ligo para o Jake e a Miley e mandou eles pegarem o voo e vim pra cá hoje mesmo.
- Ok, deixa que eu falo com a Mai. - Annie pegou as chaves do carro e se dirigiu para a porta. - Me deseje sorte.
- Sorte. - Dulce disse e logo Annie pegou uma jaqueta branca saiu, depois de descer as escadas correndo ela foi direto para a cozinha onde viu Marina arrumando as coisas para o café. - Marina já estou indo, quando voltar eu e Dulce vamos direto para o aeroporto, pode deixar que quando eu chegar em casa faço a minha mala.
- Nem pensar, você vai sentar aqui e tomar café direito, depois você pode fazer o que quiser. - Annie pegou uma maçã e bebeu um copo de suco de uvo cheio.
- Pronto, eu tenho que ir, prepara alguma coisa pra mim que eu prometo que quando voltar como tudo, beijos. - Annie saiu correndo e foi direto para a garagem, ela pegou o porscher branco que havia ganhado dos pais quando fizera dezoito anos, era incondicionalmente lindo e exagerado, mais de um jeito ou de outro combinara com Anahí.
Ela entrou no carro e deu partida indo rumo ao escritório do Sr. Jackson, Daniel Jackson era um senhor de cinquenta e cinco anos com cabelos grisalhos, um bigode que sempre irritara Anahí quando era criança, o homem era baixo e chegava a ser até gosdinho de certo modo. Ele sempre fora advogado pessoal de seu pai e tomara conta das coisas da empresa para Fred.
Annie estacionou o carro em frente ao enorme prédio de luxo no centro do Canadá, o prédio era todo espelhado de um vidro azul claro e completamente lindo, aquele lugar transmitia paz de espírito para qualquer pessoa, inclusive ela mesma agora. Annie entrou no elevador e não demorou muito e ela chegou ao andar onde ficava a sala de Daniel, ela olhou no relógio e já eram dez e cinco, seu tio iria mata-la por tal atraso.
- Bom dia. - Ela entrou igual a um furacão e andou direto a mesa de Daniel lhe comprimentando com um beijo na bochecha e um abraço. - Quanto tempo Sr. Jackson?
- Como você está grande minha querida. - Jackson a comprimentou do mesmo jeito com um sorriso simpatico no rosto, Annie sorriu para todos que estavam na sala, que incluia seu tio e um advogado dele e seu avô que também estava representando sua avó.
- Sempre atrasada em Anahí? - Seu tio disse enquanto Annie comprimentava o avô que estava do outro lado da sala, ele fez uma cara feia para Pedro ao ouvir o que ele acabara de falar.
- Também é bom te ver tio Pedro, pode começar a leitura Sr. Jackson. - Annie disse se sentando em uma cadeira ao lado de seu avô, Pedro, Daniel e seu avô encararam suas pernas, Anahí sorriu, eles encaravam as calças que Anahí escolhera para usar naquele dia, acho que tinha algo haver com uma certa provocação à seu tio.
- Tudo bem, vamos começar. - Jackson abriu uma pasta que estava em sua mesa e tirou uma folha de papel que tinha algumas coisas escritas. - "Eu Frederico Bianchi Puente Portilla deixo por meio deste papel meus ultimos desejos. Passo por este papel a pose de todos os bens em meu nome para o nome da minha única e legitima filha, Anahí Giovanna Puente Portilla. Dentre esses bens sito a casa onde passei os melhores anos ao lado da minha mulher, Maria Luiza Puente Portilla, as outras casa em que tenho pose, todos os automóves que comprei durante toda a minha vida, contando carros, aviões e barcos e por ultimo mais não menos importante a pose majoritária das minhas empresas, Portilla`s..." - Jackson parou e encarou Anahí que sorriu forçado e concordou com a cabeça. - "...Deixo para meus pais tudo o que já lhes dei durate minha vida e peço a meu pai que ajude Anahí com as empresas..." - Com um simples gesto, Theodoro, pai de Frederico e Pedro, afagou a mão de Anahí que estava apoiada no braço da cadeira, e lhe deu um sorriso armoniozo, Anahí retribuíu com o mesmo gesto. - "... E por ultimo mais não menos importante, deixo para meu único irmão, Pedro Bianchi Perroni Portilla, tudo o que lhe dei durante minha vida e pessoa a minha filha, Anahí, que passe a casa dele, Pedro, que está em meu nome, Frederico, para o nome dele, dando-lhe pose por completo, esses são meus ultimos desejos e garanto-me em estado mental seguro e confiável." Assinado Frederico Bianchi Puente Portilla e Maria Luiza Puente Portilla. - Jackson para quando Pedro se levantou exaltado.
