Fanfic: Truly Madly Deeply | Tema: One Direction (Niall Horan)
Acordei no meio da noite. Niall em abraçava por trás e eu podia sentir sua respiração na minha nuca. Nunca estive tão apaixonada desde que eu comecei a curtir Beatles. Não acordei por acaso, eu estava morrendo de fome, nem tinha jantado. Como levantar sem acordá-lo? Fiz toda uma manobra e consegui, coloquei a blusa dele e fiquei de calcinha mesmo.
A sala estava numa escuridão que deu até medo, fui correndo e apertei um interruptor. Fechei a porta da cozinha pra acordar os demais e comecei a olhar o que estava disponível pra comer, acabei fazendo um hambúrguer. Sou arteira mesmo. Que tipo de criança frita hambúrguer de madrugada? A fome era tanta que eu nem liguei para os queimadinhos na carne como dizia o meu pai “Quem tá com fome mesmo come até pedra”.
Lá estava eu me deliciando com aquele hambúrguer de frango queimado quando eu ouço um barulho na sala. Fudeu, atividade paranormal. Eu sou muito medrosa e naquele momento eu gelei. Não faz sentido mesmo, eu já todos os filmes de terror que você possa imaginar e ainda tenho medo. Como pode ter alguém na sala? A luz estava apagada. Fiquei ali, imóvel esperando seja lá o que fosse, entrar na cozinha e me pegar.
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- Minha blusa sumiu! - Niall entra na cozinha e quase me mata do coração. Eu fingi um desmaio batendo a cabeça na mesa. - Ei! Ou! Acorda!
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- Ai... - Eu disse porque doeu. Ele fez cócegas na minha barriga e beijou meu pescoço, me fazendo rir e sorrir.
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- Acorda, acorda, acorda... - Ele dizia. Levantei a cabeça arrumei os cabelos.
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- Acordei.
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- Não durmo sem você. - Cara, eu vou morrer, ele é perfeito.
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- Eu tava com fome. - Eu disse mostrando o sanduíche e ele abocanhou.
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- Ta queimado.
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- Eu sei. Deve tá horrível né?
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- Me dá mais um pedaço?
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- Pode ficar com ele. Se você quiser, claro.
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- Não quer mais não?
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- Não.
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- Tem certeza?
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- Tenho.
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- Obrigado.
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- Você vai ficar perambulando pela minha casa a noite de cueca box mesmo?
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- E você? De calcinha?
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- Mas a casa é minha.
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- Qualquer um pode aparecer aqui na sua casa, qualquer um dos meninos.
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- Mas eles não vir aqui de madrugada? Vão? Você chamou?
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- E você chamou uma amiga por acaso?
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- Não, mas a minha tia tá la em cima dormindo.
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- Mas ela já me viu de cueca, um monte de vezes.
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- Ah é?
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- É. - Levantei e comecei a lavar a louça, ficamos em silencio. Ele me abraço por trás. - Tá brava comigo?
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- Não.
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- Não? Nem um ciuminho?
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- Não. - Menti, claro que estava com ciúme. Não divido meu homem.
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- Eu me sentiria melhor se tivesse.
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- Tá, tá bom. To com ciúme de você. Satisfeito?
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- Você fica linda com ciúme, sabia disso?
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- Não fala que eu to com ciúme, porque isso me irrita.
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- Ta bom. Desculpa. - Ele saiu, parece que ele ia subir. - To te esperando lá em cima.
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- Não, espera! - Eu enxuguei minhas mãos rápido, corri atrás dele e o abracei forte por trás. - Você tá bravo comigo?
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- Não. - Ele disse virando o rosto, como se não quisesse me olhar nos olhos.
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- Prova. - Eu sorri maliciosamente.
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- Se eu te beijar você para de me encher o saco? - Ui, ele tá bravo mesmo. Eu me sinto muito mal quando as pessoas falam comigo de forma rude, mas sei que eu mereci o que ouvi.
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- Não, deixa pra lá.
Chegando no quarto ele deitou na cama, se cobriu e eu fui ao banheiro. Caramba, eu tava horrível. Estava com uma juba no lugar do cabelo e minha cara estava amassada de travesseiro (olha, isso até rimou). Passei uma água no rosto e fiz um coque. Que milagre cara, o coque ficou bonitinho. Quando sai do banheiro, reparei que ele tava deitado virado pro lado oposto. Caralho, ele tava bravo comigo mesmo. Fiz o mesmo, deitei virando de costas para as costas dele. Nem consegui dormir, para passar o tempo tentei lembrar dos Beatles. O George Harrison era muito gostoso, cara. O que fazia ele ainda mais perfeito, era ele ser comilão, aparentemente quietinho na dele e compor coisas incríveis. Sempre fui e sempre serei apaixonada por ele. Vou casar, ficar velhinha um dia, mas jamais irei esquecê-lo. Lembro da noite que eu acordei de um sonho que tive com ele. Eu dizia a ele:
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- Eu choro porque não posso tocar-te.
