Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 13 Entregue seu coração - AyA - Adaptada FINALIZADA.

Fanfic: Entregue seu coração - AyA - Adaptada FINALIZADA. | Tema: AyA - Adaptada


Capítulo: CAPÍTULO - 13

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Razão. Ele abriu os olhos e viu a vendedora fitando-o com ar fascinado. Interrompendo o beijo, olhou ao redor e percebeu que todos os clientes da loja estavam observando-os.
— É alguma demonstração de um novo produto? — uma loira de grandes olhos azuis indagou.
— Eles estão testando um novo batom — a vendedora falou.
Alfonso respirou fundo e soltou Anahi. Queria abraçá-la de novo e terminar o que haviam começado, mostrar como ela era importante na vida dele, mas não acreditava em "e foram felizes para sempre". Então, por que Anahi o fazia pensar em coisas sobre as quais jamais pensara, como uma casa com cerca branca, alianças, filhos, casamento?
— Gostou? — Alfonso perguntou,
— O quê? — Anahi indagou, ofegante e aturdida.
— Gostou do batom? Foi aprovado no teste?
— O teste. Oh, o batom! — Anahi virou-se para a vendedora sentindo as faces corarem. — Vou levar.
— Quero um também — a loira disse. — A vida inteira procurei algo que produzisse um resultado como esse.
Desesperado para disfarçar as fortes emoções que o dominavam, Alfonso inclinou-se e pegou Jenny no colo, enquanto Anahi pagava o que comprara. A vendedora recebeu o dinheiro e estava guardando o mostruário de batons, quando notou que faltava um.
— Acho que um batom caiu — falou.
Enquanto Anahi guardava a carteira na bolsa, Alfonso olhou para o chão e movimentou a cabeça negativamente.
— Nossa! — ela exclamou.
— O que foi?
— Achei o batom perdido. Deve ter caído no carrinho do bebê.
Alfonso olhou para o assento vazio do carrinho.
— Não estou vendo — disse.
— Olhe sua camisa.
Alfonso olhou para baixo e viu sua camisa coberta de traços vermelhos. Jenny sorria, balançando o batom na mão.
— Que maravilha... — ele murmurou, sarcástico, tirando o batom da mão da sobrinha e devolvendo-o à vendedora. Então, colocou a menina de volta no carrinho.
— Pareço uma vítima do filme Sexta-feira 13. Anahi tentava conter uma gargalhada.
— O batom é à prova de beijo, não de bebês — disse.
— Parece que nossa próxima parada será numa loja de roupas masculinas.
"Ou num lugar onde minha cabeça possa ser examinada", Alfonso pensou, furioso. "O que deu em mim para achar que beijar Anahi era uma boa idéia?"
Jenny tinha o poder de destruir as roupas dele, porém Anahi tinha o poder de destruir sua mente e seu coração.
O telefone estava tocando, quando Anahi destrancou a porta de seu apartamento, às dez horas da noite. Deixando o tanque de oxigênio encostado na parede, ao lado da porta, atravessou a sala correndo e atendeu.
— Anahi, fico feliz por estar em casa.
Ela sorriu. Era Alfonso. Ele fizera muitas perguntas sobre os planos dela para aquela noite, enquanto faziam compras.
"Se eu soubesse que ele ia sentir tanto ciúme, teria feito isso há dois anos", Anahi comentou consigo mesma.
— Espero não estar atrapalhando nada — ele declarou. Anahi tampou o bocal do fone com a mão, com receio de que Alfonso escutasse sua risada, então respirou fundo e indagou:
— Algum problema?
— Com Jenny.
O tom de voz preocupado dele fez Anahi alarmar-se.
— O que foi? — ela perguntou.
— Acho que Jenny está com febre. Apertei o ouvido dela, e a pobrezinha gritou de dor.
— Infecções de ouvido são muito comuns em bebês. Ligou para o pediatra?
— Liguei. Ele disse para eu medir a temperatura de Jenny e ligar de volta.
— Você tem termômetro?
— Não.
— Vou levar um.
— Obrigado — O alívio na voz dele era claro. — Muito obrigado, mesmo! Eu devia ter ligado para a sra. Evans, mas ela foi para Tucson visitar a filha neste fim de semana — Hesitou. — Espero não estar estragando sua noite.
"Estragando minha noite?", Anahi repetiu para si mesma. "Você a está tornando maravilhosa."
Não havia nada melhor do que estar ao lado de Alfonso e Jenny, mas, sabendo como ele tinha medo de compromissos, ela não faria esse comentário em voz alta.
— Chego aí daqui a pouco — prometeu.
Pôs o fone no gancho, colocou algumas roupas numa sacola e voltou para o carro. Quando chegou na casa de Alfonso, meia hora depois, ele abriu a porta antes que ela batesse.
— Como Jenny está? — Anahi perguntou. —- Veja você mesma.