- Não agredito que ele só me deixou isso, eu dei tudo o que tinha para ele, ele me roubou as melhores coisas da minha vida e só isso que ele me deixa quando morre...? - Theodoro se levantou exaltado e encarou o filho.
- Cale a boca Pedro, se você queria algo a mais fisesse por onde, você nunca trabalho em nada sozinho, nunca batalhou por nada e nunca quiz nada aqui na vida se não fosse pelo seu irmão você não seria um terço do que é hoje, então cale a boca antes de falar dele Pedro. - Pedro abaixou o olhar ainda mais irritado com o que o pai havia falado, Theodoro se virou para Annie que estava com um olhar confuso. - Meu anjo, não se preocupe com nada, eu vou te ajudar em tudo o que você precisar.
- Obrigado vovô... - Annie se pausou e abaixou o olhar, não ia fraquejar agora, com raiva nos olhos e, provavelmente com o rosto vermelho de raiva, Annie se levantou. - Foi muito bom em te rever de novo Sr. Jackson só preferia que não fosse em tal situação, agora tenho que ir, tchau vovô. - Annie depositou um beijo no rosto do avô e se voltou para o tio ainda com raiva. - E você tio, não se preocupe que pasarei a casa para o seu nome, mais não por que quero e sim por que foi a vontade do meu pai. - Annie deu de ombros e saiu da sala e correu direto para o elevador, assim que a porta se fechou as lágrimas rolaram. Como era possível alguem ser tão cruel e tão sem sentimentos assim? Como seu tio pode ser tão mal-carater assim? Como poderia doer tanto ficar sem eles? Annie entrou no carro e o ligou, ela não pretendia ir para casa agora, estava com a cabeça cheia demais para chegar em casa e encarar Marina e Dulce.
Anahí mudou o percurso, já sabia o lugar perfeito para ir, olugar calmo e tranquilo onde poderia colocar a cabeça para pensar e refleti, ali se sentiria mais próxima.
Não demorou muito e Annie estacionou o carro em frente ao parque e desceu. Aquele era o parque onde vinha com seus pais quando era mais nova. Annie entrou no parque e andou, atravessou uma pequena ponte e chegou a parte em que queria, o lugar era envolto por arvores e algumas plantas no chão, Annie andou mais um pouco e chegou perto de um banquinho que ficava bem embaixo de uma arvore.
Ela se lembrou de quando tinha 5 anos e nunca saía dali, desde que nasceu até os treze anos passava ali os melhores momentos com os seus pais, todos os finais de semana eles iam para ali e faziam um piquinique, ela e seu pai corriam tudo e brincavam de tudo. Depois dos treze anos os enteresse de Annie começaram a mudar e ela começou a passar o final de semana em casa fazendo festas na piscina e convidando os milhares de amigos que tinha no colegial. As lágrimas de Annie rolaram, se pudesse esqueceria a droga dos amigos para passar todos os finais de semana da sua vida ao lado deles, se pudesse tinha voltado antes de Londres e passado mais um tempo com eles. Mas agora era tarde, era tarde demais para voltar no tempo e se arrepender, tarde para pedir perdão e voltar atrás em alguma coisa.
Annie limpou as lágrimas e se levantou, depois de uma longa olhada por todo o parque, que tinha algumas famílias, amigos e crianças da escola passeando, Annie respirou fundo e voltou para o seu carro, dessa vez Annie foi direto para a casa. Assim que chegou Annie estacionou o carro na garagem e foi direto para a sala se tacando no sofá e cobrindo o rosto com a almofada.
- Annie? É você querida? - Marina disse surgindo da sala, Anahí levantou a mão e fez um sinal positivo. - Oh querida, como você está? Como aconteceu tudo lá? - Annie retirou a almofada do rosto e Marina pode ver as lágrimas e a maquiagem de Anahí borrada.
