Pai??? - Mãe??? - A filha - 38x
- Fica caladinha e faz o que eu mando... - sussurrou ele, no meu ouvido, me soltando e colocando a arma na minha cintura.
Só podia ser um pesadelo! Fechei os olhos por 3 segundos e abri novamente, infelizmente, não sai do lugar... Era real! O mais terrível, era que por mais que eu tentasse usar meus poderes, eu não conseguia me concentrar, como se a energia local estivesse me atrapalhando. Agora eu percebi que não era tão forte assim.
- Por que você está fazendo isso comigo? - indaguei.
Ele colocou a mão no meu ombro e continuou com sua arma na minha cintura.
- Quem não tem cão caça como gato! - exaltou ele.
- Quê? - indaguei, exaltada.
Não entendi o que ele disse, mas não me soou muito bem - fiquei nervosa.
- Não se preocupe, você apenas servirá como isca! - exaltou ele, me empurrando, enquanto abria a porta.
Ele abriu a porta e, seguiu com a arma encostando em mim. Colocou seu braço em torno do meu pescoço e me disse para disfaçar e não tentar reagir - com medo, foi isso que fiz. Sem que percebecem, ele continuou com sua arma apontada á minha cintura e, após passarmos por várias enfermeiras, médicos, rapidamente, saímos do prédio do hospital e ele me levou até seu carro. Abriu a porta do automóvel preto e me mandou entrar. Ele fechou a porta e antes que atravessasse o carro para entrar, me disse pelo vidro da porta:
- Não tente nada! - exaltou ele.
Eu abaixei a cabeça e engoli saliva. Não sabia o que fazer, eu devia fazer algo, mas ao mesmo tempo algo me dizia que não. Uma fraqueza me atingia e eu estava caindo... Mas, não quero que as pessoas que amo caiam junto á mim. Por isso, tenho que lutar, seja como for, de qualquer forma!
Antes que eu fizesse algo, em frações de segundos, ele entrou no carro, fechou as janelas das portas e verificou se tudo estava fechado - provavelmente, estava receoso de alguma fuga minha, algo que eu não imaginava fazer, por incrível que pareça.
- Continue se comportando que tudo será melhor pra você! - exaltou ele, olhando pra mim de uma forma estranha.
- Só estarei bem quando você me deixar em paz! - exaltei, encarando-o.
- Que trocadilho, não é?! Seu nome não é Paz?! - ele sorriu, irônico. - A minha não é você, aliás, você é a minha arma para conseguir o que quero... - sussurrou ele. - Lali!
Tive uma grande vontade de chorar, mas olhei pra baixo e, decidi não cair, estou em direção de um abismo, mas quero me recuperar á tempo. Ergui minha cabeça e tentei ser pacífica.
- Você não está bem... Pense bem no que está fazendo, você pode se arrepender! - exaltei, olhando nos olhos dele, cheios de ódio. - Se você a ama de verdade, vai deixá-la ser feliz, com quem quer que seja!
Á princípio, ele parecia cair na real, mas antes que eu terminasse o que tinha á dizer, ele desviou seu olhar e, lá estava aquele homem que é capaz de fazer tudo por ódio, decepção, obsessão.
- Não fale asneiras... - ele ligou o carro. - Fique quietinha no seu canto, sem falar nada ou vai ser pior pra você! - exaltou ele, seguindo seu percurso.
CONTINUA...
Olá meninas,como estão.?Eu estou triste em saber que as aulas estão para começar,por isso hoje tem mais um capitulo !!!!!!!
Sinto muito em dizer que a Paz não terá sossego por enquanto...
rcidinha: Sim,ele pegou a Paz !!
porsiemprelaliter: OBRIGADA !!!!!
anapaulamaito: Postado :)
jucinairaespozani: Achou certo ela tem poderes,que bom que gosta da fanfic.