Jenny, no cercadinho, choramingou e estendeu os braços na direção dela. Anahi entrou, colocou a bolsa e a sacola da farmácia numa poltrona e pegou a criança no colo.
— Ela está quente — comentou com preocupação. — Olá, querida. Não está se sentindo bem?
Jenny encostou a cabeça no ombro dela e choramingou.
— Parei numa farmácia e comprei um termômetro —-Anahi disse, apontando com a cabeça para a sacola branca. — Vamos verificar a temperatura dela.
Deitou Jenny no sofá bege, enquanto Alfonso tirava da sacola a caixa com o termômetro, Anahi agitou o termômetro, desabotoou o macacão da menina e colocou o termômetro sob um dos bracinhos.
— Quando isso começou? — indagou.
— Ela ficou irritada depois que deixamos você em casa. De início, achei que estava triste por você ter ido embora. Jenny não gosta de ver você partir.
Anahi sorriu, feliz.
— Mas, aí, começou a piorar — Alfonso contou. — Não quis comer, não quis a mamadeira e começou a pôr a mão no ouvido.
Anahi tirou o termômetro e olhou-o.
— Trinta e oito graus — falou.
— Uma temperatura alta, não?
— É.
— Vou telefonar para o médico e ver o que ele recomenda. — Alfonso foi ao telefone e ligou para o pediatra. Após uma breve conversa, voltou para o lado de Anahi. — Ele disse para darmos. um antitérmico.
— Também comprei antitérmico. Está na sacola.
— O que você é? Escoteira? Está sempre preparada! Anahi sorriu.
— O que mais o doutor disse? — indagou.
— Ele quer que levemos Jenny ao consultório, amanhã cedo.
Anahi ergueu as sobrancelhas, surpresa.
— O consultório abre aos domingos? — perguntou.
— Só por numa hora.
— Ainda bem que Jenny não precisa esperar até segunda-feira.
— O médico disse que precisamos estar atentos quanto à febre de Jenny. Se chegar aos trinta e nove, devemos colocá-la numa banheira de água fria para tentar baixar a temperatura.
Nós. O modo como Alfonso naturalmente incluía Anahi em seus planos fazia com que o coração dela batesse mais forte. Ele também acabou percebendo que tinha colocado o verbo no plural e enfiou as mãos nos bolsos da calça, desviando, o olhar.
— Eu... Bem, não sei se você quer ficar — comentou, hesitante.
Anahi pegou Jenny no colo.
— Quero — falou. —- Trouxe umas roupas comigo.
— Que bom. Jenny vai se sentir melhor, com você por perto. E eu também.
Anahi olhou para o despertador sobre o criado-mudo. Três da manhã. Ela e Alfonso tinham concordado em tirar a temperatura de Jenny a cada duas horas, mas Anahi nem precisara ajustar o alarme do relógio para disparar. Estar na mesma casa que Alfonso causava-lhe uma ansiedade que a estava mantendo acordada.
Sentou-se na cama, livrou-se do lençol, levantou-se, vestiu o robe e foi ao quarto do bebê. Assim que abriu a porta, viu Alfonso inclinado sobre o berço. Ele usava apenas a calça do pijama, expondo o torso musculoso. Ela cruzou os braços no peito, recordando o que acontecera na última vez em que se encontraram no meio da madrugada, trajando roupas de dormir.
— Não esperava encontrá-lo acordado — comentou.
— Não consegui dormir.
— Como Jenny está? Alfonso franziu a testa,
— Não sei — disse. — Acho que está quente, e a respiração parece mais rápida.
Anahi pôs a palma da mão na testa da menina.
— Tem razão — concordou. — Vou buscar o termômetro. Ao retornar para o quarto de Jenny, encontrou Alfonso sentado na cadeira de balanço, com a sobrinha nos braços.
— Ela não parece nada bem — ele falou, preocupado. — Está com os olhos vermelhos e inchados.
— A febre deixa os bebês assim — Anahi respondeu, desabotoando o macacão de Jenny e colocando o termômetro sob o bracinho dela. — Vou buscar o antitérmico.
Correu para o banheiro e, usando o conta-gotas, tirou a dose certa para a idade de Jenny, então voltou e deu-lhe o remédio. Dois minutos depois, tirou o termômetro e ficou alarmada.
— Trinta e nove graus — declarou.
— Melhor colocarmos Jenny na água fria.
— Vou encher a banheirinha.
Alfonso carregou Jenny até o trocador e tirou-lhe a roupinha, para então levá-la ao banheiro.
— Ela está pálida como uma boneca de porcelana — Anahi comentou.
— Coitadinha vai levar um choque, entrando nessa água fria.
—- Mas é necessário. Vá mergulhando-a devagarinho.
— Tudo bem, querida —Alfonso murmurou, falando com Jenny, enquanto baixava-a para a água. — Papai está aqui com você.
Anahi sorriu, adorando ouvi-lo dizer "papai". Nunca o amara tanto como o amou naquele momento. Na verdade, jamais amara alguém como amava Alfonso. De repente, teve certeza de que nunca amaria outro homem com a mesma intensidade.
