Fanfics Brasil - CAPÍTULO 7 Entregue seu coração - AyA - Adaptada FINALIZADA.

Fanfic: Entregue seu coração - AyA - Adaptada FINALIZADA. | Tema: AyA - Adaptada


Capítulo: CAPÍTULO 7

976 visualizações Denunciar


Alfonso olhou para Anahi, quando estacionou seu Acura no pátio da empresa, logo cedo, na segunda-feira. Ela estava rígida ao seu lado, com as mãos cruzadas no colo e os olhos fixos no painel do carro. Não haviam conversado durante o breve trajeto da casa dele até o escritório.
Anahi era a perfeita imagem do profissionalismo. Prendera os cabelos num rabo-de-cavalo, usava uma blusa branca abotoada até o pescoço, saia reta e um casaco que cobria todas as curvas de seu corpo. Era difícil para Alfonso associar aquela mulher de aparência extremamente profissional com a engraçada e divertida Anahi do dia anterior.
Ele se sentiu culpado. Ultrapassara os limites, ao beijá-la. Não devia ter tocado nela. Não devia ter olhado para o corpo lindo, quando ela tirara a camiseta. Bastou pensar em Anahi, usando o maiô vermelho, para ficar excitado, porém, mais perturbador ainda era lembrar que Anahi ficara tão excitada quanto ele, com aquele beijo tórrido.
Era melhor esquecer isso e lembrar como Anahi se levantara abruptamente e entrara na casa. Ela adorara ser beijada, mas não tinha nenhuma intenção de se envolver com ele de novo, assim como ele não pretendia envolver-se com ela mais uma vez.
Alfonso tentara desculpar-se pelo que acontecera na tarde do dia anterior, mas Anahi o interrompera.
— Escute, acho que ambos devemos concordar que foi um erro — ela havia dito.
— É por isso que quero pedir desculpas.
— Caímos num velho hábito, e velhos hábitos são difíceis de desaparecer.
— Velho hábito? — ele repetira, irritado. — Como roer as unhas?
Anahi movimentara a cabeça afirmativamente.
— Você e eu temos o hábito de reagir ao outro fisicamente. Sei que você detesta falar a respeito de relacionamentos, por isso vamos concordar que aquilo não acontecerá de novo. O que me diz?
— Tudo bem.
—  Que bom. Vamos seguir em frente como se nada tivesse acontecido.
Mas não estava nada bom para Alfonso. O beijo acontecera, e ele só conseguia pensar naquilo, desde então. E, pela maneira como Anahi o evitara, ela também pensara.
Depois que colocaram o bebê na cama, ela prontamente fora para seu quarto e não saíra mais.
Alfonso desligou o motor do Acura.
— Aqui estamos — disse.
Anahi virou-se para trás e sorriu para Jenny.
— Pronta para sair de sua cadeirinha, amorzinho? — indagou.
"Como os olhos dela brilham e seu tom de voz fica doce, quando conversa com Jenny", Alfonso comentou consigo mesmo. "Lembro de quando ela costumava me olhar assim."  Sentiu um aperto no peito.
Abriu o cinto de segurança e apertou um botão no painel para abrir o porta-malas.
— Vou dar a volta e abrir a porta para vocês — declarou.
— Oh, não precisa. Você estará com as mãos muito ocupadas, quando tirar as coisas de Jenny do porta-malas.
Alfonso decidiu ignorá-la, pois havia certas cortesias a serem observadas, sendo ele um homem, e ela uma mulher. Saiu do automóvel, deu a volta e abriu a porta do passageiro.
—  Nenhuma mulher abre a porta do meu carro — disse. Estendeu a mão e sorriu. — Outro velho hábito.
Anahi hesitou, então pousou a mão na dele. O toque pareceu eletrizante. Alfonso virou-se e abriu a outra porta para retirar Jenny da cadeirinha.
—  Isso também se aplica às pequenas senhoritas — falou, sorridente, mas Jenny franziu a testa. — Não se preocupe, menina. Não vou tentar pegar você. Anahi vai fazer isso, enquanto tiro seu carrinho e as outras coisas do porta-malas.
Deram um pequeno espetáculo, quando entraram no prédio, minutos depois. Anahi empurrava o carrinho rosa com estampa floral, com Jenny dentro, levando uma sacola também rosa pendurada no ombro. Alfonso carregava outras duas sacolas, com brinquedos, fraldas, a comida de Jenny e o cercadinho desmontável.
Durante o caminho até o elevador, atraíram olhares curiosos de seus colegas de trabalho. Alfonso sentiu-se aliviado, quando entraram no elevador, e a porta fechou-se, somente voltando a abrir no andar do departamento de contabilidade.
Na sala de Anahi, colocou as sacolas no chão, armou o cercadinho e olhou para o relógio de pulso.
— Tenho uma reunião com Rex e a comissão executiva em dez minutos — informou. — Acho que vai levar a manhã inteira, mas virei aqui por volta do meio-dia para ajudar você a dar comida para Jenny.
— Boa sorte em seu novo cargo.
— Obrigado. — Alfonso sorriu. — Espero que você tenha uma boa manhã. — Virou-se para Jenny, que ainda estava no carrinho. — Vejo você mais tarde, menina. Tente não dar muito trabalho a Anahi.
Anahi respirou fundo e sentiu-se aliviada, quando Alfonso deixou a sala. Desde o beijo, ficar sozinha com ele deixava seus nervos à flor da pele. Inclinou-se sobre o carrinho e sorriu para Jenny.
—Agora somos só eu e você, querida — disse. — Pronta para sair daí?
Abriu o cinto e pegou Jenny no colo. Naquele instante, Patrícia e mais quatro colegas de trabalho entraram na sala.
—  Oh, esse deve ser o bebê de que você me falou! — Olívia, uma mulher recém-casada e grávida de quatro meses, exclamou. — Levou-a ao dr. Jackson? Ela está bem?
— Levei, e ela está muito bem — Anahi respondeu. — Obrigada por indicá-lo.
—  Ela é adorável. — Olívia aproximou-se de Jenny.
— Posso pegá-la?
Jenny agarrou-se em Anahi.
— Ela não gosta de estranhos — Anahi explicou.
— É verdade — Patrícia acrescentou. — Não leve para o lado pessoal. O bebê tratou-me como se eu fosse um dragão. A única pessoa de quem parece gostar é de Anahi.
—  Ouvi dizer que o bebê não é a única pessoa que gosta de Anahi — Cindy comentou.
Era uma bela morena de olhos verdes, que se casara com o vice-presidente do departamento onde trabalhava. Na verdade, fora na festa de noivado de Cindy que Anahi comentara com as amigas que achava que Alfonso ia pedi-la em casamento.
Anahi rezou para que nenhuma delas se lembrasse de seu comentário, mas...
—  É verdade? — Molly indagou. — Aquele homem com quem você queria casar está de volta?
Anahi petrificou-se.
— Não só de volta, mas chefiando o departamento de contabilidade — Patrícia contou.
— É filha dele? — Molly indagou.
— Sobrinha — Anahi respondeu. — O irmão e a cunhada de Alfonso morreram num acidente de carro, e ele agora é o tutor de Jenny.
— Oh, quanta nobreza de espírito! — Molly exclamou. — Ele parece um cavalheiro numa armadura prateada!
Anahi sorriu, e Cindy revirou os olhos. Como fazia parte do departamento de marketing e propaganda, Molly tinha a capacidade de transformar chuva ácida em algo romântico.
Sofia deu um passo à frente, com as mãos na cintura. A loira de olhos azuis tinha acabado de ser promovida a secretária do novo vice-presidente executivo.
— Onde você esteve esse final de semana? — perguntou. — Eu liguei, liguei e liguei para sua casa na esperança de que seu novo patrão tivesse novidades sobre o meu novo patrão, mas só caía na secretária eletrônica.
— Comigo aconteceu a mesma coisa — Patrícia declarou. — Eu queria saber como foram as coisas com Alfonso na sexta-feira. Onde você esteve?
Era inútil esconder a verdade.
— Estive com Alfonso — Anahi falou. Sofia arregalou os olhos.
— O fim de semana inteiro? — indagou.
Anahi moveu a cabeça afirmativamente e, ao ver a troca de olhares entre suas colegas, exclamou:
— Não! Estive com ele, mas...
— Esteve com ele, ou não? — Cindy perguntou.
— Não como vocês estão pensando — Anahi disse. — Ele me ligou no sábado de manhã logo cedo, porque o bebê não parava de chorar. Achei que Jenny precisava ir a um pediatra, então telefonei para Olívia e pedi que ela me indicasse um.
— É verdade — Olívia confirmou.
— O médico falou que Jenny está sentindo falta dos pais — Anahi continuou, e em seguida relatou o que o dr. Jackson recomendara.
— Então, você se mudou para a casa de Alfonso? — Cindy indagou, incrédula.
—  Só por uma semana — Anahi afirmou. — É um relacionamento puramente platônico. — Viu os sorrisos maliciosos das colegas e exclamou: — É verdade!
— Certo — Cindy falou, piscando para as outras três mulheres.
— Sei — Olívia murmurou em tom de descrença. Patrícia fitou Anahi com ar preocupado.
— Não quero vê-la magoada — declarou.
— Isso não vai acontecer — Anahi garantiu. — Não há mais nada entre mim e Alfonso.
—  Vi como vocês dois se olharam, na sexta-feira — Patrícia insistiu.
— Foi por causa da surpresa de nos vermos de novo. — Anahi explicou.
— Alfonso contou por que partiu tão de repente? — Sofia perguntou.
— Ele disse que estávamos ficando muito envolvidos e que isso não era justo para mim. Não queria um compromisso e sabia que desejo me casar e ter filhos.
— Oh, que romântico! — Molly exclamou. — Ele deve se preocupar com você, para agir assim.
Anahi pôs Jenny no outro braço.
— Escutem, meu namoro com Alfonso é coisa do passado
—  declarou. — Não há mais nada entre nós. Podemos mudar de assunto?
Mas suas colegas de trabalho não estavam dispostas a isso.
— Então, não aconteceu nada de especial nesse fim de semana? — Cindy indagou, estreitando os olhos. — Nada de olhares apaixonados? Nada de beijos? Nada, nada?
Anahi corou.
— Eu sabia! —Cindy exclamou. — Conte! Queremos saber tudo.
— Não há nada para contar. Nada aconteceu. Só ajudei Alfonso a cuidar de Jenny. — Anahi olhou para suas colegas com ar de desafio, querendo desesperadamente convencê-las. — Faria o mesmo para ajudar qualquer uma de vocês.
Olívia pousou a mão no ventre protuberante e sorriu. —Vou me lembrar disso, quando o Júnior chegar — disse. Patrícia olhou para o relógio de pulso. — Falando em chegar, terei de fazer quatro relatórios, ainda esta manhã. Melhor voltar para minha sala. Sofia também olhou para seu relógio.
— Tenho que me apressar —falou. — Estou encarregada de fazer as anotações da reunião da comissão executiva.
— Melhor todas nós voltarmos ao trabalho — Cindy decidiu.
As quatro seguiram para a porta. Sofia voltou, sorriu e ergueu o dedo polegar, fazendo sinal de positivo.
— Vá em frente, garota — incentivou.
— Eu já vi o Alfonso. Não a culpo por ter caído em tentação — Cindy disse, dando uma piscada. .
— Tenha cuidado, amiga — Patrícia murmurou. Anahi ficou olhando para a porta por alguns instantes, após a saída das colegas, que estavam convictas de que algo acontecia entre ela e Alfonso. Com um suspiro, colocou Jenny no cercadinho. Incomodava-a muito saber que suas amigas não acreditavam em sua capacidade de deixar o passado para trás e de tratar Alfonso como um velho amigo, mas o pior de tudo era que não conseguia convencer a si mesma.
— Muito bem, Jenny, lá vai! — Alfonso exclamou, sentado perto do carrinho, movendo a colher com aveia e banana amassada para frente e para trás. — Abra o hangar. Lá vai o aviãozinho. Jenny virou a cabeça para o lado e comprimiu os lábios. Alfonso bufou e pôs a colher na tigela.
— Ela ainda não permite que eu a alimente — falou.
— Mas você está fazendo progressos — Anahi assegurou. — Ela sorriu quando você apareceu na porta e deixou que chegasse mais perto.
"Não dá para dizer o mesmo de você", ele pensou com tristeza.
Desde o beijo, Anahi vinha mantendo distância.
— Recebi seu memorando sobre a reunião do pessoal do departamento essa tarde — ela comentou.
— Temos de discutir nossas metas de trabalho. Rex quer uma auditoria.
— Acho que ele quer ver se tudo está indo direitinho, antes de passar a direção da companhia para o filho.
— Foi exatamente o que ele disse. Anahi fitou-o com curiosidade.
— Já conheceu Rex III? — indagou.
— Não. Ninguém na Barrington parece conhecê-lo. Sei que ele está na Europa, recebendo treinamento.
— Minha amiga Sofia foi designada para ser secretária dele. Ela queria saber como ele é.
—  Não é a única. Todos queremos saber como ele é. — Alfonso pegou a colher e tentou mais uma vez fazer Jenny aceitar a papa de banana com aveia. — Vamos, garota. Mais uma chance. Abra a boquinha.
Jenny virou a cabeça novamente. — Não tem jeito — ele murmurou, e em seguida suspirou, largando a colher. — É melhor eu deixar para você a tarefa de alimentá-la. — Quando começava a se levantar da cadeira, Jenny bateu no prato, espalhando o conteúdo na calça dele. — Oh, não!
— Nossa! — Anahi exclamou.
Jenny riu. Anahi apressou-se em pegar um guardanapo e aproximou-se para limpar a calça de Alfonso, então hesitou, pois parte da papa tinha caíra em cima do zíper da calça.
— Deixe que eu mesmo limpo — Alfonso falou com as-pereza, olhando para a sujeira.
Anahi entregou-lhe o guardanapo e sentiu as faces enrubescerem. Jenny bateu as mãos e continuou a rir. Alfonso olhou-a.
—  Queria descobrir um meio de fazer você rir sem que eu tenha de derrubar comida em minha roupa — declarou.
Fitou Anahi e viu-a com a mão na boca, tentando esconder um sorriso. Passou o guardanapo de papel na calça para limpá-la, mas despedaçou-o, piorando a situação.
—  Tem um pouco de água por aqui? — perguntou, tirando um lenço do bolso.
Anahi entregou-lhe uma garrafa de água mineral.
— Obrigado -— ele agradeceu, molhando o lenço e passando-o na calça. — Que maravilha. É meu primeiro dia como vice-presidente, terei minha primeira reunião em uma hora, e parece que fiz xixi na calça.
Anahi riu.
— Que ótimo você achar esta situação engraçada! — Alfonso disse com aspereza.
— Desculpe-me, foi inevitável — ela explicou, fazendo um grande esforço para não rir. — Se você tirar a calça, eu a limpo no banheiro feminino e seco com o secador.
Alfonso olhou para a calça. Suas opções eram limitadas. As tentativas de resolver o problema só o haviam piorado.
—  Deve levar uns dez minutos — Anahi informou. — Pode ficar aqui, com a porta fechada, e cuidar de Jenny até eu voltar.
— Tudo bem -— ele concordou, abrindo o cinto. Anahi deu-lhe as costas e sentiu as faces corarem, enquanto inclinava-se sobre o carrinho.
—  Vou pôr Jenny no cercadinho e dar-lhe algumas bolachas — disse. — Isso deve entretê-la até eu voltar. Ouviu o zíper da calça dele correr, sentindo o coração bater acelerado.
— Tome — Alfonso falou, estendendo-lhe a calça. Com as faces quentes, Anahi virou-se com relutância e não conteve o riso. Ver Alfonso de meias pretas, camisa branca, gravata e cueca samba-canção cinza com sorridentes carinhas amarelas era muito engraçado.
—  Limpe e volte logo — ele ordenou ao entregar a calça. — Seria muita safadeza sua, levar minha calça e me deixar aqui assim, o resto do dia.
—  É uma tentação — ela confessou. — Finalmente tenho você onde sempre quis.
Alfonso olhou-a, parecendo confuso.
—  Como assim?
— Completamente a minha mercê.
— Mas eu estive a sua mercê o tempo todo, querida. O tempo todo.
Os olhos dele brilharam intensamente.
—  E melhor eu ir lavar isso, antes que seque e não saia mais — ela disse, saindo da sala.
Alfonso ficou observando a porta fechada por um longo momenn  to depois que Anahi saiu, refletindo se ela fazia a menor idéia de que ele realmente estivera a sua mercê, quando estavam namorando.
Dez minutos depois, pela milésima vez, Alfonso olhou para seu relógio.
— Ela vai voltar logo! — falou para Jenny, colocando-a de volta no cercado.
"Espero que ela volte logo mesmo", pensou.
Jenny começara a chorar assim que Anahi saíra da sala. Alfonso já a pegara no colo, cantara e pusera-a no carrinho, empurrando-o de um lado aooutro da sala. Cada tentativa para acalmá-la parecera enfurecê-la ainda mais.
A única coisa que ele não tentara fora fazer graça.
— Ei, Jenny, quer ver o cachorrinho? — perguntou. Abaixou-se, apoiou as mãos e os joelhos no chão e começou a latir.
— Au, au, au!
Jenny sorriu. Encorajado, Alfonso pôs a língua para fora e balançou o traseiro. A menina riu, dando gritinhos de satisfação.
"Graças a Deus", ele pensou. "Finalmente encontrei um jeito de acalmá-la."
Uma corrente de ar em suas coxas alertou-o de que a porta fora aberta. Alfonso virou a cabeça e viu o presidente da companhia, que o observava, visivelmente chocado.
— O que está acontecendo aqui? — Rex questionou, fechando a porta.
Alfonso pôs-se de pé. O homem de cabelos grisalhos olhou para suas pernas nuas e fitou-o como se ele tivesse perdido o juízo.
— Sei que parece estranho, senhor, mas há uma explicação — Alfonso declarou.
— Tem de haver filho, e estou ansioso para ouvi-la. A porta abriu-se de novo. Alfonso soltou um suspiro de alívio ao ver Anahi entrar. Ela empalideceu ao ver Rex.
— Sr. Barrington... — murmurou.
— Com licença, senhor — Alfonso disse, pegando a calça das mãos de Anahi e vestindo-a rapidamente.
—  Sr. Herrera, quer me contar o que está acontecendo aqui?
— É muito simples. O bebê é minha sobrinha, Jenny.
— Eu sei, eu sei. Foi muito bom você assumir a responsabilidade de cuidar da filha de seu irmão.
—  Bem, o almoço de Jenny caiu em minha calça, e Anahi foi limpá-la.
Alfonso contou sobre os problemas de adaptação de Jenny, o conselho do médico e a ajuda de Anahi.
— Entendo — Rex afirmou, cocando o queixo pensativamente. — Bem, nesse caso, parece que só há uma coisa a se fazer.
— O quê?
— Mandá-los para casa.
Alfonso não gostou da idéia. Passara anos trabalhando para conseguir aquela promoção, e em seu primeiro dia no novo cargo estava sendo suspenso. Respirou fundo.
— Senhor, se acha que uma ação disciplinar é necessária, não vou discutir, mas por favor, deixe Anahi fora disso — falou. — Ela só estava tentando me ajudar e não deve ser punida.
— Ação disciplinar? — Rex repetiu e ficou olhando-o por um longo momento, antes de bater as mãos nas coxas e rir. — Aquele clima frio deve ter feito mal a sua cabeça, filho, para você achar que vou puni-los por tentar cuidar de uma criança órfã. Não estou falando de uma ação disciplinar, mas de vocês tirarem uns dias de folga. Estou certo de que este departamento pode sobreviver durante uma semana sem vocês, enquanto ajudam essa criança a se adaptar a sua nova vida.
—  Mas eu tenho uma reunião marcada, uma auditoria e...
Rex pousou a mão no ombro de Alfonso.
—  Eu cuido disso — falou. — Cuide de seus assuntos familiares, filho, e volte quando tudo estiver em ordem. — Andou na direção da porta, então parou, virou-se e piscou para Anahi. — Fico feliz por você estar ajudando Alfonso.
—  É um prazer, senhor — ela respondeu. Rex sorriu.
—  Cuide para que ele fique com a calça — disse. Anahi corou. Rex riu.
— Boa sorte. Agora arrumem esta bagunça e levem o bebê para casa — declarou, saindo da sala.
Alfonso e Anahi entreolharam-se. Ele sorriu para ela.
— Você ouviu o que o patrão disse, moça. O que está esperando?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ayaremember

Este autor(a) escreve mais 14 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Anahi carregava Jenny, caminhando na direção da porta automática do supermercado, na tarde de quarta-feira. Alfonso seguiu-as, parando para pegar um carrinho na entrada. Anahi podia sentir o peso do olhar dele, enquanto ajeitava Jenny na cadeirinha presa ao carrinho e fechava o cinto de segurança.— Ela já senta direitinho — el ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • millaponny2014 Postado em 18/09/2014 - 11:40:00

    to morrida com essa fanfics perfect <3 lindop final

  • traumadarbd Postado em 23/09/2013 - 15:08:33

    que historia linda, conseguiu mexer com minhas estruturas sem nem ao menos os Los As terem se pegado de verdade, foi lindo demais

  • lyu Postado em 11/08/2013 - 20:17:15

    foi lindo o final

  • isajuje Postado em 10/08/2013 - 20:30:17

    Ai, que final mais bonito e romântico e 'oh oh' KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK eu não gostei nada nada da demora dele pra entregar seu coração U_U mas no fim, ele entregou. Minha campanha deu certo! HAHHA' A reconstituição da cena foi demais, imaginem vocês no lugar da Anahí? MA-RA-VI-LHO-SO! Alfonso sempre foi um cavalheiro só era um cabeça-dura de ter medo de entrar em um relacionamento sério. Mas até que enfim um final lindo, e feliz [: obrigada por compartilhar a história e já vou lá ler a outra! Abçs

  • ponnyaya Postado em 10/08/2013 - 19:59:40

    amei o final, o poncho foi perfeito!

  • lyu Postado em 10/08/2013 - 01:05:57

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAA PONCHO VAI ATRAS DELA POE O LINK DA PROXIMA FIC PQ VOU LER

  • ponnyaya Postado em 09/08/2013 - 21:44:33

    aaaaaaa, você quer me fazer chorar?! Eu vou matar o Alfonso! posta mais!

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 09/08/2013 - 21:42:28

    o poncho deve ir atras da any e se declarar

  • isajuje Postado em 09/08/2013 - 20:53:04

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA] esqueci de dizer uma coisinha, sobre:''Não havia motivo para ela ficar mais um dia no hotel, ou participar do próximo mergulho. Ela pegaria seu coração partido, seu orgulho ferido, seus sonhos desfeitos, e embarcaria no próximo avião para Phoenix.'' U-A-U! que poético, nada mais a dizer. [;

  • isajuje Postado em 09/08/2013 - 20:50:26

    obrigada por ser tão meiga ayaremember *u* KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK essa próxima que você vai postar 'Uma Vez Mais Com Ternura' eu fiquei supermegacuriosa pra saber como é a história. Mal vejo a hora de começá-la. Já que você tem outra pra postar, eu apoio você terminar essa aqui já KK ><


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais