Fanfics Brasil - Capitulo I Amor Sob medida

Fanfic: Amor Sob medida | Tema: Romance, Comedia, Amizade, Namoro, Familia


Capítulo: Capitulo I

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Capitulo I


 


- Que saco, por que engordar é tão fácil?


Falei olhando para minha amiga Carol e ao mesmo tempo ganhando forças para subir na balança e me pesar.


Carol apenas me empurrou, olhando para o relógio dizendo


- Vai logo Mô, a balança não vai te comer! Estamos atrasadas para nossa primeira aula!


 


Claro falei já emburrada, é mais fácil eu comer ela.


 


Carol caiu na risada, fazendo com que algumas pessoas da farmácia olhassem para nós, vermelha resmunguei uma maldição e subi na balança, de fato eu odiava me pesar.


E para minha imensa alegria vi que tinha perdido exatamente 2 quilos.


De tão emocionada que estava quase cai ao descer.


Carol olhou para mim e toda feliz disse, vejo que conseguiu, me abraçou e cochilou em meu ouvido


- Se você não quer ficar do lado de fora melhor correr.


 


Correr não era meu ponto forte, mas de tão feliz que estava ambas saímos às pressas antes que a portas do colégio se fechasse, ainda era cedo, as aulas começariam daqui 10 minutos, mas se não nos apressássemos não daria tempo, a regra era, depois das 8 horas da manhã, se os alunos não entrassem  não poderia entrar até a próxima aula.


Se tem algo que me faz me sentir feliz, é sentir que estou chegando no meu peso ideal, e se tem algo que me deixa louca, é engordar.


Claro que não me considero aquelas pessoas fanáticas, mas bem que ultimamente ando me preocupando muito com isso.


 


Mas acho normal, afinal sou jovem e tenho muito pela frente, quero ficar bonita, por mais que algumas pessoas falem que sou bonita, não dou muita atenção, se eu realmente fosse bonita, estaria namorando certo? Ou teria tido ao menos um namorado!


Sei lá isso me deixa tão pra baixo.


Por outro lado Carol é o oposto de mim, não liga muito para sua aparência, gosta de curtir e bagunçar, de fato somos muito diferentes em alguns aspectos e idênticas em outros.


Ainda lembro a primeira vez que a conheci, estava chovendo e bem nesse dia o carro da minha mãe estava na oficina, andando na rua percebi uma menina parada esperando a chuva passar, fiquei com dó e perguntei se queria carona, não era muita coisa, mas melhor um guarda chuva que nada certo?


Ela aceitou e ao perguntar para onde ia, falou o nome do colégio que  estudo, estranhei pois não estava de uniforme, mas ela me falou que era seu primeiro dia e ainda não tinha chegado o uniforme, me simpatizei com ela e qual não foi nossa surpresa ao saber que estávamos na mesma sala.


Desde então somos amigas e isso faz uns 3 anos mais ou menos.


 


Ainda com esses pensamentos, percebi que a porta quase estava para ser fechada, corremos mais ainda, eu quase morrendo, tentando respirar, me apressei e consegui, feliz me distrai, e ao andar apressadamente percebi que trombei com tudo em uma pessoa fazendo essa cair, acho que o motivo deve ter sido pelo piso estar molhado, virei meu rosto para me desculpar e sem perceber já estava ajudando a se levantar, não sabia onde enfiar minha cara essas coisas só acontecem comigo?


Quando percebi quem era, simplesmente paralisei...


Meu coração foi a mil, meus olhos se arregalaram tenho quase certeza disso, ainda sentindo suas mãos na minhas, comecei a pedir desculpas e para minha absoluta vergonha comecei a soluçar.


 


Felipe o cara mais sexy e desejado da nossa escola, olhava para mim como se quisesse me dar um soco.


 


Percebi que ele estava bravo, soltou-se de mim e falou estressado


- Olha por onde você anda!


 


Carol revoltada com o modo dele falar, não ficou calada


 


- Ei ei ei você é por acaso de cristal?


- Não ta vendo que foi sem querer?