E amava Jenny também. Ajoelhou-se ao lado da banheirinha, pegou uma esponja, afundou-a na água, então espremeu-a sobre o corpo da criança diversas vezes. Adorava estar ali, como se os três fossem uma família, compartilhando momentos bons e ruins, especialmente os ruins, porque era quando a união tornava-se mais necessária.
O problema era que Alfonso não precisava de ninguém, não queria depender de ninguém, apenas de si mesmo. Passara a infância sob as regras rígidas do pai e estava determinado a nunca mais permitir que alguém controlasse sua vida de novo. Ele via a necessidade de ter alguém como uma fraqueza, e um compromisso sério como uma renúncia à liberdade. Também não compreendia como era bom sentir-se necessário, mas estava começando a descobrir isso com Jenny.
— Quanto tempo acha que o banho deve durar? — ele perguntou.—Jenny está tremendo.
— Só um pouco mais. Vamos distraí-la.
Alfonso pegou o patinho de borracha que flutuava na água e tentou chamar a atenção de Jenny, mas ela começou a choramingar.
— Ei, Jenny, você vai melhorar, e daqui a algumas semanas vamos à praia. Você vai adorar. Vai poder brincar na areia, pegar conchinhas. Será num dia de céu ensolarado, e o mar estará azul. Vou entrar com você na água para podermos pular as ondas. Será divertido.
O bebê continuou a choramingar. Alfonso bufou e olhou para Anahi.
— Não adianta — falou. — Não produzo o mesmo efeito que você. Por que não canta alguma coisa?
— Claro! Vou cantar "Atirei o pau no gato". Ela adora. Anahi começou a cantar e ficou feliz ao Ver que Jenny parava de chorar para prestar atenção.
— Ela está ficando fria— Alfonso comentou.
— Então está na hora de sair da água. Anahi pegou uma toalha e enrolou Jenny, pegando-a nos braços, quando Alfonso tirou-a da água. Ele se levantou e ajudou-a a erguer-se também.
— Vou vestir Jenny, enquanto você troca de roupa — ela disse, desviando o olhar da calça dele, que os respingos de água haviam molhado.
— Tudo bem.
Alfonso juntou-se a elas no quarto de Jenny minutos depois, vestindo camiseta e calça jeans. Encontrou Jenny já de pijaminha, sentada no colo de Anahi na cadeira de balanço.
— A febre baixou — Anahi disse.
— Graças a Deus.
Deram uma mamadeira com suco de laranja para a menina e contaram-lhe uma história. Trinta minutos depois, Jenny dormia. Agindo com cuidado para não acordá-la, Anahi tornou a verificar a temperatura.
— O remédio fez efeito — falou.
— Podemos colocá-la no berço?
Anahi moveu a cabeça afirmativamente. Ergueu-se da cadeira, carregou Jenny até o berço e deitou-a. A menina mexeu-se, mas não despertou. Anahi cobriu-a com um lençol, e Alfonso inclinou-se para passou a mão numa das bochechas da criança.
— Boa noite, querida — ele murmurou. Então, seguiu Anahi para fora do quarto.
— Essa foi difícil! — exclamou, parando no corredor.
— Foi, mas passou.
— Obrigado pela ajuda. Não sei o que teria feito sem você.
— Você foi maravilhoso. — Anahi fitou-o com um sorriso. — E um ótimo pai.
Alfonso suspirou e coçou a nuca.
— Fiquei muito preocupado — confessou. — Ela parecia tão desprotegida, tão doentinha, tão...
— Eu sei.
— Fico feliz por você estar aqui.
— Eu também.
O coração de Alfonso encheu-se de gratidão, alívio e algo mais que ele não sabia explicar. Abraçar e beijar Anahi pareceu-lhe a atitude mas natural do mundo. Tomou consciência de que cometera um erro, assim que seus lábios encontraram-se num beijo ávido.
Mesmo assim pressionou o corpo esbelto contra o seu, abraçando Anahi com mais força, deliciando-se com seu doce e sutil perfume de mulher.
Ela o deixava excitado, era tudo o que ele queria. E como a queria...
— Alfonso...— Anahi sussurrou, embriagada de amor e desejo.
Alfonso ergueu-a nos braços e levou-a para seu quarto. Colocou-a na cama, deitando-se sobre ela, e beijou-a no pescoço, nas orelhas, nas faces, na testa e nos lábios. Tirou-lhe o robe e a camisola, jogando-os no chão, então beijou um seio redondo, sugando o mamilo ereto, fazendo Anahi gemer de prazer.
— Alfonso...
Anahi estava na cama dele, ardendo de desejo. Alfonso poderia possuí-la, como sempre quisera. E se possuísse, não se atormentaria mais, imaginando-a com outro homem, pois sabia que, se Anahi lhe entregasse seu corpo, era porque lhe entregara também o coração, e que seria sua, por inteiro e para sempre.


