Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 11 Entregue seu coração - AyA - Adaptada FINALIZADA.

Fanfic: Entregue seu coração - AyA - Adaptada FINALIZADA. | Tema: AyA - Adaptada


Capítulo: CAPÍTULO - 11

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Quando o assunto era a menininha, Anahi queria saber de todos os detalhes: o que o pediatra dissera, como Jenny estava se dando com a sra. Evans, que tipo de alimentos estava comendo e que coisas novas aprendera. Abrira um amplo sorriso ao saber que Jenny tinha começado a engatinhar. Ao ver aquele sorriso, Alfonso sentira seu coração encher-se de alegria, e agora ansiava por fazê-la sorrir daquela maneira de novo.
Convidara-a para almoçar, pois, só porque tinham concordado em manter o relacionamento num nível platônico, não significava que não podiam continuar amigos. Anahi recusara o convite, dizendo que já tinha outros planos. Então, Alfonso a convidara para jantar. Ela sorrira e alegara que estaria muito ocupada de noite também.
— O que a tem mantido tão ocupada ultimamente? — perguntara.
— Oh, muitas coisas — ela respondera vagamente. Em seguida, olhara para o relógio de pulso e dera uma desculpa para se retirar da sala. Alfonso sentira ciúme. Ligara para a casa dela naquela noite e desligara ao ser atendido pela secretária eletrônica. Incapaz de conter sua curiosidade, pegara o carro e fora até a casa dela, só para ver se o carro estava na garagem. Não estava. Foi só o fato de estar chegando a hora de Jenny dormir, que ele não ficara em frente ao prédio de Anahi para ver a que horas ela chegaria em casa.
Não que tivesse importância, comentou consigo mesmo. Só estava curioso. Ela não era uma mulher cheia de mistérios. E, como um velho amigo, é natural que eu fique preocupado com seu bem-estar.
Anahi marcou outro ponto para o seu time. Alfonso achara que o piquenique seria uma boa oportunidade para passar um tempo ao lado dela, mas quando ele e Jenny chegaram, encontraram-na cercada pelos atléticos rapazes que faziam estágio no departamento de publicidade. Alfonso respirara aliviado, quando Anahi fora correndo ao seu encontro, mas seu alívio durara pouco.
Toda a atenção de Anahi voltou-se para Jenny, que gargalhou ao vê-la. Ela pegou a menina no colo e mostrou-a para todas as suas amigas, esquecendo Alfonso. Depois, acompanhou-o à mesa de pratos frios, onde ele se serviu, e sentou-se a seu lado numa toalha estendida no chão, mas apenas para alimentar Jenny e fazê-la dormir. Assim que o bebê adormeceu, ela se levantou e foi jogar vôlei.
Alfonso voltou a atenção para o jogo, que estava ficando cada vez menos divertido, pelo menos para ele. Um loiro musculoso agarrou Anahi pela cintura e rodopiou-a no ar para comemorar mais um ponto.
Irritado, Alfonso olhou para Jenny e viu que ela ainda dormia tranqüilamente. Pensou em entrar no jogo, pois Jenny tinha o costume de dormir cerca de duas horas seguidas, e da quadra ele conseguiria vê-la.
Fazendo o melhor que podia para parecer casual, aproximou-se da rede de vôlei.
— Quem está cuidando de Jenny? — Anahi indagou. "Droga! Ela não consegue pensar em mim a não ser como o tutor de Jenny?", ele comentou consigo mesmo.
— Está dormindo — respondeu. — Podemos vigiá-la daqui. Virou-se para o loiro musculoso, que ainda segurava Anahi pela cintura. — Que tal jogarmos de verdade? A contabilidade contra os novatos?
Lançou um olhar desafiador para os outros dois homens do outro lado da rede.
— Claro — o loiro respondeu em uníssono com seus dois colegas.
Alfonso apressou-se em encontrar mais quatro pessoas que trabalhassem no departamento de contabilidade enquanto os outros três homens foram atrás de mais três companheiros para completar a equipe.
"É, estamos indo bem", Alfonso disse a si mesmo após uma hora de jogo.
Anahi mostrou-se uma excelente jogadora enquanto Alfonso esforçava-se para cobrir o resto da equipe. Um bom número de pessoas, inclusive Rex e sua assistente, Milena, estavam assistindo ao jogo. Na metade do quinto set, com as equipes empatadas em dois a dois, Alfonso preparava-se para receber o saque do adversário, quando Anahi perguntou:
— Onde está Jenny?
Alfonso olhou para o lugar onde deixara a sobrinha e empalideceu. Ela não estava lá. Virou-se para as pessoas que assistiam ao jogo e indagou:
— Alguém viu meu bebê?
As pessoas entreolharam-se, assustadas. Alfonso apontou para a toalha.
— Ela estava dormindo ali — explicou. — Tem quase oito meses, cabelos loiros, olhos azuis, e está usando um macacão rosa.
Começou a desesperar-se. Se algo acontecesse a Jenny, não se perdoaria.
— Ela deve ter acordado e saiu engatinhando por aí — Anahi disse. — Acabou de aprender a engatinhar.
Alfonso olhou ao redor. Em um lado havia uma fileira de árvores, no outro, estendia-se a rede de vôlei, as mesas do bufê ficavam à frente, e o lago Pleasant, atrás.
— É melhor procurar no lago — alguém sugeriu.
O lago. Alfonso teve a sensação de que o chão estava se abrindo, e que ele ia cair no abismo. Olhou para Anahi e viu que ela estava tão horrorizada quanto ele.
— Oh, não! — murmurou. — Você sabe como ela gosta de água. Você acha...
— É muito longe, para ela ter engatinhado até lá — Anahi falou.
— Há quanto tempo ela está desaparecida? — um homem perguntou.
O peso da culpa caiu sobre Alfonso. Ficara tão absorto, querendo se exibir para Anahi, que se esquecera de Jenny.
— Não sei — confessou. — Cinco, dez, talvez quinze minutos.
— Vamos, pessoal, vamos começar a procurar — Rex ordenou.
— Vou para o lago — Alfonso disse.
