Fanfics Brasil - Capítulo 1 The Night is Dark and Full of Terrors

Fanfic: The Night is Dark and Full of Terrors | Tema: Criaturas sobrenaturais, personagens criados e já existentes, hot, suspense, ação


Capítulo: Capítulo 1

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- Ok, sua vez: Verdade ou desafio?


Brett sabia que se escolhesse desafio, eles iriam dizer para ela fazer algo muito ruim. Se ela escolhesse verdade, seria taxada de fraca e medrosa por não ter escolhido desafio. Ela não tinha todo tempo do mundo, então tomou a decisão que achava que jamais tomaria.


- Desafio. - disse não muito alto, ainda insegura quanto a sua decisão.


As pessoas começaram a trocar olhares. Emy foi a primeira a sugerir algo:


- Podemos mandá-la nadar nua no rio. - disse sussurrando.


- Não, muito sem graça. - Dany era sempre a mais maldosa de todos. Brett não gostava de andar com o grupinho deles, mas seus pais diziam que era importante que ela tivesse amizades. Então aqui estava ela. Acampando no campo com o lago, não muito longe do centro da cidade, com seus "amigos" da escola. 


Estava muito frio, todos estavam muito bem agasalhados e a fogueira também ajudava. O campo era conhecido por todos na cidade, e seus pais sabiam que ela estava ali, mas sempre teve algo de muito assustador para ela ali. Não sabia exatamente o quê, mas lhe enchia de medo. Porém, ela se sentia muito segura quando ia para lá treinar com seu pai. 


Brett não sabia exatamente o porquê, mas seu pai sempre dizia que ela precisava saber se defender. Ela entendia, o mundo é um lugar perigoso e todas essas coisas, mas por que ela precisa aprender a fazer armadilhas, técnicas de sobrevivência na floresta, caçar, tiro ao alvo, por que ela precisava saber desarmar alguém, por que ela precisava saber onde o tiro ou facada seria fatal ou onde apenas enfraqueceria e deixaria a pessoa mais lenta ou paralisada? Por mais que o mundo fosse um lugar perigoso, ela ainda se perguntava pra que o pai lhe ensinava todas aquelas coisas. Ela poderia precisar de uma coisa ou outra caso se perdesse, fosse sequestrada ou assaltada, mas às vezes ela sentia como se estivesse sendo treinada para ser uma assassina. Brett perguntava ao pai onde ele aprendeu tudo que ele lhe ensinava, e ele sempre respondia que aprendeu com o pai dele. Brett não acreditava muito. Mas, na verdade, ela adorava se sentir tão... poderosa. Ela adorava ser diferente das garotas da idade dela, enquanto elas estavam pintando as unhas, Brett estava arremeçando facas.


Ela nunca foi do tipo "menininha", que se importa com roupa, maquiagem, sapatos, cabelos, unhas. Ela sempre foi meio moleque, mesmo antes dos seus 10 anos, que foi quando seu pai a levou para treinar pela primeira vez. Desde os seus 15, eles não treinam com a mesma frequência. Seu irmão nasceu, e seu pai queria passar o tempo com seu novo filho. Não podia culpá-lo, bebês são muito melhores que adolescentes. E, afinal, ela nunca foi muito sentimental mesmo.


- Você é virgem? - Dany perguntou, despertando sua atenção.


- Eu... eu nunca beijei ninguém, na verdade. - Brett tinha vergonha de admitir. Provavelmente era a única menina de 16 anos na cidade que nunca havia beijado um garoto. Mas pelo menos sei muitas formas de matar todos aqui, deve valer algo pensou.


Todos estavam rindo. Ela odiava ser o centro das atenções, principalmente por algo ruim. O grupo deles era de 10 pessoas, contando com ela, 7 meninas e 3 meninos. Os meninos eram bonitos, ela não reclamaria se seu desafio fosse beijar um deles. Ela estava nervosa, e se fizesse algo errado? Mas sua vontade de deixar de ser a única que nunca havia beijado ninguém era maior.


