Fanfic: Entre Acasos -Portiñón- (Finalizada) | Tema: portinõn

Dulce

Passou a mão pelos meus cabelos. Beijou meus olhos, minha bochecha, meus lábios levemente e voltou a olhar em meus olhos.
Ficamos nos olhando por alguns segundos. Seus dedos deslizavam entre os botões
de minha blusa. Minha mão estava em sua cintura, sob a blusa. Estreitei a
distancia entre nossos corpos, e tomei seus lábios vagarosamente, passando a
língua em seus lábios, mordendo-os levemente, buscando-a cada vez mais.
Afastamos nossos lábios. De olhos fechados, roçando levemente o rosto no meu,
Lorena abriu minha blusa e retirou-a. Deslizou a ponta do indicador pelo meu
ombro, e meu colo. Habilmente desabotoou meu sutiã.
Demorou seu olhar neles, com um sorriso que eu não reconheci. Tocou-os,
arrancando de mim um suspiro. Seu sorriso tornou-se amplo e seu olhar pousou no
meu. tirei sua blusa de frio e a que estava pro baixo, retirando após o sutiã.
“Lindos...” Era o pensamento que tinha sempre que observava os seios de Lorena.
Sentia saudade daquela visão: os mamilos rígidos, ávidos pelo toque. Tomei os lábios de Lorena em um beijo impulsionado pelo desejo, pela vontade que eu estava de ter o corpo dela com todos os meus sentidos! Nossas mãos percorrendo a parte desnuda de nossos corpos, minha boca em seus seios, sugando, mordiscando, suas unhas cravadas em minhas costas, faziam com que eu sentisse cada vez mais a urgência por aquele corpo. Fomos caminhando em alguma direção. Esbarrando em alguns móveis e parando para respirar e trocar olhares apaixonados, chegamos ao quarto. Empurrando-me sobre a cama, Lorena deslizava seus lábios pelo meu corpo.


- Pensei que nunca mais sentiria isso outra vez... Seu cheiro, sua pele, seu
calor... Ah, Dulce... Você não sabe o quanto te quero! O quanto te amo.



Nos livramos do restante das roupas. Eu precisava urgentemente de um contato
mais intimo. Meu corpo gritava. Percebendo minha necessidade, Lorena desceu os
dedos até onde meu desejo queimava pelo seu contato.



- Você quer? – Perguntou baixinho em meu ouvido, deslizando a língua pela minha
orelha, mordiscando.



Não consegui sibilar palavra nenhuma. Apenas gemi. Seus dedos passavam em meu
clitóris devagar, fazendo com que eu me retorcesse, tentando aproximar ainda
mais meu corpo de seu contato.



Lorena  não era uma mulher violenta ou de gestos bruscos. Sempre fora delicada,
sedutora. Muitas vezes, conseguia tudo de mim, tanto na cama quanto fora,
apenas pelo modo como olhava. Parecia denunciar tudo o que iria fazer através
do olhar. Não que nunca tenhamos feito o chamado “sexo selvagem”.
Lorena levantou-se o suficiente para afastar minhas pernas. Senti quando dois
de seus dedos adentraram em mim, arrancando gemidos abafados por seus lábios.
Seus gestos ritmados faziam meu corpo estremecer, me contorcendo de prazer.
Seus olhos presos aos meus, ao ver que o ápice se aproximava, retirou os dedos.



- Ainda não, meu amor... Não agora. – Suas palavras saíram arfantes, entrecortadas.



Descendo os lábios até meus seios, barriga, dando leves mordidas, Lorena
alcançou meu sexo que clamava pelos seus lábios, sua língua. Sugando, lambendo, os movimentos ficando cada vez mais intensos e rápidos... Espasmos percorriam todo meu corpo, anunciando um orgasmo maravilhoso.