Fanfic: Segredos do Passado Adaptada Vondy | Tema: Rbd Vondy

• nany_vondy: HAHAHHAHAHA neh ? acho que ela vai mais do que aproveitar . KKKKKKKKKKKKKK


• alwaysvondy: Postando Flor!

Cachorro Louco soltou Dulce e virou-se para encarar Ucker.

— Desculpe, cara. Não pode me culpar por tentar.

— Tente em algum outro lugar — aconselhou Uckermann, colocando-se ao lado de Dulce.

— Certo — disse o outro homem, arriscando um último olhar para Dulce, ao se afastar.

Dulce soltou a respiração que vinha prendendo, e olhou para Ucker.

— Graças a Deus, você...

— Você está maluca? No que pensava, ao entrar sozinha num lugar destes?

— E qual é o problema com...

— Obviamente você não estava pensando. Deus sabe o que teria acontecido se eu não tivesse visto você se esgueirar para cá.

— Não me esgueirei para lugar algum — ela disse, empurrando-o. — E nada teria acontecido. Era um homem bem gentil.

— Chama de gentil um homem que sai por aí agarrando-a?

— Estava de costas e esbarrei nele. E você está me agarrando, se é que não percebeu.

Ah, ele percebeu, sim. Um longo dia enfurnado num carro com Dulce, concentrando-se nas curvas da estrada em vez de nas curvas da moça ao seu lado. Um longo dia mantendo as mãos na direção em vez de onde realmente as queria, em Dulce.

Ele soltou-a e começou a se virar.

— Vamos embora.

— Eu quero ficar.

— O quê?

— Nós já estamos aqui. A comida tem um cheiro gostoso e parece estar deliciosa. Dê-me um bom motivo para não comermos aqui.

Ele lhe daria uns dez motivos, todos eles sentados no bar, olhando-a. Ao entrar e ver aquele sujeito com as mãos em Dul, chegara muito perto de esmurrá-lo, o que poderia ter se tornado um problema, considerando que "Cachorro Louco" obviamente tinha amigos no bar, e eles com certeza teriam vindo na defesa do companheiro. Felizmente, o operário parecia ser da paz e recuara.

— Tem um café rua abaixo que parece ser mais tranqüilo, e...

— Mesa para dois? — Perguntou uma pequena morena, segurando os cardápios e gritando para ser ouvida acima da música.

Dulce acenou afirmativamente e seguiu a garçonete até uma mesa bem no centro.

Rangendo os dentes, Christopher foi atrás dela.

— Que vão beber? — Perguntou a garçonete, depois de informar o prato do dia.

— Uma Black and Tan e uma coca — pediu Christopher.

— Duas Black and Tan, por favor — corrigiu Dulce.

— Você por acaso sabe o que é uma Black and Tan? — Perguntou Christopher, depois que a garçonete se foi.

— Não, mas espero que seja bem gelado. Estou morrendo de sede.

Ucker suspirou e pediu paciência a Deus.

Eles pediram dois pratos, a garçonete trouxe as bebidas e uma cesta de pães de queijo. Ucker acomodou-se na cadeira para observar Dulce pegar delicadamente o copo e erguê-lo num brinde. Ele também ergueu o seu.

Ela tomou um gole bem grande, e depois ficou paralisada, com uma expressão de asco no rosto.

— Precisa mastigar um pouquinho para ajudar a descer — ele avisou, sorrindo. Depois tomou um gole da cerveja escura e encorpada. —Você se acostuma depois de alguns goles.

Fechando os olhos, ela engoliu.

Ucker desejou ter uma câmera ali com ele.

A garçonete pôs os dois pratos bem servidos na mesa, enquanto um auxiliar servia dois copos de água gelada, derramando tudo de tão distraído admirando Dulce. Ocupada demais tirando o gosto da cerveja com a água, Dul nem notou.

"Ela realmente ignora o efeito que causa nos homens?", perguntou-se Christopher. Sabia de sua vida reclusa de cultura e privilégio, mesmo assim, como podia ignorar a própria aparência? Lera no relatório que seu pai biológico era Mexicano, e a mãe, galesa. A combinação criara uma aparência exótica, uma sensualidade capaz de fazer um monge esquecer seus votos.

Viu a moça tomar outro gole de cerveja, estremecer, e depois, delicadamente começar a comer. Uma expressão de prazer quase sexual cobriu-lhe o rosto enquanto mastigava.

Ela o enganava. Droga. Não podia ser tão inocente assim.