 


 


Comentem, falta pouco pro fim.
Beijos !  



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Autor(a): ayaremember

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E era exatamente por isso que ele devia parar. Anahi era uma mulher que merecia um relacionamento tipo "felizes para sempre" e ele não acreditava nisso.Alfonso afastou-se, e Anahi tentou puxá-lo de volta, inutilmente. Ele permaneceu rígido e acabou sentando na cama.— Seria um erro — declarou.— Não, não seria. É o q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • millaponny2014 Postado em 18/09/2014 - 11:40:00

    to morrida com essa fanfics perfect <3 lindop final

  • traumadarbd Postado em 23/09/2013 - 15:08:33

    que historia linda, conseguiu mexer com minhas estruturas sem nem ao menos os Los As terem se pegado de verdade, foi lindo demais

  • lyu Postado em 11/08/2013 - 20:17:15

    foi lindo o final

  • isajuje Postado em 10/08/2013 - 20:30:17

    Ai, que final mais bonito e romântico e 'oh oh' KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK eu não gostei nada nada da demora dele pra entregar seu coração U_U mas no fim, ele entregou. Minha campanha deu certo! HAHHA' A reconstituição da cena foi demais, imaginem vocês no lugar da Anahí? MA-RA-VI-LHO-SO! Alfonso sempre foi um cavalheiro só era um cabeça-dura de ter medo de entrar em um relacionamento sério. Mas até que enfim um final lindo, e feliz [: obrigada por compartilhar a história e já vou lá ler a outra! Abçs

  • ponnyaya Postado em 10/08/2013 - 19:59:40

    amei o final, o poncho foi perfeito!

  • lyu Postado em 10/08/2013 - 01:05:57

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAA PONCHO VAI ATRAS DELA POE O LINK DA PROXIMA FIC PQ VOU LER

  • ponnyaya Postado em 09/08/2013 - 21:44:33

    aaaaaaa, você quer me fazer chorar?! Eu vou matar o Alfonso! posta mais!

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 09/08/2013 - 21:42:28

    o poncho deve ir atras da any e se declarar

  • isajuje Postado em 09/08/2013 - 20:53:04

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA] esqueci de dizer uma coisinha, sobre:''Não havia motivo para ela ficar mais um dia no hotel, ou participar do próximo mergulho. Ela pegaria seu coração partido, seu orgulho ferido, seus sonhos desfeitos, e embarcaria no próximo avião para Phoenix.'' U-A-U! que poético, nada mais a dizer. [;

  • isajuje Postado em 09/08/2013 - 20:50:26

    obrigada por ser tão meiga ayaremember *u* KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK essa próxima que você vai postar 'Uma Vez Mais Com Ternura' eu fiquei supermegacuriosa pra saber como é a história. Mal vejo a hora de começá-la. Já que você tem outra pra postar, eu apoio você terminar essa aqui já KK ><


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