— Vou com você — Rex declarou e virou-se para sua assistente. — Milena, organize um grupo para procurar no bosque e outro para percorrer o campo além das mesas.
— Acho melhor chamar a polícia primeiro — ela falou. — Só por precaução, caso...
O coração de Alfonso bateu acelerado.
— Caso o quê? — ele questionou.
A velha senhora pousou a mão no braço dele.
— Só acho que devemos notificar as autoridades para que possam nos ajudar — disse.
Mas Alfonso sabia exatamente o que ela estava pensando. Caso o bebê estivesse machucado, houvesse sido seqüestrado ou se afogado.
"Como fui deixar isso acontecer?", ele se indagou. "Tudo porque quis impressionar Anahi!"
— Use o telefone do meu carro, Milena — Rex falou. Alfonso virou-se para os empregados que estavam assistindo ao jogo.
— Metade de vocês vem comigo — declarou, — No lago nos dividiremos em grupos menores para cobrirmos uma área maior.
Anahi pousou a mão no braço dele.
— Vou procurar por aqui — disse. — Tenho certeza de que ela está por perto.
Alfonso moveu a cabeça afirmativamente. Anahi sentia que ele estava com medo do pior. Nunca vira o rosto másculo tão pálido, os olhos verdes tão perturbados. Seu coração pesou, quando ela o viu ir na direção do lago, acompanhado por Rex, Mike, o entregador de correspondências, Sofia, Olívia e o marido e mais uns doze funcionários.
— Venha, Anahi — Patrícia chamou. — Vamos começar a procurar. Se Jenny só engatinha, não foi muito longe.
— Jenny! Jenny!
Anahi parou perto de uma árvore, desesperada. Todos os funcionários da Empresa Barrington estavam procurando pela menininha havia dez minutos. A maioria das pessoas estava à beira do lago, mas Anahi e Patrícia continuavam nos arredores do local onde Jenny fora vista pela última vez.
— Já passamos por aqui — Patrícia comentou. — Não acha que devíamos procurar em outro lugar?
— Ela tem de estar por aqui — Anahi disse. — Um bebê não consegue engatinhar por muito tempo.
Patrícia olhou-a com preocupação.
— Talvez ela não tenha engatinhado — murmurou. — Talvez alguém a tenha levado...
Anahi sentiu um aperto no peito. Não estava preparada para encarar aquela possibilidade. Recusava-se a perder as esperanças.
— Vamos tentar mais uma vez — pediu, e em seguida ajoelhou-se na grama perto da mesa de sobremesas. — Vou engatinhar como ela. Jenny! Jenny!
De repente parou e olhou para Patrícia.
— Você ouviu alguma coisa? — perguntou.
— Só as outras pessoas procurando, no campo.
— Achei que ouvi um bebê balbuciando.
Ainda de joelhos, olhou para a direita e viu uma fatia de melão meio coberta pela toalha de mesa. Não deu a menor importância àquilo, então notou a fatia mexer-se.
— Jenny!
Andou de joelhos até lá e, certa de que encontraria o bebê, calmamente levantou a toalha de mesa.
—- Oh, Jenny, estou tão feliz por ter encontrado você! — exclamou, pegando a garotinha e levantando-se com ela apertada contra o peito, — Estou tão feliz, tão feliz!
— Nós a encontramos, nós a encontramos! — Patrícia gritou.
Em segundos, uma multidão se formou ao redor delas, mas Anahi só conseguia ver Alfonso, que se aproximava correndo ecom expressão preocupada. Ergueu a menina e gritou:
— Alfonso! Ela está bem!
A expressão dele mudou no mesmo instante. Os olhos verdes encheram-se de alegria, e os lábios abriram-se num largo sorriso.
As pessoas abriram passagem para deixá-lo aproximar-se, e ele envolveu Anahi e Jenny num abraço.
Anahi nem percebeu que lágrimas estavam correndo por suas faces. Jenny riu. Alfonso abraçou-as com mais força, para então relaxar e pegar a sobrinha no colo, apertando-a contra o peito.
— Você está bem, Jenny, você está bem! — murmurou, então olhou para Anahi.— Onde a encontrou?
— Num lugar tão obvio que nem nos lembramos de procurar: embaixo da mesa. — Anahi sorriu. — Parece que ela gosta de melão.
Sorrindo, Alfonso olhou para Jenny, que tinha acabado de esfregar a fatia de melão na camisa branca dele, então fitou Anahi.
— Não sei como agradecer — disse. — Tive medo...
— Eu sei.
E Anahi sabia mesmo. Nos olhos de Alfonso, podia ler todas as palavras que ele não conseguia dizer. Naquele momento, a mente dele e a dela estavam em perfeita sintonia. Ela sabia exatamente o que ele estava pensando e sentindo. Seus corações pareciam bater como se fossem um só.
Mas a magia do momento quebrou-se, quando Rex deu um tapinha no ombro de Alfonso.
— Parece que essa mocinha gosta de sujar sua roupa
— Rex comentou. — Nas duas vezes em que a vi, ela sujou sua roupa com comida.
— Não me incomodo, se Jenny destruir tudo o que tenho — Alfonso declarou. — Ela está bem, e é isso que interessa.
— Meu filho também desapareceu, quando tinha um ano de idade. Sei o que você deve ter sentido. Parece que todo pai tem de passar por isso ao menos uma vez.
— Bem, posso garantir que não acontecerá de novo. Não pretendo perder minha filha de vista até que ela complete dezoito anos.
Rex riu.
— É nessa idade que ela vai precisar de mais atenção, filho — falou, batendo de leve nas costas de Alfonso, para então virar-se para os outros empregados. — Muito bem, pessoal, obrigado pela ajuda. O bebê está bem, então vamos voltar para a festa!
Anahi olhou emocionada para Alfonso.
— Você a chamou de filha — comentou.
— É o que ela é.
— Vai permitir que Jenny chame você de papai?
— Se for assim que ela decidir me chamar, ficarei honrado.
Para um homem que acha que não é capaz de amar, ele apegou-se demais a Jenny, Anahi pensou com o coração cheio de esperança.
Alfonso até podia não chamar aquele sentimento de amor, mas Anahi sabia que era. E, se ele fora capaz de abrir seu coração para um bebê, talvez fosse capaz de abri-lo para ela também.