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- Quando sentir minha falta coloca a mão no coração. Eu estarei lá.
Acordei aos prantos. Aquilo tinha sido o sonho mais próximo da realidade de todos. Tentei dormir pra “continuar” aquele sonho mas não deu. Uma vez sonhei com o Paul McCartney também, só que foi muito estranho. Quando eu encontrei ele na Disney, meus dentes estavam caindo. Foi uma sensação boa poder abraçá-lo mas eu já tava banguela. Acordei com o coração acelerado e passei a língua nos dentes. Eu realmente achava que o sonho tinha sido real. Ao mesmo tempo que fiquei feliz por ter meus dentes de volta, eu fiquei triste por não ter encontrado o Paul. Foram vários e vários sonhos beatlemaniacos. Você que está lendo essa fic provavelmente não deve ser beatlemaniaca, não entende o que é ter um ídolo morto. Ter que torcer todas as noites antes de dormir e quem sabe ter a sorte de sonhar com eles. E o pior, quando eu nasci meu ídolo já tinha morrido a 17 anos atrás, assassinado. Só te digo uma coisa directioner, não reclame e aproveite. Os meninos ainda são jovens e estão no início de carreira. Não reclame que você nunca poderá encontrá-los, os meus já viraram pó, mas eu nunca perdi esperanças. Nada é impossível.
Estava viajando legal na beatlemania (época na qual os Beatles usavam terninhos e cabelos de tigela).
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- Tá acordada? - Niall perguntou. Tinha até me esquecido que ele estava ali, achei que tivesse dormido. Pelo menos ele tá falando comigo, eu estava me sentindo melhor.
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-To.
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- Promete uma coisa pra mim?
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- Depende, fala primeiro.
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- Não leva nada a sério quando eu te disser coisas de uma maneira rude.
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- Faço das suas palavras as minhas.
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- Sei que eu to pedindo isso pela segunda vez mas me perdoa?
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- Claro. Te perdoo quantas vezes for necessário, contanto que você seja sincero.
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- Vem aqui - Ele abriu os braços e nós ficamos abraçados. Beijou minha cabeça e encostou seu rosto nos meus cabelos.
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- Vou parar de te encher o saco. Sou chata pra caramba eu sei.
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- Por favor não para.
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- Não gosto que falem de maneira grossa comigo, então é melhorparar de ser chata contigo. Quando você fala assim comigo o impacto é muito maior. Eu fico chateada com qualquer coisinha infelizmente. Odeio isso, mas...
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- Eu amo quando você me enche o saco.
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- Aham, tá.
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- Sério. Sei lá, Georgia, você pra mim é como se fosse um desafio. Você me sacode. Você é o Mc do meu Lennon. - Eu comecei a rir muito e ele também. Caralho, nunca imaginei que alguém me diria aquilo pra mim. Rimos muito, doeu minha barriga. Pra quem não entendeu, McLennon é o nome do bromance da amizade mais linda que existe. John Lennon e Paul McCartney, escreveram muitas canções juntos, construíram o que Beatles é hoje. Dois gênios. “Eles brigaram muitas vezes depois todos disseram que ele completa ele e vice versa que nem feijão com arroz”. Niall sabe mesmo como tratar uma beatlemaniaca.
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- Te odeio, amor.
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- Também te odeio. - E me deu um selinho.
Autor(a): ringostarrbucks
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Acordei com beijos. Na verdade não foi tão bom assim, Niall já estava vestido, menos a blusa porque eu estava usando: - Já vou indo tá, princesa? - Tá bom. - Naquele momento estava tão sonolenta que respondi sem pensar. No fundo eu queria que ele ficasse e não entendi porque ele foi embora tão cedo. Aca ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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ringostarrbucks Postado em 28/07/2013 - 07:43:27
<3333333333 obrigado! Estarei postando vários capítulos logo!
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vickhoran Postado em 28/07/2013 - 03:58:36
A fanfic é perfeita cara *o* mistura os divos dos Beatles com a 1D <3 continua, tá muito perfeita!