Fanfic: Cavaleiros da Fênix

Os dias passaram muito demorados, pois ainda faltavam alguns dias para o sábado, mas eu aproveitei o máximo possível destes dias fazendo um plano de como entrar no quarto, vocês podem achar que sou meio maníaco em tentar entrar lá mas provavelmente fariam o mesmo se estivessem no meu lugar.

Chegado o esperado dia eu fui esperar ele sair, assim que ouvi a porta do seu quarto fechar fui correndo para a minha porta para ouvir ele. E para minha surpresa ele estava falando com minha tia.

- Estou indo, se precisar de algo do meu quarto a chave esta neste vaso, mas só vai entrar se for muito importante.

- Ok, não demore muito lá ok?

E depois disto não se ouviu mais nada, fiquei esperando por algum tempo ate ter a certeza que ele já tinha saído, e rapidamente fui procurar em que vaso estava a tal chave, me deparei com um problema, naquele corredor tinham pelo menos 10 vasos, e lá fui eu procurar dentro de todos os vasos a chave, uma coisa e você procurar um objeto que você sabe como é, e outra completamente diferente e você procurar sem saber nada sobre o dito objeto, quando finalmente eu o achei já tinha perdido cerca de meia hora, comecei a ficar nervoso, sabia que mais cedo ou mais tarde ele chegaria. Colocada a chave, foi difícil abrir a porta, pois, estava meio emperrada, fiz um pouco mais de força, e consegui finalmente entrar no quarto.

Em palavras não há como descrever oque vi naquele quarto, mas irei descrevê-lo o mais rapidamente possível, era um quarto um pouco maior que o meu, não tinha paredes, e sim estantes de livros, no centro se encontrava uma cadeira com uma mesinha ao lado, a única coisa a não serem as estantes de livros que estava na parede era a sua janela, que como sempre estava fechada, e num canto mais escuro se encontrava uma maquina que emitia uma aura verde, e eu já sabia que tinha sido aquela maquina que tinha enviado as luzes vistas por mim anteriormente, cheguei mais perto para ver oque era, e curiosamente era uma caixa metálica do tamanho de um adulto, abri-a para investigar, e lá dentro havia uma grande quantidade de botões um teclado e um monitor, em cima do monitor estavam escrito, Transportador Interdimensional de Matérias ou T.I.M.

Ainda maravilhado com a engenhoca, procurei na sala algum manual ou coisa parecida. Mas nada achei afinal e quase impossível achar um manual no meio de tantos livros, mesmo que o mesmo existisse, sentei-me na sua cadeira e vi que nela tinha dois botões, cadeira e cama, pressionei no cadeira, e nada aconteceu, mas quando eu pressionei o botão cama, a cadeira se remexeu toda e se transformou numa cama, mesmo sendo muito confortável senti algo machucando minhas costas, e quando me dei conta vi que era um livro, mas tinha algo de diferente nele, ele parecia muito velho e era feito de coro de verdade, e na curiosidade fui abrir para ver oque se tratava, e parecia ser um livro todo escrito a mão, de historias medievais e coisas do gênero, então comecei a ler ele, lá haviam muitas historias melhores do que as contadas nos livros comuns.

Já chegando ao final, no clímax da historia não se via mais nada escrito, somente varias paginas em branco, praticamente o livro inteiro, comecei a folheá-lo rapidamente para ver se tinha mais algo escrito, mas a única coisa que tinha achado foi um papel dobrado entre umas das paginas, comecei a desdobra-lo e duas coisas me espantaram primeira: O papel era enorme, do tamanho de duas folhas comuns. E segundo: Lá estava oque eu precisava o manual da T.I.M.!

Podem achar que estava lá tudo como em um manual convencional, mas não, ele estava todo escrito a mão, com vários desenhos e quase não explicava nada, as únicas partes que eu entendi foram a TIM e utilizado, para criar dimensões ou se movimentar entre as dimensões já criadas. E lá não dizia nada sobre entrar em dimensões já criadas, somente em cria-las. Então de repente, a porta se abre e eu vejo a pessoa que eu menos queria ver naquela hora, o meu Tio.

- O que você esta fazendo aqui, moleque insolente. Oque eu e sua tia sempre lhe falamos? – Se você sabe oque e a cara de fúria de um adulto extremamente zangado devera saber como estava à cara dele.

- Desculpe tio, mas oque e isto? – Apontando para a T.I.M.

- Bem, agora que você já esta aqui, não há muito que fazer. – Dizendo isto começou logo a explicar o que era a T.I.M. - Bem a T.I.M. como você já leu ai no manual a T.I.M. e uma maquina que cria dimensões, ainda não a testei, não sei se e segura, mas sei somente que para voltar da outra dimensão você tem que achar a T.I.M. na dimensão.

- Mas tio e a luz verde que eu tinha visto naquele dia?

- Bem aquela luz fui eu testando a maquina, mas com um pedaço de ferro, ou seja não há garantias de que deu certo. – Falou com certa cara de sonhador. – Bom, agora que você já sabe oque era a luz, saia daqui agora. E nunca mais volte.

Sai do quarto dele, e só depois da saída percebi o quanto estava cansado, fui olhar no relógio que horas eram, e já eram onze da noite, então troquei minha roupa e fui dormir, pensando nas coisas maravilhosas que a T.I.M. poderia fazer.