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Autor(a): ayaremember

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Na sexta-feira seguinte, Alfonso estava sentado à sua mesa no escritório, olhando para um relatório. Estava achando difícil concentrar-se no conteúdo, porque não conseguia tirar da cabeça a mulher que o redigira.Anahi vinha deixando-o louco, desde o piquenique, na semana anterior. Naquele dia, passaram o resto da tarde junto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • millaponny2014 Postado em 18/09/2014 - 11:40:00

    to morrida com essa fanfics perfect <3 lindop final

  • traumadarbd Postado em 23/09/2013 - 15:08:33

    que historia linda, conseguiu mexer com minhas estruturas sem nem ao menos os Los As terem se pegado de verdade, foi lindo demais

  • lyu Postado em 11/08/2013 - 20:17:15

    foi lindo o final

  • isajuje Postado em 10/08/2013 - 20:30:17

    Ai, que final mais bonito e romântico e 'oh oh' KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK eu não gostei nada nada da demora dele pra entregar seu coração U_U mas no fim, ele entregou. Minha campanha deu certo! HAHHA' A reconstituição da cena foi demais, imaginem vocês no lugar da Anahí? MA-RA-VI-LHO-SO! Alfonso sempre foi um cavalheiro só era um cabeça-dura de ter medo de entrar em um relacionamento sério. Mas até que enfim um final lindo, e feliz [: obrigada por compartilhar a história e já vou lá ler a outra! Abçs

  • ponnyaya Postado em 10/08/2013 - 19:59:40

    amei o final, o poncho foi perfeito!

  • lyu Postado em 10/08/2013 - 01:05:57

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAA PONCHO VAI ATRAS DELA POE O LINK DA PROXIMA FIC PQ VOU LER

  • ponnyaya Postado em 09/08/2013 - 21:44:33

    aaaaaaa, você quer me fazer chorar?! Eu vou matar o Alfonso! posta mais!

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 09/08/2013 - 21:42:28

    o poncho deve ir atras da any e se declarar

  • isajuje Postado em 09/08/2013 - 20:53:04

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA] esqueci de dizer uma coisinha, sobre:''Não havia motivo para ela ficar mais um dia no hotel, ou participar do próximo mergulho. Ela pegaria seu coração partido, seu orgulho ferido, seus sonhos desfeitos, e embarcaria no próximo avião para Phoenix.'' U-A-U! que poético, nada mais a dizer. [;

  • isajuje Postado em 09/08/2013 - 20:50:26

    obrigada por ser tão meiga ayaremember *u* KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK essa próxima que você vai postar 'Uma Vez Mais Com Ternura' eu fiquei supermegacuriosa pra saber como é a história. Mal vejo a hora de começá-la. Já que você tem outra pra postar, eu apoio você terminar essa aqui já KK ><


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