Fanfics Brasil - Here, there and everywhere Truly Madly Deeply

Fanfic: Truly Madly Deeply | Tema: One Direction (Niall Horan)


Capítulo: Here, there and everywhere

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Acordei com beijos. Na verdade não foi tão bom assim, Niall já estava vestido, menos a blusa porque eu estava usando:




  • - Já vou indo tá, princesa?




  • - Tá bom. - Naquele momento estava tão sonolenta que respondi sem pensar. No fundo eu queria que ele ficasse e não entendi porque ele foi embora tão cedo. Acabei dormindo de novo.




 


Domingo, dia deprimente, triste. Se tivesse uma cor pra definir esse dia essa cor seria azul escuro. Calmo e nada animador. Mas nada poderia estragar o que eu sentia naquele momento. Nunca em toda minha vida me aproximei de um garoto, confiei num garoto como com o Niall. Ele era tudo que eu via, as coisas pareciam bem mais belas e o mundo ao meu redor, eu nunca tinha percebido o quanto era maravilhoso. É como se tudo tivesse clareado. Nunca imaginaria que eu chegaria a Inglaterra e encontraria alguém que me fizesse tão feliz.


 


A primeira coisa que eu fiz ao acordar foi tomar um banho, secar os cabelos, colocar uma roupa. Continuei usando sua blusa com o cheirinho dele. Quando desci as escadas tia Carol já estava tomando café e vidrada no Cake Boss que estava passando na televisão. Coloquei o café e montei um pão com presunto.


 




  • - Bom dia, Georgia.




  • - Bom dia, tia. Dormiu bem?




  • - Sim. Você não vou nem perguntar. - Disse ela olhando pra blusa. Eu sorri balançando a cabeça negativamente. Ficamos nós duas vidradas na TV, o Buddy (Cake Boss) estava fazendo um bolo em forma de jacaré. Ele é muito foda. Um dia eu vou lá em Nova Jersey visitá-lo e pedir pra ele fazer um bolo pros meus filhos. Um dos meus planos para o futuro. Depois do café, eu e tia Carol saímos pra caminhar com o Buda. Eu adoro sair com ele, sempre somos alvo de olhares, ele parece aqueles obesos correndo pra perder peso. Engordamos tudo o que perdemos quando eu e a Carolzinha paramos pra comprar sorvete. Éramos praticamente clientes VIPs dali, eu ia quase sempre lá depois que eu almoço com os meus amigos. Chegando em casa mais menos umas dez, eu tomei outro banho já que estava suada. Aquela imagem que eu tinha de Londres como um lugar que chove todo dia e é frio pra caramba foi descartada. Talvez seja assim no inverno, mas não é tudo isso que eu imaginava. Não era tão quente como no Brasil, era, digamos, equilibrado. Liguei o ar-condicionado, coloquei meus óculos, abri o livro de biologia e fiquei estudando, anotando observações no caderno e fazendo alguns exercícios. Achei que tivesse ido mal no primeiro teste dessa matéria. Fiquei com medo. Achei bom meu pai ter feito essa negociação comigo, eu tiro boas notas e venho passar o ensino médio na Inglaterra. Saí ganhando em duas coisas, vir pra Inglaterra e ainda criei o hábito de estudar muito pra conseguir o que eu quero. Mudei o meu jeito e o meu ver diante da escola.




 


Me senti observada, não foi por acaso. Eu estava realmente sendo observada, olhei para aqueles olhos azuis perfeitos no outro lado na janela. Eu apenas sorria e tentava prestar atenção no meu livro e na minha bioquímica. Matéria complicada, cheia de detalhes. Mas como se concentrar quando o garoto pelo qual você está perdidamente apaixonada fica olhando você estudar? Claro, amo quando ele faz isso, mas eu não consigo fazer nada produtivo. Fingi que estava séria e estava anotando coisas no caderno, quando na verdade estava lembrando da noite passada e desenhando corações e escrevendo “Georgia e Niall” ou “Georgia Horan”. Coloquei os fones de ouvido, fiquei ouvindo Beatles e sorrindo. Coloquei meus pés em cima da cadeira de modo que eu pudesse abraçar os meus joelhos. Meu celular começou a vibrar, era ele me ligando:




  • - Você é linda. - Foi a primeira coisa que ele disse, eu mordi a ponta do meu dedo. Não conseguia parar de sorrir.




  • - Você tá me iludindo muito, só acho. - Eu disse rindo.




  • - Eu não to te iludindo. Só quero que você saiba que se você acha que ninguém te acha linda, pode ter certeza, eu acho.




  • - Você é incrível sabia? Depois de tudo que aconteceu entre a gente... Eu descobri um outro lado do Niall Horan, mas eu ainda sou apaixonada.




  • - Espera, você sempre foi apaixonada por mim? - Minhas bochechas coraram.




  • - Uhum – Eu disse baixinho.




  • - Em?




  • - Sim, Niall. Sim.




  • - Não precisa sentir vergonha de me dizer. Não sei se você reparou mas eu adoro te dizer o que eu sinto por ti, eu me sinto mais leve. Pode me falar... Eu iria me sentir bem em ouvir o que você acha, o que sente, como se fossemos íntimos. Entende?




  • - Entendo. Sei que algumas coisas vão mudar entre nós, não vai ser mais a mesma coisa.




  • - Isso é bom ou ruim?




  • - Veremos. - Rimos.




  • - Sem pressa. Como está se sentindo? Sabe, em relação a noite passada?




  • - Eu concluí que no final disso tudo você vai acabar com o meu coraçãozinho.




  • - Por que?




  • - Uma hora estamos bem, outrora estamos brigados, eu fico com raiva de você e depois fico chateada. Depois nós....




  • - Nós o que?




  • - Aquilo.- Rimos.




  • - E depois acontece tudo isso de novo. Parece um ciclo.




  • - Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa...




  • - Relaxa tá tudo bem. Por enquanto...




  • - Prometo que vou tentar melhorar.




  • - Eu também vou. Eu também fui rude com você.




  • - O que acha de esquecermos isso?




  • - Eu acho uma ótima ideia.




  • - Não quero ter problemas com você, quero você perto de mim.




  • - Faço das suas palavras as minhas.




  • - Ah, bela blusa. - Eu ainda estava usando a blusa dele. Olhei pra ele que estava na outra janela e ri.




  • - Eu te devolvo logo.




  • - Pode ficar com ela. Lembrança de ontem a noite.




  • - Impossível esquecer ontem a noite.




  • - Você perdeu sua virgindade não foi? - Fiquei em silencio morrendo de vergonha, queria enfiar minha cara na terra.




  • - Como soube?




  • - Acabei de descobrir. Mas nós percebemos quando uma garota é virgem.




  • - Meu Deus, deve ter sido horrível então. Como percebeu?




  • - Relaxa Georgia, foi maravilhoso.




  • - Jura?




  • - Juro. - Escondi minha cara nos meus joelhos, muito constrangida. - Você não gostou não?




  • - Claro que gostei, mas sei lá... Eu me sinto vulgar.




  • - Vulgar são essas garotas que ficam com todos os garotos que veem pela frente.




  • - Vou confiar em você.




  • - É tão bom ter a sua confiança. Eu me sinto especial. - Tia Carol abriu a porta e me viu no telefone:




  • - Georgia, Georgia... Vai estudar, depois seu pai te leva de volta pro Brasil e você não sabe porquê. - Aquilo que ela me disse foi amedrontador. Imagina ter que esquecer tudo isso? De repente? Depois de ter lutado muito pra ter e depois perder. Seria horrível.




  • - Já vou tia.




  • - Tá bom. - Ela tá parecendo a minha mãe, fica entrando no meu quarto e cobrando as coisas. Mas no fundo, ela tinha razão. Era melhor nem arriscar.




  • - Niall, eu preciso desligar. Desculpa. Se eu tirar nota ruim na escola eu corro o risco de voltar pro Brasil.




  • - Tudo bem. Vai estudar Georgia, vai estudar. - Ele imitou a voz de um pai mandão. Sempre me surpreendendo esse Niall.




  • - Tchau.




  • - Tchau. Ah!




  • - O que?




  • - Te odeio.




  • - Eu também te odeio.




 


Eu estudava escutando a BBC radio, para que meu inglês ficasse cada vez mais afinado. A verdade é que eu sempre fui apaixonada por inglês, meu pai já me ensinava as conjugações quando eu era menor e eu comecei a fazer curso cedo. Gostava de treinar os sotaques tanto americano quando o britânico, ambos são lindos. Além de eu ficar sabendo das notícias, a rádio ajudava no meu linguajar. Não bastava eu apenas saber falar, tinha que escrever muito bem. No Brasil, eu já havia lido a saga Harry Potter toda em inglês e ainda alguns livros dos Beatles. No começo enfrentei muitas dificuldades na escola, eu ficava nervosa e não conseguia falar. Já com Niall nem tive esses problemas. Mas nada como o tempo para nos ajudar a se adaptar. Estava muito orgulhosa, conseguia falar inglês quase que fluentemente. Ser bilíngue sempre foi um dos meus sonhos de criança. Como você leitor já pôde perceber, eu sempre fui uma pessoa muito ambiciosa, mas acabei perdendo essa característica.


 


Uma das coisas que menos gosto em mim, é o fato de ser muito questionadora e dessa forma acabo chegando a conclusões que me deixam bem triste. Mas essa atitude me ajudou muito com questões de lógica. Sou cheias das contradições, pois é.


Comecei a estudar física, nem percebi as horas passarem. Quando nós passamos um tempão fazendo um exercício e finalmente chega na resposta é muito bom. Eu fico muito feliz, dá vontade de mostrar pra todo mundo. Essa sou eu. Recebi um torpedo da Layla:


Jojô?”


Lalyyyyy”


Ta estudando menina?”


Sim e você?”


Tentando uhauha vamos porfa fazer alguma coisa”


Vamosss shopping, quero ir no cinema, quero ver o Andrew GATO Garfield no espetacular homem aranha”


Vamo vamo vamo vamo”


 


Desci as escadas correndo, minha tia nem estava lá embaixo. Subi correndo de novo, ela tava no quarto se esbaldando num sorvete e assistindo televisão:




  • - Tia me leva no shopping por favor?




  • - Ah, não. To com preguiça amor.




  • - Ahn, tia... Me dá dinheiro pro táxi então.




  • - Olha ali na minha bolsa. - Minha tia era tudo cara. Tomei um banho , coloquei uma roupa, passei uma make básica.




 


Layla, eu vou de táxi e você?”


Minha mãe vai me deixar lá, quer carona?”


Quero!”


Já to saindo daqui, vou passar ai!”


Ok”


 


Fui até quarto da minha tia, coloquei o dinheiro de volta na bolsa dela:




  • - Vai querer não?




  • - Vou pegar carona com a Lalys.




  • - Pode ficar com o dinheiro pra você, amor.




  • - Tia, eu já gasto muito. Obrigado por tudo. - Quando saí do quarto ela gritou:




  • - Linda!




 


Eu apenas sorri e voltei pro quarto, pra colocar as coisas na bolsa e dar os últimos retoques. Não demorou muito para Layla aparecer lá em casa, a mãe dela era sempre um doce.


Quando chegamos no shopping eu e Layla, fomos primeiramente ao cinema garantir os ingressos. Ainda era tardinha, a sessão que escolhemos era só ás sete. Resolvemos ficar perambulando pelo shopping. Paramos numa livraria, ah livrarias... Paraíso! Olhei alguns livros dos Beatles, nenhum daqueles vendia no Brasil. Era estranho ver meu “namorado” na capa de livros ali também. Tinha uns 3 livros deles ali, Niall estava tão diferente... Era na época que ele ainda estava no The X Factor. Acho que o Nialler era o mais reconhecível, os meninos estavam muito diferentes, pelo menos na aparência. Só por curiosidade eu resolvi comprar o Dare to Dream pra conhecer o meu Niall melhor.




  • - One Direction, Georgia?




  • - É ué.




  • - Pensei que gostasse de Beatles.




  • - Eu amo Beatles. Mas isso não quer dizer que eu não possa gostar de outros.




  • - O problema é que não é “outros”, é One Direction.




  • - Você tem alguma coisa contra Layla?




  • - Não gosto deles. Traidora.




  • - Para Layla, que saco! Ia até te contar uma coisa hoje, mas não vou contar mais.




  • - Ah não, conta!




  • - Não. Você é muito preconceituosa.




  • - Ah, para! Georgia, aff.




  • - Agora se torture mentalmente. - Eu ri maliciosamente. Ficamos sem nos falar o tempo inteiro. Só nos falamos de novo no dia seguinte, ela fez dupla comigo pra fazer uma lista de matemática. Logo atrás estava o Dhani e o Julian, um outro amigo nosso. O resultado dos três deu igual menos o meu. Fiquei puta, eu simplesmente não admito erros. Ainda mais em matemática, esse ano estava me dedicando muito:




  • - Como assim da 5 cara.




  • - Dá 5.




  • - Sua esquila. - Dhani me chamava de esquila porque me chamavam de Simon.




  • - Dá 6, caralho.




  • - Não, Simon. Dá 5 mesmo. Você tá viajando demais no submarino amarelo, só acho. - Todos riram de mim, eu queria rir também.




  • - Mas aqui tá falando o módulo, ou seja não conta sinal negativo.




  • - Esquila, não teima comigo esquila.




  • - É Simon... Não teima com o Julian.




  • - Cala boca, Alvin. - Todos riram. Fui até o professor e pedi pra ela resolver a questão, quando eu vi ela colocando no quadro bem grande um 6, eu virei pra trás com uma cara maliciosa:




  • - Toma Alvin, seu esquilo burro! - Ele fez cara de triste e não quis falar comigo até a hora do recreio.




  • - Desculpa, Alvin. - Ele riu e eu também.




  • - Não.




  • - Toma, pode ficar com a minha palha italiana.




  • - Não quero, tá contaminado de esquila.




  • - Mas Alvin, você também é um esquilo. - Eu abri meus abraços pra que ele me abraçasse. - Qual é, me abraça. - Ele sorriu e me abraçou e apertou até estalar minha coluna toda.




  • - Ta desculpada, Simon.




 


 


 


 


 



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Autor(a): ringostarrbucks

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • ringostarrbucks Postado em 28/07/2013 - 07:43:27

    <3333333333 obrigado! Estarei postando vários capítulos logo!

  • vickhoran Postado em 28/07/2013 - 03:58:36

    A fanfic é perfeita cara *o* mistura os divos dos Beatles com a 1D <3 continua, tá muito perfeita!


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