- Péssimo, meu Tio Pedro falou um monte de coisa, ele e meu avô discutiram quando meu tio soube que meu pai deixou todos os bens dele para mim... - Annie se pausou e se sentou colocando a almofada no colo. - e a saudade é maior que tudo se pudesse dava toda essa furtuna para ele, só para ter meus pais de volta mas agora é tarde demais para isso também.
- Oh Annie, não fique assim minha menina. - Marina abraçou Annie que controlou-se para que as lágrimas não caíssem mais uma vez.
- Mais agora nada mais importa, vou viajar e tentar esfriar a cabeça. - Annie se levantou e dirigiu-se para a escada. - Dulce está aqui em cima? - Marina simplesmente concordou com a cabeça e Anahí subiu as escadas correndo, a porta de seu quarto estava encostada e o som do amplificador estava nas alturas, ela empurrou mais um pouco a porta e viu uma mala em cima da sua cama e roupas espalhadas por todo o quarto, mesmo sem muita vontade ela sorriu e colocou a mão na cintura. O que você está fazendo com o meu quarto?
- Ah, oi Annie, eu estava fazendo as suas malas. - Ela disse ingenua, Annie sorriu.
- É eu percebi, só acho que tinha ficado isso quando chegasse não? - Annie entrou no quarto e começou a dobrar alguns short`s e coloca-los na mala.
- É só que o nosso voo é daqui a uma hora e a donzela não chegava aí eu decidi começar a fazer a suas malas. - Ela disse trazendo mais short`s do armario de Anahí. - Falando nisso, até onde eu saiba o Canadá e Londres são dois lugares muito frios, qual o motivo de seu armario ser feito de short`s e regatas?
- Sua chata se você quer saber eu já viagei milhares de vezes para o Brasil, Hawaí e Barramas e até onde eu sei lá só faz sol. - Annie disse irônica colocando os short`s dobrados na mala. - Agora eu vou ligar para Mai e mandar ela se preparar por que nós vamos passar lá para busca-la.
Dulce concordou com a cabeça e Annie deixou as coisas lá, pegou o celular e discou o número de Maite, três toques depois ela atendeu o telefone.
- Alô?
- Alô? Mai, sou eu Annie.
- Oi Annie, ouve algum problema? - Mai perguntou preocupada.
- Não, é só que eu tive que adiantar a viagem e o voo é daqui a uma hora, então arruma suas malas que daqui a meia hora eu passo aí pra te pegar, ok? - Annie falou pegando outra mala no armario e entregando para Dulce.
- Tudo bem, eu só vou acabar de arrumar minhas malas e você pode vir.
- Ok, quando eu estiver saíndo daqui te mando uma mensagem, beijos.
- Ok beijos. - Annie desligou o telefone e o colocou na cabiceira da cama.
- Minhas malas já estão prontas vamos logo acabar com a sua por que já vi que vamos demorar. - Dulce sorriu e Annie lhe tacou uma camisa. Não demorou muito e elas acabaram com a mala, dentre muitas as coisas que colocaram tinha short`s, regatas, tênis, chinelos, calças, jaquetas, camisas e outras coisas. As duas desceram com as quatro malas, duas de Annie e duas de Dulce e as levaram para a garagem colocando-as na mala do carro de Antony, um ecosport preto com vidros fumê e blindados. Depois ambas entraram e foram até Marina.
- E aí meus amores? Vocês já vão? - Marina perguntou ao ver as meninas chegando na cozinha.
- Já sim Mari, daqui a uma semana nós estamos de volta. - Annie deu um beijo no rosto da senhora e Dulce fez o mesmo.
- Tudo bem meus amores, e Annie como eu sei que você não tomou café fiz esse lanchinho para as duas, também sei que Dulce come por dois então caprichei. - Dulce sorriu junto à Annie. - Se cuidem meus amores, assim que chegarem lá me liguem e digam como estão.
- Tudo bem Mari, agora temos que ir senão vamos perder o voo. - Elas se despediram mais uma vez e as duas saíram direto para a garagem, Annie mandou que Antony fosse para a casa de Maite e ela mandou uma mensagem para a prima como havia prometido.