- Se você tivesse me falado antes, já teria deixado de ser virgem há muito tempo. - disse Ryan, um dos garotos bonitos que estavam com eles. - Você é bonita e ainda é gostosa, por que ainda não deu nem um beijo na vida? - Ele disse isso encarando-a de cima abaixo, não que tivesse muita coisa para olhar, já que ela estava usando dois casacos e uma calça de moletom. 


- Eu... ninguém... ninguém nunca me pediu.


- E se eu te pedir agora? - disse Matt. Ele era o mais bonito ali. Sua pele era muito branca, ele não tinha nenhuma espinha. Seus cabelos, negros e lisos, batiam na altura de seus ombros. Ele era alto e tinha ombros largos. Brett adorava os dias de verão, quando podia vê-lo sem camisa.


- Eu já sei qual vai ser seu desafio. - disse Cat, sem deixar tempo para Brett responder. - Você vai ter que beijar todos os meninos que estão aqui. Mas como isso não é algo... digamos que ruim, depois que beijá-los, você vai beber pelo menos metade daquela garrafa de vodka, - e apontou para a garrafa que estava na grama - nós vamos vendar seus olhos e te levar para a parte onde o campo acaba e a floresta começa, - a floresta não era grande, ela conhecia bem o terreno, treinava lá com o seu pai. - vamos te deixar lá e você tem que encontrar o caminho de volta. Se você não voltar até a hora de irmos embora, nós vamos sem você. Todos concordam?


- Acho que um dos meninos deveria ir com ela. Eu estou precisando aquecer meu amigo, nada melhor que uma garota bêbada no meio da floresta. - Zacky disse e todos riram, mas Brett estava assustada.


- Eu topo o que a Cat sugeriu. - disse Brett.


- Então vamos começar! - gritou Zacky


Estavam todos sentados, Zacky foi o primeiro a se levantar. Ele andou até onde Brett estava sentada, ajoelhou-se ao seu lado, segurou seu rosto com ambas mãos e enfiou a língua em sua boca. Ele começou a fazer movimentos circulatórios com a língua. Brett não sabia o que fazer, então o imitou. Por alguns segundos ela permaceu de olhos abertos, depois lembrou que deveria fechá-los. Ele se afastou dela.


- Nada mal para alguém que nunca beijou na vida.


Enquanto o estava beijando, sentiu algo na sua vagina, algo como um calor e mais alguma coisa... alguma coisa que ela não sabia definir. Dessa vez, ela se levantou e foi até Ryan. Ele estava com as pernas abertas e esticadas, ela se ajoelhou entre as pernas dele, inclinou-se para frente e o beijou. Com Ryan foi muito melhor, ela se sentiu mais dominante, ela sabia o que fazer. Quando se afastou, teve cuidado para não deixar uma baba esticando-se entre suas bocas, sempre achou isso muito nojento e vergonhoso, não precisava que acontecesse com ela.  Por fim, foi até Matt. Ele se levantou, era um pouco mais alto que ela. Ele a puxou para perto, colocou uma mão por trás da sua nuca, segurando seu cabelo, e a outra em cima de sua bunda. Ele precionou os lábios contra os dela sem nenhuma delicadeza, mas ela adorou. Ela não se incomodou com a mão dele em sua bunda, na verdade, ela queria que ele a tocasse mais e em todos os lugares. Ele segurou mais firme em sua bunda, e precionou mais ainda contra ele. Ele não era muito mais alto que ela, então suas partes estavam se roçando. Ela queria poder transar com ele ali mesmo, ela esqueceu de tudo, só conseguia pensar naquele prazer que ele estava lhe proporcinando. Por fim, ele se afastou dela com um sorriso no rosto.


- Pra quem nunca tinha beijado há alguns minutos, nesse momento você parecia bem feliz em aceitar a ideia de ir com um menino para o meio da floresta.


- Pois não estava e nem estou. - Brett tentou soar convincente.


- Se eu colocar minha mão por dentro da sua calcinha, aposto que ela me diz o contrário. - disse Matt, arqueando uma das sobrancelhas.


- Vai a merda. Podemos ir pra parte em que eu fico bêbada e sou largada na floresta?


Brett acordou. Oito anos se passaram e ela continua tendo o mesmo pesadelo. Pelo menos, em dias como o de hoje, ela tem a sorte de acordar antes da pior parte.



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Autor(a): alicef

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