Fanfic: Amor Sob medida | Tema: Romance, Comedia, Amizade, Namoro, Familia

Capitulo 2

Percebi que Bruno não gostou muito deu estar conversando com Felipe.

Mas não tivemos oportunidade de continuar conversando, logo nossa Diretora abriu sua porta e foi ao nosso encontro.

            Ao ver Felipe com cara de dor, perguntou o que se passava.

Ele disse que tinha sofrido um pequeno incidente e que gostaria de ir a casa.

Ok, olhei para ele e pensei comigo

            Não é para tanto  OMG assim me faz sentir, que uma baleia caiu sobre você...

Ainda pensando nisso, vi a diretora apenas falar para ele ir ao Pronto da Escola e caso não melhora-se deveria procura-la de novo.

Felipe saiu com cara de desagrado, ainda olhando para ele senti nossos olhos se encontrar de novo, por algum motivo, tive a impressão dele piscar para mim antes de sair... Mas acho que estou vendo coisas, se bem que eu não me importava mais, valia tudo por uma piscada dele, até mesmo ir a Direção.

Por algum motivo, já não estava tão brava e até consegui sorrir, mas quando percebi a diretora estava falando comigo e Bruno olhava seriamente para mim.

Fique vermelha na hora.

Meia gaguejando pedi para que ela repetisse.

Agora ela estava estressada e falou que isso não deveria se repetir, ainda virando para entrar em sua sala pediu para ambos segui-la.

Ainda senti Bruno olhando para mim e estressada empurrei ele na frente, ele deve ter se distraído porque sorriu e seguiu ao contrario de mim animado até a sala.

Ficamos nos olhando por uns minutos, quando ela voltou a falar.

- Professor Natanael já comunicou o que ambos fizeram hoje.

- Espero que isso não volte a ocorrer, dessa vez deixarei passar.

Ao ouvir isso respirei aliviada, feliz que nada iria ocorrer.

Mas minha felicidade foi destruída muito rápido.

No entando seguiu nossa diretora falando.

Não posso deixar isso passar, por isso ambos vocês em sua próxima aula de inglês devem juntos interpretar uma conversa na frente da sala.

Ainda respirando fundo, olhei esperançosa para Bruno, sabendo que não ia concordar!

Mas para meu desgosto ele estava balançando a cabeça e concordando com a situação, como se isso fosse algo bom.

Já triste e conformada, aceitei também.

Ambos fomos liberados, não antes de ouvir que uma próxima vez seria uma advertência por escrita.

Quando estávamos saindo, ainda consegui ver Felipe jogando futebol com alguns meninos.

Sei, está machucado uma ova pensei comigo, irritada.

Bruno seguiu meu olhar e sem que eu percebe-se me abraçou por trás.

Dizendo perto demais para meu gosto

- Quer que eu dê um soco na cara dele?

Olhei para ele de boca aberta, jamais pediria isso!

E porque ele estava com tantas liberdades comigo? Nunca foi assim antes!

Ainda pensando nisso, ouvi o toque para a próxima aula, tinha acabado de tocar.

Ainda olhando para ele falei.

- Não se intrometa em meus assuntos...

- Você não tem nada haver com isso.

Senti que seus lábios ficaram duros, e só ficavam assim quando estava com raiva ou estressado.

Não sei como isso ocorreu mas sem perceber, Bruno me agarrou e ali mesmo, no meio de tudo,  me beijou.

Assustada não soube como reagir, fiquei paralisada.

Como ele se atrevia a me beijar?

Quem ele pensava que era???

Sem perceber me afastei e dei um tapa em seu rosto.

Levei a mão a boca, já pedindo desculpas, eu não era assim, como pude fazer isso? O que estava passando comigo?

Porque justo hoje tudo parecia de pernas para o ar?

Senti que Bruno falava um palavrão, mas não tinha se mexido ainda.

Senti medo, me preparando para receber o troco do tapa, fechei meus olhos, mas ele nada fez, apenas passava a mão aonde tinha acabado de bater.

Agora sorrindo e olhando para mim falou

- Você é quente, mais quente do que imaginei.

Para minha vergonha já não estávamos sozinhos.

Parece que algumas pessoas estavam vendo nossa pequena discussão e Felipe estava entre eles.

Com vontade de morrer.

Simplesmente sai correndo, como se minha vida dependesse disso, mas antes disso ainda falei a Bruno.

- Fique longe de mim, você é encrenca, eu não quero encrenca!

Só ouvi sua risada.

E esse foi um inicio de semana bem diferente do que estou acostumada.

-

Quando contei a Carol o ocorrido, ela apenas balançou a cabeça como se fosse a coisa mais normal do mundo, ainda olhando perguntei

- Que foi? Acha isso normal?

- Estou falando que fui beijada a força por Bruno e você reagi como se isso ocorresse todos os dias?

Ela apenas olhou para mim e disse que Bruno era galinha, vivia ciscando com todas as meninas.

Realmente pensei mais tranqüila, ele era assim, logo não tinha porque me preocupar.

Me senti mais aliviada, isso era apenas um dia péssimo. Tudo ia voltar a o normal.

O restante das aulas foi tranqüilo.

Tudo estava ótimo e consegui, ficar na minha, as vezes falando com Carol, Henrique e algumas amigas.

Nunca fui de falar muito, por isso meus amigos já estavam acostumados.

Senti em alguns momentos Bruno olhando para mim, mas evitei retribuir.

Queria esquecer de tudo o que tinha ocorrido. Bruno, Felipe, Diretora, Inglês, beijo e tudo!!!

Apenas queria ir a minha casa, comer algo, me deitar um pouco e começar a ler um romance que tinha recebido pelos correios não fazia nem uma semana.

            Sempre gostei de ler e esse livro em especial, era sobre um tema que me encantava.

            Sempre amei temas polêmicos e com historias esquisitas, esse em especifico era sobre romance entre dois irmãos, um amor proibido.

             Nunca me fixei se isso era errado ou certo, afinal sou filha única, nunca isso acontecerá mesmo comigo, logo é mesmo apenas curiosidade, pensei rindo interiormente.

Ainda com esses pensamentos o professor nos dispensou, feliz me levantei e comecei a guardar minhas coisas.

Sim, finalmente um pouco de paz.

Carol se despediu de mim, falando que hoje não poderia ir a minha casa, mas que amanha a gente se falava melhor.

            Como moro perto da escola, normalmente vou andando mesmo.

Evitei a todo custo ficar procurando por Felipe, Bruno ou qualquer pessoa.

Tenho essa vantagem, quando quero me distrair consigo e ninguém consegue penetrar minha barreira.

            Cheguei em casa e respirei fundo, minha mãe não estava.

Ultimamente ela não anda muito em casa, além de dar aula em uma escola de dança recentemente encontrou um novo namorado, isso me surpreendeu pois há tempos eu incentivava ela mas nada. E do nada, estão já há três meses.

            Cheguei a conhecê-lo, mas não tivemos muitas oportunidades, não sei muito da vida dele, somente que sua esposa faleceu em um acidente e que tem um filho.

            Nunca cheguei a conhecer seu filho, mas para que? Não é como se o relacionamento entre ele e minha mãe fosse para frente, oras eram apenas três meses pensei sorrindo.

            Após preparar minha comida me sentei no sofá com a bandeja e comecei abrindo o livro.

            Sim isso era o paraíso, ler e sentir por um momento como se fosse a personagem principal.

            Não sei por quanto tempo iria ficar lendo.

            Tinha que aproveitar que podia ler, logo logo começariam as provas e não poderia se dar a esse capricho.

Continua...