Não demorou muito e elas chegaram a casa de Maite a mesma esperava elas na frente do condôminio, ela entrou no carro e sorriu para Dulce enquanto abraçava Anahí.
- É bom te ver Mai. - Annie disse se soltando. - Dulce essa é a Mai minha prima, Mai essa é minha amiga Dulce. - Elas se abraçaram e sorriram. - Agora pode ir para o aeroporto Antony.
- Também é bom te ver Annie.
- Annie já avisei para o Jake e para a Miley que estamos indo para o aeroporto e eles falaram que já estam lá a dois minutos. - Dulce disse lendo as mensagens de seu celular.
- Tudo bem, Jake e Miley são dois amigos nossos, eles vieram direto de Londres mais como eu adiantei o voo eles ficaram direto no aeroporto. - Annie explicou a Mai, a mesma acenou.
A viagem para o aeroporto foi tranquila, quer dizer, tirando o fato de Dulce colocar o som do carro no ultimo volume em uma música de uma banda de rock que ela e Annie amava. Todas as três conversaram de coisas que ambas gostavam e Dulce e Maite começaram a se dar bem.
Antony estacionou o carro em frente ao aeroporto e as três desceram, ambas pegaram um carrinho para cada e colocaram suas malas. Annie já ia entrando no aeroporto quando Antony a chamou.
- Se cuide menina, prometi para o seu pai que sempre cuidaria de você então se alguma coisa acontecer lá me ligue e eu pego o primeiro voo para o Brasil, não se preocupe com nada, cuidarei de tudo para você. - Antony sorriu amigável.
- Obrigado Antony, você é um amigão. - Anahí abraçou Antony que sorriu e retribúiu o abraço. Annie se despediu mais uma vez e entrou no aeroporto junto com as garotas. Elas demoraram um pouco mais logo acharam Jake e Miley.
- Caraca achei que você nunca fossem chegar. - Jake, o garoto alto e moreno, disse. Ele tinha curtos cabelos negros cortados em um moicano bem rebelde. Ele usava uma calça jeans e uma camisa quadriculada vermelha, também estava com duas malas em um carrinho.
- Desculpas mais eu tive a leitura do testamento dos meus pais e me atrasei. - Annie explicou, Jake se aproximou dela e lhe deu um abraço, Annie se aconchegou em seu forte peito.
- Como você está baixinha? - Annie o olhou com um olhar triste e ele sorriu forçado. - E você ruiva? - Ele e Dulce fizeram o velho toque que ambos inventaram assim que se conheceram, Annie e Miley tentava entender mais acabavam sempre saíndo como malucas.
- Essa é a minha prima Mai, Mai esse é o Jake e aquela loira ali é a Miley. - Ela apontou para a garota alta, branca e loira que estava ao lado de Dulce abraçando-a pela cintura, ela usava uma calça jeans desbotada e uma camisa que deixava o ombro esquerdo amostra e tinha o nome da banda PARAMORE na frente.
- Fala loira, como se tá? Senti saudades. - Miley abraçou Annie afastando-a de Jake.
- Bem Miley, e vocês...? - Jake a interrompeu.
- Nem pensar, nós teremos dez horas de viagem pela frente e vocês poderam conversar bastante, agora vamos. - Jake saiu empurrando as quatro dali com suas malas. Não demorou muito e chamaram pelo voo deles.
Eles entraram no avião particular de Annie e todos se sentaram escolhendo as poltronas adequadas, Annie mandou que um choffer servisse refrigerantes, salgadinhos e doces para todos e ele trouxe.
Eles começaram conversar animadamente incluíndo Maite que era a mais nova no grupo de amigos. Conversaram sobre tudo moda, Londres, a morte dos pais de Annie até que se cansaram. Todos colocaram seus fones de ouvido e cada um virou para uma janela e se distraíram do jeito que queriam.
Annie não sabia o porque mais aquela viagem prometia. Sentia como se algo fosse acontecer em sua vida e aquilo lhe assustava, não queria mais nenhuma surpresa desagradável em sua vida e nem estava pronta para mais nada.

Roupa de Annie:

Carro de Annie: