Fanfics Brasil - A dama da noite {DyC} [terminada]

Fanfic: A dama da noite {DyC} [terminada]


Capítulo: 13? Capítulo

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CAPITULO 6


 


Dulce estava correndo, mas dessa vez não era pelo beco. Corria para sua farsa. Vestindo um conjunto esportivo, tênis e um olhar determinado que Wilhemina consideraria desafiador, ela corria na direção da esquina em que Anahí aguardava.


O coração de Dulce palpitava. Sentia-se como se tivesse corrido dois quilômetros, e não apenas uma volta no quarteirão. Mas não era por isso que estava sem fôlego. Estava alegre. Tomara uma decisão com relação à sua vida que já deveria ter tomado. Agora, tudo que tinha a fazer era contar as novidades a Anahí.


Você chegou cedo — disse Anahí, enquanto Dulce corria.


Não vou. Tomei uma decisão. Você diria ao chefe que peço demissão, ou me mudei ou morri? Alguma coisa... qualquer coisa, não importa. Só não posso voltar para lá, certo?


Odiava deixar Anahí, pois ela tinha sido uma grande amiga, mas chegara ao limite de sua tolerância com a farsa. Anahí guardava o segredo de Dulce como uma amiga verdadeira e achava que ela devia dar-lhe alguma explicação.


Anahí saiu do carro com um sorriso no lábio.


Eu esperava por isso, querida. É por causa do seu fã?


Acho que não, mas é hora de parar antes que seja.


Está bem para mim. Você deve saber o que faz.


Dulce abraçou Anahí, ignorando o fato de elas estarem à vista de qualquer um que passasse pela rua.


Não sei como agradecer — Dulce disse com a voz trêmula, enquanto lágrimas caíam. — Sentirei falta da sua carona para o trabalho, mesmo sem sentir saudade do trabalho. Você tem sido uma amiga e tanto.


Bem, querida — Anahí soluçou. — Sentirei sua falta também. Mas é bom você voltar antes que mais alguém sinta sua falta.


Dulce deu de ombros, sabendo que ela se referia às suas tias.


— Elas já estão dormindo. Mas você tem razão. E melhor eu voltar. Está quase escuro e você sabe o que dizem. Uma moça não está segura à noite.


Elas se olharam e gargalharam, lembrando das horas incontáveis que dividiram no escuro da boate e dirigindo de volta para Tulip sozinhas no carro velho de Anahí.


— Bem, é melhor eu me apressar ou vou me atrasar — disse Anahí, entrando novamente no carro.


Dulce acenou e estremeceu quando Anahí deu a partida.


Do outro lado da rua, Effie jogou o binóculo na mesa.


— Bem, eu mesma vi. Ela abraçou aquela... mulher... quase à luz do dia. Elas riam como se fossem amigas do peito. Mas por que ela não foi? Por que...


Maurice chorava alto lá embaixo, implorando para sair.


— Estou indo, querido — Effie falou.


Por enquanto, a história de Dulce seria posta de lado para que atendesse a Maurice.


Christopher tinha um plano. Sabia que Amber pedira demissão da boate, pois telefonara para lá para sondar. Agora só tinha que dar a Dulce tempo para digerir o fato de Christopher não estar mais vendo Amber, deixando o campo aberto para ela. Pelo menos, ele esperava que Dulce visse as coisas assim. Era isso que o fazia continuar.


Alô.


Christopher sorriu e relaxou. Foi Dulce quem atendeu ao telefone. Ele esticou seu longo corpo na cama e aproximou o telefone da boca. Se não podia ter Dulce ali na cama com ele, o mínimo que podia fazer era mentir na maldita cama enquanto falava com ela. Era melhor do que o silêncio com o qual vinha convivendo:


Como tem passado?


Bem, eu acho.


Ele ouviu mais do que ela pretendia que ele ouvisse. Ele reconheceu dor e saudade na voz dela. Era o eco de seus próprios sentimentos.


— Você pensou de novo no que eu pedi a você outro dia? Sobre sair comigo?


Dulce quase riu de felicidade. Ele tinha falado sério! Ela queria chorar. Queria rir. Mas não podia fazer nada além de manter uma imagem elegante, pois tia Witty estava por perto.


— Um pouco. Na realidade, tenho um problema e acho que você pode me ajudar.


Ele fechou os olhos e gemeu quando seus dedos apertavam o fone. Ele também tinha um problema e doía muito. Fazer amor com Dulce nos próximos cinqüenta anos solucionaria seus problemas se ela...


— Ficarei contente em ajudar como puder. Onde podemos nos encontrar para falarmos de seu problema?


— Que tal sábado? Isto é, se você não estiver ocupado.


Querida, eu capinaria toda uma plantação se isso fosse necessário para vê-la.


Está bom para mim.


Bom, então nos encontramos...


Não! Irei à sua casa. Pegarei você. Você não me encontrará em lugar nenhum, certo?


Naquele momento, soou um alarme, mas ela perdeu a linha de pensamento quando tia Wilhemina engasgou e tia Rosemary bateu palmas de felicidade.


— Está certo — ela disse. — E obrigada por ligar.


Obrigado você, querida, pensou Christopher, sorrindo quando ela desligava.


Ele está aqui! — Rosemary chamou, abrindo a porta da frente sem que Christopher tivesse a chance de bater.


Bom dia, Christopher Dean. Entre. Dulce já vem.


Christopher tentou não rir, mas foi impossível. Rosemary Saviñon estampava um sorriso encantador. Combinava bem com seu vestido rosa e seus tênis.


— Saiu para caminhar?


Sim. É muito saudável, você sabe.


Sim. Caminho um pouco também.


Ela estava radiante, satisfeita por eles terem tanto em comum e por haver um homem na casa. Não era necessário muito para satisfazer Rosemary, mas Wilhemina não era assim. Pouca coisa a satisfazia.


Ele observou quando a irmã mais velha entrou na sala e imaginou como encontraria algo em comum com ela.


Srta. Wilhemina, é muito bom vê-la novamente.


Ela balançou a cabeça:


Sente-se, Dulce já está vindo.


— Depois de você — ele disse, e ficou de pé ao lado de uma cadeira até Wilhemina se sentar.


Wilhemina sentou, julgando o comportamento dele e não encontrando problemas. Bem, tinha boas maneiras. Fazia anos que não via um homem que tratasse bem uma senhora.


É claro, se Wilhemina fosse honesta consigo mesma, teria que admitir que não ficava perto de um homem — qualquer homem — há tanto tempo que isso mal contava.


— Qual sua intenção aqui? — ela perguntou.


Christopher evitou recuar. Ele imaginou quanto tempo ela demoraria para levantar a arma quando ele contasse a verdade. Não daria certo se ele dissesse que queria levar a sobrinha dela para a cama da pior forma possível. O que poderia dizer para sair dessa? Enquanto pensava em uma resposta, Dulce entrou na sala.


— Dulce, você está linda!


A declaração de Rosemary foi ecoada por Christopher, mas a dela foi mais eloqüente. A dele soou mais como um grunhido.


Ela estava de vestido novo. Era um vestido do tipo saia e camisa, mas não tinha manga... e era mais curto que o usual... O coque apertado e feio que ela usava nos cabelos se fora. Eles caíam frouxos e eram presos atrás do pescoço por uma fita cor de pêssego. Pequenos tufos de cachos emolduravam seu rosto com perfeição.


Ela não tivera coragem de colocar as lentes de contato. Seria o fim do começo deles se ele a reconhecesse como Amber. Então, os antigos óculos caíam por seu nariz, como faziam diariamente na biblioteca. Ela ainda era Dulce, mas deixou um pedacinho de Amber aparecer.


Wilhemina tentou não ficar nervosa.


Aonde vocês planejam ir? — ela perguntou.


Dulce se inclinou e beijou as bochechas das tias.


E surpresa. Vocês saberão quando eu voltar.


Christopher estava tão intrigado quanto as tias. Ele não sabia o que Dulce tinha em mente e não se importava. Desde que pudesse passar o dia com essa mulher, ele tentaria.


— Estou pronta — ela anunciou.


Christopher levantou, acenou para as duas senhoras e tentou não suar quando olhou os quadris de Dulce balançarem enquanto ela andava pela varanda na frente dele.


Para onde você está me levando, Dulce?


Preciso dos seus serviços, Christopher.


Oh, querida, preciso dos seus também.


Estou à disposição.


Bom! Então leve-me para Savannah. Quero comprar um carro.


Escondendo seu alívio com a notícia, ele balançou a cabeça e acomodou-a na picape, tentando não rir de felicidade. A razão para o trabalho extra! Ela não trabalhava lá para encontrar-se com homens. Não era porque ela gostava da vida noturna e de roupas vulgares. Queria comprar um carro!


Ficarei contente em ajudar. — Mas logo em seguida Christopher pensou que não ficaria, se ela planejasse deixar Tulip assim que comprasse o carro.


 


Tem certeza de que este é o que quer? — Christopher perguntou.


Sim! É pequeno, econômico e tem quatro portas, então minhas tias podem entrar e sair sem dificuldade. E, melhor, é vermelho!


Christopher sorriu. Ela tinha razão quanto a isso. Certamente era o carro mais vermelho que vira em anos. O vendedor o chamava de vermelho-fogo. Ele o chamava de inferno sobre rodas.


— Certo, então deixe-me negociar. Acho que posso fazê-lo baixar o preço um pouco mais. Você vai economizar pelo menos mil dólares. Pode usar isso para os impostos e para a transferência. Espere aqui. Verei o que posso fazer.


Ela balançou a cabeça e desmoronou no banco da loja, tentando não transparecer o quanto queria o carro. Christopher já tinha dito que se mostrasse muita ansiedade, eles poderiam não reduzir o preço. Ela observou enquanto ele se afastava e evitou pensar em quanto desejava aquele homem. Se pensasse, eles saberiam que ela queria muito alguma coisa. Apenas não saberiam que era o homem, e não o carro, que a deixara tão excitada.


Ele voltou antes de ela pensar em como contaria às tias.


— Certo, querida. Você acaba de comprar um carro. Faça um cheque de dez mil e duzentos dólares e vamos para a sua casa.


Dulce pulou e antes de pensar voou para os braços dele.


— Oh, Christopher. Obrigada! Eu não teria feito isso sem você.


Ele a pegou meio no ar e sabia, antes de ela começar a falar, o que faria. A boca de Dulce estava ligeiramente aberta. A última palavra acabara de sair. Os dedos dele abriram caminho pela longa extensão de cabelo preso no pescoço dela e apertaram quando ele sentiu o gosto de Dulce.


A boca dele era firme e ampla, suplicante e engolidora.


— Oh, Christopher.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 41



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  • anne_mx Postado em 19/02/2022 - 05:22:22

    EU AMEI! Toda mulher precisa de um Christopher desses para valorizá-la <3

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 00:53:57

    Amei muito!!! Parabéns!

  • euvondy21 Postado em 08/11/2009 - 01:46:10

    desculpa demorar taaaaaaaaaaaaaaaanto tempo para comenta..
    mas enfim...perfaaaaaaaa...mto linda...bjjussssss

  • rebelde Postado em 01/05/2009 - 00:24:03

    e os filhos, a lua de mel??????????? ahahha mas ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, perfeita, faz mais webs desse tipo[2]

  • josii Postado em 28/04/2009 - 14:31:39

    AMEEEIII O FIM DA WEB, FOI DEMAIS!


    POSTAA MAIS WEBS DESSE TIPOO.
    BJOS

  • rebelde Postado em 24/04/2009 - 21:15:25

    leitora novaaaaaaaaaaaaaaaa
    amei tah perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • josii Postado em 24/04/2009 - 15:33:22

    PERFEITAA, TOO AMANDOO . POSTAA MAIS!

  • rebelde Postado em 21/04/2009 - 19:45:58

    foi a primeira vez que leioooooooooooooo, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii ii postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • SweetcandYCandysweeT Postado em 21/04/2009 - 17:20:22

    Guria, sem nossão ! Ameiiii sua web !
    Todo dia venho ver se tem cap novo !
    Posta mais !!
    (passa na minha web nova : esperanças)

    Beijijijinhos, fã numero um ___ s.c

  • marques Postado em 21/04/2009 - 15:05:56

    PERFEITOOOO
    Adorei o capítulo!!!
    Lindo!!!
    Posta sempre!!!
    Beijos*


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