Fanfic: Truly Madly Deeply | Tema: One Direction (Niall Horan)
Capitulo 7 (Niall`s POV)
Minha vida melhorou infinitamente dos 3 anos pra cá. Estava feliz fazendo o que mais gosto com as pessoas que mais gosto. Temos as melhores fãs desse mundo, incríveis. Embora isso trouxesse vários benefícios, não era tudo. Por mais fãs que eu tenha, eu me sentia sozinho, sem rumo. Estava muito fácil, tudo mastigado pra mim, a vida desse jeito não tem graça. Assim como os meninos, você está pensando que eu preciso de uma garota, uma namorada, mas não foi bem isso o que quis dizer. Eu quero desafios, experimentar coisas novas, apenas isso.
Conheci uma garota linda, extremamente atraente, gentil, com um gosto musical incrível e um senso de humor maravilhoso. Ficamos amigos, até demais. Acabei me apaixonando por ela. Eu a beijei sem querer querendo e isso comprometeu nossa amizade, mas dei sorte. Georgia levou numa boa, estava curtindo aqui tanto quanto eu.
Dando continuidade a história, eu fiquei acordado, assistindo televisão e lembrando de coisas boas, mais precisamente, da minha garota. Pensei em apresentá-la pro Josh, já que somos melhores amigos poderíamos sair nós três. Nos meio dos meus devaneios acabei pegando no sono e acordei razoavelmente tarde. Estava tomando café da manhã quando recebo uma ligação da Georgia:
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- Bom dia, linda.
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- Bom dia, anjo. - Percebi algo diferente em sua respiração.
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- Ta chorando?
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- Não – Ela riu – É sobre isso que temos que conversar. Eu to passando muito mal, fui ao médico e ele disse que eu preciso repousar por uns dias.
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- Isso quer dizer que não vai dar pra sairmo hoje não é?
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- É.
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- Poxa – Ficamos em silencio por alguns segundos, eu fiquei pensando e achando que ela não queria sair comigo, fiquei meio constrangido, chateado.
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- Vem aqui me fazer companhia? - Ela me perguntou e meu coração acelerou.
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- Só se for agora! - Eu disse animado, fazendo-a rir.
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- To te esperando.
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- Quer que eu leve alguma coisa?
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- Tipo o que?
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- Ahn... Doces?
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- Ah, se você puder. Não quero te dar trabalho.
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- O que você quer que eu compre?
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- Compra o que você achar melhor.
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- Pra que tanta complicação? Seja mais específica.
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- Então deixa.
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- Se eu levar leite condensado, rola um brigadeiro?
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- Rola sim!
Levantei ligeiro, coloquei uma roupa melhor e fui ao supermercado brasileiro que eu descobri quando conheci a Georgia, comprei duas latas de leite condensado e uma de achocolatado. Ajeitei o meu cabelo e enfim toquei a campainha, ele abriu a porta com o seu habitual sorriso:
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- Ei, por que tocou a campainha? Você sempre entra sem tocar!
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- Eu não sei, acho que tô ficando doido.
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- Ta pegando a minha doença, é?
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- Deve ser – Rimos. Ouvi uns latidos repentinos e adoráveis – Ah, oi Buda. - rimos denovo.
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- Entra , eu já arrumei as coisas para fazer o brigadeiro.
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- Cadê a Carolzinha?
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- Trabalhando. - Ela começou a espirrar.
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- Saúde.
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- Amem. - Ela tentava persistentemente abrir a lata, estava até ficava um pouco irritada.
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- Deixa eu te ajudar. - Fui por trás dela, coloquei minha mão sobre a dela e juntos pressionamos a lata com o abridor. Eu não sabia se ela estava gostando daquilo tanto quanto eu. - Pronto!
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- Obrigado Niall – Me beijou na bochecha.
Enquanto o brigadeiro esfriava dentro da geladeira, nós subimos pro quarto dela e tivemos que decidir que filme assistiríamos, eu queria um de terror pra que ela me abraçasse:
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- Ahn... O que você acha desse?
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- É de terror?
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- Sei lá nunca vi. Mas olha tem um monte de gente sangrando.
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- Você que sabe.
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- Sei não – Eu a olhei profundamente em seus olhos castanhos, ela aproximou seu rosto fechando os olhos e eu não consegui me segurar e nos beijamos de novo. Tão bom quanto o primeiro, ainda mais caloroso, mas logo ela resolveu parar, me empurrando para trás:
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- Niall, olha a gente precisa conversar.
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- Eu sei.
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- Então... Eu to meio confusa.
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- Eu também. Éramos apenas amigos e agora tá tudo meio estranho, eu sei como se sente.
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- É tipo, amizade colorida. - Rimos
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- Tem razão. - Ficamos sem mencionar palavra alguma por alguns segundos – Por que não passamos um tempo juntos? Nós podemos ter essa relação afetiva por um período, não precisamos tomar nenhuma medida drástica.
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- Eu não sei... - Ela disse um pouco insegura, olhando para os lados. - Pensando bem, acho que pode ser uma boa ideia – E me beijou, ela estava me deixando maluco.- Desculpa.
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- Não precisa não – Eu a beijei com vontade, não conseguíamos parar de rir.
Não aguentava mais olhar simplesmente pra ela, queria sentir seus lábios perfeitos, inalar o seu hálito, tocá-la mais intimamente, poder mordê-la de forma carinhosa, poder passar pelos seus cabelos escuros e avermelhados os meus dedos e poder sussurrar-lhe coisas bonitas.
Já fazia alguns minutos que estávamos nos beijando, só da Georgia ser quem ela é, tornava aquilo ainda mais prazeroso. Ficamos abraçados, uma abraço amoroso, quando ouço latidos, Buda entra no meio de nós e nos separa. Começamos a rir, ela o pegou no colo e começou a conversar com ele:
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- Ta com ciúme é? - Ela disse com uma voz fina e logo deu beijinho em sua cabeça – Quer pegar?
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- Quero.
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- Cuidado ele é molinho, porque é novinho. - Ele era frágil, mas tão adorável. Não sou muito disso, mas fiquei maravilhado com aquela coisinha gorda:
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- Ele não é fofo?
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- Ele é amável. - Sorri abraçando-o.
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- Ei, olha pra cá. - Ela segurava o celular, eu sorri e ouvi o ruído da câmera.
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- Vamos ver o filme?
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- Vamos.
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- Temos que buscar o doce e fazer a pipoca.
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- Esquecemos da pipoca.
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- Pois é. - Ela tossiu, estava gripadíssima. - Preciso tomar o meu remédio..
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- Fica aqui na cama descansando que eu vou buscar as coisas.
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- Mas Niall...
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Fica ai!
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- Mas eu quero ficar perto de você! - Ela agarrou minha cintura.
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- Bem, nesse caso... - Rimos. Fiz um sinal pra que ela subisse nas minhas costas, tão baixinha que eu tive que ajoelhar-me. Ela apertou e me deu beijos no pescoço, gostosa (no bom sentido). Estava me sentindo mais livre, finalmente poderíamos namorar e trocar carinhos sem aquela angústia e insegurança. Quando cheguei no topo da escada, hesitei:
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- Quer que eu desça? - Ela perguntou – Não tem problema, sou pesada mesmo.
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- Nem é, eu só tenho medo de tropeçar.
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- Melhor descer então.
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- Não! Eu consigo!
Desci dando intervalos entre os passos e conseguimos:
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- Tudo bem ai atrás?
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- Uhum. - Ela desceu e abriu o armário a procura de milho pra estourar e logo deduzi que não havia nenhuma bebida legal pra acompanhar:
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- Amor, tem algum refri ou suco?
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- Tem uma pepsi sem gás... - Ela riu.
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- Ótimo. - Eu disse sarcasticamente.
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- Desculpa.
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- A culpa não é sua – Eu abracei de lado e ela deu um sorriso meio chateada. - Eu vou comprar um refrigerante, tá bom?
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- Ta.
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- Beijinho? - Ela fechou os olhos e fez o biquinho mais fofo do mundo e eu selei um beijo leve de despedida. Acho que aquela conversa foi a melhor coisa que aconteceu entre a gente. Fui ao mercado mais próximo, comprei uma coca cola e voltei correndo pra casa da Georgia, que no momento preparava a pipoca:
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- Rápido em – Ela comentou e antes de dizer qualquer coisa, eu cumprimentei com um beijo, ela deu um lindo sorriso, embora estivesse pálida. Ela parecia bem mal:
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- Ta tudo bem, Gigi?
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- Mais ou menos. Tô me sentindo fraca enjoada, com dor de cabeça...
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- Já tomou o seu remédio?
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- Já.
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- Sobe, vai deitar. Você tem que repousar lembra?
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- Sim. Mas você vai embora?
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- Só se você quiser que eu vá.
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- Fica lá em cima comigo? Só até eu dormir, depois você se livra de mim.
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- Então não durma, não quero me livrar de você. Vamos subir, vamos...
Ela foi na frente e eu fui empurrando-a amigavelmente. Ela se deitou, eu a cobri e fechei as cortinas a fim de tornar o espaço mais propício para o sono. Fiquei sentado ao lado dela, até que ela apoiou sua cabeça na minha perna, como se fosse um travesseiro. Foi uma incrível passar as mãos em seus cabelos e a ver fechar os olhos devagar. Até eu fiquei com sono, mas não queria desfazer aquilo:
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- Quer deitar? - Ela provavelmente havia percebido e disse ainda de olhos fechados.
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- Eu gostaria. - Ela levantou a coberta e eu me aconcheguei, ou melhor, ela se aconchegou em mim, deitando-se no meu peitoral. Me senti voando, ouvindo o barulho da chuva na janela e os batimentos do coração dela. Já não me sentia dessa maneira a um tempo, apesar de ter saído com algumas garotas. Estou realmente apaixonado, não é mais aquele lance de atração, é paixão. Sou apaixonado pela pessoa que a Georgia é. Sua presença já me satisfaz, ouvir a voz dela dela já faz o meu dia. Devo mostra-la como me sinto? Ou devo agir como se não fosse grande coisa? Resolvi fazer como Paul McCartney: Let it be (deixe rolar, acontecer).
Autor(a): ringostarrbucks
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Senti uma pressão úmida sob meus lábios, um beijo. Sonhando acordado é uma expressão capaz de descrever claramente como me sentia. Passei a mão nos meus cabelos que se bagunçaram durante o sono e abri meus olhos um pouco desconfortável, tinha me esquecido o quanto era horrível adoecer. Uma sensação ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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ringostarrbucks Postado em 28/07/2013 - 07:43:27
<3333333333 obrigado! Estarei postando vários capítulos logo!
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vickhoran Postado em 28/07/2013 - 03:58:36
A fanfic é perfeita cara *o* mistura os divos dos Beatles com a 1D <3 continua, tá muito perfeita!