 


Eu ainda soluçando, fui agarrada por minha amiga e empurrada até a nossa sala de aula.


 


Ainda olhei para trás e pude ver Felipe nos olhando.


Nosso olhar se encontrou por um momento e percebi que ele estava arrependido de ter falado daquele modo.


 


Não sei como ainda consegui dizer a ele.


 


- Tudo bem... Eu entendo, desculpe mesmo.


 


E mais um dia de aula começou, mas por mais que eu tentasse esquecer, eu ainda sentia suas mãos na minha, seu calor.


Sem perceber levei minha mão, aonde ele tocou e passei em meu rosto, fechando os olhos, tentando sentir seu perfume.


Carol estava conversando com umas meninas, e eu distraída so olhava para minhas mãos, era como se elas fossem por um momento de ouro.


 


Foi quando ainda distraída, senti meus cabelos serem puxados e para minha infinita tristeza Bruno sentou-se do meu lado, ainda sorrindo e xingando um menino que estava do seu lado, segurou em minhas mãos e perguntou na maior cara de pau.


 


- Ué que tem em suas mãos para você ficar assim? Perguntou virando e olhando meus dedos.


 


Por um momento eu queria matar, ele!


Não acredito que ele estragou meu momento, me segurando com aquelas, aquelas mãos de....


 


Estressada me soltei e falei.


 


- Não é da sua conta! Que você tem haver com isso?


 


Ele apenas olhou para mim e sorriu.


 


Não consigo entender, Bruno é um dos alunos mais rebelde de nossa escola, junto a ele estão mais uns cinco, porém ele é o chefão do grupo.


Sempre esta de mau humor, ou brigando, mas comigo sempre tem um sorriso.


Veja bem, ele vive me irritando, mexendo comigo, mas sinto que me tem como amiga, há um tempo atrás alguns meninos fizeram algumas brincadeiras que ele gostava de mim, mas isso só ocorreu uma única vez, nunca mais ninguém comentou nada, não sei o que ocorreu, só sei que ele quando não quer algo, não quer...


E eu nunca acreditei que ele pudesse gostar de mim. Imagina pensei ainda sorrindo.


 


Foi quando percebi que ele ainda estava olhando para mim...


Esperando uma resposta.


O que poderia dizer?


 


- Sabe que é? Hoje tive a felicidade de sentir às mãos do homem mais lindo da face da terra?


Tenho certeza que ele não entenderia a não ser que ele fosse gay, pensei achando mais engraçado ainda.


 


Ele deve ter se distraído, porque se levantou antes mesmo deu dar uma resposta e foi para o fundo da sala, provavelmente resolver algum pepino.


 


Mais aliviada, olhei procurando por Carol, quando nosso professor de Inglês entrou na sala.


 


Inglês não era meu forte, e justamente esse professor não era muito querido pelos alunos ou por mim


Motivo? Ele achava que as aulas tinham que ser mais praticas que teóricas.


Fazendo com que os alunos fossem mais ativos e que estivessem sempre na frente da sala.


 


Hoje ele tinha escolhido um texto onde duas ou mais pessoas falariam sobre os locais que já tinham viajado.


Nunca sabíamos quem seria escolhido, era aleatório.


Não gostava muito de falar em publico e isso me causava muita fobia, por algum motivo louco nosso professor já tinha percebido isso, e fazia questão de sempre que podia me escolher.


Por varias vezes já pensei em fazer Vodu para ele de tanta raiva que senti, ele parecia sentir prazer em me deixar completamente ansiosa.


 


Depois de assinar-mos a lista de chamada, e ele pega-la começou a chamar alguns alunos.


Respirei aliviada, não fui escolhida dessa vez, ainda feliz.


Percebi que Carol tinha sido chamada, Bruno e Henrique também.


 


Isso não ia prestar pensei olhando para os três indo na frente.


 


Eu mais que ninguém sabia que quando Bruno, se sentia intimidado, ou não queria algo, fazia de tudo para acabar logo.


 


 


O professor estava explicando que os três deveriam fingir que estavam sentados com um grupo falando de locais que conheciam e já tinha viajado.


Bruno levantou a mão e olhando para o professor falou


 


- E se a gente não conhece lugar algum?


 


O pessoal começou a assobiar e a zoar com Bruno.


Nesse ínterim percebia que Henrique estava suando frio, a única mais calma ali era Carol.


 


Sempre a admirei, como gostaria de ser como ela.


 


Nosso professor, olhou para Bruno e falou: tenho certeza que você conhece vários locais uma vez que seu pai é repórter e esta sempre viajando pelo mundo.


 


Bruno se irritou, ele nunca gostou que falassem de seu pai.


 


- Falou bem, meu pai é repórter e conhece vários locais, mais eu não sou meu pai.


 


A sala agora estava mais agitada, era sempre assim... Quando Bruno queria algazarra conseguia facilmente.


 


Nosso professor, já estressado falou.


Podem falar os três e começarem.


 


Bruno olhou para ele e apenas balançou a cabeça, mas falou de forma baixa alguma coisa ,ainda olhando para ele. Não sei o que ele falou exatamente, pois não ouvi.


Mas sei que do nada nosso professor começou a falar alterado e pediu para ele se retirar da sala. Bruno simplesmente sorriu e se retirou como se isso fosse a melhor coisa que lhe tinha ocorrido.


 


Bem agora vem a pior parte, nosso professor pegou a lista novamente e imagina a quem ele chamou?


Certo acho que não precisa fazer muito esforço para saber que ele chamou a mim.


 


Não sei como, mas fiquei tão tão mais tão furiosa com Bruno que sem perceber falei em voz alta


- Cacete isso é uma merda.


 


Para minha felicidade, falando ironicamente claro...


Bem nessa hora a sala deu para ficar em silencio, meu professor  já estressado, simplesmente olhou para minha cara e disse, pegue suas coisas e vá também!


 


Realmente hoje é meu dia em?


Caramba não somos mais crianças! Era necessário me enviar para a direção?


Sem comentários, ainda pensava nisso quando, cheguei a direção e encontro lá Bruno, ele ao me olhar deu um sorriso de felicidade, como dizendo “Bem vindo companheiro, se junte ao banco”.


Virei meu olhos e pensei o que mais pode acontecer hoje?


 


Sentada esperando a diretora vir falar com a gente.


Vejo entrar Felipe...


Ele olha para mim, para Bruno e senta.


 


Bruno se aconchega mais perto de mim, puxa meu cabelo e fala.


Veio me fazer companhia?


 


- Eu sem graça falo, - Para Bruno!


 


Por sua causa eu vim para aqui! Seu idiota.


Bruno me olha supreso e pisca, dizendo


 


- Não sabia que tinha poder para tanto.


 


Percebo que Felipe esta olhando para nós dois.


E não sou a única a perceber.


 


Bruno com seu jeito, o encara e pergunta


 


- Alguma coisa errada?


 


Felipe olha em minha direção e fala


 


- Sim, muita coisa errada, se ela esta aqui por sua culpa.


Eu estou aqui por causa dela, fala mostrando seu braço inchado.


 


Não sei onde enfiar a cara, meu dia realmente estava ótimo.


 


Queria enfiar a cara em qualquer lugar e me esconder.


 


Só sei que olhei para ele e sem perceber pedi desculpas.


 


Mas dessa vez ele não brigou, apenas sorriu para mim e disse.


 


- Tudo bem, eu sei que você não fez de propósito.


 


Meu coração foi a mil, seu sorriso era realmente divino.


Como gostaria de ser uma gisele bündchen para poder conquistar ele.


 


 


Continua....


 


 



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Autor(a): Juciline

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Comentários do Capítulo:

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  • juciline Postado em 27/07/2013 - 10:53:12

    Primeiro capitulo postado meninas ^^ vou aos poucos postando, espero que gostem :) bjs

  • ceehsilva Postado em 26/07/2013 - 19:54:33

    posta mais e pf não coloca one direction como personagens

  • aloa Postado em 26/07/2013 - 19:20:05

    quero o primeiro capitulo primeira leitora


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